Quantos erros existem no seguinte texto? | |||||||||||||||
Caros amigos: tendo em conta o papel do turismo na nossa economia e a estrema importancia que as novas tecnologias adquiriram no cotidiano, é com muita alegria que vos comunico uma novidade certamente revolucionaria. Trata-se de um novo tipo de restaurante – o restaurante virtual! A partir de agora, quem decidir recorrer aos nossos serviços poderá, mediante o pagamento de uma pequena tacha, fazer as suas principais refeições através da Internet, utilizando para isso um programa informático grassas ao qual os pratos chegarão directamente à pantalha de cada computador, sempre quentinhos e saborosos. Além disso, posso assegurar-vos de que todas as nossas especialidades terão zero calorias e estarão de acordo com as ultimas normas em vigor na União Europeia. Com esta iniciativa damos um paço decisivo na inovação tecnológica, aproveitando para combater simultâneamente o flagêlo da fome, que deixará de apoquentar as nossas famílias. | |||||||||||||||
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1. Qual é o feminino de «perdigão»?
A. | perdigona | |
B. | perdigã | |
C. | perdiz | |
D. | perdiza |
2. Qual é a forma incorrecta do plural de «alazão»?
A. | alazãos | |
B. | alazões | |
C. | alazães |
3. Qual é a expressão correcta?
A. | as blusas amarelas-canário | |
B. | as camisas verdes-escuras | |
C. | os cavalos puro-sangue | |
D. | os vestidos rosas-claro |
4. Um «esperadouro» é:
A. | um lugar onde se espera | |
B. | um espigão usado na enxertia de certas plantas | |
C. | um pequeno cais fluvial | |
D. | um aparelho para espremer fruta |
5. As palavras esdrúxulas ou proparoxítonas…
A. | têm sempre um acento agudo ou grave na antepenúltima sílaba | |
B. | têm sempre um acento grave ou circunflexo na antepenúltima sílaba | |
C. | têm sempre um acento na antepenúltima sílaba | |
D. | podem não ter acento |
6. «Fazer tábua rasa» significa:
A. | Aplainar bem a tábua. | |
B. | Pôr tábuas junto ao solo. | |
C. | Pregar ardilosamente uma rasteira a alguém. | |
D. | Esquecer tudo para começar de novo. |
7. Qual é a classe de «quantos» na frase «Ele perguntou quantos filhos ela tinha.»?
A. | advérbio de quantidade | |
B. | determinante interrogativo | |
C. | determinante relativo |
8. Qual das consoantes seguintes é sonora?
A. | F | |
B. | T | |
C. | V |
9. Apenas uma das seguintes formas verbais está incorrectamente grafada. Qual é?
A. | Eu abotoo | |
B. | Eu autuo | |
C. | Eu acentuo | |
D. | Eu amaldiçouo | |
E. | Eu insinuo | |
F. | Eu magoo |
10. Qual é a frase correcta?
A. | As paredes estão todas encaliçadas. | |
B. | Fui no teu encalso mas não consegui apanhar-te. | |
C. | É preciso desencachar a porta avariada. | |
D. | Está tudo encafoado na dispensa. | |
E. | As circunstâncias encadeam-se na perfeição. |
11. Na frase «As aves fazem os ninhos sobre as árvores de grande porte.», «aves», quanto ao sentido e forma, tem a classificação de:
A. | hiperónimo | |
B. | heterónimo | |
C. | homónimo | |
D. | sinónimo |
12. A frase «Eu tive de tomar esta atitude.» tem a seguinte tonalidade especial de categoria e de aspecto:
A. | disposição ou determinação | |
B. | necessidade ou obrigatoriedade | |
C. | intenção | |
D. | futuro imediato |
13. Os vocábulos formados pela agregação simultânea de um prefixo e de um sufixo a determinado radical chamam-se
A. | parassintácticos | |
B. | parassintéticos | |
C. | paratácticos | |
D. | parassimpáticos |
14. Uma «baitaca» é
A. | um instrumento musical africano | |
B. | uma bata comprida | |
C. | um bairro de casas de madeira | |
D. | uma espécie de papagaio palrador |
15. Qual destas frases está incorrecta?
A. | Se não houvesse computadores, o mundo entraria em crise. | |
B. | Haviam de ter visto a cara dele! | |
C. | Para que haja bons resultados, é necessário muito trabalho. | |
D. | Se ele não tivesse gritado, teriam havido mais feridos no acidente. |
16. Que significa «trintanário»?
A. | um participante no concílio de Trento | |
B. | aquele que exerce funções de lacaio | |
C. | indivíduo na casa dos trinta anos |
17. «Bastida», palavra que significa trincheira ou máquina de guerra, é de origem…
A. | catalã | |
B. | latina | |
C. | francesa | |
D. | germânica |
18. «Catabaptista» é:
A. | o que procura baptizar-se | |
B. | o que é relativo ao catabolismo | |
C. | o que segue a religião baptista | |
D. | o que nega a necessidade do baptismo |
19. Qual é a frase correcta?
A. | Os rufiãos reuniram-se anteontem. | |
B. | São formações geológicas datadas através de fóssis. | |
C. | Eram simples batelzitos a flutuar no rio. | |
D. | São aldeãs vestidas tipicamente. |
20. Neste conjunto de hipóteses, qual é o substantivo que não pertence à mesma área semântica?
A. | letradura | |
B. | letrista | |
C. | letradice | |
D. | letreira | |
E. | letrear |
Quantos erros existem no seguinte texto? | |||||||||||||||
Ele era um homem de muito bom censo. Para mais, era o campião das ceifas na aldeia. Não se fêz rugado: mediu o campo e pôs-se a cegar o trigo sem demora, sózinho. A cubiça dos outros não o incomodava; que falassem e dissessem mal! Tinha mais de cincoenta anos e já ninguém lhe dava concelhos, com quanto jamais os tivesse desdenhado. Concerteza daria concerto à sua vida, a pesar de ser viúvo e de ser assás complicada a tarefa. Mas a colheita era boa e tinha sido informado de que o preço do alqueire aumentaria de cinco euros. | |||||||||||||||
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21. Recordando o escritor cabo-verdiano Gabriel Mariano, diga que figura de estilo é visível nestes versos: «Bandeira erguida no vento / em mãos famintas erguida / guiando os passos guiando / nos olhos livres voando / voando livre e luzindo / luzindo a negra bandeira»
A. | epífora | |
B. | anáfora | |
C. | epanadiplose | |
D. | hipérbole |
22. Na segunda parte do enunciado «Alguém mais previdente mandou o almoço, e que lhe fizesse bom proveito.», estamos perante um discurso:
A. | directo | |
B. | indirecto | |
C. | indirecto livre | |
D. | interrogativo directo | |
E. | interrogativo indirecto |
23. Diga qual é a frase incorrecta:
A. | A casa estava situada num monte alentejano, onde, no Verão, recebia muitos visitantes. | |
B. | Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes. | |
C. | O negócio em que o António se meteu deu-lhe prejuízo. | |
D. | O caminho que segui foi o mais directo. |
24. Os «bérberis» são:
A. | um povo do Magrebe | |
B. | uma tribo de beduínos da Arábia Saudita | |
C. | furúnculos dolorosos e purulentos | |
D. | uma espécie de arbustos espinhosos |
25. O verso eneassílabo anapéstico tem nove sílabas e apresenta acentuação
A. | na 2ª, na 5ª e na 9ª sílabas | |
B. | na 3ª, na 6ª e na 9ª sílabas | |
C. | na 4ª, na 6ª, e na 9ª sílabas | |
D. | na 4ª, na 7ª e na 9ª sílabas |
26. Qual das seguintes frases deverá ser evitada por conter uma desagradável cacofonia?
A. | A Isabel sempre gostou de nos levar a bons restaurantes. | |
B. | O Aníbal devorou o bife assim que o viu na mesa. | |
C. | A Paula usou o garfo dela para espetar a tarte de maçã. | |
D. | O Francisco franziu o sobrolho, quando o criado trouxe a conta. |
27. «Guardanapo que não ata, não desata.», quer dizer…
A. | Quem não oferece não recebe. | |
B. | Não dar ponto sem nó. | |
C. | Estar num impasse. |
28. Qual dos seguintes provérbios não existe?
A. | Maio frio e Junho quente, bom pão e vinho valente. | |
B. | Maio frio e ventoso, faz o ano formoso. | |
C. | Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso. | |
D. | Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado. |
29. «Alarme» é uma palavra de origem…
A. | italiana | |
B. | neerlandesa | |
C. | inglesa | |
D. | checa |
30. Qual é a forma do infinitivo presente da 2ª pessoa do plural do verbo conjugado reflexamente «lavar-se»?
A. | lavar-vos-eis | |
B. | lavardes-vos | |
C. | lavareis-vos | |
D. | lavar-vos-íeis |
1 257 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 401 – 600 de 1257 Mais recente› Mais recente»Quero ir dormir!!!!
Está lá escarrapachado!
QUEM NÃO OFERECE NÃO RECEBE
Está difícil...
Não receiem; esta foi de propósito para mim; o António, a Luísa e o Fernando conhecem-me e sabiam que teriam de inventar uma maldade deste tamanho para me afastarem, confiando que os do 1X2 acertassem e fossem em número suficiente para malta como nós não ter direito de participação na final.
O que se passou com o texto do 2.º teste confirma as piores suspeitas; e preparem-se, que eles são capazes de tudo. O pior que pode acontecer aos medíocres é verem essa mediocridade exposta.
Até amanhã
Pronto, pronto, ZEP, já me calei.
:-X
(zip!)
Vendettore: Super grata pelo que me dizes "para mais" dúvidas eu não ter! :-)
"As rugas deveriam indicar onde apenas estiveram sorrisos." Mark Twain
Este é o meu desejo para todos vós companheiros de odisseia, junto com o desejo de uma boa noite. ({)(})
Paula, eu estou duplamente revoltada com o que está a acontecer!!!
