14 de março de 2006

for the happy few

«mr. bogus (small edit)

"ao x e ao y". O z perdeu-se da equação, e verificou-se que ela resulta sem mim. A matemática nem sempre é tão exacta quanto queria, fora do seu meio descontextualizado que responsabilizei pelo meu sucesso não tão grande na disciplina. Também convenhamos que estamos a falar pouco de uma equação, ou de várias, e mais de inequidades múltiplas. Parece que já não só falo durante o sono, como também envio anúncios para jornais enquanto durmo:

"Oferece-se amigo imaginário. Vai lá estar sempre que estiver sozinho, com a garantia que na presença de outros desaparecerá, para que não o achem esquizofrénico, e não pedirá nada em troca quando quiser concluir que ele nunca existiu. Experiência não é necessária."

Recebo respostas todos os anos. E todos os anos sou mais lançado à liberdade da pouca existência, que guardado no speed dial. O único que ainda não dispensou os meus serviços, e me vê ao seu lado no espelho todos os dias a lavar-lhe a cara, sou eu. Então ainda existo.»

ti


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