9 de fevereiro de 2008

2.º TESTE DO CLP - 2008



Quantos erros existem no seguinte texto?

O grupo tinha combinado dar um passeio à Serra de São Lucas, mas, quando sairão da escola, estava um nevoeiro serrado. Avançaram pé ante pé, mas ninguém via mais de um palmo diante do nariz e Miguel teve receio de prosseguir. Voltou-se para traz e ordenou aos amigos:
– Ninguém dá mais um paço! Se continuar-mos por estes serros pedregosos, tenho medo do que nos poça acontecer.
– Vocês não me digam que estão com medo! Nem parecem verdadeiros montanhistas – disse o Vasco, que era dos mais afoitos e já tinha partido a cabeça três vezes. Finalmente, falou o chefe do grupo, que se chamava Tomas:
– Podemos seguir, mas com toda a cautela. Até aqui tudo correu bem, mas se não tivéssemos unidos, poder-nos-ia ter sucedido uma desgraça…

A. 7
B. 8
C. 9
D. 10
E. 11

1
1. O verso de Camões «É um contentamento descontente» contém
A. um hipérbato
B. uma ironia
C. um paradoxo
D. um eufemismo

2
2. Qual das seguintes frases está correcta?
A. Há que ser realista.
B. Houveram foguetes e champanhe.
C. Há de fazer-se uma grande festa.
D. Haviam dezassete homens na mina.
E. À duas horas que espero por ti.

3
3. Qual destas afirmações é falsa?
A. As frases disjuntivas aparecem em alternativa.
B. As frases coordenadas copulativas adicionam-se uma à outra.
C. As frases conclusivas apresentam-se em alternativa.
D. As frases adversativas opõem-se uma à outra.

4
4. Na frase «O carro do meu pai é o mais rápido do bairro.», qual é o grau do adjectivo?
A. comparativo de superioridade
B. superlativo relativo de superioridade
C. superlativo absoluto analítico
D. superlativo absoluto sintético

5
5. «Cumprimento» e «comprimento» são palavras
A. homónimas
B. homófonas
C. parónimas
D. homógrafas

6
6. Qual dos seguintes nomes gentílicos não é o de um natural de Trás-os-Montes?
A. Transmontano
B. Trás-montano
C. Trasmontano

7
7. Como classifica, quanto à forma, a frase «Os calceteiros é que reparam o pavimento.»?
A. negativa
B. passiva
C. enfática

8
8. O que significa o adjectivo «divicioso»?
A. rico
B. vicioso
C. divisionista
D. contrário a tudo

9
9. Na frase «A mim, ninguém me cala.», como classifica, quanto à função sintáctica, «a mim»?
A. complemento objecto indirecto
B. complemento objecto directo pleonástico
C. sujeito

10
10. Que recurso estilístico se encontra na frase «Uma lágrima espreitou-me um instante os olhos, e recolheu-se depois, surpreendida.»?
A. assíndeto
B. personificação
C. alegoria
D. aliteração

11
11. Na frase «Pelas serras foi dado o brado de alerta aos camponeses.», classifique, quanto à função na oração, «pelas serras».
A. complemento agente da passiva
B. complemento circunstancial de lugar por onde
C. complemento objecto indirecto
D. complemento circunstancial de meio

12
12. Indique o sujeito da frase «Fadista era o nome do cão do velho.»
A. fadista
B. o nome do cão do velho
C. o velho
D. o cão do velho

13
13. Apenas um infinitivo está correctamente escrito. Qual?
A. catequisar
B. sizar
C. afreguezar
D. sintetisar
E. analisar
F. hemodializar

14
14. Qual é a frase correcta?
A. Não é seguro que eles viagem de comboio.
B. Os pintos nascem com uma penujem muito suave.
C. Era o pagem mais jovem da corte.
D. O carro é demasiado grande para a garagem da casa.

15
15. A consoante «t» considera-se
A. oclusiva surda linguodental
B. oclusiva sonora linguodental
C. fricativa lateral
D. constritiva alveolar
E. constritiva palatal

16
16. A «hebelogia» estuda
A. a filosofia e a religião judaicas
B. as línguas mortas
C. as úlceras
D. a adolescência
E. as aves canoras
F. as perturbações da fala

Quantos erros existem no seguinte texto?