Não aguentei, e estive a enviar um novo email à Comissão! Desculpem estar sempre a falar no Especial Escolas, mas neste momento é já mais importante a participação dos meus alunos que a minha própria participação. Isto, porque se não for à Final, com certeza que há outras pessoas que o merecem bem mais do que eu. Paula, e tu és umas delas! Por isso, tem calma e nem penses em desistir!!!
Vingador e Zé Pedro, parece que não restam dúvidas quanto às malfadadas perguntas 27 e 28. Obrigada pelo vosso precioso contributo!
Engraçado como no 1º texto temos vindo a reduzir o número de erros!Costuma ser ao contrário n'é?
Será que ainda vamos chegar aos 8?
Thétis: vamos chegar ao número de erros que servir a alguns, e cada vez mais acredito nisso. E que a pressão de alguns sobre a CTC é enorme, também. E eu não tenho qualquer gosto em participar num carnaval de aldrabices e chegar ao ponto de conhecer gente de mau fundo. Passo a teoria da conspiração, é o que eu sinto hoje, ao fim de umas poucas acumuladas. E, sinceramente, eu não gosto de alinhar em situações de carácter duvidoso. É bem mais o que perco do que o que ganho.
Definitivamente, o CLP é uma coisa feita às três pancadas, que segue critérios ambíguos e que jamais se poderá arrogar no intenção de contribuir para a aprendizagem da Língua. E isso decepciona-me!
Agradeço-te as palavras de simpatia, e crê que te entendo quando falas do EE. Custa mais quando se sente que a injustiça foi feita àqueles que, de alguma forma, queremos proteger! :-)
Vou fazer por regressar já com outro discurso, que este enjoa.
Um abraço e bom sono,
Paula
PS - Quanto ao "assegurar", decidi maçar a minha amiga de infância, que é linguísta. Era cá coisa que eu não queria, mas lá teve que ser!
Ressalva (11:51):
Disse:
E confesso que esta tirada do Zé Pedro me acalmou: "Penso que o facto de todos os gigantes ficarem em pé de igualdade supera as dificuldades que se avizinham"!
Mas a tirada foi do nosso ALEX! :-)
Thétis e Miguel: esqueci de dizer que os v/ recados de melhoras foram transmitidos à Cris.
(And that's all for today)
Como sempre, despeço-me e volto...
Miguel: "Eu tenho assumido que asseguro alguma coisa a alguém (não preciso do de para nada)" (cit).
R: Apesar de tudo, assumir um contrato, assumir a verdade, assumir uma relação, etc., não é o mesmo que assumir "que" qualquer coisa. E é na presença desse "que" (conjunção "sei-lá-qual-a-esta-hora) que tudo se complica e o "de" aparece... Na minha opinião erradamente, mas tenho de o provar!
Hasta!
Pois a mim, ninguém me convence do contrário: nas muitas gramáticas que consultei, a propósito de regências verbais, o verbo que aparece SEMPRE como regido pela preposição «de» é ASSEGURAR-SE, nunca ASSEGURAR. Vou ignorar, portanto, o Dicionário da Academia.
Apercebo-me agora que a minha manifestação efusiva não terá sido apropriada. A minha alegria deveu-se à renovada possibilidade de vos conhecer todos ao vivo. Com o passar das semanas têm sido vós a minha companhia, a minha vitória e a minha perda. Gostaria de vos conhecer e agradecer-vos pessoalmente a satisfação que me têm proporcionado. Considero uma honra poder fazer parte de um grupo tão agradavelmente eclético.
Falar de assuntos que não fazem parte da minha rotina é catártico e ficarei eternamente agradecida por isso. Peço desculpa se dei a entender qualquer outra interpretação.
Abençoado: Referiste "O Grande Livro dos Provérbios" de José Pedro Machado, segunda edição. Mas olha que há uma terceira, de 2005, que deve ter mais alguns! E tu, Zé Pedro, qual das edições é que viste? Penso que, em cada nova edição, os provérbios adicionados são colocados no final.
Ahá!... Já tinha lido, mas ainda não tinha lido com estes olhos:
LEVA preposição DE:
(...) assegurar-se, lembrar-se, certificar(-se), esquecer-se, arrepender-se, recordar-se, cansar-se, duvidar, persuadir, convencer, dispor, informar, gostar, fugir, falar.
Repare-se que alguns verbos a levam sem serem reflexos; outros (como o "certificar") levam-na quando o são e quando o não são, e os restantes (nos quais o "assegurar" se inclui) apenas quando o seja. Isto, para já!
(http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=15198)
... Que o mais é sono!
Dona: não há nada de inapropriado em manifestar a alegria que se sente, e só espero não ter sido eu desagradável quando expressei a minha opinião. Creio que aqui há espaço para isso, sem problemas! E, de resto, se há coisa que nos agrada, é termos os melhores da equipa reunidos! Sendo tu um deles, não só deves poder festejá-lo, como nós contigo! :-)
E que as rugas sejam de sorrir, como há pouco dizias (é uma frase bem bonita)!!!
Bons sonhos!
É por isso mesmo que, em relação a este assunto, não tenho dúvidas, qualquer que seja a correcção que a Comissão venha a emitir.
Vou dormir, que daqui a pouco são horas de trabalhar.
Até amanhã, Nothing. (Devemos ser os únicos que estamos hoje com insónias.)
P.S. Gostei do Vendettore!
As minhas respostas são estas:
T1C(10),1C,2A,3C,4A,5C,6D,7B,8C,9D,10A,11A,12B,13B,14D,15D,16B,17C,18D,19D,20D,T2A(15),21C,22C,23B,24D,25B,26C,27A,28C,29A,30B.
Apenas dois comentários:
1) Na pergunta 23, depois de muito pensar, decidi-me pela B. Penso que a frase correcta seria "Há automóveis, na rua, cujos proprietários estão ausentes." Falta uma vírgula, só isso. Reescrevi a frase A na forma equivalente "A casa estava situada num monte alentejano, no qual, durante o Verão, recebia muitos visitantes" e não lhe encontro qualquer erro. Sei que, em particular, a Nothing não vai concordar, e fico triste por não podermos chegar a um consenso.
2) Na pergunta 28, o comentário do Zé Pedro sobre a diferença entre "fresco" e "frio" reduziu a minha certeza de 100% para 95%. Mas creio já saber onde ir logo à tarde para tirar isto a limpo. Por favor não submetam as vossas respostas até eu voltar a dizer alguma coisa.
Eu é que fico triste, se me voltas a ter um erro por não me dares ouvidos, lolol. E desde quando é que soa bem, essa frase, hem?
"A casa estava situada num monte alentejano, no qual, durante o Verão, recebia muitos visitantes"
Claro que não soa, jovem! :-p
Nunca os visitantes deverão ser deslocados da casa para o monte! Temos, por ordem: um monte - onde fica uma casa - que recebe visitantes. Se formos analisar o "no qual", temos o lugar onde se recebia os visitantes. E, neste exemplo, o local é o monte. Mas não! O monte é o local, isso sim, onde temos a casa. E essa, o local que recebia visitantes. E esse "onde" está a estragar, por completo, as ligações! E apetece-me esganar-te, sim senhora! :-)))
Ainda bem que isto é tudo on-line! ;-)
Donde: "A casa estava situada num monte alentejano, no qual, durante o Verão, SE recebia muitos visitantes" não seria errado, porque o "recebia-se" equivale a "eram recebidos" (com sujeito indeterminado; o "on" dos franceses), ao passo que o simples "recebia" faz parte de um predicado que é suposto completar-se com a casa, mas que está a ser indevidamente associado ao monte.
Uf! :-)
OK, esperamos por bocelência, claro!
Mañana hablaremos más.
Bela construção, não? :-)))
"No site da internet Midomi (www.midomi.com) é possível encontrar uma canção que não nos saia da cabeça, mas da qual não nos lembranos do nome ou da letra".
(Jornal Metro, 25 de Fevereiro de 2008, p.4).
PS - Inté, Revenger! :-)
Acho que te ganhei aos pontos nas horas! Lá vou ter que dormir à pressa.
Esta noite envio o teste. É uma pena que mais uma vez a coisa se tenha torcido...Se o segundo teste já deu os problemas que está a dar, como será o terceiro com os provérbios, os guardanapos, as casas no monte,....
Seja como for eu, mais uma vez, não me canso de repetir e agradecer poder participar neste espaço com gente tão verdadeiramente interessante. Sinceramente vo-lo digo.
E os votos do juri de Barcelona são os seguintes....
La serviette 12 points !
Texto1 - 10 erros
estrema-importancia-revolucionaria-tacha-grassas-assegurar-vos de-ultimas-paço-simultâneamente-flagêlo
cotidiano-OK
pantalha-OK
1C
2A
3C
4A
5C
6D
7B
8C
9D
10A
11A
12B
13B
14D
15D
16B
17C
18D
19D
20D
Texto 2 - 15 erros
censo-campião-fêz-rugado-cegar-sózinho-cubiça-cincoenta-concelhos-com quanto-concerteza-concerto-a pesar-assás-aumentaria de
informado de que-OK
21C
22C
23A - a que actualmente é ainda algo polémica
24D
25B
26C
27A - com profundos agradecimentos
28C - com profundos agradecimentos
29A
30B
Boa tarde, Gigantes.
=)
Isa,
Assegurar (alguma coisa) não se comporta da mesma maneira que assegurar-se (de alguma coisa). A regência é diferente. Repare nas frases:
Comissão assegurou-lhes que as medidas tomadas visavam o bem-estar de todos.
Puderam assim, todos os participantes, assegurarem-se das boas intenções da Comissão.
Ambas as frases estão correctas mas o verbo é assegurar no primiero caso e assegurar-se no segundo caso.
Mantém a sua dúvida sobre esta questão?
