Quantos erros existem no seguinte texto? | |||||||||||||||
Caros amigos: tendo em conta o papel do turismo na nossa economia e a estrema importancia que as novas tecnologias adquiriram no cotidiano, é com muita alegria que vos comunico uma novidade certamente revolucionaria. Trata-se de um novo tipo de restaurante – o restaurante virtual! A partir de agora, quem decidir recorrer aos nossos serviços poderá, mediante o pagamento de uma pequena tacha, fazer as suas principais refeições através da Internet, utilizando para isso um programa informático grassas ao qual os pratos chegarão directamente à pantalha de cada computador, sempre quentinhos e saborosos. Além disso, posso assegurar-vos de que todas as nossas especialidades terão zero calorias e estarão de acordo com as ultimas normas em vigor na União Europeia. Com esta iniciativa damos um paço decisivo na inovação tecnológica, aproveitando para combater simultâneamente o flagêlo da fome, que deixará de apoquentar as nossas famílias. | |||||||||||||||
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1. Qual é o feminino de «perdigão»?
A. | perdigona | |
B. | perdigã | |
C. | perdiz | |
D. | perdiza |
2. Qual é a forma incorrecta do plural de «alazão»?
A. | alazãos | |
B. | alazões | |
C. | alazães |
3. Qual é a expressão correcta?
A. | as blusas amarelas-canário | |
B. | as camisas verdes-escuras | |
C. | os cavalos puro-sangue | |
D. | os vestidos rosas-claro |
4. Um «esperadouro» é:
A. | um lugar onde se espera | |
B. | um espigão usado na enxertia de certas plantas | |
C. | um pequeno cais fluvial | |
D. | um aparelho para espremer fruta |
5. As palavras esdrúxulas ou proparoxítonas…
A. | têm sempre um acento agudo ou grave na antepenúltima sílaba | |
B. | têm sempre um acento grave ou circunflexo na antepenúltima sílaba | |
C. | têm sempre um acento na antepenúltima sílaba | |
D. | podem não ter acento |
6. «Fazer tábua rasa» significa:
A. | Aplainar bem a tábua. | |
B. | Pôr tábuas junto ao solo. | |
C. | Pregar ardilosamente uma rasteira a alguém. | |
D. | Esquecer tudo para começar de novo. |
7. Qual é a classe de «quantos» na frase «Ele perguntou quantos filhos ela tinha.»?
A. | advérbio de quantidade | |
B. | determinante interrogativo | |
C. | determinante relativo |
8. Qual das consoantes seguintes é sonora?
A. | F | |
B. | T | |
C. | V |
9. Apenas uma das seguintes formas verbais está incorrectamente grafada. Qual é?
A. | Eu abotoo | |
B. | Eu autuo | |
C. | Eu acentuo | |
D. | Eu amaldiçouo | |
E. | Eu insinuo | |
F. | Eu magoo |
10. Qual é a frase correcta?
A. | As paredes estão todas encaliçadas. | |
B. | Fui no teu encalso mas não consegui apanhar-te. | |
C. | É preciso desencachar a porta avariada. | |
D. | Está tudo encafoado na dispensa. | |
E. | As circunstâncias encadeam-se na perfeição. |
11. Na frase «As aves fazem os ninhos sobre as árvores de grande porte.», «aves», quanto ao sentido e forma, tem a classificação de:
A. | hiperónimo | |
B. | heterónimo | |
C. | homónimo | |
D. | sinónimo |
12. A frase «Eu tive de tomar esta atitude.» tem a seguinte tonalidade especial de categoria e de aspecto:
A. | disposição ou determinação | |
B. | necessidade ou obrigatoriedade | |
C. | intenção | |
D. | futuro imediato |
13. Os vocábulos formados pela agregação simultânea de um prefixo e de um sufixo a determinado radical chamam-se
A. | parassintácticos | |
B. | parassintéticos | |
C. | paratácticos | |
D. | parassimpáticos |
14. Uma «baitaca» é
A. | um instrumento musical africano | |
B. | uma bata comprida | |
C. | um bairro de casas de madeira | |
D. | uma espécie de papagaio palrador |
15. Qual destas frases está incorrecta?
A. | Se não houvesse computadores, o mundo entraria em crise. | |
B. | Haviam de ter visto a cara dele! | |
C. | Para que haja bons resultados, é necessário muito trabalho. | |
D. | Se ele não tivesse gritado, teriam havido mais feridos no acidente. |
16. Que significa «trintanário»?
A. | um participante no concílio de Trento | |
B. | aquele que exerce funções de lacaio | |
C. | indivíduo na casa dos trinta anos |
17. «Bastida», palavra que significa trincheira ou máquina de guerra, é de origem…
A. | catalã | |
B. | latina | |
C. | francesa | |
D. | germânica |
18. «Catabaptista» é:
A. | o que procura baptizar-se | |
B. | o que é relativo ao catabolismo | |
C. | o que segue a religião baptista | |
D. | o que nega a necessidade do baptismo |
19. Qual é a frase correcta?
A. | Os rufiãos reuniram-se anteontem. | |
B. | São formações geológicas datadas através de fóssis. | |
C. | Eram simples batelzitos a flutuar no rio. | |
D. | São aldeãs vestidas tipicamente. |
20. Neste conjunto de hipóteses, qual é o substantivo que não pertence à mesma área semântica?
A. | letradura | |
B. | letrista | |
C. | letradice | |
D. | letreira | |
E. | letrear |
Quantos erros existem no seguinte texto? | |||||||||||||||
Ele era um homem de muito bom censo. Para mais, era o campião das ceifas na aldeia. Não se fêz rugado: mediu o campo e pôs-se a cegar o trigo sem demora, sózinho. A cubiça dos outros não o incomodava; que falassem e dissessem mal! Tinha mais de cincoenta anos e já ninguém lhe dava concelhos, com quanto jamais os tivesse desdenhado. Concerteza daria concerto à sua vida, a pesar de ser viúvo e de ser assás complicada a tarefa. Mas a colheita era boa e tinha sido informado de que o preço do alqueire aumentaria de cinco euros. | |||||||||||||||
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21. Recordando o escritor cabo-verdiano Gabriel Mariano, diga que figura de estilo é visível nestes versos: «Bandeira erguida no vento / em mãos famintas erguida / guiando os passos guiando / nos olhos livres voando / voando livre e luzindo / luzindo a negra bandeira»
A. | epífora | |
B. | anáfora | |
C. | epanadiplose | |
D. | hipérbole |
22. Na segunda parte do enunciado «Alguém mais previdente mandou o almoço, e que lhe fizesse bom proveito.», estamos perante um discurso:
A. | directo | |
B. | indirecto | |
C. | indirecto livre | |
D. | interrogativo directo | |
E. | interrogativo indirecto |
23. Diga qual é a frase incorrecta:
A. | A casa estava situada num monte alentejano, onde, no Verão, recebia muitos visitantes. | |
B. | Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes. | |
C. | O negócio em que o António se meteu deu-lhe prejuízo. | |
D. | O caminho que segui foi o mais directo. |
24. Os «bérberis» são:
A. | um povo do Magrebe | |
B. | uma tribo de beduínos da Arábia Saudita | |
C. | furúnculos dolorosos e purulentos | |
D. | uma espécie de arbustos espinhosos |
25. O verso eneassílabo anapéstico tem nove sílabas e apresenta acentuação
A. | na 2ª, na 5ª e na 9ª sílabas | |
B. | na 3ª, na 6ª e na 9ª sílabas | |
C. | na 4ª, na 6ª, e na 9ª sílabas | |
D. | na 4ª, na 7ª e na 9ª sílabas |
26. Qual das seguintes frases deverá ser evitada por conter uma desagradável cacofonia?
A. | A Isabel sempre gostou de nos levar a bons restaurantes. | |
B. | O Aníbal devorou o bife assim que o viu na mesa. | |
C. | A Paula usou o garfo dela para espetar a tarte de maçã. | |
D. | O Francisco franziu o sobrolho, quando o criado trouxe a conta. |
27. «Guardanapo que não ata, não desata.», quer dizer…
A. | Quem não oferece não recebe. | |
B. | Não dar ponto sem nó. | |
C. | Estar num impasse. |
28. Qual dos seguintes provérbios não existe?
A. | Maio frio e Junho quente, bom pão e vinho valente. | |
B. | Maio frio e ventoso, faz o ano formoso. | |
C. | Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso. | |
D. | Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado. |
29. «Alarme» é uma palavra de origem…
A. | italiana | |
B. | neerlandesa | |
C. | inglesa | |
D. | checa |
30. Qual é a forma do infinitivo presente da 2ª pessoa do plural do verbo conjugado reflexamente «lavar-se»?
A. | lavar-vos-eis | |
B. | lavardes-vos | |
C. | lavareis-vos | |
D. | lavar-vos-íeis |
1 257 comentários:
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Lá bou; já bolto!
For now on, if you're trying to reach me, please leave a message after the bip.
biiiippppp!...
Vim aqui só um bocadinho entre dois imperativos...depois de assegurar e informar faltava-me o primeiro exame amanhã.
E depois tassaqui tão bem....
Nothing, Cristina,
Informo as gentis damas da corte, por quem sois, de que ainda tenho dúvidas sobre este verbo do catano.
Com que pronome deveremos substituir "as gentis damas da corte, por quem sois" ?
Não será por -vos?
Percebem aonde/onde eu quero chegar?
A que com -vos, pela coincidência do CD e do CI, podemos chegar a um:
"asseguro-vos de"
estranho, ah pois sim, mas apesar disso gramaticalmente cheio de esplendor.
Vou memorizar uns kanjis ao mesmo tempo que beberrico um chá verde com limão.
Estou de volta, já jantei.
Ó meninas, não se zanguem por minha causa!
Cristina: Não, não sei fazer caldo de galinha. Na verdade, não sei fazer mesmo nada. Onde é que já se viu um "macho man" a saber cozinhar? Tenho 36, acabadinhos de fazer.
SecretSoul: Também te ajudarei se a Comissão escolher a A, e espero que nos apoies se escolherem a B.
O Alexandre nunca mais deu sinais de vida. Alguém sabe dele?
Vou.
Até amanhã!
Nothing more than me:
E viste os provérbios estrangeiros com as suas traduções? Essa seria a minha missão de hoje, mas não tive tempo. Também já tinha baterias assentadas para a Nacional, onde está o rifoneiro e outras preciosidades.
Cheira-me que teria encontrado bom vinho e erva tenra...
Já prepararam os protestos para dae cabo do juízo à CTC? Vamos ter muito trabalho pela frente.
Canjas e outras petisqueiras são comigo, e tá tudo convidado para uma jantarada cá em casa, com chá verde, mas sem limão, que não se assassina um Gorreana.
Zé Pedro
Zé Pedro,
Tem razão, sobre o Gorreana. No meu já vem tudo no pacotinho, o chá, o limão, muito prático e preparado para a vida moderna. Não é Gorreana, é do Lidl.
Que boa ideia: vou fazer um verdinho gorreana.
Estou a preparar o Quiz de Março, a inventar perguntas que dêem a volta à sala e provoquem respostas curiosas das equipas. Imaginem-me a perguntar o que é uma epanadiplose a 15 equipas; teria de tudo, desde espinhela caída até doença venérea ou planta cucurbitácea. Agora ficou-me pelo verde açoriano.
Boa-noite e boas ruas no monte onde os automóveis asseguram-nos de que.
Zé Pedro
Está quase o prazo a findar! Eu pus o que a maioria pôs, se formos vamos todos juntos, se não formos ninguém vai!
23 A!
texto 1 - 10 erros.
Embora ache que a comissão pode alegar 23-B e texto 1 - 9 erros.
Mas haverá sempre material de rebate. Ah, e eu fui um dos que contribuí para que o texto 1 tivesse sido anulado (penso eu de que). Agindo em legítima defesa (visto que tinha errado, né?), decidi enviar este pedaço de retórica:
«
Exmos Srs da Comissão técnico-científica:
Após me ter debruçado sobre a vossa correcção do 2º teste, tenho a lamentar a ausência de um erro no 1º texto que passou em claro, o que me penaliza. Passo a assinalá-lo bem como a fundamentá-lo, com base nas obras de referência, e espero, que seja convenientemente corrigido este lapso.
«Ninguém dá mais um passo!».
Certos tempos do Indicativo podem ser usados com valor de Imperativo. Assim:
a) Com o presente, atenuamos a rudeza da forma imperativa em frases como:
"O senhor traz-me o dinheiro amanhã" [= Traga-me o dinheiro amanhã];
"Você toma o remédio indicado" [= Tome o remédio indicado].
(Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra, P. 477)
No entanto, a mesma gramática reforça que:
«O Imperativo negativo não tem nenhuma forma própria. É integralmente suprido pelo presente do conjuntivo.»
(Atentar no integralmente)
Na pág. 464 um reforço:
"O Conjuntivo é o modo exigido nas orações que dependem de verbos cujo sentido está ligado à ideia de ordem, de proibição, de desejo, de vontade, de súplica, de condição e outras correlatas. É o caso, por exemplo, dos verbos desejar, duvidar, implorar, lamentar, negar, ordenar, pedir, proibir, querer, rogar e suplicar."
(Atentar em exigido e negar, que é o caso do texto em questão.)
Logo daqui se depreende que, quando se pretende utilizar o imperativo negativo emprega-se o Presente do Conjuntivo. Atente-se também que na gramática de referência, ao contrário do que acontece com frases do imperativo positivo (já anunciado no princípio do texto, p. 477), não se encontram exemplos claros de substituição do conjuntivo pelo presente do indicativo, na forma imperativa negativa.
A bem da língua, e evitando os estilismos e os maneirismos da oralidade, parece-me que a norma gramatical é a que prevalece neste campeonato (vide pergunta 18, bem como o artigo 1º dos objectivos deste concurso).
Assim, manda o bom senso que é imperativo considerar erro «Ninguém dá mais um passo!» porque a forma gramaticalmente correcta e aceite pelas obras de referência é «Ninguém dê mais um passo!».
Por consequência, no 1º texto, a opção D (10 erros) é adequada e deve ser validada.
Aguardo, pois, uma atenta reflexão sobre este assunto que creio ter passado em claro, e também uma resposta eficaz e condigna. »~
Pelos vistos reclamar compensa, tenha-se ou não razão!...
;)
Miguel: é por "vos", e é "asseguro-vos que". Ai, tal tá a moenga!!!...