Perante os sérios desafios que se colocam a Portugal no conserto das nações, torna-se essencial que mantenha-mos a nossa héctica democrática, respeitando o contracto que celebrámos com os eleitores. Sabemos como é difícil combater a crise que graça pelas instituições, tanto a nível domestico como na sena internacional, mas não podemos ser sépticos, caindo na descrença ou no cinismo. Por tanto, embora o futuro se apresente inserto e a Europa não vá de vento em poupa, temos de cementar os lassos com os nossos parceiros europeus, para que não hajam problemas. Assim, tudo se resolverá a contento das expirações mais profundas do povo português.

A. 12
B. 13
C. 14
D. 15
E. 16

17
17. Qual é o recurso estilístico presente na frase «Estala-se-me o coração de tanta guerra.»?
A. animismo
B. hipérbole
C. polissíndeto
D. personificação

18
18. Qual a frase correcta, segundo a norma de Portugal e não segundo alguns exemplos literários?
A. Ela foi uma das que sobressaíram no grupo de trabalho.
B. O António foi um dos que caiu no erro.
C. Não sou eu quem digo isso.
D. Somos nós que compreendem a tua posição.

19
19. Qual é o superlativo absoluto sintético de «sagrado»?
A. sagradíssimo
B. sacratíssimo
C. muitíssimo sagrado
D. sacrérrimo

20
20. Indique qual a frase correcta.
A. Ele recordou-se de que estivera naquele restaurante em Dezembro passado.
B. Ele recordava de que em Roma o trânsito era difícil.
C. Haviam muitos civis feridos naquela manhã, em Beirute.
D. As milhares de vítimas são recordadas pelas famílias todos os anos.

21
21. O verbo «saraivar» é
A. abundante
B. depoente
C. impessoal

22
22. Na frase «És um dos raros homens que têm o mundo nas mãos.», a oração «que têm o mundo nas mãos» classifica-se como
A. subordinada adversativa concessiva
B. subordinada adjectiva explicativa
C. subordinada adjectiva restritiva
D. subordinada adverbial consecutiva
E. subordinada substantiva apositiva

23
23. A «egofagia» designa o hábito de
A. roer as unhas
B. comer partes do próprio corpo
C. comer carne de cabra
D. comer seres humanos
E. comer ovos crus

24
24. A palavra «alga» é de origem
A. alemã
B. latina
C. fenícia
D. árabe

1 191 comentários:

1 – 200 de 1191   Mais recente›   Mais recente»
Nothing more than me disse...

Estreandooooo!!! :-)))

Passo a repetir o que deixei lá em baixo na área do 1º teste:

Nada de ler "egofagia" em castelhano, porque nesse caso consiste em nutrir a auto-estima ou em roubar (sugar) a alma das vítimas (espero eu que na ficção ou na crendice) - eheheheh...

Aproveita-se a embalagem, para lembrar que um "sarcófago" é um comedor de carne. Ah, língua portuguesa, coisa mai linda!!!

Depois falamos de conjunções (22) e confusões, se para tal tivermos engenho e arte.

Já agora, "Hebe" era a deusa grega da juventude, e "alga" em latim significa "planta marinha".

Até já!

E muito obrigada, Alexandre! :-)))

O Gigante Egoísta disse...

Boa noite a todos!

Por imperativos profissionais (urgências...), só cheguei agora a casa.

Fico contente por ver tanto entusiasmo na resolução do 2.º teste.

Neste momento, acabo de enviar todos os convites para acesso ao GE em modo restrito.

A partir de agora, o acesso ao GE será permitido apenas a 15 pessoas.

Para que fique claro, a lista é a seguinte:
1. Dona de Casa Desesperada;
2. Cristina;
3. Enty;
4. Isa;
5. Nothing More;
6. Miguel;
7. ypslon
8. SecretSoul;
9. Maria;
10. Musicólogo;
11. Vingador;
12. Abençoado;
13. João Pedro Costa;
14. F. Correia;
15. Teresa.

Claro que, a qualquer momento, por vossa sugestão (de preferência para o meu e-mail) posso ponderar adicionar alguém que tenha ficado de fora. Ou excluir alguém, por motivo forte (não participação, conflitos pessoais, «extravasamento» de respostas, etc.)

As classificações também estão disponíveis na página do CLP. Achei curioso tanto o Vingador como o Abençoado concorrerem com nicks.

Bom trabalho!

Alexandre

(p.s. um habitante do Médio Oriente é um realmente um 'médio-oriental': como demonstrou o musicólogo, as respostas certas são quase sempre as mais simples; não se esqueçam disso na resolução do teste.)

Nothing more than me disse...