Não acho que seja uma conjugaçao reflexa. Embora a forma seja a mesma. Não é o mesmo dizer:
Eu asseguro-vos que o jantar está feito (Compl. Directo)
que
Assegurai-vos de que o jantar está feito. (Reflexo)
Olá Miguel,
Sim, continuo com dúvida acerca do número de erros do 1º. texto, e isso prende-se com o "de que".
Também me pareceu que ainda não estava definido. Ou está e estou a meter a foice em seara alheia?
É que o que me guia, agora, é o saber e aprender.
Obrigada pelos seus contributos.
Não consegui arranjar em tempo útil o livro onde (talvez) esteja o provérbio da pergunta 28, sem qualquer alteração. Só mo garantiam para sexta-feira. O livro é "Mudam os ventos, mudam os tempos: o adagiário popular meteorológico" de Manuel A. Costa Alves (edição de 2006, da Gradiva). Sei que existe em algumas Livrarias Bertrand, mas não na que fica perto de mim. Contém mais de 4000 provérbios, todos relacionados com questões meteorológicas. Se alguém o puder procurar e consultar, seria bom.
Quanto à 3.ª edição (de 2005) de "O Grande Livro dos Provérbios" de José Pedro Machado, alguém consegue encontrá-lo para ver lá os provérbios que foram acrescentados? Eu cá não tenho acesso a essa edição.
P.S. Isa: A tua entrada das 3:09 parece-me estar bem; mas com a parte final da entrada das 3:31 não concordo.
Eитү,
Como correu o teste de Ciências?
Muito bem! *.*
Sabia todas mesmo, à excepção de uma que me deu mais trabalho!
Obrigado por perguntares. =)
Miguel,
A conjugação reflexa indica que o sujeito pratica e, simultaneamente, sofre ou recebe a acção, certo?
Eu lavo-me/tu lavas-te
Ela penteia-se/elas penteiam-se
Nós vestimo-nos/vós vesti-vos
Nós olhamo-nos
Vós cumprimentais-vos
Eles abraçam-se
Temos a burra nas couves. Isto ta mali.
Tendes razão!
A burra nas couves, que expressão tão gira.
Assegurar não é o mesmo que garantir?
Pois garanto-lhe e asseguro-lhe que sim.
E assegurar-se não é o mesmo que certificar-se?
Certifique-se disso, assegure-se disso.
Eu não lhe garanto nem lhe asseguro de que sim.
Nem me asseguro ou certifico isso.
Tendes, tendes....
Eu acho que sim, mas o mérito é de quem me ensinou. Ensinar a quem não sabe parece-me que é uma bem-aventurança. Que coisa, de vez em quando aflora o tema bíblico sem uma pessoa dar por isso. Vou a correr para a minha aula de nihongo depois de um dia de trabalho cansativo - contemplarei o sol na eira depois de um dia inteiro de chuva no nabal.
ISA:
Acabas de dar a solução para o assegurar: no nosso caso não temos uma conjugação reflexa; a acção não recai sobre quem a pratica, não se reflecte e volta à origem; tem destinatários externos.
Volto à pergunta que me ensinaram a fazer na instrução primária: "quem assegura, assegura O quê?"; "quem SE assegura, assegura-SE De quê?"
Para todos: eu também ainda não cheguei aos 100% na 28, e vou tentar encontrar a solução ainda hoje. Aguardem notícias mais logo.
É bom trabalhar em equipa, não é?
Abreijos
Zé Pedro
Isa: quero muito provar que o verbo ASEGURAR só reflexivamente carece da preposição DE, e, até agora, é o que tenho retirado dos exemplos que encontro, embora ainda sem a devida regra para o corroborar.
No entanto, fez-me espécie uma coisa no teu comentário explicativo, a saber:
a) A Comissão assegurou-lhes que as medidas tomadas visavam o bem-estar de todos.
b) Asseguro-vos, eu, «DE QUE» isto era uma inevitabilidade.
Ambas as coisas tu escreveste, e eu apostaria sempre que a segunda estivesse errada. Vem lá isso mesmo, assim, tal e qual??? :-S
Porque entre "assegurou-lhes" e "asseguro-vos" não vejo eu qualquer diferença e em nenhum dos casos estamos perante a conjudação reflexa, donde, acabas de me baralhar e muito! :-X
Enty: parabéns pelo teste de tuga! :-)
ZÉ: é, é muito bom! :-)
Blessed one: era para ter sido hoje, mas não pôde sê-lo; todavia, amanhã, de manhãzinha, vou à(s) Biblioteca(s) - Municipal e Nacional. Aproveito para ver os guardanapos que lá estejam (apesar de contar já com o contributo do ZP como seguro), tento trazer a letra da lei de um dicionário de regências, para me "assegurar"; e farei por encontrar as duas referências adagiárias de que falas. No máximo dos máximos, lá pelas 14 horas estarei de volta.
Um abraço,
Paula
- A minha amiga de infância, que é linguísta, está de malas feitas de Baecelona para Madrid, e não teve como me ASSEGURAR, sequer sobre a CASA DO MONTE. Pedira-lhe uma forma mais clara de explicar o que venho tentando, já que não tenho formação específica e nem sempre sei tratar os bois pelos nomes.
- Também recorri à detentora do blog "Em Bom Português", com quem, em tempos idos, troquei e-mails, mas não obtive resposta desta vez.
- Sem resposta, também, ficou o e-mail que arranjei lata para mandar para o Borda D'Água.
A coisa tá "dificilinha", tá!
:-)
Afinal não sei se poderei consultar ainda hoje as obras que me faltam para ter 100% na 28.
Se assim não for, amanhã de manhã despacho o assunto.
Até Logo
Zé Pedro
«As embalagens asseguram que os alimentos CHEGUEM intactos».
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=17418
O mesmo não seria: «As embalagens asseguram-nos que os alimentos CHEGUEM intactos»?
Enty: parabéns pelo teste de tuga! :-)
Paula, o teste era de Ciências, o de Português foi segunda.. ^^
Quem «se assegura» assegura-se «de alguma coisa»; logo deve dizer-se «assegurar-se de que tudo está bem».
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=4991
Mas quem "assegura", assegura alguma coisa ou "que alguma coisa"; logo devia dizer-se "assegurar que tudo está bem" (isto, eu a dizer, claro).
Não é disto que a gente precisa, pois não?
[Pergunta] Gostaria de saber onde posso ter acesso a lista de verbos pronominais reflexos.
[Resposta] Não conheço obra que contenha a lista pedida. Mas o Dicionário Houaiss Eletrônico permite pesquisas, podendo-se obter uma lista dos verbos que têm conjugação pronominal reflexa.
... Ou é?
Regências:
http://ciberduvidas.sapo.pt/glossario.php?id=251
(Não diz lá que é proibido "assegurar de que", mas que o "de que" é imprescndível ao "assegurar-SE", coisa que já sabemos, pelo que é mais do mesmo).
Começo a apontar para os 9 erros... o.O
Se cotidiano está bem e se assegurar-vos de que também está só sobram 9 erros... o.O
Esta do assegurar-vos bloqueia-me. Eu penso que está correcto.
Enty: parabéns pelo teste de ciências, que o de Português foi na segunda! ;-)))
Pára de pensar apenas no que sabes e procura aprender o que não sabes! ;-)
... Acaso não te ocorreu assegurares-te junto da tua professora de Português, colega?
Não penso apenas no que sei...
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20385
Aqui interpreto que precisa do "de". o.O
Depois do que aconteceu da outra vez, nem pensar! =O
Ponto 1 - Esta questão já foi aqui referida pelo Antinoo, mas como faz parte da fundamentação para considerar erro o "DE QUE" repito: "no estudo da regência verbal cumpre não esquecer os seguintes factos:
1º O OBJECTO INDIRECTO SÓ NÃO vem preposicionado quando é expresso pelos pronomes pessoais oblíquos me, te, se, lhe, nos, vos e lhe" - gramática pág. 514.
Ponto 2 - Quando tentava esclarecer a 23 e procurava no capitulo da pontuação - é já sintoma de desespero, eu sei - tropecei no final da página 654 na seguinte frase "asseguro-lhe QUE é verdade". É uma exemplo sobre a utilização de reticências, não justifica por si só, mas também exemplica
o Ponto 1
Enty: ó homem!... Mas tu não vês que em "Para se assegurar de que não perderia o comboio, saiu mais cedo de casa", o verbo está conjugado na sua forma reflexa ("assegurar-se" - ao próprio)? Ainda não percebeste que a questão é saber como é que se faz quando alguém assegura outro alguém, como no caso no nosso texto?
E como justificas isto, que vem exactamente na referência que acabas de me dar: "Para assegurar que não perderia o comboio, saiu mais cedo de casa"?
Onde é que anda o DE? Comeste-o tu? :-P
F. Correia: essa regra aplica-se ao nosso verbo em concreto, certo? Uf, graças aos céus!!!
E sim, o exemplo do ponto 2 ajuda, claro. Vários exemplos tenho eu visto "assim"; só precisava saber que é sempre, obrigatória e incontornavelmente dessa forma. O ponto 1 basta-me, em absoluto!!!
Obrigada! :-)
Nunca faria sentido de outra forma, repare-se:
"Assegurar-lhes-ei que" (imagine-se um "de que" aqui... Que piroseira!:-).
Mas, se é que entendi bem o ponto 1, se fosse: "assegurarei a equipa..." já teria que ser "... de que", é isso? Estou correcta?
Hum... Eu bem sabia que esta iria dar-me o que aprender!