Vingador: tarde demais... Já se entornou o caldo todo. Agora não adianta chorar sobre o caldo derramado! :-P
Zé Pedro: não vi os provérbios estrangeiros com as suas traduções, porque:
- Já tínhamos encontrado um para o D
- O C é - logicamente - ILÓGICO!!!
- Prometi voltar pouco depois das 14, para ASSEGURAR quem não estivesse seguro.
E chá verde com hortelã, pode?
«Adiante» significa «na frente», «em tempo futuro», «depois». Haveria, certamente, mais legitimidade em dizer-se «diante do nariz», mas o povo, por vezes, acrescenta «a», no princípio da palavra (fenómeno fonético denominado «prótese») (Exemplos: «alevanta» em vez de «levanta», «amanda» em vez de «manda»).
(trecho da mais recente pérola CTCiana)
... E o que é que me interessa que o povo ponha "a's" "adonde" os queira? Que desculpazinha mai esfarrapada!
Musicólogo: de novo, a frase «O Imperativo negativo não tem nenhuma forma própria. É integralmente suprido pelo presente do conjuntivo» não quer dizer nada disso, e já aqui o expliquei umas poucas de vezes. Significa apenas que o imperativo, na sua forma afirmativa, tem formas próprias para as segundas pessoas, ao passo que o negativo é sempre fornecido pelo conjuntivo. Repara neste exemplo: "dá!" X "não dês!". É isto que a frase significa. Não há ABSOLUTAMENTE NADA que nos diga que o imperativo negativo não pode ser construído como foi. E, não havendo erro...!
De qualquer das formas, fico contente por ti, e gostei da partilha! :-)
PS - Mas isso, por defeito e na base de tudo. Só depois é que, tanto um como outro (afirmativo e positivo) podem, qualquer que seja a pessoa em que os conjuguemos, recorrer a tempos do indicativo.
Para mim, nem uma razão que seja, daquelas que a CTC indicou, era motivo para o que foi. E a CTC, nada segura de nada, achou que juntando umas poucas incertezas numa só declaração, sempre daria (na dúvida) um certo ar de certeza inteira.
... E, pelo meio, completas chanfradices!
Há duas coisas boas aqui:
a) continuamos juntos;
b) continuamos com a liberdade de expressar as nossas opiniões pessoais.
Mas uma coisa não é positiva - bem pelo contrário, é grave - e há que ser exigente quanto a esse aspecto: o CLP continua a ser feito sem a mínima qualidade. E isso desilude-me. E eu protesto.
Obrigada pelo tempo de antena! :-)
Olá, Gigantes!
Finalmente, consegui dar um saltinho aqui!
Cristina, que bom voltar a "ver-te"! Vê lá se te pões boa depressa!
Quanto ao meu teste, submeti-o esta tarde, na escola, não fosse a minha net pregar-me uma partida.
No primeiro texto, assinalei os 10 incluindo o "asseguro-vos de que". Na 23, optei pela resposta A. Claro que mais uma virgulazinha na frase dos automóveis não fazia mal nenhum. Mas considerar que a frase está errada, ou pelo menos mais errada que a frase A, é outra coisa.
Enfim, resta-me agradecer a TODOS o empenho com que se dedicaram a esta causa. Obrigada pela vossa preciosa ajuda!
Algures na net, vi esta:
O guardanapo parece ter sido invenção de Leonardo da Vinci, o qual, por não lhe agradar ver as pessoas a limpar as mãos às toalhas de mesa, na cabeça dos escravos e sobretudo em coelhos amarrados nas cadeiras, terá passado a distribuir, por entre os convidados, panos quadrados individuais a que chamou de mantile – dada sua semelhança com mantilhas.
... E ainda dizem que as patas de coelho dão sorte!... Os coelhos têm 4 e acabam sempre por se tramar!
Carneirinha, uh,uh!?
Oui, c'est moi! ;-)
::: ::: :::
Sinceramente, o que mais me preocupa ainda, é o "cotidiano". Vá, zanguem-se para aí comigo, quero lá saber! ;-) Bem sei que vem no GDLP, e o que vem no GDLP é lei. Mas também sei que a palavra é seguida da indicação de que se trata de uma variante usada no Brasil. E, se o GDLP determina que aquela é a forma brasileira de se escrever "quotidiano", então...
... Preocupa-me, pronto!
:-(
Nothing,
Isto diste alguma coisa?
Cobra que não rasteja não engole sapo.
Quem não tem competência não se estabelece.
O que merece ser feito, merece ser bem feito.
Chorar com um olho e rir com o outro.
Em sítio de pobre o chuvisco é temporal.
A agulha veste os outros e vive nua.
Pau que dá em Chico dá em Francisco.
Rapadura é doce mas não é mole.
E por último,
Dai a César o que é de César.
...quem sofre as consequências dos efeitos não terá direito de/a interferir nas causas?...
Ainda: Se «em boca fechada não entra mosca», não é demais lembrar que «quem cala consente»...Afinal, «cesteiro que faz um cesto, faz um cento»...
Não zanga, a vida não é só isto.
É verdade, Paula, em conversa, hoje, com um colega que também está a participar, tomei conhecimento de outra situação que levou algumas pessoas a reclamar! E penso que isso nos passou ao lado... Mas, de facto, lembrei-me de um post teu, a propósito da nossa frase da casa e do monte, e do sujeito da 2ª oração.
Então, a reclamação baseava-se na frase "O grupo tinha combinado dar um passeio à Serra de São Lucas, mas, quando sairão da escola, estava um nevoeiro serrado. Avançaram pé..." O grupo sairam ou o grupo saiu?
Sorrisos a ambas, Isa e Thétis! :-)
Bom, essa questão que levantas, T., também é controversa. Em princípio será sempre "saiu", a fazer correspondência com "o grupo". Nalguns casos pontuais, deixamos o colectivo e passamos aos singulares, e ainda há uns tempos encontrei um caso sintomático no ciberdúvidas (agora não sei se o acharei). Mas imagina qualquer coisa como: "Ele deu-lhe um ramo de flores. E eram tão lindas, que ela se encantou!"
De qualquer das formas, neste exemplo mal amanhado que eu arranjei, sempre se começa por anunciar que o ramo é de flores. No texto do grupo, realmente não. Ainda assim, sabemos que se trata de um grupo de pessoas. Se se deveria, ou não, permitir aqui uma excepção à regra, não sei, não tenho capacidades para o saber. Em todo o caso, se eu encontrar aquilo a que me refiro, trago para aqui, para tu analisares também!
E a verdade é que ninguém notou isso, pois não! :-S
O que aconteceu ao blogue?
Carneirinha,
Eu não cheguei a procurar o GDLP porque me desinteressei, mas olha que a Edite Estrela e dita Sra. Elsa da CTC, referem a dupla grafia sem aludirem ao brasileirismo. Daí terem assentido em considerar correcto. Para mim, que gosto do português, o cotidiano seria sempre um erro. Mas valores mais altos se alivamtam.
Façamos nosso o desabafo de Almada Negreiros na "Cena do Ódio":
[...]Tu tens em teu favor a glória fácil
igual à de outros tantos teus pedaços
que andam desajuntados neste Mundo,
desde a invenção do mau cheiro,
a estorvar o asseio geral.
Tu arreganhas os dentes quando te falam d`Orpheu
e pões-te a rir, como os pretos, sem saber porquê.
E chamas-me doido a Mim
que sei e sinto o que Eu escrevi!
Tu que dizes que não percebes,
rir-te-ás de não perceberes?
Olha Hugo! Olha Zola, Cervantes e Camões,
e outros que não são nada por te cantarem a ti!
Olha Nietzsche! Wilde! Olha Rimbaud e Dowson!
Cesário, Antero e outros tantos mundos!
Beethoven, Wagner e outros tantos génios
que não fizeram nada,
que deixaram este mundo tal qual!
Olha os grandes o que são estragados por ti!
O teu máximo é ser besta e ter bigodes.
A questão é estar instalado.
E de que serve o livro e a ciência
se a experiência da vida
é que faz compreender a ciência e o livro!
Antes não ter ciências!
Antes não ter livros!
Antes não ter Vida![...]
Thétis: assim à primeira, o que encontrei foi isto (e não está aqui o caso de que tenho uma vaga memória e que gostaria de encontrar, no entanto...):
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=679
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=3945
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=22089
Xiii, Isa!... E não é que fui eu a trazer para aqui esse texto de Elsa Rodrigues dos Santos? Não me liguem, já é o cansaço. E pensar que na altura me farte de dar pinotes, como que a dizer: - "Está aqui, está aqui!... Afinal é seguro que pode ser cotidiano!".
Enfim... Confesso que estava completamente esquecida, e que já começo a deixar de pensar, a des_pensar; ou a descompensar! :-)
Bem, ó Dona!... Tu tás que tás! :-)
Ça va?
Para o ano, a ver se a gente arranja forma de juntar uns poucos, logo de início em regime familiar, e sem essa coisa do ter que ir filtrando ou de abrir e fechar o espaço, que só cria mal-entendidos, para além de sentimentos de injustiça e hostilidade. - foi o pensamento solto que dei por mim a ter agora. Injusto ou não, não sei.
De resto, a ideia que começou por nos servir de mote já deixou de existir, mesmo. Se bem me lembro, era a de permitir, àqueles que gostassem de integrar num grupo de gente igual e efectivamente dedicados, uma discussão equitativa, empenhada e produtiva, evitando que outros, que em nada contribuíam (e sempre eram uns poucos, afinal), se abstivessem de reflectir, aprender e partilhar, e se dessem ao luxo de esperar pelas respostas finais.
Todavia, neste momento, de uma forma ou de outra, estamos, de novo, suficientemente ligados a outros grupos onde, invariavelmente, as questões são postas a níveis como estes (passo a ficcionar, mas não longe da realidade): "Alguém me diz a resposta à X?"; "Por favor ajudem-me: não sei a 1, a 10, a 11, e a 21. Só sei que há aqui um grande 31"; "Obrigada por serem tão generosos (não é como aquele bando de egoístas). Amanhã venho cá ver as respostas"!
Sinceramente, algo se passou aqui. Independentemente da opinião de cada qual (deveria ser assim, ou assado), o certo é que estamos em rede de novo. E talvez seja tempo de pensar esta questão: deveríamos manter-nos assim? deveríamos ter estado assim sempre? deveríamos fazer por voltar à intenção inicial? deveria eu estar caladinha?...
Enfim... Foi mesmo só um pensamento. Assim, livremente...
Ressalva:
"àqueles que gostassem de integrar um grupo", ou "àqueles que gostassem de se integrar num grupo".
Apoio a ideia deixada aqui pela Nothing (Paula). Poderia criar-se este ano, e já com a edição de 2009 em vista, um grupo restrito de entusiastas. Do qual mais ninguém teria conhecimento. Claro que qualquer membro desse grupo poderia sempre propor mais um membro, e o grupo decidiria com base nas justificações apresentadas (curriculum vitae incluído, no mínimo, ehehehe).
Caros Gigantes
Leiam o que escrevi nos Ciprestes:
"Não se me aplica o "apesar de Gigante", pois foi a partir daqui do "bosque" que fui convidado para a gigantada, onde também me dei bem; continuar a partilhar os meus conhecimentos aqui com a malta é a minha postura habitual: jogar em equipa.
Como sabem, nos anos anteriores, a Ana-Lua aclheu-nos e permitiu uma participação animada e enriquecedora; este ano isso não aconteceu e procurei outros espaços onde alguns dos amigos se reunissem de novo para chegar à final.
Neste, ou noutros campeonatos em que não sou directamente afrontado, não pretendo ser melhor que ninguém, apenas procurando dar o meu melhor, como aqui aconteceu com quase todos os participantes.
Quanto ao "gigante", e por se tratar de um local de acesso rstrito, onde entrei por convite, o meu único compromisso, por mim assumido, sem qualquer solicitação ou sugestão, foi o de não divulgar nos outros espaços onde participo qualquer solução encontrada cujo descobridor desejasse manter reservada.
Lamentavelmente, verifico que alguém afirma, agora, que tem a solução da 28 e não a pertilhou - o anonymous Alfredo -, e a quem pergunto: onde encontrou a solução da 27?"
Alguém, aqui na Gigantada, alguém sabe o que se passou com o dito Alfredo?
Por mim, estarei com qualquer grupo, restrito ou aberto, que se disponha a aturar a CTC e os seus desvarios.
Compreendo as reservas de quem trabalha e vê o seu esforço aproveitado, oportunisticamente, por quem se limita a estender a mão à "caridade"; também não sou estúpido, e a a partilha tem limites.
Para 2009, alinho na continuidade deste modelo, desde que a minha presença seja julgada agradável, e a minha postura será a mesma: o que aqui se comenta não sai do espaço; o que eu produzo, posso, ou não, partilhar externamente, para além do grupo de amigos com quem sempre participei.
E vou almoçar.
Até logo
Zé Pedro
Olá a todos,
Fugindo à cama, ao contrário das orientações médicas...
Vingador,
Tens 36 anos e não sabes fazer canja? Então? Como é? Não tens vergonha? Estou a brincar contigo. Tenho 39 e também não sei fazer nem me apetece aprender. Não gosto de cozinhar, por isso, paciência...
Paula,
Quanto a continuarmos com as nossas reuniões, estou de acordo. Seja elas secretas ou públicas. Mas muita cabeça é sempre de mais! Aliás, estou a pensar comprar mais uns prontuários e livros do género para o próximo campeonato. E espero poder dispensar doenças súbitas.
Zé Pedro,
Quem foi fazer copy-paste que se amanhe com a sua consciência. E andar por este blogue não significou nunca que não se pudesse andar por outros. Prova está que SecretSoul anda pelo dele. Coisa normalíssima! Mas é triste saber que tivemos um participante com duas caras. Não sei quem foi nem posso saber, mas gostaria de saber quem foi.
Já agora, lá pelo teu QUIZZ, podes perguntar o que é um angolar... Por mim, fiquei estupefacta quando soube o que era!
Miguel,
Adoro arroz doce. Por acaso, para além da boca, não sabes fazer o arroz?
Isa,
Estás quase como eu. Não gostei nada da grafia do cotidiano. Mas, depois, lá fui aceitando, pensando no catorze... Agora, se a entrada no GDLP coloca entre pârenteses rectos a palavra "Brasil.", significa que se usa por lá, não por cá... Enfim, veremos o que decide a CTC.