Eheheheh... Também achei curioso; pensei que se não pudesse. Para o ano faço o mesmo, com o meu nome de guerra! :-P

Entretanto, já há doutrina sobre o "meio-sorriso": aqui!

Yeap!... Médio-oriental, como em Norte-americano. Good point; melhor moral! :-)

Há um outro grupo, esse de veteranos, com cerca de uma vintena de elementos, soube eu hoje. Bem... Que a sorte chegue para todos, de preferência para quem mais a mereça!

Um abraço.

Nothing more than me disse...

Por fim: não percebo (por enquanto) como pode haver mais de 8 erros no primeiro texto. Há frases enormes sem erro algum (que eu veja), a por exemplo:
Avançaram pé ante pé, mas ninguém via mais de um palmo diante do nariz e Miguel teve receio de prosseguir;
– Vocês não me digam que estão com medo! Nem parecem verdadeiros montanhistas – disse o Vasco, que era dos mais afoitos e já tinha partido a cabeça três vezes.


No segundo, até agora vejo 15.

Xiiii, jisas!... Eu acordo às 9! Fui! :-)

Nothing more than me disse...

Bons dias!

Bons dias!

Não deu para dormir mais do que isto, paciência! :-)

Deixo aqui pequenas coisitas que ontem acabaram por me escapar:

1) Sobre a 22: in CC & LC.

2) A fundamentação da correcção do 1º teste já está on-line. A da pergunta 8 tá mesmo tonta, de incompleta e "desatenta":

8 - Resposta: A – Está um dia soalheiro; portanto vou passear.

As duas orações estão relacionadas por uma conjugação coordenativa conclusiva devidamente grafada – portanto –, uma vez que a segunda oração exprime uma consequência aparentemente directa da primeira. Na hipótese C há um erro ortográfico, devendo estar grafado «por tanto».

- então, e como justificam a escolha da hipótese correcta?

E a da 14, que nem ali pertence?

14 - Resposta: C – Eles pensam passarem a vida a fazer requerimentos inúteis.

As hipóteses B e C correspondem à correcta flexão do verbo requerer, respectivamente ao presente e ao pretérito perfeito do modo indicativo. No caso da hipótese C, a forma «encarregue» corresponde ao particípio do verbo carregar, numa das suas formas, a irregular (conjugada com ser ou estar), sendo que a regular é conjugada com o auxiliar ter ou haver.


3) Já agora aqui fica (como recuerdo), eis a prova de ditado de 2006. Quantos erros acham que dariam? :-)

Bom sábado!

F. Correia disse...

Bom Dia a todos,
vou tentar resolver o 2ºteste sem "influências bloguistas", também para ter um maior grau de correcção/fundamentação nas respostas que deixar aqui. Na minha família somos 3 pessoas, de 3gerações e a viver em locais diferentes a concorrer neste campeonato. Primeiro vamos andar todos ao estalo e só depois chegar a consenso - ou não! Assim, só devo aparecer amanhã.
Concordo que muitas vezes as respostas certas são quase sempre as mais fáceis, mas também por isso as mais difíceis em encontrar.
Bom teste!

O Gigante Egoísta disse...

Bom dia!

Acrescentei a Maggie, cujo e-mail tinha desaparecido acidentalmente junto com algum spam.

Vou resolver o teste agora.

Alexandre

João Wallace Costa disse...

Boa tarde meus caros gigantes. Entrei um pouco à pressa mais para ver se tinha sido escolhido ou não para fazer parte, futuramente, deste blogue. E fiquei logo com o 13, que neste caso foi de sorte ;-). Com mais calma vou ver o teste na 2ª Feira e verificar se terei alguma dúvida ou não e depois colocarei aqui as minhas respostas.

Bom fim-de-semana a todos (as)

Musicologo disse...

Aqui estão as minhas primeiras respostas, desta vez até à última pergunta.

1º TEXTO

1- Sairão
2- Serrado
3- traz
4- paço
5- continuar-mos
6- poça
7- Tomas
8- tivéssemos

poder-nos-ia ter/poderia ter-nos?
"Serros" acho que está bem, parece-me mais adequado que "cerros".