:-)
Bom... Mas eu entrara aqui para dizer algo que agora já é extemporâneo:
Há pouco liguei à minha professora de Português do secundário. Apanhei-a à saída de uma inflamada reunião sobre a questão da avaliação de desempenho dos profs, e coloquei-lhe a questão. Não houve lugar a respostas directas e seguras, mas a uma discussão por comparações e deduções lógicas. Até que ela chamou um colega, também ele de Português, e que, por acaso, participa no CLP. Esse foi peremptório em dizer que é "asseguro-te que", mas, quanto ao caso reflexo, disse que dependia, o que desde logo me fez recuar na credibilidade que nele apostava (lol). Em todo o caso, eu ouvia-o a falar com ela, e dizia-lhe ele assim: - "Diz que eles são é uma cambada de incompetentes!".
- Eu ouvi, Júlia, eu ouvi - disse-lhe eu, para que ela não precisasse de repetir o recado! :-P
Curiosidade:
Acabo de ler, no blog Capeia Arraiana, que Bastida «é uma palavra de origem medieval portuguesa já constante na crónica de D. João I, parte I, capítulo 64, de Fernão Lopes.»
http://capeiaarraiana.wordpress.com/2008/02/24/campeonato-da-lingua-portuguesa-2008/
E "Invernoso chuvoso, Verão abundoso"!
Cristina, voltaste! *.*
As melhoras... =/
Esqueci-me!!!
EM 23, se o monte alentejano passa a SUJEITO de RECEBIA ... então: PRONOME RALTIVO QUE, porque SÓ ESTE tem função de SUJEITO.
a) A casa estava situada num monte alentejano.
b) O Monte alentejano recebia muitos visitantes.
Sujeito em B só pode ser substituído por pronome relativo QUE porque este PRONOME RELATIVO É QUE TEM A FUNÇÃO DE SUJEITO - QUI em francês... tão claro como água, para mim, pelo menos..)
Pronome relativo ONDE teria função de CCL... e deveria etsra na segunda oração, mas não está...
Bye, bye! Tenho de ir, estou K.O!!!
Cris, que bom é ver-te por cá novamente!!! :-)
Quando dizes:
b) No Verão, [a casa/ o monte alentejano] recebia muitos visitantes.
Eu diria:
No Verão, [a casa/ No monte alentejano] recebia muitos visitantes.
É um pequenitézimo de divergência opinativa, porque não vou tanto para os visitantes poderem ser recebidos tanto na casa como no monte... Mas sim, percebi essa parte.
Como tu disseste e bem:
"A análise deve incidir sobre o verbo da segunda oração. E, em última análise, este verbo tem como sujeito antecedente A CASA".
Muitas alternativas seriam possíveis:
- A casa estava situada num monte alentejano e recebia muitos visitantes [a casa]
- A casa estava situada num monte alentejanos que recebia muitos visitantes [o monte]
- A casa estava situada num monte alentejano onde se recebia muitos visitantes [no monte]
- A casa onde se recebia muitos visitantes estava situada num monte [a casa]
- A casa que recebia muitos visitantes estava situada num monte [a casa]
- A casa recebia muitos visitantes e estava situada num monte [a casa]
- No monte, havia (estava situada) uma casa que recebia muitos visitantes [a casa]
- O monte, no qual havia uma casa, recebia muitos visitantes [o monte]
- Havia uma casa no monte, onde se recebia muitos visitantes [a casa]
- Havia uma casa, no/naquele monte onde se recebia muitos visitantes
Mas "Havia uma casa no monte, onde se recebia muitos visitantes", é mesmo o trocar da partícula indicativa do lugar, com o lugar que queremos indicar.
É evidente que concordo em absoluto! :-)
Sim... "Que", se fosse para o monte. "E", para a casa. 100%!
No final do meu comentário das 9:37, não se confunda:
- Havia uma casa, no/naquele monte onde se recebia muitos visitantes [monte] - aqui a vírgula arruma;
- "Havia uma casa no monte, onde se recebia muitos visitantes" (este, o nosso caso) - o que não é rigorosamente nada!
Finitto!
Quanto à 28, a troca cronológica não me fere. Os adágios são populares e recorrem a um falar instintivo, pelo que aí se poderia ler mais ou menos isto: "Maio frio (depois de um) Inverno chuvoso, (só pode é dar um) Verão caprichoso"! O que me leva a escolher a C, é mesmo uma questão de lógica: todos os ditames defendem um Maio como ele é: com frio e chuva; excepto este, que diz que, se assim for, o Verão sai caprichoso, o que, por definição, não é bom! :-)
Por fim, aproveito o facto de dizeres que são as tuas respostas instintivas, para te perguntar (porque precisamos de raciocínios não viciados) o que te levou a escolher a 27A.
Mas mais importante que isso: rápidas melhoras para ti,
Paula
Mas encontrei algures que Julho fresco e Inverno chuvoso, estio perigoso....Ajuda ou confunde? Já nem sei.
E o nosso Abençoado nao tinha encontrado já que:
“’L meis d’magg fresch e bagnà, a l’è bun per la vigna e per ’l prà.
?
Vou.
Até amanhã! =)
Miguel: é normal que não se queira o mês de Julho fresco. Na volta, porque depois o resto do Verão é de fogo, sei lá!
E sim, Maio fresco e chuvoso é bom para a vinha e para o prado, certo!
Mas isso já não tem a ver com os caprichos do Verão, né?
Vou também,
Paula
Bom, já farto de discutir questões que já não levavam a lado nenhum, submeti o meu teste. Assim se evita centrifugações mentais de última hora. As respostas foram em tudo iguais ao que aqui concluímos, excepto na 23, que continuo a teimar ser a B.
Já agora, se se incomodaram com o facto de eu manter o meu blogue em paralelo como espaço de discussão deste CLP, pelo facto de poder estar a enviar informação para fora do Gigante, acho que devem saber que um dos participantes está a fazê-lo neste 3ºteste. E fá-lo, copiando mensagens deste post e colocando-o não só no meu, como em vários blogues.
Convém frisar, de resto, que não tenho nada a ver com isso. Só achei que deviam saber.
Até amanhã.
Não sei que diga.
E a quem o dizer?
Não sei que pense.
Nada jamais soube.
Nem de mim, nem dos outros.
Nem do tempo, do céu e da terra, das coisas...
Seja do que for ou do que fosse.
Não sei que diga, não sei que pense.
Horas da noite.
Noite começada ou adiantada, noite.
Como é bonito escrever!
Irene Lisboa
Lolololol... Achei piada, à sequência dos comentários Secret-Dona: não sei que diga, não sei que pense! :-)
Seja o que for e on y va nessa!
Eu cá só submeto o meu teste amanhã. Hoje vou continuar com o meu Lobo Antunes, que já tenho saudades de o ler.
Dona: o miau-fufu, tá melhor?
Façam o favor de ter uma boa noite! :-)
Irene Lisboa...
Uma Mão Cheia de Nada e Outra de Coisa Nenhuma!...
Já foi. Os dados mais uma vez estão lançados! Até aqui correu bem, resta saber como será neste último onde mantive dúvidas no 1º texto e na 23 até final.
Um muito obrigado e bem haja a todos pelos fantásticos momentos de discussão proporcionados até agora. E espero continuar a seguir esta demanda até final!
DO VERBO ASSEGURAR
Não querendo baralhar (mas já baralhando), e apenas porque o justo é que todos recebam a mesma informação, fazendo, depois, o que entenderem com ela, aqui vai a troca de e-mails havida entre mim e o detentor do blog "A Sua Língua" (bras.), na figura do Professor que responde (lol):
1) A MINHA PERGUNTA:
Caro Cláudio Moreno,
(...) ocorreu-me esta dúvida, depois de tempos e tempos ao longo dos quais tive sempre uma certeza no seu lugar. Tem que ver com a necessidade da preposição "DE" num dado caso:
a) Não quando o verbo é usado no sentido simples de assegurar uma coisa: "Este governo assegurou um aumento aos reformados", mas sim, quando inclui a conjunção integrante "que";
b) Porém, não apenas quando a inclui: "Este governo assegurou que aumentaria os reformados", mas também quando existe transitividade indirecta, ou seja, alguém (C.I.) a quem tenha sido assegurado;
c) Porém, também não apenas quando o C.I. aparece: "O governo assegurou aos reformados que", mas também quando esse surge de forma prenominal: "O governo assegurou-lhes que";
d) Por fim, também não pretendo saber o que acontece quando se conjuga o verbo de forma reflexa, pois bem sei que isso obriga ao uso da preposição: "O governo assegurou-se de que".
O que eu pretendo, é ter a certeza de que, não só estou correcta em C (assegurou-lhes QUE), como jamais poderia ser de outra forma, ou seja: o uso da preposição DE estaria totalmente errada, como estará errada a frase "Posso assegurar-vos de que".
Bem sei que aqui não há lugar a pedidos de urgência, mas a verdade é que precisaria dessa resposta amanhã!
De qualquer das formas, não me podendo ser útil no imediato, certamente que o será de qualquer das formas.
(...)
2) A RESPOSTA:
Minha prezada Paula, tens mais sorte do que juízo: aqui em Porto Alegre, Brasil, é exatamente meia-noite; eu me preparava para desligar meu PC quando tua mensagem baixou. Tenho quase 3.000 perguntas para examinar (não é uma hipérbole), mas vais ser beneficiada pela coincidência, obtendo a urgência de que necessitas. Quanto à tua pergunta, sinto dizer-te que assegurar é um daqueles transitivos diretos e indiretos reversíveis - isto é, podem aparecer com objeto direto de coisa e objeto indireto de pessoa, ou vice-versa. Posso "assegurar alguma coisa a alguém" (o mais comum), ou "assegurar alguém de alguma coisa" (como na frase que enviaste, "asseguro-vos de que..."). Transcrevo, abaixo, os exemplos do meu mestre Celso Pedro Luft, no seu Dicionário de Regência Verbal:
2. TDI: assegurá-lo de algo... Assegurei-o de que seria respeitado. Assegurei-o de uma solução favorável.
Ele não cita exemplos literários, mas jamais fez, em toda a sua carreira, afirmações levianas. Encontrei, en passant, um do Júlio Dinis, que escreve, em seu "Os Fidalgos da Casa Mourisca": "Tomé admirou-se da pergunta, porque nada sabia da conferência da filha com o noivo, e assegurou-a de que a resolução de Clemente era ainda a mesma, visto que a mãe naquele mesmo dia lhe viera recordar o ajuste"
Abraço.