Thétis,
Tens toda a razão sobre "o grupo" e o "saíram"... Mas por ser sintacticamente singular e semanticamente plural, acabamos por fazer estas coisas: passamos do singular para o plural. Por mim, seria condenável mas "seria" apenas. Mais condenável é o "a gente fazemos"!
Dona de Casa,
Adorei a tirada do Almada Negreiros. Mas o homem tinha mais liberdade de expressão ou podia ser politicamente incorrecto sem que lhe caíssem em cima?? Nunca tinha atentado neste verso: pões-te a rir, como os pretos, sem saber porquê. Fabuloso verso!
Musicólogo,
Percebo perfeitamente o teu protesto sobre o Imperativo Negativo. Consta na Gramática de referência que é totlamente suprimido pelo Conjuntivo. Logo, se é de referência para gerir o Campeonato, deveria ter sido considerado erro, no contexto do Campeonato. Mas só neste contexto! Estou contigo!
Bem, vou-me, para não abusar da saúde! Cumprimentos a todos!!!
Musicólogo
* suprimido? LOL! queria dizer "suprido" (Tou parva, não ligues!)
Viva Gigantes no descanso,
Cris, gostei de saber que já faz incursões extra Arquipélago. As melhoras ligeiras não devem servir para comprometer a saúde. Cautela e «caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém». Se fizer muita questão, enviar-lhe-ei um tupper com canjinha e a receita. Ihihihih.
Continuo sem conseguir ver a totalidade dos comments. Entrou mosca ou saíu asneira?
Sou só eu e a minha pantalha ou é extensivo à comunidade Egoísta?
Digam qualquer coisinha, estou "p'ra qui" abandonada no "Cãotenente".
Enviei à CTC um mail de repúdio pela leviandade na condução do Campeonato, que até a mim, depois de o ler, me doeu.
Boa tarde, gigantes!
Desculpem-me a ausência, mas estive num congresso de Reumatologia.
Fora do congresso, andei a pesquisar a estante de dicionários e gramáticas da FNAC e da Bertrand.
Sinceramente, penso ter sido uma excelente ideia a da restrição do blogue em tempo de CLP. De facto, passar uma semana inteira com os olhos a jogar à bisca de tanto pesquisar para as respostas, para depois dar de bandeja os resultados a quem passasse por aqui 5 minutos antes da entrega do teste, não seria minimamente justo.
O meu critério, neste terceiro teste, foi o de cortar o acesso a quem não tivesse feito um contributo mínimo até à noite de domingo, altura em que o teste estava 98% resolvido.
Quem quisesse entrar a partir daí, teria de contribuir positivamente e não ater-se a reiterar respostas já dadas e confirmadas. Foi uma condição que impus.
Não foi agradável fazê-lo, mas o que pretendi proteger foi o grupo, baseando-me na lógica do 'trabalhador-merecedor'.
Achei cómico que os ciprestes se tenham configurado como arqui-inimigos do GE.
Como diz M.ª Filomena Molder, é impossível a vida sem competição.
A lógica do GE não é a do egoísmo, como se apregoa, porque aqui não há um só gigante. Há uma comunidade, que partilha o espaço relevado a partir do conto infantil de Oscar Wilde, aprofundando as suas raízes na moralidade que defronta uma espécie de solipsismo.
Para mim, o egoísmo não se define pelo mero facto de levantar muros. Define-se na procura que uma pessoa faz para si própria, sem contribuir para a comunidade. É a isso que se arrisca um jardim aberto. É calcado por pessoas que buscam nele o seu mero interesse, sem perfilarem qualquer retribuição no horizonte da entreajuda.
É fácil entrar num jardim e usá-lo para o seu próprio recreio. É fácil criticar um recreio que levanta os seus muros. Mas, à moda de Colli, são muros levantados, não contra a partilha, mas contra o egoísmo de quem não veio para partilhar, de quem não vive com e para os outros, de quem veio para receber.
A esses, posso agora dizer: guardanapo que não ata, não desata. É uma das condições inteligíveis de vivência em comunidade. Uma espécie de ser-se egoísta para os egoístas.
A.
Vingador: vou partir do suposto que estás a brincar comigo, com essa do CV! :-)
Cris: Pela 500ª vez (e desta vez, pf, escuta-me), porque essa alegação do imperativo não está correcta, repara:
a) Estamos a falar dos casos NORMAIS do imperativo, ok?
Diz a gramática que"o imperativo afirmativo possui formas próprias somente para as segundas pessoas do singular e do plural (tu e vós). As demais pessoas são expressas pelas formas correspondentes do presente do conjuntivo. [Já] o imperativo negativo não tem nenhuma forma própria. é integralmente suprido pelo presente do conjuntivo".
Nesta passagem, está-se a explicar porque é que no imperativo SIMPLES, NORMAL, POR DEFEITO, o "faz/diz/voa", por ex. (indicativo) quando é afirmativo, passa a "não faças/não digas/não vooes" (conjuntivo): é porque o imperativo afirmativo apela ao indicativo em duas das suas pessoas (sendo o resto conjuntivo), e o negativo não! (sendo conjuntivo por inteiro), entendes?
Mas isto é - repito - a regra base, a que nos explica como é que se faz o imperativo de raíz. Só depois é que, de entre o que há a dizer sobre o imperativo, podemos falar EXCEPÇÕES como, por exemplo:
b) o recurso a outros tempos com valor de imperativo.
E aqui, é-nos dito que isso é possível, e não nos explicado, em lado nenhum, quando é que o não é, capisce? Logo, não há matéria de facto para o não ser. Nem a CTC a encontrou (porque não há) nem outra pessoa qualquer (até agora, pelo que venho lendo e pesquisando). Pronto, era isto!
Eu bem sei que é mais fácil ficar-se pela primeira coisa que se julgou entender, e muito mais que quem errou neste pergunta, sendo que agora oferece imensa resistência a esta aprendizagem. Mais: eu diria que é fácil até já se ter percebido isto que eu aqui escrevo, mas estar-se contente pelo facto da CTC não saber ler a gramática de referência. Mas façamos, ao menos, o esforço adulto para perceber que a frase que se anda a usar como bandeira, não tem nada que ver com o caso em apreço.
Musicólogo: de forma alguma te incluo daqueles que já o perceberam e blá, blá, blá. Eu creio, realmente, que ainda não o tenhas entendido. Por isso, este "recado" também é para ti.
Um abraço
Zé Pedro:
Estive a ler o blog dos Ciprestes, ontem. De facto, a ideia que por lá se tinha, era a de que os Gigantes eram muito egoístas e não queriam dar nada a ninguém sem receber na mesma moeda, ou seja: não dariam ponto sem nó. Julgo que até se possa dizer que isso é verdade, se se explicar que o que se espera em troca não é / não são as soluções dos testes, mas sim a certeza do empenho, da honestidade e da generosidade entre as pessoas, e a certeza de que aqui não há quem esconda dos outros o que sabe; quem faça bluff para enganar o grupo; sequer quem baixe os braços quando se trate de mostrar ao outro que ele está errado, a fim de o salvar do erro. E isso é bom.
Isso é muito bonito, diria mesmo!
É bom e bonito, mas perde-se, completamente, quando se abre as portas de casa ao circo. Dizes que também a partilha tem limites, mas, pessoalmente, creio que somos demasiado diferentes nos nossos. Eu não quero, precisamente, participar num grupo em que todos entram e nenhum se responsabiliza; em que se pergunta por uma palavra sem se ter aberto um dicionário; em que se permite o vergonhoso facilitismo do "voçês virão o que é femenino?" que dali sai com as respostas mas com contributo algum (senão o de refilar que os do Gigante são muito maus porque não o/a deixaram fazer o mesmo por lá)!...
Compreendo o que dizes, de quereres manter essa modalidade de participação democrática para o ano que vem. Só não queria deixar de expressar que ela é incompatível com aquela que eu pretendo e com a qual me sinto bem.
Tu preferiste ficar em vários espaços, em todos quantos possível, e isso possibilitou um convívio aceso, muitos contributos e até mais caras conhecidas para o almoço do CCB. Compreendo e respeito.
Preferiste isso, mas nem todos os grupos onde estiveste o terão preferido também. Quanto muito, o terão permitido. Lembro-me que quando te vi em busca da extinta Lua e te convidei para te juntares a este, a tua gentil resposta foi a de que já tinhas, entretanto, o teu grupo fiel, mas que certamente passarias por cá. Curiosamente, não me melembro de me teres convidado para esse grupo, ou a um de nós... O que, antes de mais, eu acho perfeitamente normal! É de todo legítimo que também o teu grupo de veteranos não queira misturas; estamos todos no direito de as não querermos. E eu sou só uma delas. Em suma, tenho a dizer isto:
Muitas cabeças é coisa de mais, sim (como dizia ali a Cris, a quem desmarco, no entanto, desta opinião que aqui trago e que, até ver, é só minha);
- Não é por discutirmos entre 20 ou 200 pessoas, que temos mais hipóteses de acertar. Chega a um momento, em que já ouvimos tanta coisa, que, por vezes, o risco de vacilarmos até é maior;
- Por outro lado, quando se trabalha e se vem, ao fim do dia, a um forum de discussão, consegue-se acompanhar os contributos se o grupo não for muito vasto; de outra forma não;
- Por fim, quanto à almoçarada que vens publicitando, eu gostaria muito de "pessoalizar" com este grupo da luta e das receitas, que já se vai conhecendo mais do que parece (sabemos das áreas académicas, dos empregos, da família e do cão...!). Gostava de nos ter reunidos a uma mesa, de forma a que bos pudéssemos conhecer melhor e conversar pelo menos um mínimo, no pouco tempo de que disporíamos, e sem grandes confusões. Imagino que seria uma coisa bonita! Sinceramente, não sei se quero alinhar numa almoçarada num bando de gente que eu nunca vi, em detrimento da oportunidade de se ouvirem os sorrisos.
Um abraço para ti,
Paula
Paula,
Sobre o imperativo (afirmativo ou negativo) nada mais tenho a aprender. Apenas digo que se algo deve fazer fé, então que faça. Se serve de bitola, que sirva! Ou então, que deixe de fazer ou de servir! Por isso é que o Tiago pode reclamar: porque a bitola não serviu de bitola, porque o que deveria ter feito fé não fez! Tão simples quanto isso!
Inteh!
Para quem está envolvido no Teste Especial Escolas:
Ajudei uma amiga a redigir uma mensagem dirigida à Comissão, pedindo-lhes que corrigissem a resposta relativa ao número de erros no primeiro texto. Está tão bem sustentada que creio que eles não terão alternativa.
Em rigor, deveriam mudar de 16 para 17 erros. Mas o mais provável é que decidam aceitar as duas respostas.
Nothing: A frase com o CV não tinha nada a ver contigo, era apenas uma piada. Não percebi porque é que pensaste isso.
Só nisso, percebeste, Paula? É o risco de indicar obras de referência! Não o ser ou não ser um erro... Si, amica?
Oi, Vingador!
A Paula está na reinação! Como tu estavas...
Posso ver a carta que mandaste a reclamar? Talvez mande também!
Vingador,
Como farias o plural de "hamburguer"? Hamburgueres? Estou a tentar estabeceler um paralelismo entre as palavras estrangeiras terminadas em -er... Por isso me lembrei do "hamburguer".
Não sei porque não querem colocar o "e" em "hamsteres"...
Enfim... Talvez um motivo forte que eu desconheça...
Olá, Gigantes!
Finalmente, temos o fim-de-semana à porta!
Cristina, estás melhor?
Vingador, eu continuo à espera de uma resposta! Sinceramente, estou a perder a paciência! É que mesmo que não tivesse razão (penso que não é o caso) acho que, pelo menos, a CTC deveria ter a dignidade de responder aos emails dos seus participantes. Continuamos em silêncio...
Coordenei a participação de 70 alunos da minha escola e, esta semana, incentivei os mesmos alunos a enviarem também eles próprios cartas de reclamção para a CTC.
Por isso, Cristina, se o fizeres também, desde já te agradeço esse gesto. Pode ser, como diz o ditado, que a união faça a força!
Obrigada!
P.S. Também apresentei a mesma proposta: que a classificação pudesse admitir tanto os 16 como os 17 erros.
Isa, é impressão minha ou estamos exactamente com o mesmo problema? Eu também não consigo ver todos os comentários! Será por este post já estar muito "pesado"? Não sei o que se passa.
BOM-DIA!
Antes de fechar a "loja", após uma conferência de três horas e meia a ouvir desgraças, sabe bem vir aqui antes de rumar a chez moi e ligar a máquina que, ao primeiro minuto de amanhã, nos vai pôr aos saltos.
CRISTINA: Para mim, um Angolar é a antiga moeda da Angola Colonial, antes de ser convertido em "Escudo" angolano, convenientemente, como foram alteradas tantas otrras designaçãoes do antes do 25 de Abril.
PAULA:
O "meu grupo fiel" é o doméstico, que não vem aqui por falta de pachorra, como o Filipe, que está na foto do quizdecascata.blogspot.com, mais alto que nós todos, como a Carlota, que no ano passado foi ao palco e me ofereceu o GDLP que conquistou, como a Rita, o Alaberto, a Inês, o Rui, o Tó e mais alguns, que confiam em mim, contribuem nas pesquisas e não se importam que venha aqui partilhar convosco o esforço que tiveram para que todos voltemos ao CCB.
Quanto ao almoço, os participantes têm sido os mesmos desde o 1.º, a malta da LUA, que até fez distintivo, cerca de 20, todos da banda do sorriso.
Também não tenho vontade de manter conversas de circunstância, mas é certo que quem não tem o nosso espírito também lá não aparece.
E agora, mais uma vez danado de esfomeado, vou de viagem, que o jantar está à distância de uma hora.
Até logo ;-)))
Zé Pedro
Cris,
Quando atrás referi «extra» Arquipélago, quis dizer «saír à rua».
Viu?
Quer a canjinha?
Cris: Si, amica, entendo-te. Só que também entendo que, se nos formos a basear na gramática de CC & LC, uma vez mais, NÃO HÁ ERRO, porque aquela frase com que quem diz o inverso se defende, não quer dizer o que quem a evoca pensa que quer dizer, got it? Tás melhor?
