
Depois de Agustina, o ambiente selecto do Mourense oferece-nos JEAN-PAUL SARTRE. Este parisiense «ganda maluco» desaparecido desde 1980, foi encontrado a reformular La Nausée, depois que conheceu Agustina no mesmo estabelecimento comercial. Acto contínuo, o absurdo vislumbrado por si para a vida converteu - em virtude de paixão à primeira vista - o pessimismo intrincado num optimismo tipo gajo, com subsequente passagem do ateísmo para o euromilhõenismo.
Além disso, parece ter em vista a conversão de Les Mouches em As Melgas, tragédia grega que já não afirma o existencialismo na responsabilização única do indivíduo pelos seus próprios actos, mas o portuguesismo, mediante o qual os actos do homem são motivados pela mulher do vizinho, devendo a responsabilização recair sobre a liberdade de exibição das pernas e decotes.
Prevista ainda está a metamorfose da La Putain Respectueuse em La Pute pas Respectueuse, obra dedicada à Linda Reis.
Aparentemente, a organização terrorista independentista argelina que o perseguiu terá motivado a sua fuga de Paris para Lisboa, uma vez que, para os argelinos, a europa acaba em Espanha, onde costumam jogar à batalha bombista com os independentistas bascos, em semanas de pura diversão.
Melhor do seu glaucoma, SARTRE tenta refazer a vida longe de Beauvoir, recebendo o aval e as boas-vindas do sincerely yours, GE.
Sem comentários:
Enviar um comentário