Prof. Cláudio Moreno
::: ::: :::
3) A CONTRA RESPOSTA (insatisfeita):
Prezado Cláudio,
Saiba que conseguiu fazer-me bem consciente da minha sorte! :-)
3000 perguntas? Nossa... É dose, hem?
Pois serve agora este e-mail, apenas para lhe agradecer...
De qualquer das formas, a dúvida não vai poder ficar sanada, em virtude das diferenças entre o aqui e o aí, eu acho. Eu explico: quando por cá dizemos "assegurei-o/a", estamos sempre a falar da coisa que foi assegurada, e nunca de uma pessoa. Se assegurássemos algo a uma pessoa, seria "assegurei-lhe" (a ela / a ele). Donde, sou levada a crer que a minha frase "O governo assegurou-lhes", nas suas palavras viraria "O governo assegurou-os", certo? Pois, se sim, é errado para nós!... E viva a pluralidade! :-S
No entanto, fico-me com esta: "posso assegurar alguém de alguma coisa".
É que eu, sinceramente, pensei que só pudesse assegurar a alguém (te = a tu; lhe(s) = a elea(s); nos = a nós; vos = a vós) QUE determinada coisa.
Ou seja, eu não diria: "Asseguro-a de que ficará em segurança" e sim "asseguro-lhe que ficará em segurança".
E quanto mais penso nisto, mais sinto que assim o é... E menos o sei.
Por fim, manda a regra que não haja a proposição DE na presença de conjugação prenominal (me, te, lhe, nos, vos, lhes) - excepto se se tratar de uma conjugação reflexa (asseguro-me, asseguras-te, assegura-se, asseguramo-nos, etc.). Ora, se no Brasil se recorre aos pronomes "o/a(s)", aí a coisa já muda de figura, e a partícula DE terá, então, que estar presente.
É o que me parece, assim de repente. Ou seja: que estamos perante duas situações diferentes. De qualquer das formas, depois comunico-lhe quaisquer desenvolvimentos.
Caro Cláudio Moreno: apreciei sobremaneira a simpatia do seu gesto, e desejo-lhe o melhor!
Até breve,
Paula
::: ::: :::
a) Peço-vos desculpa por não me ter dado ao trabalho de manter os itálicos e os negritos, porque estou com pressa;
b) Não notei segurança na resposta, apesar do que aquela passassem de Júlio Dinis me deixou aparvalhada!
c) Optei por incluir a minha resposta, porque pode permitir que se encontre o vício de raciocínio em que, eventualmente, eu esteja a ser levada.
4) DADOS ESTATÍSTICOS
(Que valem o que valem, pois eu mesma costumo dizer que a Estatística é uma forma ordenada e científica de deixar de fora muita coisa que interessa)...
Imaginem estes exemplos:
"Asseguro-a/o de que nada de acontecerá aos seus filhos"
X
""Asseguro-lhe que nada de acontecerá aos seus filhos"
No GOOGLE:
"Asseguro-a de que" - 2 vezes
"Asseguro-o de que" - 1 vez
"Asseguro-lhe de que" - 472
"Asseguro-lhe que" - 3780
A pesquisa por "Assegurar" + "de que", leva-nos ao verbo na sua formulação reflexa, que não é o que procuramos!
Já agora,
"Asseguro-te de"- 210
"Asseguro-te que" - 722
Enfim... Meros pormenores.
::: ::: :::
5) CONCLUSÕÉS:
Se é que percebi o que são pronomes oblíquos, têmo-los tanto no caso de "assegurar-vos-ei" como de "assegurar-vos", certo? E, pelo que já aqui li, em presença desses [ou na sua ausência, mas também na de outros], deixaria de ser necessária (ou possível!?) a preposição DE:
- Posso assegurar que; asseguro que
- Posso assegurar-vos que; asseguro-vos que
... Rogo a quem possa, que me diga se isto tem algo de útil, ou se não serve para nada, enquanto vou, então e agora mesmo, à biblioteca!
Até já,
Paula
Eu posso:
assegurar alguma coisa (CD) a alguém (CI)
asseguro-lhe isto
ou
assegurar alguém (CD) de alguma coisa (CC de assunto)
asseguro-a disto
Parece-me errado:
assegurar de alguma coisa a alguém
e
assegurar alguém alguma coisa
Problema: no caso de "vós" o complemento directo e indirecto coincidem !
Teríamos:
assegurar alguma coisa (CD) a vocês (CI) = asseguro-vos isto
assegurar vocês (CD) de alguma coisa (CC de assunto) = asseguro-vos disto
Não estarão os dois casos correctos embora não se possam diferenciar?
Ai, era o que me faltava a esta hora....
Alguém comente por favor.
Paula:
Eu não confiaria muito nas respostas do Cláudio Moreno. Os hábitos e as regras dos brasileiros nestas questões pronominais são bastante diferentes dos nossos, pelo que qualquer raciocínio desse tipo está, à partida, viciado.
Eu não tenho qualquer dúvida em relação a este caso, e não creio que a Comissão deixe de considerar erro. Mesmo esta Comissão...
Estou a considerar comparáveis o verbo assegurar e o verbo informar. Pode ser que seja um erro, mas neste momento não o consigo ver....
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Referência:
http://linguistica.publico.clix.pt/duvida.aspx?id=795
A conjugação do verbo informar e a preposição de estão correctas nestas frases: a) informei-o de que a viagem foi adiada b) informo-os de que a viagem foi adiada c) informo-lhes de que a viagem foi adiada?
A conjugação do verbo informar está correcta em todas as frases que apresenta. O mesmo não pode ser dito da sua regência (i.e., da relação que o verbo estabelece com os seus complementos) na frase c).
Nas frases Informei-o de que a viagem foi adiada e Informo-os de que a viagem foi adiada, o verbo informar é usado com o sentido de “dar conhecimento, avisar”. Nessa acepção, ele é bitransitivo, i.e., selecciona um complemento directo, realizado pelos pronomes pessoais oblíquos o e os (que remetem para entidades masculinas: informei os utentes) e um complemento indirecto, geralmente introduzido pela preposição de, realizado pela oração finita que a viagem foi adiada. As duas frases apresentam a mesma estrutura verbo + complemento directo (CD) + complemento indirecto (CI):
a) Informei-[o]CD [de que a viagem foi adiada.]CI
b) Informo-[os]CD [de que a viagem foi adiada.]CI
Na frase Informo-lhes de que a viagem foi adiada o verbo informar selecciona igualmente dois complementos, tal como nas frases anteriores, mas desta vez ambos têm a mesma função sintáctica: o pronome pessoal oblíquo lhes é a forma de complemento indirecto (que remete para uma entidade masculina preposicionada: informei aos utentes), e o argumento oracional, introduzido pela preposição de, desempenha a mesma função. A frase c) apresenta assim uma estrutura agramatical, como se indica através de asterisco (*), do tipo verbo + complemento indirecto (CI) + complemento indirecto (CI):
c) *Informo-[lhes]CI [de que a viagem foi adiada.]CI
Nestes casos, a norma pressupõe que a preposição de seja omitida, pelo que a frase correcta seria Informo-lhes que a viagem foi adiada.
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E que fazer quando o CD e o CI coincidem como no caso de -vos? Como saber de que "-vos" estamos a falar? Com que "-vos" cantarei meu triste fado?
Olá Gigantada!
Uma visita rápida, antes de enviar as minhas respostas, sem mais alterações. O trabalho não me deixou tempo livre para as buscas que contava fazer.
A 28 vai C, confiando que o provérbio seja uma variante do "fresco", inserido em qualquer obra de circulação restrita, como a dos algarvios.
Mantenhamos o contacto.
Abreijos
Zé Pedro
CRISTINA:
Se a frase é errada, como encontras 11 erros?
Parecia que estava mais oumenos pacificamente decidido que eram 10.
Zé Pedro
Cá estou eu de novo.
O Alexandre contactou-me em particular, ASSEGURANDO-ME QUE (e não assegurando-me de que) a resposta correcta à pergunta 23 seria a A, e apelando para que eu alterasse a minha resposta, sob pena de ficar afastado da Final. Fico muito grato por este gesto que o Alexandre teve para comigo; já me aconteceu ter a certeza sobre uma resposta, não conseguir convencer um amigo que tinha uma opinião diferente, e vê-lo perder um ponto. É triste. Daí que dediquei mais umas horas, durante esta madrugada e a manhã de hoje, a repensar esta pergunta.
A conclusão a que cheguei é que ambas as frases A e B estão erradas, e que a CTC poderá justificar qualquer delas com relativa facilidade.
Creio que todos concordamos que as duas ferem o ouvido de alguma maneira. O problema é colocar em palavras essa sensação dolorosa.
Quanto à A, e na minha opinião, a maneira mais simples de pôr em evidência o erro na frase é este:
1.º Perceber que “onde” é um pronome relativo, que se refere a “monte alentejano”;
2.º Perceber que o sujeito da segunda oração (subordinada) é “casa” (subentendido);
3.º Dividir a frase nas suas duas orações constituintes, resultando
“A casa estava situada num monte alentejano”
“No Verão, a casa recebia muitos visitantes no monte alentejano”
(não esquecer que “onde” pertence à segunda oração).
A última parte da segunda oração mostra claramente o erro, já que é a casa que está no monte alentejano, e não o contrário.