Vingador: mas por que diabo pensaria eu que a do CV teria alguma coisa a ver comigo? Claro que não, caro amigo. Eu também tenho um CV... E em modelo europeu, eheheh! :-P Bem pelo contrário, eu estava era a pensar nos outros (todos em geral, e nenhum em particular), e a tentar perceber se brincavas ou se estavas a falar a sério, pois que jamais me passaria pela cabeça distinguir as pessoas pelo seu CV, importando esse bem menos que o resto. Mas creio que brincavas, claro! :-)
Isa: acontece-me o mesmo, não sei porquê. Ou seja: só vejo os comentários todos se abrir a janelinha e for aos mais recentes, porque em modo "corrido" não consigo. Esperemos que seja coisa temporária.
Alex: como já é costume, um de nós publica um testamento (lol), e só depois repara que o outro também o fez ao mesmo tempo. Desta vez aconteceu-me a mim. Gostei de te ler.
Zé Pedro: estive a reler o que escrevi, e quero sublinhar o receio, que intimamente sinto, de ser mal interpretada por ti, a quem reconheço um contributo de elevado valor.
Reparo, também, que não fui (não sou, por enquanto) capaz de fazer uma sugestão perfeita. Apenas me ocorre que, das duas uma: ou não vale a pena levantarem-se muros, ou, se os levantamos, esse são de se manter.
A bem da verdade, se todas as pessoas que contribuem neste espaço contribuissem também noutros, esses muros não o seriam, mas sim pontes. Estou incorrecta?
Todavia, o Zé não fez absolutamente nada que não tivesse logo dito que faria, obviamente. Sempre foi bastante claro quanto à postura pela qual se pautaria; sempre a soubemos, motivo pelo qual não lhe estou a fazer qualquer reparo, e quero que isso fique claro.
Uma vez mais, não tenho absolutamente nada contra nada. Sou apenas uma pessoa que viu este grupo nascer e crescer, organizar-se e ajustar-se, divertir-se e sentir-se feliz com a sua identidade, para, no final, ver os seus princípios, de novo, baralhados, numa espécie de retorno à tábua raza. E que considera que nos entregamos muito mais (factual e emocionalmente) a uma equipa do que a meia dúzia delas, razão pela qual me mantenho numa e apenas numa.
Não esqueço, todavia, que tenho eu o direito de escolher agir assim, como qualquer outra pessoa o tem de escolher assado. O que aqui escrevi resume-se apenas nisto: por vezes, o exercício destes direitos, igualmente justos mas na prática antagónicos, cria um sentimento de incompatibilidade; e é esse o meu, hoje... Gosto da sensação de aqui chegar com uma informação nova, e de a poder partilhar com aqueles que sei que a merecem pois também eles andam empenhadamente em busca dela; e porque também esses connosco partilham todas as suas informações, genuinamente satisfeitos por ajudar quem ainda não a encontrara. Gosto de saber que é para uma equipa assim que eu contribuo, que é a uma equipa assim que pertenço, que é com uma equipa assim que eu conto.
Mas aceito se me disser que estou a ser demasiadamente utópica!
::: ::: :::
Creio que terei tornado o clima um bocadinho pesado, pelo que faço tenções (não querendo criar tensões, lol) de só cá voltar quando for para festejar as vitórias da equipa.
Um grande abraço a todos, todos!!!
Ups... Fui a publicar o meu comentário, e vi que já havia resposta de Zé Pedro. Vou ler! :-)
Para quem não consegue ver os comentários:
Já verificaram se não estão reduzidos? Tentem clicar no nome e talvez abra.
Zé Pedro
Zé: Tá lido! Grata! Boa viagem! E sorrisos! :-)
Ressalva: "genuinamente satisfeitos por ajudar quem ainda não a encontrou".
E um beijinho de conforto ao pessoal do Especial Escolas! :-)
Carneirinha,
Já resolveste o teu problema, que também é o meu e ao que parece da Té?
É maçador até dizer q.b..
És inteligente! Serena-te, que os cerros/serros estão ainda por descobrir e a caminhada é longa.
Bjs.
Cris,
Segundo Cunha e Cintra, “os substantivos terminados em –r, –z e –n formam o plural acrescentando –es ao singular”. (p. 185)
Assim, um plural razoável e com apoio gramatical para a palavra «hamburguer», seria seguir o paradigma das palavras portuguesas terminadas em –R. "Hamburguer(es).
Porque não?
Já agora: nos últimos comentários devo ter batido o record de erros ortográficos, sintácticos e afins. Não sei se alguma vez me conseguirei superar! :-P
Muito bem, a seguir vai a carta enviada hoje para a Comissão, relativa à correcção do Teste Especial Escolas. Quem quiser escrever também a reclamar, pode aproveitar alguns dos argumentos, mas por favor não copiem simplesmente: é que os gajos não gostam de receber cartas e cartas iguais; isso pode acabar por ter o efeito contrário.
Exmos. Senhores
Membros do Júri do CLP 2008
Serve a presente mensagem para chamar a vossa atenção acerca de uma falha que penso existir na correcção relativa ao Teste Especial Escolas, especificamente no número de erros existentes no Texto 1. Embora eu não esteja a participar nesta prova (participo, sim, nos outros Testes), um sobrinho meu e a sua professora pediram-me a minha opinião.
Talvez vos tenha escapado que o plural correcto da palavra «hamster» (que, aparecendo no "Grande Dicionário da Língua Portuguesa" da Porto Editora, dicionário de referência para a prova, deve ser considerada já como portuguesa) é «hamsteres» e não «hamsters». Dois exemplos imediatos que me ocorrem neste momento para o justificar são os das palavras «carácter» (plural «caracteres») e «júnior» (plural «juniores»). Além disso, a regra gramatical para a formação do plural de palavras terminadas em «r» é a de acrescentar-lhes «es», como vem na página 185 da "Nova Gramática do Português Contemporâneo" de Celso Cunha e Lindley Cintra, a gramática de referência da prova.
Duas possíveis fontes adicionais que confirmam esta minha opinião são:
1. A base de dados morfológica em linha Mordebe;
2. A resposta «A grafia e o plural de hámster» de Edite Prada e Carlos Rocha, consultores do Ciberdúvidas.
Tendo justificado a minha opinião, apelo à rápida rectificação do lapso, de modo a não prejudicar os muitos alunos que estão a participar nesta modalidade do Campeonato.
Atenciosamente,
Isa,
Eu percebi agora o “extra-arquipélago”. Mas ainda não ando na rua. O médico não deixa. Só saí ontem para a consulta! Preciso de ficar quentinha, de descansar e de tomar a medicação a horas!
E fico contente por defenderes o mesmo que eu relativamente ao plural das palavras terminadas em –r. Eu sei da existência dessa regra. Por isso é que considerei que havia erro em “hamsters”. E logo o plural que é coisa fácil quando as palavras terminam em consoante e vogal.
Zé Pedro,
Eu descobri, ontem, com um novo prontuário que, finalmente, chegou cá a casa, que um angolar (Quase parece um verbo!) é um habitante de Angola! Não sabia que também tinha sido uma moeda! Mas está-se sempre a aprender! E gosto disso… Obrigada!
Paula,
O busílis reside no advérbio “integralmente”… Daí que… Mas percebo também o teu ponto de vista, obviamente. Já se sabe que o Imperativo vai a muitos tempos e modos… comprovamos isso sem quem tenha restado uma sombra de dúvida! Logo, não é integralmente suprido… E é por este pormenor que percebo quem reclame junto da CTC o facto de a frase do texto não estar no Imperativo. Apenas isso.
Vingador,
Obrigada pela carta. Não a copiarei. Prometido. Aliás, é lógico que não se copie. Mas queria apresentar os mesmos argumentos. E, de facto, são os mesmos! (Não o do Mordebe, pois não tinha pensado nele! Logo, não o referirei. Mas o da Gramática de CC&LC). Pode ser? Tinha pensado também em dar exemplos, como abdómen(es), gérmen(es), lavador(es)…
Alexandre,
Fechaste o blogue e fizeste bem. Era a nossa vontade e foi a tua também. Não houve conflito de interesses. E, realmente, o egoísmo estaria em não aplicar o “guardanapo que não ata, não desata”. Dar e receber não é egoísmo, mas altruísmo. E o altruísmo é que é difícil, não o egoísmo!
Thétis,
A minha febre anda mais baixa, mais calma, sim. O desconforto e a dificuldade em respirar permanecem, infelizmente. Obrigada pela tua preocupação.
Já telefonei a um colega meu e está combinado: ele vem cá a casa amanhã, para escrevermos uma carta à CTC e reclamarmos. Sinceramente, não percebo porque não consideraram “hamsters” um erro! Até julguei que estavam a aproveitar a oportunidade para chamar a atenção sobre o erro comum que é escrever-se “hamsters”, mas, desilusão, parece que, afinal, ele está tão cristalizado que até a CTC não o considerou… Porque há grafias que cristalizam, de facto, mas esta já terá tido tempo para chegar a esse estado tão sólido? Não me parece! Só se há uma exclusão por ser um estrangeirismo… mas não me parece que seja por aí. Caso contrário, com tantas palavras de origem estrangeira que enriqueceram a nossa língua, como ficaria a formação do plural? Ficaria sem regras? Nunca ficaram, pois sempre se seguiu o paradigma português!
E agora, um desabafo:
Há em mim um sentimento de tristeza por não ter podido estar mais presente, na resolução deste teste. Assim, peço desculpa a todos e, de forma sincera, peço que me perdoem. (Pleonasmo para reforçar a ideia, sim!) É certo que tenho consciência que uma doença ataca qualquer um de forma inadvertida, sem pré-aviso… Mas sinto-me desarmada, triste por ter assim terminado e parece que a única forma de me redimir é pedir desculpa. Por isso, perdoem-me. E boa sorte a todos!
Cris: o imperativo afirmativo vai ao indicativo mas 2ª pessoas, e só nas outras ao conjuntivo; mas o negativo vai "integralmente" (em todas as pessoas) ao conjuntivo.
Depois, quando chega a hora do recurso excepcional aos tempos do indicativo com valor de imperativo, esse é válido tanto nos casos afirmativos como negativos. Pelo menos, a gramática não diz o contrário. Pronto, já tá! ;-)
Beijinhos, keu vou à bica, Crisinha-canjinha! :-)
Paula,
Ora aí está, como tu dizes: "mas o negativo vai "integralmente" (em todas as pessoas) ao conjuntivo."
A frase estava na negativa e no indicativo (embora com valor de imperativo.)
Em "Ninguém dá mais um passo" o verbo está no presente do indicativo, não no conjuntivo e tem valor de imperativo. É uma excepção não contemplada pela gramática de referência. É aqui que eu quero chegar. Não quero dizer que não se faz. Quero dizer que não está contemplado. Ou está? Tu achas que está contemplado depois de teres uma frase tão categórica como aquela: "integralmente suprido"? iNTEGRALMENTE SUBSTITUÍDO, PREENCHIDO? No mínimo, é suprido, mas não "integralmente", só de forma parcial. E esta faceta parcial do conjuntivo na frase imperativa negativa não está referida de forma explícita.
Não te zangues! :)
Confissão,
Continuo com imensassssssssssssssss, dúvidas na 23 A/B.
«Uma explosão numa fábrica de pirotecnia, ontem à tarde, no Quebedo, no distrito de Setúbal, causou um morto e vários feridos graves».
Que me dizem?
Ainda se discute o imperativo. Foi até agora a questão de longe mais filosófica que outra coisa.
A questão, como expliquei na altura em que decidi assinalar erro, é que não é possível com os dados que temos provar que é possível nem que não é.
Temos argumentos válidos para os dois lados. Eu escolhi um. E depois decidi defendê-lo com os argumentos desse lado.
Se tivesse escolhido o outro lado e me tivessem marcado errado, ter-me-ia defendido com os argumentos do outro lado. É uma questão de defesa pessoal apenas!
No fundo o problema é: existe uma lacuna na gramática que nem proibe nem admite. E ficamos todos na dúvida.
Vou pôr-vos perante um dilema engraçado para se perceber estas questões.
Suponhamos que no GDLP aparecia a entrada: Xiribiti - Entidade mitológica.
E num texto aparecia a ocorrência de "xiribitiS" (no plural). Isto seria erro?
A questão pode-se pôr: Xiribiti existe no dicionário. É válido. Xiribitis, apesar de não aparecer é um plural válido segundo as regras elementares de formação do plural. Logo é válido.
E eu digo: Xiribiti é UMA entidade mitológica. É um ser uno, logo não pode ser formado nem faz sentido o plural de tal entidade.
E agora? Quem descalça esta bota? Não existe confirmação nem desmentido para qualquer dos raciocínios...
Boa noite! =O
Os posts não me aparecem... o.O
Olá, Isa,
Três CCL numa frase.Boa! É rigor jornalístico, mesmo! E agora, ficaste com a 23 na cabeça... Para mim, a 23 A tem erro, sem qualquer dúvida. E a 23 B também tem erro. Mas é apenas um erro de pontuação nesta última. E para a A, vejo erro no pronome relativo ONDE, porque "receber" já tem o seu CCL explícito em "no monte alentejano". A frase é ambígua, sim. Aliás, são-no as duas. Por isso é que geram confusão. E a ambiguidade foi sempre um chapéu de dois bicos.
Desfazer a ambiguidade é urgente, mas penso que se chega sempre à conclusão que é difícil. Por isso é que ela é ambígua.
Para tentar desfazer a ambiguidade, tentei várias frases... Género:
A casa estava situada num monte alentejano cujos visitantes vinham no Verão. (Visitantes de quê? Da casa ou do monte?)...
A casa estava situada num monte alentejano e este recebia visitantes... ou aquela recebia visitantes...
Depois, decidi que quem recebe visitantes (não convidados) é o monte e não a casa. Por isso, optei por considerar que MONTE ALENTEJANO era sujeito de "recebia" e só assim poderia levar o pronome relativo QUE a unir as duas orações.
Mas a ambiguidade nunca ficou desfeita. Aliás, uma boa ambiguidade nunca se desfaz, não é? Ou custa a desfazer...
Na frase da opçãp B, só via erro naquela vírgula que não podia estar ali sozinha. E é também uma frase ambígua. Mas desfiz bem esta ambiguidade porque não há donos de ruas, mas donos de carros. Assim, "na rua" deveria estar entre vírgulas, por ser um CCL móvel. É erro.
E agora? Agora, optei pela 23 A por ser a mais ambígua, logo, será a menos correcta. Mas ambiguidade é ambiguidade.
Com QUE, penso que se dilui a ambiguidade da frase 23 A.
(A casa estava situada num monte alentejano que recebia muitos visitantes.)Dilui-se, mas não se desvanece por completo...