Relativamente ao erro na B, vou remeter a minha explicação para duas explicações que já foram dadas em outros locais:
Ricardo Nobre, em http://livrodeestilo.blogspot.com/2008/02/terceiro-teste2.html
Julião, hoje às 6:23, em https://www.blogger.com/comment.g?postID=1635469582584146118&blogID=17492905&isPopup=false&page=3
Sobre a questão das vírgulas, lembro que a CTC já utilizou uma estratégia similar antes (o caso Maria, do qual alguns de vós se devem lembrar).
Tendo em conta que a grande maioria dos concorrentes vai optar pela A, esta seria uma maneira simples de a CTC filtrar o acesso à Final aos maiores de 18 anos. Até porque as armadilhas que colocaram na 27 e na 28 não funcionaram (digo eu, até prova em contrário). Não creio que eles vão aceitar duas respostas nesta pergunta, mesmo que haja muitas reclamações, já que o critério do filtro vai acabar por ser dominante.
Prometi ao Alexandre que iria decidir-me até hoje ao meio-dia, mas ainda não o fiz. Creio que a indecisão vai acompanhar-me até à hora de inserir as respostas.
Anexo 1: Obrigado mais uma vez, Alexandre!
Anexo 2: Cristina: São 10 erros, não 11. Deves estar a contar com o "cotidiano", que não é erro.
Anexo 3: Terá a Nothing conseguido encontrar os dois livros de que aqui falei? Estou em pulgas!
Anexo 4: Mais uma vez, obrigado ao Zé Pedro por ter liquidado a 27!
Por mim, considero que vão considerar a 23 B como errada. A minha opção foi A, como a de todo o grupo que me acompanha, e eles não querem ver-nos na final.
Abarraca com o 1.º texto do 2.º teste é sintomática: preferem ter lá malta que vá pelo 1X2, que não proteste se esteiver perante erros grosseiros, a terem de enfrentar quem sabe mais que eles e não receia demonstrá-lo.
Veremos...
Se estiver na final, tudo farei para poder falar, nem que tenha de decorar dez dicionários!
Como a Carlota ficou escamada com as diatribes do ano passado, ainda não consegui convencê-la a ir este ano, mas se for também está disposta a falar.
Ate´logo, e boas decisões.
Abreijos
Zé Pedro
CRISTINA!!!!!!
Está no GDLP! COTIDIANO
Informado DE QUE está certo!
Não nos deixes!
E agora vou-me.
Zé Pedro, abreijando todos
Cristina,
cotidiano está no GDLP e o regulamento diz:
1. A obra de referência para avaliar a exactidão da grafia das palavras é o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, editado pela Porto Editora.
Cristina:
Já aqui foi referido que a Elsa Rodrigues dos Santos, que está na Comissão, explica numa aula sua (disponível na Internet) que "cotidiano/quotidiano" tem grafia dupla, apesar de se usar mais "quotidiano" cá em Portugal. E o Rebelo Gonçalves (tira-teimas) confirma-o. Não te suicides!
http://www.ciberduvidas.pt/controversias.php?rid=794
Pronto, agora volto a 15 erros no segundo texto...
http://ciberduvidas.sapo.pt/controversias.php?rid=793
E agora, vou para 16 erros...
Ou seja, não sei que pensar! Vou tomar café e ir ao medico... E submeto o teste, mas já não sei se com 15 ou 16 erros no segundo texto!!!!
Chatice, mas gosto tanto...
Cristina,
Ele tinha sido informado isso? ou Ele tinha sido informado disso?
Estimo as melhoras.
Estimo-tas.
cristina, se ajudar a esclarecer...
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=13110
Cá estou. Entrei nas Galveias e topei logo que aquele jovem de setentas e muitos estava ao mesmo que eu. Lá partilhámos o dicionário de regências (o azul, do Winfried Busse) do qual destaco o seguinte, não sendo eu a primeira a fazê-lo aqui (ainda que depois possa aqui colocar o texto integral):
- Posso assegurar-lhe que o mecanismo não tem problemas. Podemos assegurar efectivamente que o processo de integração no nosso país atingiu uma velocidade irreversível.
- Assegurei-me de que o carro estava em ordem e parti. Assegurou-se de que não sonhava.
São dados todos os exemplos possíveis de aplicação do verbo assegurar, mas a solução afigura-se-me definitivamente clara:
- Asseguramos V. Exas. de que (asseguro-os) - pelo menos assim se justifica a tal frase do Júlio Dinis.
- Asseguramos a V. Exas. que (asseguro-vos) - porque o pronome "vos" representa a "vós"; como "lhes" significa "a eles".
No nosso texto, o DE não deveria existir!!!
::: ::: :::
Já agora, a dúvida daquele senhor, nosso concorrente, incidia sobre a maiúscula de "internet". Lá fui ao GDLP ver o que vocês já tinham visto: vem com maiúscula, pois.
Atenção Cris: se fomos informados, foi por alguém. Então, alguém nos informou. E quando alguém informa alguém, informa DE QUE!!! Certo?
Nothing: não foste também à procura do provérbio da 28?
De resto, procurei o nosso Maio frio e molhado bom para a vinha e para o prado em tudo quanto era lado (olha, rimou!) e... Nada!
Grande Livro de Provérbios; Mudam-se os Tempos, Mudam-se os Ventos; Novo Dicionário de Provérbios; Dic. de Provérbios: adágios, ditados, máximas, aforismos e frases feitas; Ditados Populares em Temas; Adágios Portugueses; Adágios e Dizeres do Povo... Rien!
Do livro que o Zé Pedro espectacularmente encontrou ("Os Provérbios estão vivos no Algarve", p.91), trago o texto, ipsis verbis, ainda que nenhum de nós tivesse porque duvidar (vem também n'"Os Provérbios estão vivos em Portugal", do mesmo autor - para não nos pormos a dizer que a CTC foi regionalista, eheheh).
Guardanapo que não ata não desata, remete para a seguinte chamada, em nota de rodapé:
Acabava de receber-se um prato de moleja. Vinha de dentro de um balaio. Mas o balaio não voltou vazio: colocou-se-lhe dentro um queijo acabado de fazer, envolvido num guardanapo branco. E a senhora disse ao portador: - Isto, 'guardanapo que não ata não desata'. Pretendia dizer: quem não oferece não recebe.
E pronto... Penso que é tudo. Agora vou ler-vos.
Cristina: Se puseres 16 erros no segundo texto vais-te espalhar ao comprido...
Quem te avisa, teu amigo é. (Mais um provérbio, pois claro!)
Estou a estranhar-te, Cris! Terá sido do Ben-u-on? Então, se sabemos que é "informo que" e informo-te de que"; "informamos que" e informamo-vos de que"... Qual é a confusão em "fomos informados"?
Boa tarde!
Ainda não entreguei o teste! =O
Pois é, Vingador.
És capaz de ter muita razão, mesmo!
Estes textos!
Neste documento está escrito "assegurar-vos de que", será que é mesmo erro? Documento importante:
www.eesc.europa.eu/organisation/president/speeches/documents/2007-03-12-CROATIA-pt.doc
Estou tentado a pôr 9.. Acho que isto é uma "ratoeira".. o.O
PS: Pesquisei no Google por "assegurar-vos de que" e surgiram 628 resultados.. será que existe assim tanta gente a errar quanto a isto? o.Ô
A ver se termino por aqui:
Miguel: é erro comparar "assegurar" com "informar", porque são verbos que têm regras de regência diferentes, e forçar a sua associação só piora.
Vingador: concordo em pleno com o que dizes sobre C. Moreno, tanto que não fiquei minimamente satisfeita. De facto, para um brasileiro, torna-se mais difícil a aprendizagem do Português do que de uma língua estrangeira, eu acho.
Abençoado: e não esqueças que pende sobre ti uma séria ameaça minha, caso não optes pelas 23A.
Isso que o Ricardo Nobre disse, já eu o contestei. Não que um tenha que ter mais razão que o outro, mas à conclusão de que lhe não vejo fundamento.
Quanto ao que disse o Julião, o caso da Maria não se prendeu com uma simples virgulazinha, e sim pelo facto de depois de um vocativo ter sempre que vir vírgula - o que é uma regra de peso! Ex.: "Ó Maria, anda cá!".
Cris: "aumentar de" é só quando é de X para Y, claro!
E se "cuotidiano" vem no GDLP, acabou-se a tosse!
E "informar de que" não só não é erro, como é regra imperativa sempre que se enuncie aquele a quem se informa (a mim, ao Gigante, -vos, etc). Não é, aliás, a primeira vez que isso nos aparece nestas andanças do CLP!
Vá, não te disperses, amiga!
:-)
Enty: se viste aqui uma conjunto de gente que não tinha a certeza do assunto e, como tal, teve que recorrer a mil fontes, o que achas que a maioria das pessoas faz quando tem um texto para escrever e não conhece as regras?
Mas eu hoje não teimo mais nada.
Esgotei!
Estarei por aqui para vos ir lendo, e entrego o meu teste às 16h!
Beijinhos a todos, e votos de boas decisões. Para além de um grande obrigada! :-)
Mas Cris:
- eu informo que, quando não informo ninguém em particular, certo?
- mas informo de que, quando o faço para alguém em concreto, né?
- então quando sou informada, também não tem que ser por um emissor dessa informação?
...
Além disso, na maior parte dos resultados, coincidente mente, esta expressão vem antecedida pelo verbo poder... Será que esse poderá ter alguma coisa a ver?
Já me dispersei, amiga! Heheheeh... Sabes como me sinto? Como se tivesse fumado um charro. Por isso, fico por aqui, pois chegou aos meus limites da exaustão!
Boa sorte a todos!
Minha kida: toma lá este comprimido, e fica boa de vez! :-)))
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=13110
Beijinhos!*
Ou seja, Paula? Nem consigo perceber mais a tua dúvida, amiga! Esta gripe vale por não sei quantas doses de heroína. Vou gozar o grogue grátis de não ter consumido mas estar pedrada e, dentro de uma hora, vou ao médico mesmo ou é ele que acaba por me matar!