Musicólogo,
A Gramática aponta caminhos. Mas como refere "integralmente suprido", andámos todos a (com)provar o contrário (e bem!) porque interpretámos que a gramática de referência rejeitava todos os tempos e modos diferentes do conjuntivo nas frases imperativas negativas. Nós é que provámos o contrário a nós mesmos, não a gramática. Logo, eu entendo que se ela é de referência, a conjugação do verbo na frase do texto da CTC poderia ser considerado erro porque contém uma frase que está no presente com valor de imperativo negativo. Apenas por ser de referência...
No fundo, é um Xiribiti (ou são xiribitis). Certo? Certo!
Enty,
Boa noite. Os postes não aparecem a ninguém.
A agora, por causa dos hamsteres, vou escrever "postes" e não "posts"... Retaliação! (hehehehe...)
Há duas edições da "Nova Gramática do Português Contemporâneo" de CC&LC.
Uma termina com ISBN 0004, tem edição de 2002 e 762 páginas.
A outra tem ISBN terminado em 0011, edição de 2000 e 734 páginas.
O editor é o mesmo para ambas.
Qual é a edição que vocês têm? As páginas podem não coincidir por causa das edições diferentes...
Cris,
A minha «gram» tem ISBN 0004,edição de 2002 e 734 páginas, não 762.
Rectifico ISBN not 0004 but 0005.
Sorry!
Tens ISBN 0005???
E eu que pensava que ISBN era como as matrículas... apenas um número por título! Pelos vistos, deve variar com o ano de edição...
Confusão! Nem assim a gente se entende! Valha-me Deus!
Cris,
ISBN 9729230005 - BROCHADO -
17ª.EDIÇÃO, 2002
ISBN 9729230013 - ENCADERNADO
ihihihihih
Eu tenho ASBN 0-00-5 17.ª edição, 2002
ISBN
Olá, novamente!
Está quase!!
Não sei porquê, mas estou pouco confiante!
MAS DESEJO MUITO BOA SORTE A TODOS!!!!
E um brochado mal encadernado? Ainda melhor!
9 erros???????????????????????????????????????????????????????????????????????
Asseguro-vos que vou protestar
Eu disse que eram 9! =/
Zé Pedro,
A minha correcção tem 10 erros.
Como é?
explica-te Isa
9 erros no 1º texto
A maioria dos Gigantes optou pelos 10 erros, não foi?
Erro meu, precipitação. Peço desculpa.
já cá se esperava qualquer coisa deste tipo. eles andam à espreita e atacaram naquilo que era menos polémico, e que a maioria tinha por certo
Boa! Espetei-me!
Errei as respostas dos dois textos!
Penso que sim. fomos todos pelos 10. vou preparar o protesto
Coloquei 10 erros no primeiro texto e 16 no segundo! Afinal, eram só erros ortográficos, não sintácticos!
Com tanta gente empatada, este erro foi fatal! A morte na praia...
Que parva! Que idiota! Não me perdoo!
16 no segundo, Cristina?
mas que erro mais assinalaste?
Thétis,
Estou derrotada!
15.aumentaria de cinco euros
A expressão correcta é «aumentaria cinco euros». A preposição «de» está a mais, o que transtorna e provoca ruído na frase.
E o ruído do asseguro-vos de que?
"informar de que" no segundo texto!
Que parva! Que idiota que eu fui! Paciência! Ninguém me mandou andar a fazer caça às bruxas!
aumentaria de cinco euros" considerei erro...
Cristina, foi a expressão "informado de que"?
Vou já apresentar o primeiro protesto
Agora, fui ao meu funeral!
OH!! Foi precipitação, rapariga!
Sim, Thétis,
Foi no "tinha sido informado de que"... achei que era "tinha sido informado que" ... considerei dequeísmo!
Azar! O que vais protestar, Zé Pedro?
Zé Pedro, também vou protestar!
Poh!
Dois erros neste teste! Agora, não há "Final" para mim! O final foi este!
Tão idiota que eu fui, GOD!
Asseguro-vos que vou novamente protestar
Protestar o quê?
Posso defender o meu dequeísmo também?
Cristina, eles conseguiram dar cabo de nós... Eu só tive este erro, mas também não irei!
Morri, amigos! Morri! Estou sem palavras... triste, trsite, triste...
Cristina, o protesto é em relação à expressão "posso assegurar-vos de que"
Só tiveste este erro nos três testes? Boa! Eu fui a parva que viu mais um neste!
Hum, pois é esse proptesto.. Bem me parecia.
Eu morri. (Quem disse que o verbo morrer era defectivo?)
vou protestar o mesmo que vocês, para reforçar.
Mas morri! Eles tramaram-me e eu ajudei-os! Paciência!
Já seguiu o primeiro. Amanhã, com mais calma, atiro-lhes com gramáticas, prontuários e livros da Edite Estrela.
"À CTC do CLP
Venho apresentar protesto formal contra a correcção do primeiro texto do 3.º teste do CLP por não ter sido assinalado o erro na expressão "asseguro-vos de que", que, como acontece na pergunta 15, apresenta a mesma construção:
"15.aumentaria de cinco euros
A expressão correcta é «aumentaria cinco euros». A preposição «de» está a mais, o que transtorna e provoca ruído na frase."
E o "ruído" estrondoso, "penso eu de que", provocado pela frase do texto?
Conhecem os membros da CTC um verbo reflexo, um complemento indirecto? Serão os membros da CTC capazes de fazer este simples exercício que os professores da instrução primária ensinavam aos jovens alunos? A saber: "quem assegura, assegura O QUÊ?"; "quem Se assegura, assegura-Se DE QUÊ?". Fácil, não é?
O verbo assegurar-se é regido pela preposição "de", o que não acontece com o verbo assegurar, transitivo directo, que pode vir acompanhado, ou não, de complemento indirecto, como acontece na frase em questão.
Aguarda-se uma rápida correcção do erro cometido por essa CTC,
a bem da Língua Portuguesa"
E agora acho que me recolho.
Abreijos e boa-noite
E afinal onde andam os outros? Será que já estão a dormir?
Seja como for, tenho a minha consciência tranquila. fiz o que pude, mesmo doente. Por isso, paciência. Vou tentar perder com classe. (Mas dói muito, meu Deus! Nunca pensei que fosse tão doloroso...)
Bem, eu não vou protestar já! Até porque agora não está lá ninguém! Amanhã, com calma, elaboro o texto e envio!
hehehehehe
Zé Pedro, foste duro! Hehehehehe... adorei a tirada!
Onde anda toda a gente? A beber para esquecer! Eu protesto com calma amanhã também.
Estou tão fula, tão fula, tão fula... Tão treinada para descortinar erros e fazer estes disparates!
É como os hamsteres! A continuar assim, o CLP não contará mais comigo...
Cristina, também estou triste! Ora bolas!
Meninos Gigantes!
Toca a reclamar: pontos e notas de referência devem coincidir.
Asseguro-vos de que- depois de tanta pesquisa e certezas consideradas, é erro de certeza. Eles que provem que não o é, se puderem. Onde está a Elisa?
23- B
Éu já sabia que isto ia acontecer. Eles inventariam uma malvadez qualquer, baseados naquilo que foram espiando pelos blogs.
De qualquer modo, é possível que com um erro tenham de levar à final alguns de nós, pois a razia deve ter sido geral, isto se não voltarem atrás, como já fizeram nos outros testes.
É desta! boa-noite
Zé Pedro
Realmente, o "de" faz ruído num lado e não faz no outro? Não compreendo estes critérios!
Isa, foste pela 23 B?
ruído é desculpa para construções sintácticas? essa é boa e nova...
Que porcaria de justificação é esta??????????????
A preposição «de» está a mais, o que transtorna e provoca ruído na frase.
Não aceito esta justificação! Nem pensar!
Uma construção sintáctica não é justificável com ruído, meus amigos! Nunca tal vi! Nunca! As razões não são sonoras, são de raciocínio lógico!
Cristina, nós é que vamos fazer ruído! Será um buzinão de protestos!
Zé Pedro,
Peço desculpas mais uma vez.
Com a precipitação, consultei o envio do meu teste e não a correcção.
Não consideram correcto apelar à dupla falta, na 23, com todos os argumentos apresentados aqui nos debates?
Cris,
Terão de se retractar, pois ir-lhes-emos pespegar com o texto da D. Elisa. Argumentos e exemplos não faltam, inclusivé as regras de regência dos respectivos verbos.
Não stressssssses!
Eu vi a argumentação de "aumentar" sem DE e com De...
Vi a argumenatção de "assegurar", de "informar"... e ruído?
Ruído vão eles ver com a minha carta! E com os meus argumentos!
Pois, Isa, se assim é, a 23 B também está errada...
Desde as 0:01 que ando a tentar aceder, mas havia um erro qualquer no Google e só agora pude.
Tenham calma! Se a Comissão tivesse errado em algumas outras perguntas, seria mais complicado fazê-los voltar atrás. Neste assunto, penso que será fácil.
Comecem a redigir as vossas mensagens, com toda a calma e com todo o cuidado, tentando fundamentar o melhor possível a resposta. A razão está do nosso lado, e não creio que, este ano, a Comissão tenha a coragem de assegurar algo que se prova facilmente que é mentira. O que se passou há um ano ainda está bastante fresco. E vamos receber ajudas "exteriores".
Por isso, não desanimem.
Cristina: eu avisei-te...
Ok. Argumentemos!
Pois, avisaste, Vingador.
Mas eu vi claramente vista a argumentação para considerar errada a estrutura "tinha sido informado de que". E mantenho-a! E agora? Está feito!
Ah! E outra coisa, Vingador! A argumentação até aparece nos prontuários. Não ia contra algo tão claro...
Ajuda externa? De quem, senhor "sedutor"?
Thétis,
Olá Gigante,
Não, eu respondi 23A mas com muitas dúvidas, pois para mim estão ambas erradas, lei-se A/B.
Mas segundo aqui li nalguns "postes", que não de energia, houve quem a assinalasse e ficasse a aguardar o veredicto. Disseram esses postantes, que se estivessem correctos, iriam fazer força pelos que tinham errado. E vai daí......
Ser-se solidária .
Bem, eu vou descansar!
Cristina, desejo-te a continuação de boas melhoras!
Uma boa noite a TODOS!
Um abraço!
Onde anda a Paula? E a Dona? Enty? Alex? SecretSoul? etc, etc, etc...
Sim, claro, Isa. E eu estou solidária. Vou reclamar a 23 B também!
Aliás, eu comprometi-me como SecretSoul a reclamar essa! E assim farei!
Boa noite, Thétis! Vou descansar. Estou exausta. Esta dor não me larga...
Boa noite a todos! (Vou, recolhida e colhida...)
Estejam atentos a
http://www.priberam.pt/duvidas/duvidas_lingua.aspx
ou (vai dar ao mesmo) a
http://linguistica.publico.clix.pt/
A menos que estes consultores estejam a ser "controlados" por alguém da Comissão (coisa que não acredito), a resposta deles será a nosso favor.
Já agora, quem quiser pode enviar a pergunta para o Ciberdúvidas (esses certamente que não são controlados pela Comissão). Agora que saiu a resposta oficial, o Ciberdúvidas já pode responder.
Fiquei contente. Tirando o texto, tudo certo. Quanto ao texto já tinha avisado: eu já estava à espera dado os textos anteriores, daí dizer que o meu palpite de 9 erros ser o mais que esperado.
Entretanto assinalei dez porque a fundamentação para "assegurar de que" ser erro é mais que suficiente, desta vez. Portanto, calmamente é redigir um protesto conjunto para bater a bota com a perdigota, com todas as obras de referência e depois enviar e esperar calmamente.
Depois de ver o que fizeram com a 1º texto do 2º teste que deram o dito por não dito "tão facilmente", acredito que este seja até mais difícil de não ser desmentido. É relaxar, sabemos que temos a razão do nosso lado. Amanhã tudo se resolve.
Irei protestar, sim. Defender os mesmos argmentos, sim. Vou depois ver os sítios que indicaste, Vingador. Preciso de calma e serenidade para ser objectiva. Amanhã, verei.
Boas noites!!!
Em primeiro lugar, PARABÉNS a todos nós! :-)
Em segundo lugar, parabéns aos vencedores (vou querer saber quem são, exactamente, para poder repetir os parabéns mais directamente)!
Em terceiro lugar, no próximo comentário segue o e-mail que acabo de remeter para a CTC.
Estou aqui a fazer de advogada do «Diabo», «diabo».
Estou a tentar assinaturas para o tratado dos sinais que marcam sobretudo a pausa mas, parece-me que, quem já está em pausa são os que disseram ter assinalado tal resposta. Será?
"Tudo bem.
"Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes."
Bem sei, é verdade, que o uso da vírgula é bastante flexível e subjectivo. Não obstante há regras que condicionam o seu emprego.
Essas regras estão enunciadas na gramática de referência.
Esta frase não tem adjunto adverbial antecipado, nem vocativo nem elementos repetidos para isolar.
Quanto a mim, tem um elemento que merece, necessita de ser explicado. E assim seria:
"Há automóveis, na rua, cujos proprietários estão ausentes."
Outra argumentação mais fundamentada será dada, certamente, pelos que se sentem injustiçados.
Eu tenho um erro no 1º. teste e parece que outro neste, por mérito da CTC.
Asseguro-vos que estou triste com este desfecho.
Bjs.
Tiago,
Podíamos ter optado pela simplicidade. Mas então, ficávamos apanhados com o "aumentar de"... Certo?
Exmos. Senhores,
Tomo a liberdade de decalcar as regras de regência do verbo em apreço, de acordo com o Dicionário Sintático de Verbos Portugueses de Winfried Busse (1994):
1Ncp – V – Nc
O capitão Gomes de Almeida deu início à tarefa de ultimar as obras da fortaleza, sem a conclusão das quais não poderia assegurar-se a defesa das populações e da região. [cm]
As máscaras são produzidas numa escala muito superior à do chip, para assegurar a maior precisão possível. [cp]
Nas medidas que adoptou, o Governo não prevê qualquer mecanismo que assegure o rápido pagamento das retribuições cencidas e não pagas. [dn]
2Np – V – (a Np) – Nc
Asseguramos aos Estados sem litoral o acesso ao mar através dos portos e caminhos-de-ferro de Angola e Moçambique. [sc]
Podemos assegurar efectivamente que o processo de integração do nosso País atingiu uma velocidade irreversível. [ot]
3N – V – (a Np) – Fi
Assegurei a Felícia que era muito bonito o que me contava. [np]
Posso assegurar-lhe que o mecanismo não tem problemas. [kf]
4N – V – (a Np) – I
Assegurei-lhe fazer a viagem.
5M – V – (a Np) – Te
DIZER
6Mp – V – Np – de N
Assegurei-o de uma solução favorável.
7N – Vse – de N
Assegurei-me das condições existentes.
8N – Vse – de Fic
Assegurei-me de que o carro estava em ordem e parti. Assegurou-se de que ele fizesse o trabalho. Assegurou-se de que não sonhava.
9N – Vse – de I
Assegura-te de permanecer nesse emprego!
Nota: itálico e negritos meus.
Depreende-se, da leitura deste trecho, que apenas as conjugações reflexas possuem a preposição "de" antes de "que", sendo que as restantes a dispensam, mesmo nos casos em que o verbo é transitivo indirecto e pronominal.
Donde, na frase "posso assegurar-vos de que todas as nossas especialidades terão zero calorias", constituirá erro o uso da preposição "de", e, por consequência, o 1º texto do 3º teste do CLP terá um total de 10 erros, ao invés de 9.
Caso este continue a não ser o v/ entendimento, muito agradecia que me indicassem qual a obra que deverei consultar a fim de ficar mais bem esclarecida.
Apresento os meus cumprimentos,
Vou ler-vos agora. E saber se as baixas foram muitas. Estava na casa de uns amigos quando soube o resultado, e fiquei desmoralizada.
Já me venho despedir.
Manda, Paula.
Parabéns para ti, amiga! :)
Eu ainda não enviei a reclamação.
Pela fresquinha e com mais pontos de simultaneidade aqui focados, convém que a argumentação seja forte e igual, deitaremos a casa abaixo.
A mim parece-me que bastaria mandar os Srs. estudar a gramática, a regência, e os seus próprios exemplos.
Não vos parece?
Eles fazem a borrada e nós ainda lhes lavamos o "bumbum" (é português ou....). Para nós, é estrondo, talvez "ruído", para os brasileiros, bunda, nádegas.
Que coisa Deus meu!
Estou eléctrica.
Sou mesmo carneira com mau feitio, o quer dizer que não me vou calar.
Eu continuo com o mesmo problema de não conseguir visualizar os comentários mais recentes.
Alguém sentiu esta dificuldade e a ultrapassou, como?
Boa noite!
Já vi que se enganaram a corrigir o primeiro texto.
Talvez fosse bom publicarmos aqui as cartas de protesto, para usarmos todos os argumentos em todas as mensagens que lhes enviaremos.
Sugiro, obviamente, que não copiemos as mensagens, nem sequer pequenos passos. Convém é estar ciente de todas as obras que apoiam o nosso raciocínio.
Sinergia!
A.
Eu vou publicar aqui as minhas reclamações, Alexandre, porque concordo contigo.
Isa, também não vejo os comentários a não ser na janela de escrita. Deve ser problema do blogger. Eles que resolvam.
Já vos li a todos.
Que luto, hem?...
Cris, minha querida: saberás que o lamento, tanto como o tentei não vir a lamentar!...
Quis tanto que entendesses o que te disse sobre o facto do verbo "Informar" ter uma regência própria e...
Olha, e informo-te que para o ano vamos as duas à Final!!! Please don't cry, canjinha! :-)
Zé Pedro: eu abandonaria a tese do ruído, e fizar-me-ia nas regras da regência, porque isso é como o código da estrada: primeiro a sinalização e as regras de cedência, só por último o bom-senso.
Isa: gostava de me associar a vós na 23B, mas não o posso fazer quando não concordo. Sou da opinião, já aqui partilhada, de que nem sempre os complementos têm que vir entre vírgulas, sendo que neste caso se pode prescindir de uma. Quando dizemos "havia muitos carros na rua" não colocamos a vírgula antes do CCL. Já antes do "cujos" teríamos que a ter posto, para lhe não associar os proprietários, e sim aos carros.
Mas esta minha opinião finda aqui, e desejo, muito sinceramente, a maior sorte para vocês.
Vendettore: eu enviei a questão ao Ciberdúvidas, aqui há dias. Mas é claro que não me responderam. Eis como o fiz:
::: ::: :::
A minha dúvida incide sobre a necessidade da preposição "DE" num determinado caso:
a) Não quando o verbo é usado no sentido simples de assegurar uma coisa: "Este governo assegurou um aumento aos reformados", mas sim, quando inclui a conjunção integrante "que";
b) Porém, não apenas quando a inclui: "Este governo assegurou que aumentaria os reformados", mas também quando existe transitividade indirecta, ou seja, alguém (C.I.) a quem tenha sido assegurado;
c) Porém, também não apenas quando o C.I. aparece: "O governo assegurou aos reformados que", mas também quando esse surge de forma prenominal: "O governo assegurou-lhes que";
d) Por fim, também não pretendo saber o que acontece quando se conjuga o verbo de forma reflexa, pois sabemos que isso obriga ao uso da preposição: "O governo assegurou-se de que".
O que eu pretendo, é ter a certeza de que, não só estou correcta em C (assegurou-lhes QUE), como jamais poderia ser de outra forma, ou seja: o uso da preposição DE estaria totalmente errada... E porquê!
Fico-vos grata pela atenção.
::: ::: :::
De qualquer das formas, ontem, na Biblioteca, dei por mim a sanar a dúvida, definitivamente, com a consulta do dicionário de regências.
Meus queridos amigos, estou desalentada e vou dormir, que amanhã acordo cedo e dou formação o dia todo.
Gostei sempre muito de aqui estar, e hoje gosto também, independentemente de tudo!
E amanhã é um outro dia. De batalha! ;-)))
Beijos a todos,
Paula
PS - Last, but not the least: parabéns, Thezinha!!! :-)))
Ahahahahah: "Sinergia!" - gostei! :-)
PPS - Mas amanhã vou em busca de argumentos contra o que eu penso sobre a 23B. A ver se me consigo juntar ao molho! :-P
Ressalvita (ao ZP): fizar-me-ia = fixar-me-ia
Quando muito lá atrás às 1:54 AM digo:
Argumentação forte e igual, refiro-me pois às fontes e não à copia textual.
Estou exausta, vou à deita que os lençois estão "quintinhos".
Xinhos muitos e esperança.
Já agora, também temos isto:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=22686
O verbo assegurar selecciona uma oração subordinada completiva cujo verbo pode estar no indicativo ou no conjuntivo. O modo da subordinada depende da interpretação que se faça de assegurar:
1. «Ter/dar a certeza» : «... para assegurar que a pele não fica exposta.»
2. «Fazer (com) que»: «... para assegurar que a pele não fique exposta.»
Só que aqui não entram os pronomes ao barulho (tá tudo no infinitivo impessoal).
Fui!*
Não queria deitar-me sem antes redigir a minha carta de reclamação sobre a correcção do primeiro texto do terceiro teste, que coloco a seguir. Aproveitei algum do trabalho aqui deixado sobre este assunto. Os créditos principais vão para a Nothing, a F. Correia e o Abençoado.
Aproveito para fazer o seguinte apelo ao Alexandre: desta vez, talvez seja preferível manter o acesso vedado a este espaço, mesmo depois de ter saído a correcção do Teste 3 (e, até, do eventual recuo por parte da Comissão). Não devemos deixar que, porventura, os elementos da mesma venham cá ler as nossas hesitações sobre esta questão, e até arranjar argumentos contra nós. (Estou a lembrar-me, em particular, daquilo que aparece no Dicionário da Academia das Ciências, que o Abençoado referiu.)
Agora sim, vou dormir. Mais logo voltaremos a conversar.
Membros da Comissão Técnico-Científica
Campeonato da Língua Portuguesa
Venho por este meio manifestar o meu profundo desacordo com uma das respostas da correcção do 3.º Teste, relativa ao número de erros do Texto 1, que na minha opinião é 10 e não 9. Passo a fundamentá-lo.
A expressão “posso assegurar-vos de que” está errada, e esse erro não foi considerado. A expressão correcta é “posso assegurar-vos que”. O verbo “assegurar”, mesmo na sua forma pronominal, não rege a preposição “de”. Só rege a preposição “de” o verbo “assegurar-se”, na sua forma reflexa.
Começo por indicar um exemplo retirado da “Nova Gramática do Português Contemporâneo” de Celso Cunha e Lindley Cintra, que é a gramática de referência para o Campeonato; na página 654, pode ler-se
“«Quanto ao seu pai... Às vezes penso... Asseguro-lhe que é verdade. Penso que ela se esqueceu de tudo. Que teve uma crise de amnésia e perdeu determinados acontecimentos.» (Maria Judite de Carvalho, TM, 121.)”
Muitos outros exemplos poderiam ser dados; eis alguns:
“Asseguro-lhe que o conheço.” (Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo)
“Assegurou-lhe que venceria o concurso.” (Dicionário Houaiss)
“Posso assegurar-lhes que não havia autorizado Álvaro a denunciar uma presença que fatalmente provocaria atritos e suspeitas.” (Dicionário Aurélio)
“O advogado assegurou ao meu irmão que tudo correria bem.” (Vocabulário – Regime Preposicional de Verbos – Exemplificação, de Carmen Nunes e Leonor Sardinha).
Já na forma reflexa, mas apenas nessa, observa-se a necessidade da preposição “de”:
“Assegura-te de que o cinema é às sete horas” (Dicionário Houaiss)
“Para se assegurar de que suas ordens seriam cumpridas, seguiu o criado.” (Dicionário Aurélio)
“O pai assegurou-se do sucesso do filho.” (Vocabulário – Regime Preposicional de Verbos – Exemplificação, de Carmen Nunes e Leonor Sardinha).
Para complementar a lista anterior, tomei a liberdade de transcrever este excerto de uma resposta («Assegurar-se de que») dada por M. C. Duarte no Ciberdúvidas:
«Entre os verbos que regem a preposição de contam-se: assegurar-se, lembrar-se, certificar(-se), esquecer-se, arrepender-se, recordar-se, cansar-se, duvidar, persuadir, convencer, dispor, informar, gostar, fugir, falar.»
Note-se a subtil diferença que existe entre os verbos assinalados. Assim, por exemplo, o verbo “dispor” rege a preposição “de” (enquanto que “dispor-se” claramente não, já que rege a preposição “a”); tanto os verbos “certificar” (forma não reflexa) como “certificar-se” (forma reflexa) regem a preposição “de”; mas apenas “assegurar-se” (forma reflexa) rege a preposição “de”. Ora, o verbo que está aqui em causa é “assegurar”, na forma não reflexa, não regendo portanto a preposição “de”.
Com base nos anteriores considerandos, fico a aguardar com serenidade que rectifiquem o número de erros no Texto 1 do 3.º Teste, substituindo a resposta 9 erros por 10 erros. Só dessa forma poderá ser reposta a verdade nesta prova.
O concorrente,
Bom-dia! Quem se levanta a horas decentes...
Quanto aos protestos, pouco mais Há para dizer, além de que aquela gente não consultou qualquer obra, produziu textos quase coloquiais, e atirou para cima de nós o ónus de de descalçar a bota apertada que fabricaram.
Como já os conheço, e bem, esperava que isto acontecesse, como diz o Vingador; agora é fazer-lhes frente. Por mim, vou deixar o meu desagrado nas caixas de correio electrónico do maior número possível de membros das diversas comissões, para além de voltar a contactar alguns dos jornalistas que se interessram pelos desmandos da CTC, em 2007.
Os amigos cá de casa, que estão a concorrer, farão seguir textos semelhantes, sem preocupação de serem conotados com o "perigoso" reclamante. É nossa intenção fazer-lhes saber que continuamos unidos, e com os mesmos argumentos, propostos em conjunto.
Abreijos, e até logo
Zé Pedro
PAULA:
Sabes para que servem os códigos, as leis, as normas? Para quem não segue o bom senso. O Direito funciona dessa maneira, só sendo criado, enquanto direito positivo, se a lei natural deixar de ser seguida por todos os membros da comunidade.
Por mim, em primeiro lugar, dou-lhes uma lavagem com sabão bom senso; depois levo-os à máquina, se a porcaria não sair; finalmente, vão para o lavadouro público, onde serão sovados de acordo as nódoas que se mantiverem.
E não lhes darei tréguas. Como em 2007, todos os membros das comissões vão saber o que está a acontecer.
Despertadíssimo
Zé Pedro
Bom dia gigantes.. Nem uma noite de sono me fez recuperar do sentimento de desilusão que então senti por mim.
No fundo sabia que eram 9 erros, mas pus 10...
Se tivesse respondido 9, como muita gente respondeu 10 (todos os blogs apontavam para tal), poderia ainda ter uma hipótese... Não me conformo...
Agora só me resta reclamar na esperança que mudem a resposta... =/
Peço desculpa por ter estado afastado do barulho, mas ontem cheguei a casa muito cansado e nem liguei o computador. Fui direito prà cama, que bem precisava de dormir. Estive agora a pôr-me ao corrente das últimas trapalhadas da CTC. Tudo na mesma, ano após ano...
Compreendo a revolta de todos, mas levaria as coisas com calma; os argumentos são tão fortes e as cartas de reclamação serão tantas, que não vejo maneira de eles poderem manter a resposta 9 erros. O trabalho de casa da CTC não foi feito em condições, e desconfio que eles nem vão inteirar-se do verbete no Dicionário da Academia, única (e frágil) justificação que poderiam arranjar.
Pela minha parte, nem sequer vou reclamar. A minha "luta" será outra, e dessa darei aqui conhecimento em breve.
Até lá.
«Escrevo este e-mail para vos dar conta de um erro no 1.º texto do 3.º teste, que não foi assinalado. Trata-se da conjugação perifrástica «posso assegurar-vos de que», na qual há um dequeísmo evidente.
«Como a gramática e o dicionário de referência são omissos quanto a esta questão (bem como o tratado de Rebelo Gonçalves), para a avaliar desapaixonadamente teremos de investigar outras obras de referência.
«Como tal, usei o conhecido Dicionário sintáctico de verbos portugueses, do autor Winfried Busse. Preferi este, em detrimento de outros, porque, como é consabido, não sendo este perfeito, é no entanto o único minimamente completo e rigoroso. Na página 67, encontra-se a entrada do verbo 'assegurar'. Transcreverei de seguida apenas os exemplos que se referem à mesma acepção de assegurar utilizada no texto. Assim, temos:
«1. Asseguramos aos Estados sem litoral o acesso ao mar através dos portos e caminhos-de-ferro de Angola e Moçambique.