Conversamos depois! Vou-me! Fui! E que vença o melhor!
Não vais a lado nenhum sem abrir o diabo do link e ler o que lá está! Não, espera, eu leio para ti:
[Pergunta] «Fomos informados por alguns clientes de que já tinham sido abordados no sentido de virem a contratar os serviços directamente a esse grupo de colaboradores.»
Esta frase está correcta? Pode utilizar-se o "de" antes do "que"?
Obrigada pela informação.
Helena Nunes :: :: Portugal
[Resposta] Como poderá ver em várias Respostas Anteriores, o verbo informar pede a preposição de quando vem expresso aquilo de que informamos alguém.
Logo, está corre(c)ta a colocação na frase exemplificada («Fomos informados por alguns clientes de que já tinham sido abordados ...»). Para ficar perfeita, em vez dessa locução «no sentido de», que só complica a frase, eu preferiria usar um simples «para»: «Fomos informados por alguns clientes de que já tinham sido abordados para virem a contratar os serviços directamente a esse grupo de colaboradores.»
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Pronto... Podes ir ao doutor! :-P
Esquece tudo o que eu disse.
Lê apenas isto do ciber! :-)
Ó Cris (eheheh, só agora é que li uma pergunta que me fizeste lá atrás)... Então tu achas que eu teria encontrado a 28C e depois chegava aqui e dizia apenas: olhem, não encontrei a 28D?!?...
Lololol
É claro que não encontrei a 28C. Aquilo não existe, melher. Nem poderia existir. Onde já se viu Maio frio e um Inverno com chuva darem cabo do Verão? Dahhhhh! ;-)))
Abençoado: já deves ter percebido que em nenhuma das duas obras sugeridas (O Grande Livro dos Provérbios e o Mudam-se os Tempos...) encontrei nenhum dos dois adágios (C & D). Mas o D, já a gente o encontrou noutra língua. E o C nunca fez sentido algum! :-)
Sei que em tempo de guerra não se limpam armas, mas no meu comentário das 2:37(PM) seria "por que duvidar" e não "porque duvidar".
E, Miguel: só ontem, tendo andado a ler retrospectivamente, é que me dei conta de um comentário seu/teu em que me dizias algo como "sua/tua" (lol). Já uma vez o sugeri, e com prazer o repito: trata-me por tu, hóme! - que já estamos aqui a destoar! :-P De resto, não tenho idade nem para ser tua filha, nem para ser tua mãe. E ainda que tivesse...
Bale? :-)))
E Cris: vejo agora que a refª do Ciber que acabo de te dar, já a F. Correia te havia dado - justiça lhe seja feita.
Acabo de enviar o teste!
Agora vou descontrair!
Bacci a tutti!!!:-)
It's all so quiet, schhh, schhh
It's all so still, schhh, schhh...
;-)
Ainda não entreguei o meu...
Estou à espera de ganhar coragem.. 9 ou 10?
Se responderem em menos de 5 minutos ponho 10, senão ponho 9! =O
^^
Ainda respondi a tempo!
xD
Já está... pus 10! ^^
Fizeste bem, Enty.
Eu também já entreguei. Na 23 pus A. Se a Comissão escolher B e depois não aceitar as duas, creio que vai haver uma manifestação no dia da Final, com pancada à mistura... Os jornais vão ter de falar do assunto.
Alguém daqui escolheu B?
Secretsoul, Abençoado, Miguel, Musicólogo?
Eu escolhi... Mudei de ideias!
ESTOU A BRINCAR, NÉ??? :-P
Mas manifestação e pancada já se justificava só pela anulação e... Cala-te boca! :-X
Alguém avisou a CTC que quotidiano, pantalha e internet estavam correctos? Não vá ser considerado erro, e depois confusão, e depois anulação e...
Bolas, lá tou eu! :-(
Enty: ao menino e ao borracho mete Deus a mão por baixo, nunca ouviste dizer? Mas olha que é borracho de bêbado, eheheh. Abç.
Não percebi! xD
* manifestação e pancada já se justificavaM
PS - Cadê o ppl?
PPS - Well done, Revancheur! :-)
Olha, vai a um dicionário de Adágios Populares! ;-)
Não tenho nenhum desses à mão! ^^
Vai à net. Já estás pesadito para ser levado ao colo! :-)
Já está! Obrigada pelas informações directas e pela troca de ideias. Continuo sem certezas e concerteza vou ficar na mesma depois das justificações da CTC.
Olá Gigantes!
Depois do último passeio que fiz a este Jardim, achei aconselhável nada mais escrever. De tanto pesquisar e baralhar, temi que passasse a baralhar-vos a vós também, como alguém se queixou e com razão.
Vejo que não há unanimidade nas respostas mas não deve fazer diferença.
A CTC é especialista em "baralhar e tornar a dar".
Oxalá tenham sorte e consigam, todos, reunir-se na Final. Era bem giro!
Era "a cereja no topo do bolo".
Bem hajam e aqui nos encontraremos se disso fizerdes questão.
Isa
Estou invadido por uma paz interior tão grande depois de entregar o teste que ainda não me mentalizei que/de que (outra vez, caraças) amanhã terei que/de fazer um diálogo de 5 minutos em japonês em presença da profe.
Eu também optei pela 23 A, embora continue a achar que os proprietários são mais da rua que dos automóveis....
Vou estudar um pouco a forma imperativa dos verbos....
Brilhante, Miguel, quando fazes a seguinte pergunta de retórica para concluirmos que é "informo que" e "informo-te de que":
Ele tinha sido informado isso? ou Ele tinha sido informado disso?
Exactamente!
E, de facto, neste caso em concreto julgo que a lógica também se aplica ao verbo assegurar (bem sei que refilei sobre os paralelismos entre ambos os verbos, mas penso que aqui terei que dar a mão à palmatória):
Assegurei as pessoas (ou assegurei-os) disso = de que
Assegurei-lhes (ou assegurei às pessoas) isso = que.
Well done! :-)
Nothing, a minha pantalha, que é éspanholíssima e só por isso mais pantalha que as vossas, ruborizou-se com o seu post anterior....
Pois a minha ficou zangada com a sua, e manda dizer que nunca mais me pergunte se eu quero ser tratada de uma maneira ou de outra, se não é para cumprir. Ah, pois! Mai nada! :-X
PS - "Mais pantalha" é cacofónico! :-)
Nothing,
Ainda sobre o assegurar, depois prometo que me calo...ainda tenho uma pequena dúvida.
Ora veja lá. Se bem está claro que:
Assegurei as pessoas (ou assegurei-os) disso = de que
Assegurei-lhes (ou assegurei às pessoas) isso = que.
Se em vez de "as pessoas" forem vocês/vós teríamos:
Assegurei vós/vocês(ou assegurei-vos) disso = de que
Assegurei-vos (ou assegurei a vocês, a vós) isso = que.
Coincidem.
Ou estou a ser induzido em erro por ter gracejado com os Evangelhos?
Ai desculpa lá. Tu e a pantalha.
Ai desculpa lá. Tu e a pantalha.
Lembrei-me que poderíamos, em campeonatos futuros, desenvolver em paralelo o CLP-0. Campeonato da Lingua Portuguesa - ZERO.
Fazer o mais difícil, o impossível mesmo: obter zero pontos em todos os testes, que obviamente não seriam enviados para o verdadeiro CLP. Com as benesses da CTC seria uma tarefa de gigante, mas daria sempre para termos o Quadro de Honra dos piores pontuados. Está claro que a CTC-0 estaria dependente das "Comunicação da Comissão Técnico-científica aos concorrentes".
Sem a prova final, ou seja, só vantagens e com direito a um glorioso prémio embrulhado num guardanapo.
Optei pela A na 23. Não que a sinta mais incorrecta que a B, antes pelo contrário. Foi, principalmente, para manter-me em comunhão com este grupo maravilhoso. Sei que, se a CTC disser que nos enganámos, somos mais que muitos para reclamar e, com a ajuda de Deus (e talvez só mesmo dessa maneira), fazê-la aceitar as duas respostas. (Vá lá, têm de compreender que de vez em quando a gente precisa de justificar a sua alcunha.)
Além disso, encontrei uma pequena falha no raciocício usado para explicar a incorrecção da B.
Agora, aguardemos o veredicto com serenidade. Aqui, já pareço um jurista a falar.
E para descontrair de tanto esforço e cansaço acumulado, aqui vai um poema lindíssimo, todo ele uma cacofonia. A ver se a encontram....
No alto daquele cume eu plantei uma roseira
O vento no cume bate a rosa no cume cheira
Quando vem a chuva fina salpicos no cume caem
abelhas no cume entram, formigas do cume saem
Quando vem a chuva grossa, a água do cume desce
o barro do cume escorre, o mato no cume cresce
Quando então a chuva cessa, no cume volta a alegria
pois volta a brilhar de novo o sol que no cume ardia
Está excelente, Miguel!
Sim, coincide.
Claro que não dizemos "assegurei vós", mas dizemos, por ex. "assegurei V. Exas.", e tem o mesmo valor.
Agora, à conta de tanta hesitação, já tu parece estranho! :-S É de ser estreante. Carece de treino.
E lembrei-me desta:
No alto daquele monte
Hei-de fazer um castelo
Para tu me contemplares
Como eu te contempelo!
:-)
F. Correia: para o ano juntamo-nos todos, então, no blog dos Anões Generosos! :-)
Ena! Anda cá, Abençoado, prá comunhão "espritual"! E benha daí uma rodada pá malta! Hurra! :-)
(Eu cá já não bebo mais, pronto!)
Pois sim. Tem razão.
Claro que não dizemos "assegurei vós", mas dizemos, por ex. "assegurei V. Exas.", e tem o mesmo valor.
Assegurei V. Exas. disso, não é?
O burro nas couves outra vez?
PS - Se disesses "aguardaremos com tranquilidade" parecerias o Paulo Bento.
PPS - Cadê a Dona, a Isa, a Thétis?
Sem burro nas coves!
Assegurei V. Exas. [disso] de que
Assegurei [isso ] a V. Exas. que
Assim é que é. E só a segunda é substituível por "assegurei-vos que" (porque "vos" é "a vós").
Got it?
É o que eu concluo!
Eu acabei por colocar mesmo 16 erros no segundo texto.
Considerei erro o "informar de que" visto que o verbo informar rege a preposiçaõ DE quando está expressa a pessoa ou respectivo pronome:
Informo-TE de que vou sair.
E não rege a preposição DE quando essa indicação não está indicada:
Informo que vou sair.
Também considerei erro o "aumentaria de cinco euros", pois o verbo aumentar rege DE quando se pretende demonstrar origem/destino ou não indicar uma quantidade exacta:
Aumentou de 10 para 15 cm.
Aumentou de largura.
Em "aumentar 5 euros" temos a quantidade/quantia expressa e não há origem/destino.
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=19826
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=15254
E agora, vou descansar, pois o médico não gostou do meu estado: mais 15 dias de descanso forçado em casa e antibiótico para curar os pulmõezitos... Mas que porcaria vou eu fazer sozinha em casa durante 15 dias???? É nestas alturas que detesto ser solteira e viver só! Pronto, cá está o desabafo! Porra, Paula, tu percebes-me, não percebes? Estou com as lágrimas no canto do olho! Não tenho quem faça a canja de galinha!
Sei que me posso ter suicidado, mas está feito e já não há retrocesso possível!
E com que pronome substituiria V. Exas na frase:
Assegurei V. Exas. [disso] de que...
Outra cacofonia:
O café que Adão tomava, Eva coava
Cris, filha...que pena que estejas tão longe. Far-te-ia uma canja, um Boca Doce, um franguinho com leite de coco....Que melhores. E quem sabe se és tu quem ganha. Tal como o Amor, A CTC tem razões que a razão desconhece.
E sobre ASSEGURAR, rege DE quando é pronominal (i.e. ASSEGURAR-SE). Quando não é pronominal, não rege DE.
Ou seja, resumindo:
Assegurar-se de que / Assegurar que.
Asseguro-me de que não vou cair.
Asseguro que não vou cair.
Agora, em "posso assegurar-vos de que", a conjugação é pronominal, também. Logo, deveria ser "asseguro-vos que".
Mas nem sei se raciocinei bem!
(No fundo, no fundo, estou furiosa com o meu médico, embora adore o homem!)... Queria andar na galdéria e ele não deixa!!!! Poh! Tal tristeza!
Percebo sim, anjinha da canjinha!
Se bem que eu prefiro curtir a gripe sozinha do que me vejam assim. Coisas de carneirola bandida! :-)
Mas julgo que sei o que sentes; mais a mais longe de todos os teus. E uma fragilidade puxa a outra e... Mas não tarda nada passa!
:-)
Ah, e já agora: se me sobrasse dinheiro ao fim do mês, olha que pegava num quanto dele, e ia aí com uma malgazita de sopa. Não a fazia, claro, que uma intoxicação alimentar por cima de uma gripe não seria nada conveniente, mas lá acabaria por ta arranjar (apeteceu-me escrever assim: "ta", mas não faço a mínima se está correcto).
Bem sei que preferias que aí fosse um macho latino alto e espadaúdo, provavelmente moreno(?) e irresistivelmente sedutor, mas também não se pode ter tudo... É a vida! :-)
Já agora, quando estou engripada misturo tudo no chá: Aspegic, Ben-u-ron, e o que houver, mais umas colheres de mel. E depois durmo. Vá lá, que tenho tido a sorte de acordar, de todas as vezes! :-)
Abraço medicinal,
Paula
Miguel,
"Assegurei V. Exas"
Substituiria o "V. Exas" com o pronome "lhes":
Assegurei-lhes.
Não farias o mesmo?
E obrigada pelo boca doce e afins, mas apetite é coisa que já não tenho vai para uma semana! Já devo ter perdido uns quilitos! Mas agradeço na mesma. Podes fazer e mandar quando eu melhorar! Vou certamente ter uma fome danada!
O "ta" está bem, Nothing; já o "não faço a mínima" é que...
Essa não se substitui, Miguel. Por isso também não prescinde do DE QUE.
::: ::: :::
Eis como penso, por enquanto:
- Assegurei as pessoas (ou assegurei-os) disso = DE QUE
- Assegurei-lhes (ou assegurei às pessoas) isso = QUE
(Não leva preposição "de" quando é pronominal*)
- Informei (todos em geral, e ninguém em particular) QUE
- Informei a pessoas (ou informei-as) DE QUE
(Leva preposição "de" quando se enuncia aquele a quem se informa)
- Fui informado DE QUE
(Será uma forma invariável, já que eu sou sempre informada de alguma coisa; ninguém me informa "isso", mas sim "disso" - como o Miguel disse).
.
.
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* Mas pelos vistos, não só: hoje o cavalheiro da Biblioteca teimava comigo que se poderia dizer "assegurei V. Exas. de que, e, chegada a casa, julgo tê-lo compreendido.
PS - De novo: nada de confusões... Assegurar e Informar têm regências diferentes. Aqui estou apenas a tentar matar dois coelhos com uma só cajadada.
Paula,
Um macho latino alto, espadaúdo e moreno, simm... Para me ver assim? Só quando eu melhorar!
Tás ma ver (para o teu "ta" o meu "ma") a meter um antibiótico no chá? Nos meus tempos idos de adolescente ainda pueril (lol), gostava da aguardente no chá, mas isso era no tempo em que eu vivia lá por casas da minha madre! Aqui, só se for vinho tinto! Hehehehehe...
Bem, eu sou alto e espadaúdo...
Macho também, mas não sei latim...
E tratam-me às vezes por "sôtor", que é quase sedutor...
Será que sirvo?
Ó Bingaduóre... Eu sou uma mecinha xovem e informale, Okay??? :-P
Bá lá ver...
Ka cena, man!
E isto é um chat, per acaso, é?
Atão num me chateie, omessa! :-)))
Afinfa-lhe no binho, "kake" beber p'ra esquecer!
:-P
Caramba!
Eu só sei que ser socrática é maravilhoso! E ser ignorante como uma ceifeira também! (Ah! Poder ser tu, sendo eu! / Ter a tua alegre inconsciência, / E a consciência disso! Ó céu".)
Viva Sócrates! (Não o parvo do Zé!)
Viva Fernando Pessoa!
E POR FALAR NISSO!
SECRETSOUL,
Fui espreitar no life from inside e realmente houve quem se tivesse divertido com copy-paste! Hum! Hum! Mas a culpa não te pode ser atribuída, logicamente. Nem eu quero que assim pareça. Enfim, quem foi que durma com a sua consciência!
Bingattor? :-O
Ah, que já num há hômes deficiles. Agora sou eu que vou afogar as nhas (gostas de "nhas", Cris?) em etilóide, pra mó de não merrer de silusão. Ou dinsurreição, kade ser pior! :-P
Hasta! :-)
Cris: a minha mãe foi ceifeira toda a vida!
Heheheheheh....
Boa, Vingador!
Agora, as mulheres vão entrar em reclusão! Serves se souberes fazer canja de galinha! Sabes, sabes?
Hehehehehehehheh.... E fala inglês e tudo, o rapaz! Hehehehehehe....
Já agora, quantos anos tens?
(Eheheheheh... Joke, Cris).
Bom... Vou à janta, pessoal! :-)
.
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.
[Hei, hei, X!...]
Adoro "nhas", Paula. Muito boas! Tenho muitas congeladas no cerebelo! Elas gostam de vinha de alho de vez em quando! Hehehehehehehe....
Ó Bingadore,
Se queres o mail da Paula, é só pedires-me! Hehehehehehe! (A rapariga vai-me matar quando regressar do jantar,mas eu não quero saber, tou doente e não se bate em doentes!)
Boa-noite Gigantada!!!!!
Vou mudar de vida, casar-me com uma das "meninas" da CTC e passar a viver com o Neves"
T'arrenego barzabu!!!!!!!!!!!!
Parece que tá tudo ainda um pouco assarapantado ao fim de cinco dias de tortura; pelo menos isso conseguiram: dar-nos cabo dos miolos.
deixo as minhas humildes desculpas por não ter conseguido encontrar o maldito provérbio, mas a profissão não tem horas e agora a fome é negra.
Até já
Zé Pedro
Vingador, eu respondi B na 23!
SecretSoul,
Estou contigo! Definitivamente, na 23, a B também poderia ter sido considerada erro, pois ou esta frase tinha duas vírgulas (o "na rua" entre vírgulas dava um CCL) ou não tinha nenhuma e assim, há quem defenda mas eu talvez não - blogue livrede estilo - ), obteríamos uma restritiva ou explicativa.
Para mim, em última análise, "na rua" deveria estar entre vírgulas porque é CCL, nada mais. Há carros cujos proprietários estão ausentes. Estes carros estão na rua. Logo, entre vírgulas. Básico.
Por isso, se precisares de mim para reclamar, estás à vontade!
Aquela vírgula é erro porque está sozinha, abandonadina, sem sombra de dúvida.
Cris, tens toda a razão: eu perdoo-te porque tás febril! :-)
Zé Pedro: revirei o Palácio das Galveias do avesso, descobri os segredos d'alcova das gentes de sangue azul, mas o provérbio não.
Cris: nem sempre os complementos têm que vir entre vírgulas. Quando escrevemos: "havia carros na rua", não pomos vírgula antes do CCL, certo? Mas temos que a colocar depois dela e antes de "cujos", ou a essa ficariam associados os proprietários, quando não era a intenção. Penso eu de que.
Mas sabem que mais? Vamos mas é intervalar na teoria e gozar o cadito de "livredade"! :-)
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