2. Podemos assegurar efectivamente que o processo de integração do nosso País atingiu uma velocidade irreversível.
3. Assegurei a Felícia que era muito bonito o que me contava.
4. Posso assegurar-lhe que o mecanismo não tem problemas.
5. Assegurei-me das condições existentes.
6. Assegurei-me de que o carro estava em ordem e parti.
7. Assegurou-se de que ele fizesse o trabalho.
8. Assegurou-se de que não sonhava.
«Como se pode depreender destes exemplos, a sintaxe do verbo assegurar é particular. Quando o verbo é transitivo directo não-pronominal, como na frase 2, não rege a preposição de. Quando o verbo é transitivo directo e indirecto não-pronominal, como na frase 3, também não rege a preposição de. Quando o verbo é transitivo indirecto pronominal, como acontece no texto e na frase 4, não rege a preposição de. Ele rege a preposição de se e só se for reflexivo pronominal, como podemos depreender dos exemplos de 5 a 8.
«Assim, o verbo que pede a preposição de é o verbo assegurar-se e não o verbo assegurar.»
Etc. e tal.
Vingador,
De momento não vou abrir o blogue, tanto pelas razões que enunciaste, como pelo facto de ter sido alertado para uma peixeirada que decorre noutros blogues, visando o GE. Para acautelá-lo de ambas as situações, manterá por agora os muros erguidos.
A.
Obrigado, Alexandre.
Se se quiserem rir um pouco e perceberem melhor o nível linguístico dos membros da Comissão, leiam a argumentação referente à pergunta 3 na correcção. É impressionante o amadorismo desta gente!
Leiam isto:
"Guia Essencial da Língua Portuguesa para a Comunicação Social", de Edite Estrela e J. David Pinto-Correia, edição do II Congresso dos Jornalistas Portugueses, páginas 44 e 45, "Regência verbal":
"Os chamados verbos declarativos - dizer, afirmar, declarar, anunciar, confessar, manifestar, ordenar, pretextar, expor, proferir, comunicar, noticiar, publicitar, saber - necessitam de um complemento (substantivo, expressão substantiva ou oração substantiva integrante), mas NUNCA (destacado meu) regem a preposição "de", como muitos pensam e usam:
"Sabes que não tenho culpa."
Entre os verbos que regem a preposição "de" contam-se: esquecer-se, convencer, persuadir, certificar, ASSEGURAR-SE (destacado meu), dispor, lembrar-se, recordar-se, informar, gostar, arrepender-se, cansar-se, chorar, fugir, falar, ter:
"É por isso que eu fujo de conversar."
"Informo V.Ex.ª de que chego amanhã.""
Mais uma achega, vinda de quem vem:
Membros da Comissão Técnico-Científica:
João David Pinto Correia - Professor Doutor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Será que isto vai chegar?
Zé Pedro
Seguiu mensagem para a CTC.
Não tenho oportunidade de partilhar a vossa companhia, só tenho tempo de vos desejar um bom fim de semana. Tá complicado!
Felicidades e divirtam-se na minha ausência!
PS. Porque não aparecem os comentários no blog?
A CTC lá faz das suas né?
Beijinhos!
Olá Gigantes,
Nem fim-de-semana sobrevive perante tanta incompetência da CTC.
Eитү,
Não te sintas triste só por ti!
Estiveste inserido numa comunidade de Gigantes que lutaram, batalharam para chegar a conclusões consensuais e fundamentadas. Em suma, lutaram pela sobrevivência da nossa Língua.
O que é triste e constrangedor é, verificarmos que estamos a dar pérolas a porcos. Falo aqui dos organizadores, desorganizados, deste Campeonato.
Ninguém aqui, estou certa, se esfalfou visando só o objectivo da participação na Final.
Sabes Eитү, és ainda muito jovem. Como te invejo!
Mas é este um dos momentos em que te deves virar para o mundo e não só para o teu umbigo.
Quando integramos um grupo de trabalho, devemos congratular-mo-nos ou sentir pesar, por todo o colectivo.
Isto, vais aprender com a subida às tuas serras, cerros e serros.
Pareces ser um jovem empenhado.
Continua assim mas, não te esqueças de valores tão simples mas fundamentais como a AMIZADE.
Perdoa esta retórica mas, não resisti. É na altura própria que se devem sarar as feridas.
Pensa um pouquinho e verás.
Beijo grande da Isa
Em Lisboa, está uma tarde espectacular.
Gostava de ir para o campo de ténis bater umas bolas, mas hoje nenhum dos meus amigos jogadores está disponível.
Alguém daqui joga ténis?
A.
Isa, apanhei a mensagem! :)
Mas tenho de ser sincero (valor importante também), quando participo numa coisa é para ganhar, ou saber que fiz tudo para tal. Neste caso, além de tentar chegar lá, aprendi um pouco mais sobre Português, e também, talvez sobre o espírito de grupo e a partilha qo que sabemos.
Quanto ao olhar para o umbigo, admito que sou um pouco egoísta, mas quanto a isto, penso que deve ser um pouco toda a gente. =)
No que diz respeito ao espírito de grupo, se não o houvesse não teria respondido 10, mas sim 9. =P Mas como tu dizes, um dia irei perceber.
Por último, não me esqueço desse valor. ;)
Deixo aqui a mensagem que enviei para a CTC acerca da pergunta 28. Não é relevante em termos de pontos, mas temos de os fazer perceber que não podem andar a brincar com a vida das pessoas.
Exmos. Senhores
Membros da CTC do Campeonato da Língua Portuguesa (4.ª edição)
Tendo sido colocada, no sítio do Campeonato, a correcção relativa ao 3.º Teste, gostaria de, sobre ela, colocar apenas uma questão, apesar de muitas outras se poderem desde já levantar, das quais destaco:
1. A opção incorrecta pelo número de erros do primeiro texto; são, na realidade, 10, já que foi esquecido o erro em “posso assegurar-vos de que”;
2. A análise errada da resposta à pergunta 5; a resposta certa é efectivamente “os cavalos puro-sangue”, mas a explicação acerca dos erros em “as camisas verde-escuro” e “os vestidos rosa-claro” é incorrecta, entrando em conflito com a própria gramática de referência, que é perfeitamente transparente neste ponto;
3. A justificação, claramente incompleta, da opção A escolhida na pergunta 23, onde não se explica, em particular, porque não se pode optar pela resposta B.
Por saber que muitos outros concorrentes irão encarregar-se de pôr em evidência esses lapsos, concentrar-me-ei numa outra pergunta: a pergunta 28.
Trata-se de seleccionar, de entre os seguintes quatro provérbios
A. Maio frio e Junho quente, bom pão e vinho valente.
B. Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.
C. Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso.
D. Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado.
aquele que não existe. A resposta certa, segundo a correcção emitida, é o provérbio C. A vossa justificação foi (transcrevo)
“«Verão caprichoso» não faz sentido nesta sequência de provérbios. Se Maio for frio e o Inverno chuvoso, então o Verão pode ser qualquer coisa, «aquilo que vier», casualmente? Todos os outros existem e estão repertoriados.”
Não posso de forma alguma aceitar uma justificação nestes termos. É bem sabido que raciocínios “lógicos” como os aqui aplicados não podem justificar a existência ou não de determinado provérbio. O provérbio “Assim como dois e três são cinco, quatro e seis são dez” não existe, apesar de a frase ser perfeitamente razoável e a argumentação ser válida. Além disso, há inúmeros casos de provérbios que se contradizem entre si, o que não invalida a sua existência. (Veja-se o exemplo de “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”, e confronte-se com “Quem não arrisca, não petisca”.) Quero com isto dizer que a “lógica” dos provérbios é muito diferente da lógica matemática, em que proposições como “A” e “não A” não podem ser simultaneamente verdadeiras.
No que respeita a provérbios relativos a situações meteorológicas, o carácter fundamentalmente caótico do tempo e as alterações climáticas ocorridas nos últimos 50 anos permitem um variado leque de situações aparentemente incompatíveis. Vários exemplos retirados desse contexto permitem ilustrá-lo.
Posto isto, tentemos encontrar a resposta certa pela única via possível, que passa por ir à procura de listas ou colectâneas de provérbios até encontrar todas as opções disponíveis, menos uma (a correcta). Os provérbios A e B são facilmente localizados, palavra por palavra, em diversas obras que abordam o assunto dos provérbios, e até em vários sítios na Internet; estes últimos, não sendo 100% fiáveis, servem perfeitamente, neste caso, para validar a existência de um provérbio. Assim, por exemplo, encontrámos o provérbio A em
http://www.cm-mirandela.pt/index.php?id=&oid=3620
e o provérbio B em
http://web.rcts.pt/~pr1085/Prov/Amaio.htm
mas encontrar os provérbios C e D revelou-se um verdadeiro bico-de-obra, e obrigou à consulta de literatura específica sobre o tema.
Pedia-lhes agora que imaginassem um conjunto de sete (7) pessoas, cinco adultos e duas crianças, que decidem, durante três dias inteiros, faltar aos seus trabalhos e às suas aulas para irem à procura, Biblioteca após Biblioteca, dos provérbios C e D; e quero que imaginem a frustração do grupo quando, após todo esse esforço, apenas conseguem identificar um provérbio parecido com o D: “Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o prado.”, que se encontra, por exemplo, na página 61 do livro “O Folclore do Vinho” de Whitaker Penteado (Centro do Livro Brasileiro, Lisboa-Porto, 1980). Gostaria de salientar que, apesar de este provérbio ser muito parecido com o D, não é o mesmo provérbio. As palavras “fresco” e “frio” não são, evidentemente, sinónimos, nem sequer no sentido “meteorológico” que está aqui implícito. Se fôssemos a basear-nos apenas em semelhanças, então também existem outros provérbios parecidos com o provérbio C, como por exemplo “Julho fresco e Inverno chuvoso, estio perigoso”.
Diz na correcção à pergunta que “Todos os outros existem e estão repertoriados.” Não ponho em causa a veracidade desta afirmação, já que não vos tenho por mentirosos; mas, depois da árdua tarefa que teve este grupo de sete pessoas, nas quais me incluo, creio que, no mínimo, merecemos que se nos diga, com exactidão, qual a obra onde o provérbio D (ipsis verbis, isto é, textualmente) se encontra. Parece-me ser esta uma reivindicação justa. Note-se que todos nós acertámos na resposta, pelo que o que está em causa não é recuperar um ponto perdido. Apenas queremos afastar a sensação de que andámos, durante três dias, a tentar provar a quadratura do círculo.
Devo frisar também que não me preocupa que o “provérbio” D tenha sido usado apenas uma vez, ou numa situação muito particular, como aconteceu com o da pergunta 27; outros talvez contestassem isso, eu não. Basta-me vê-lo escrito numa obra, e catalogado como um provérbio.
Certamente, este meu pedido irá ser prontamente satisfeito, pelo que fico a aguardar a vossa resposta, ou por este meio ou através da inclusão da correspondente referência na correcção. Cordialmente,
Olá, Gigantes!
Aqui fica a carta que enviei à CTC:
Caríssimos membros da Comissão Técnico-científica
Do Campeonato da Língua Portuguesa 2008-03-01
Venho por este meio salientar alguns aspectos relativamente à correcção do 3º Teste do Campeonato, divulgada hoje, dia 1/03/2008.
1º aspecto:
A correcção do 1º texto não contemplou como erro a expressão “posso assegurar-vos de que”. Não concordo com esta decisão, pois o verbo “assegurar”, neste contexto, não é regido pela preposição “de”.
Apenas o verbo “assegurar-se” rege a preposição “de”, na sua forma reflexa, pois quem “se assegura”, assegura-se “de alguma coisa”.
Facilmente se pode constatar este facto a partir dos exemplos encontrados nas diversas fontes e que passo a transcrever apenas estes:
- “Assegurou-lhe que venceria o concurso.” (Assegurou-lhe isso)
- “Assegura-te de que o cinema é às sete horas.” (Assegura-te disso)
(Dicionário Houiass)
- “Posso assegurar-lhe que o mecanismo não tem problemas.” (Posso assegurar-lhe isso)
- “Assegurei-me de que o carro estava em ordem.” (Assegurei-me disso)
(Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses de Winfried Busse)
Como no teste do Campeonato o verbo não se encontra na forma reflexa, não exige a preposição “de”.
Assim sendo, a correcção deverá ser rectificada, assinalando-se a resposta C (10 erros) como única e possível resposta certa.
2º aspecto:
Embora não se ponha em causa a classificação dos participantes na pergunta número 3, uma vez que a resposta certa é, efectivamente, a resposta assinalada, não posso de modo algum aceitar a justificação dada pela CTC.
Passo a transcrever a respectiva justificação
Resposta correcta: C - os cavalos puro-sangue.
A expressão correcta é «os cavalos puro-sangue» porque os adjectivos compostos são invariáveis no plural quando o segundo elemento é um nome. Deste modo, a hipótese A está incorrecta, pois, pela mesma razão que a anterior, deve ser invariável no plural, porque o segundo elemento do adjectivo composto, «canário», é um nome («As blusas amarelo-canário»). Também as hipóteses B e D estão incorrectas porque os adjectivos compostos de dois adjectivos permanecem invariáveis. Assim, as frases B e D devem ser: «As camisas verde-escuro» e «Os vestidos rosa-claro».
Ora na resposta B, a hipótese correcta seria “as camisas verde-escuras” e não “as camisas verde-escuro”; temos um adjectivo referente a uma cor, mas que não segue a regra da invariabilidade dos adjectivos referentes a cores, uma vez que o segundo elemento “escura” não é um nome, como acontece com o exemplo da hipótese A, em que “canário” é, de facto, um nome. Assim, a regra de formação do plural de “verde-escura” é a regra geral dos adjectivos compostos, em que só o 2º elemento vai para o plural. O mesmo acontece com o exemplo da hipótese D, em que os vestidos são “rosa-claros” e não “rosa-claro” como se enunciou.
Por último, os cavalos são de “raça puro-sangue” e não de “cor puro-sangue”, como se dá a entender na explicação apresentada “porque os adjectivos compostos são invariáveis no plural quando o segundo elemento é um nome” – esta regra aplica-se aos adjectivos referentes a cores, o que não é o caso!
A bem do rigor e da seriedade deste Campeonato, solicito que se rectifique urgentemente a justificação da resposta número 3.
3º aspecto:
É referido que os provérbios A, B e D existem e estão repertoriados. Gostaria que a Comissão Técnico-científica divulgasse a obra ou obras onde estão repertoriados esses mesmos provérbios, mais concretamente o provérbio "Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado", uma vez que não o encontrei em lado nenhum. Obrigada!
Sem outro assunto,
Apresento os melhores cumprimentos
Teresa #####
Boa noite a todos,
Pelos motivos que já conhecem, ainda não mandei o mail de protesto à CTC. Aliás, lendo-vos, decidi que o mesmo irá também contemplar a solicitação para que indiquem em que obra se pode encontrar o provérbio da pergunta 28.
Vou expôr a situação do "assegurar que" com os vossos dados, que vou compilar.
E vou requerer uma explicação para a frase da 23 B.
Agora, desejo bom fim-de-semana a todos. Ontem, abusei e hoje só consegui levantar-me a esta hora. Vou descansar mais um pouco para mandar a reclamação até segunda-feira, o mais tardar.
"Yellow"!!! :-)))
Vendettore: do belo, o ex. de la gramatique de référence (lol). Ainda havia lá espaço para o do Busso, mas esse já vai noutras!
Zé: concordo em absoluto com o que dizes, mas de uma forma geral e essencial, e não neste caso em concreto. É, pois, neste (não só, mas também) que te digo (e redigo): só o que estiver na letra da lei valerá num concurso como o CLP (o espírito - que é o mais interessante de tudo - cai em saco roto) - e é por isso que estamos para aqui todos a tentar encontrá-la e sistematizá-la! :-)
I'm a Ψ... 'No way I could put the law above everything! ;-)
Enty - E se a CTC disser que são 10? Vais continuar a dizer que sabias que eram 9? É só para saber!
Alex: excel, doc!
Isa: yes, mam! ;-)
Abençoado: esse comentário metereológico foi uma autêntica tempestade de Maio! :-)
The: adorei a cor-de-cavalo! :-)
Cris: arrebita, canjita, qu'a vida é 'nita! :-)))
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Também encontrei isto, na Gramática de CC & LC, mas não sei se tem alguma coisa a ver com o nosso assunto (estive all day long a botar faladura, I'm exhausted!):
Antes de mais, "as formas dos pronomes pessoais podem ser, quanto à função, rectas ou oblíquas. Rectas quando funcionam como objecto da oração; oblíquas, quando se empregam fundamentalmente como objecto (directo ou indirecto).
Quanto à acentuação, distinguem-se as formas tónicas das átonas. - p. 279
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS
Sabemos que as formas oblíquas tónicas dos pronomes pessoais [mim, comigo, ti, contigo, ele, ela; nós, connosco, vós, convosco, eles, elas] vêm acompanhadas de proposição. - p. 298
Formas átonas [me, te, o, a, lhes; nos, vos, os, as, lhes]:
- São formas próprias do objecto directo: o, a, os, as.
- São formas próprias do objecto indireco: lhe, lhes.
- Podem empregar-se como objecto directo ou indirecto: me, te, nos, vos. - p. 302".
... É lixo, né?
Vou descansar!
Hugs and Kisses!
Início da minha reclamação... Gostaria de compilar mais dados, antes de enviar. E vou pedir a uns amigos que revejam tudo por mim antes. Também vos peço que façam o mesmo e que se pronunciem, no que vos aprazer...
Ex.mos membros da Comissão Técnica-Científica do Campeonato de Língua Portuguesa,
Relativamente ao primeiro texto do 3.º teste do Campeonato de Língua Portuguesa (doravante designado CLP), penso que será de considerar que houve um erro que não foi considerado na vossa correcção. O mesmo reside na estrutura “posso assegurar-vos de que todas as nossas especialidades…” Esta estrutura contempla o verbo assegurar regido da preposição “de”, o que é largamente contestado e condenado. Várias são as referências que podem ser citadas.
Para iniciar, consultando a página 67 do Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses, de Winfried Busse, verifica-se que este verbo não rege a preposição referida, a não ser que se encontre na conjugação reflexa (assegurar-se).
Continuando, refiro o Guia Essencial da Língua Portuguesa para a Comunicação Social", da Dr.a Edite Estrela e do Prof. Dr. João David Pinto-Correia, edição do II Congresso dos Jornalistas Portugueses, páginas 44 e 45, "Regência verbal": «Entre os verbos que regem a preposição "de" contam-se: ... assegurar-se ».
Mais cito o sítio da Sociedade de Língua Portuguesa, http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20385, no qual se pode verificar que o verbo em apreço não rege a preposição “de” quando é transitivo directo (e logo, não pronominal). Ora, na frase do primeiro texto do 3.º teste do CLP, o verbo “assegurar” é não pronominal e, consequentemente, não deveria aparecer regido da preposição “de”.
Hum? Que tal? Continua...
Ai, Paula! Estás exausta porque trabalhaste e eu acho que estou exausta porque só descansei! (Mas como ontem abusei, hoje pago a factura a dobrar!).
Revi rapidamente os meus "papeles" e não sei como fui eu interpretar o "informar de que" errado... Deve ser de andar pedrada, como tu bem disseste! Enfim algo a esclarecer bem esclarecido quando voltar a ficar boa da cabeça e do corpo!
Bem, vou descansar. Nada faço e K.O. ando! Credo! Amanhã, volto cá, custe o que custar!
Acabo de ler...
Realmente, a correcção da 3 está incorrecta. Denuncia que não sabem o suficiente para corrigir! :-(
E a justificação da 11 é insuficiente: «Aves» é um hiperónimo, termo cuja significação inclui o sentido ou sentidos de um ou de diversos termos mais específicos denominados «hipónimos»...
Uma vez mais, lembro que "aves" também é hipónimo (de animais, por exemplo). Deveriam dizer "em relação a quê" ela é hiperónimo, dado que a matéria em causa, é, exactamente, a "relação" entre as palavras.
Mas a explicação para a 23 é que é o cúmulo da precaridade! "A casa não pode receber visitantes no monte Alentejano"? É lá agora! Se fosse "A casa estava situada num monte alentejano, e, no Verão, recebia muitos visitantes" já poderia. A partícula "onde", que só a CTC decidiu ali meter, não foi, de todo, explorada. Ó, Jesus!...
Por fim, a forma de articular o discurso revela-se pobrezita: «Parassintéticos» é a única acepção, dentro do grupo de hipóteses, relativa à parassíntese. Consideram-se parassintéticas as palavras formadas pela adição simultânea de um prefixo e de um sufixo... Digamos que depois da primeira frase, a segunda deveria ser: designa-se por parassíntese a formação de palavras deita através da (ou recorrendo a) adição simultânea de um prefixo e de um sufixo.
E em: "este adjectivo não requer acento, desde 1973 que «sozinho» não é acentuado (também é assim na norma brasileira)", a vírgula havia de ser substituída por um PONTO FINAL (quanto muito, ponto e vírgula).
"(...) por isso escreve-se «conserto», substantivo derivado do verbo «consertar» e não a sua homófona «concerto» VÍRGULA que significa «espectáculo musical, (...)". - a vírgula era aqui!
Kata cê tê cê!!!
PS - Ah, sim... Parece-me enorme a tendência para a gente confundir a 3ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito do verbo «fazer», com o substantivo «fez», (barrete geralmente vermelho em forma de cone, muito utilizado por certos povos de África do Norte e do Médio Oriente)! :-S
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PPS - Hoje já não digo mais nada! :-P
Ora muito boas nôtes a todos os presentes.
Eитү, acredita, quando escrevi era mesmo para intuíres. Fico satisfeita, por ti.Valorizar a amizade, irás constatar, não é uma expressão vazia de conteúdo.
Amor incondicional, só nos é mostrado pelos nossos pais, todos os outros "desatam para poderem tar".
A amizade, quando verdadeira, não tem preço, está lá sempre.Às vezes é incómoda de tão realista que se torna. São os nossos melhores amigos quem mais nos bate, nos faz chorar mas, também nos ouve quando mais ninguém tem pachorra para o fazer. Incómoda, muitas vezes, porque precisa de ser alimentada.
Como ficámos versados em provérbios, aqui vai um que já deves conhecer; «Amigos e porcos gordos. só os tem quem gasta com eles».
E olha que não me refiro aos "Euro".
A minha experiência diz-me que, quem tem amigos nunca está só.
Grande seca, não foi Eитү?
Carneirinha, então "É lixo, né? "
V.Exa. sabe muito bem onde e como aplicar tudo isso na expressão em análise.
Sabes, estava a redigir a reclamação para a CT, num sítio onde não devia e, ao gravar, foi-se, conjuntamente com todas as mensagens recebidas. Os homens cá de casa, cansados de me recomendarem o uso adequado da "coisa", passaram-se. Eu, fiquei impávida a sorrir (de raiva).
Sou teimosa até dizer chegaaaaaaaaaa. Assim, amanhã, volto à carga.
Cris, com que então a menina está a esconder nesse magnífico Arquipélago, dizem pois eu não conheço,a "Sofia"?
É linda como todas as outras variedades de camélias. Rosa-claro/Rosas-claros/Rosa-claros
/Rosas-claro.
Que melhore rapidamente, são os meus votos. A vida não é só preguiça!
Por hoje basta, pois já fui demasiado "carneira".
Bjs
Isa
Olá Gigantes!
Perceberam o alcance do meu comentário da 1:28 PM?
Um dos autores da obra é membro da CTC!
Será que ele vai ler os nossos protestos e reclamações?
Tudo farei para que isso aconteça, como o farei com o Prof. Fernando Venâncio, que em 2007 acompanhou sempre a nossa posição em relação à "tecelã".
Vou enviar as mensagens dirigidas à CTC directamente para o António Loja Neves (lneves@expresso.pt), para que não tenha de esperar por segunda-feira.
Zé Pedro
Cristina,
Desculpa-me a eventual ignorância, mas dizes «Ora, na frase do primeiro texto do 3.º teste do CLP, o verbo “assegurar” é não pronominal...».
Mas 'assegurar-vos de que' não é uma forma verbal pronominal seguida dum complemento preposicional?
A.
Li este comentário em mais do que um blog e acho que faz bem a caricatura deste teste:
Cuidado com as rasteiras! Texto 1: "cotidiano": ainda nem a comissão técnico-científica sabe se há-de considerar erro ou não. Puseram lá a palavra como errada, só depois repararam que, afinal, até talvez nem seja erro. / "tacha": aqui não há erro nenhum, na verdade. Nada impede que um pagamento seja feito com uma pequena tacha ou até com um prego. Se isto for erro, por se considerar que não se pagam serviços com tachas, então também é erro quando dizem que "os pratos chegarão directamente à pantalha de cada computador...". É mais lógico o pagamento através de uma tacha do que essa treta do restaurante virtual. / "zero calorias": não me admirava que fosse erro. Conhecendo a CTC, ainda são capazes de dizer que "calorias" tem de estar no singular, visto que zero é abaixo de 1, e só de 2 para cima é que é plural.
Pergunta 3: Esta é só para enganar. Estão todas erradas.
Pergunta 7: Nunca a CTC pensou que esta fosse gerar dúvidas. Para os que se inclinam para o advérbio, estudem primeiro a gramática. Verão que os advérbios são INVARIÁVEIS (ou seja, não têm plural).
Pergunta 10: Duas respostas correctas (A e C). É possível ter de desencachar a porta avariada. "Desencachar" significa tirar o encacho ou a tanga. Não sabemos porque é que a porta avariou. Pode ter ficado uma tanga trilhada na porta e por isso esta não fecha. Logo, é preciso desencachá-la.
Pergunta 14: Se por acaso a CTC considerar que "cotidiano" é uma palavra brasileira e contar como erro, então "baitaca" também não existe em português europeu. É um nome brasileiro, que só lá é que existem baitacas. Em Portugal não há.
Texto 2: "cegar o trigo" não é erro. Já não se pode usar metáforas? / "concelhos": onde é que está o erro? Acaso vocês não dão concelhos aos autarcas em quem votam? Se calhar o homem de que o texto fala é candidato autárquico (há quem o já tenha sido em mais do que uma autarquia), mas já ninguém lhe dá concelhos porque já ninguém vota nele. Perdeu o crédito. Uma espécie de Sócrates das autarquias, portanto. / "aumentaria de 5 euros": ora bolas, mais um erro que não estava previsto. Deveu-se à ignorância da CTC. Mas agora que vocês falaram nele, a CTC vai considerar as duas hipóteses, erro e não-erro. É, portanto, indiferente.
Pergunta 23: Estão todas certas.
Pergunta 24: Bérberis? Esta palavra já existe no dicionário? Assim com acento e tudo? Remeto-me à minha ignorância sofre o assunto.
Pergunta 26: Estapafúrdia, esta. Que há uma cacofonia, há, sem dúvida. Agora, "desagradável cacofonia"? Depende de se gostar de mulheres ou não e depende de como imaginemos a Paula. Por mim, até prova em contrário, não há nada de desagradável nesta cacofonia.
Pergunta 27: Esta foi a CTC que inventou. Qualquer uma das hipóteses pode estar correcta.
Pergunta 28: Há dois provérbios que não existem. É mais uma que permitirá à CTC escolher a resposta que mais lhe convier, baseada num livro de provérbios de mil oitocentos e troca o passo (talvez devesse incluir hífens nesta expressão) cuja única edição ainda existente está em poder da referida CTC. É fechar os olhos e responder ou usar a técnica um-dó-li-tá.
Cumprimentos a todos, do Tóni da Comichão Científica.
Bom dia Gigantes! =)
Paula, eu não disse que já sabia que eram 9 erros, não no sentido em que na minha opinião só os havia, mas sim no sentido em que a CTC só os veria. No fundo, sabia que eles iam considerar certa a resposta dos 9 erros. Com as provas que já me deram, já percebi que são 10 erros! ;) Não te enerves! xD
Bom dia, Amigos!
Estou desanimada! Tudo na mesma...
Claro que a CTC não trabalha ao fim-de-semana!
Que desleixo, que falta de rigor! Nem tenho palavras para descrever! Só sei que dentro de mim, mais que desilusão, começa a crescer uma grande revolta!
Enty, já enviaste a tua carta de protesto?
Beijos
No meio da vertigem provocada pela Correcção do 3.º Teste e pela escrita da mensagem de reclamação, esqueci-me do mais importante. Agradecer a todos, mas muito especialmente ao Alexandre e à Nothing, a insistência para que eu optasse pela resposta A na pergunta 23. MUITO OBRIGADO!
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