1. C - Paradoxo; as outras são disparate
2. A - Nas outras parece-me errado: B (Houve), C (Há-de), D (Havia), E (Há)
3. C
4. B
5. C
6. B (as outras aparecem no dicionário porto editora)
7. C
8. A
9. B
10. B
11. A (se considerarmos personificação: o Brado é dado "pelas serras") ou B (se considerarmos que o sujeito não há e que "Pelas serras" é o local.) Ambígua esta...
12. B (se fosse adjectivo era de caras, assim são mutuamente predicáveis, está complicado)
13. E
14. D - A (Viajem); B (Penugem); C (Côrte)
15. A
16. D

Texto 2:

1- Conserto
2- mantenha-mos
3- héctica
4- contracto
5- graça
6- domestico
7- sena
8- Sépticos
9- por tanto
10- inserto
11- poupa
12- cementar
13- lassos
14- hajam
15- expirações


17. A
18. A - B (caíram); C (diz); D (compreendemos)
19. B
20. A - B (de); C (Havia); D (Os)
21. C
22. B ou C? (Não estou familiarizado com esta terminologia. Estou a ir pela lógica, vale a pena pensar um pouco aqui)
23. C
24. B

Conclusão: Discutir os textos, que são sempre melindrosas e há sempre erros que escapam ou são discutíveis. Eu agora poria 8 e 15.

Discutir a 11,12 e a 22.
A 17 e 18 tenho ligeiras reservas ainda.
Nas outras não encontrei dificuldades aparentes.

Musicologo disse...

Pois, vi agora aquele site brasileiro, com a frase do Abelaira. Assim sendo a 22, é mesmo Restritiva. Menos uma para me ralar!

Nothing more than me disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nothing more than me disse...

AS MINHAS RESPOSTAS?...

Pois eu vou colocar aqui apenas aquilo em que discordo com o Musicólogo e, com isso, fica o meu assunto arrumado neste primeira fase (a segunda será discutir as dúvidas que nos vierem a minar os espíritos de ora em diante):

- Para mim, é 11B.
Ok, compreendo que poderíamos entender uma personificação das serras, mas, sinceramente, acho muito rebuscado. Mantenhamos o que é simples: o brado de alerta foi dado pelas serras (ao longo; por entre elas). Ainda se fosse pelas árvores, eu ainda me detinha um pouco mais nesta. É o que eu sinto!

12C: o nome do cão do velho era Fadista. Ou seja, o cão do velho é o sujeito; que, entretanto, tem um nome predicativo (muito giro, por sinal).

17B: hipérbole, pois tá claro! :-) Como quando choramos lágrimas de sangue! Ou será que é preferível esta:

"Um dia, meu amor (e talvez cedo,
Que já sinto estalar-me o coração!)

(Aquilino Ribeiro, o Malhadinhas)

... Hem? ;-)

É assim, o amor...! A hiperbolização dos sentires! :-P

You may take it for granted!

Nota: ão é preciso animar-se ou personificar-se um orgão, para que esse possa estalar; até porque não é ele que se estala a si mesmo; bem antes pelo contrário, ele sofre um efeito do exterior.

Por fim: concordo com a escolha da 14. Todavia, o que estará mal na opção C será a palavra "pajem", e não "corte".

De resto, não sei porquê, estranhei um pouco este teste. Não sei... Acho que foi rápido de se fazer... E isso faz-me ficar de pé atrás. Onde será que eu errei?...

Beijinhos e bom fim-de-semana,

Paula

PS - Musicólogo: esse site foi onde encontrei um pouco da Nova Gramática (de referência) em versão on-line! Até podia ser chinês, eheheh! ;-)

elianosantos disse...

Repetindo os comentários que deixei no outro tópico:

Na minha opinião (se vale alguma coisa), na pergunta 11 não é complemento circunstancial de lugar por onde, mas sim agente da passiva, pois é um personificação e a frase na activa fica: As serras deram o brado de alerta aos camponeses.
Se fosse lugar, a frase na activa seria :Deu-se o brado de alerta aos moradores nas serras, a qual passaria na passiva a: O brado de alerta aos moradores foi dado nas serras.

elianosantos disse...

Dona, Serros está bem porque está associado a serras (cordilheira). Cerro significa outeiro, ou carne do lombo do porco aderente ao couro, o que não tem a ver com a frase.

Também contei 9 erros, mas por causa da expressão "mais de um palmo", a qual deveria ser, na minha opinião, substituida por "mais que um palmo".

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isa disse...

Olá a todos!

Nothing more then me,
Obrigada pela chamada de atenção.
Tenho estado a postar no 2008/01.

Aqui vai o meu muito obrigada ao Alexandre pelo voto de confiança. Espero não desiludir, muito embora não seja prodígio e a disponibilidade, de momento, ser roubada a uma outra tarefa paralela que me ocupa muitíssimo. Mas "querer é poder".
Aqui vai a minha muito humilde contribuição:
As minhas respostas são iguais às do Abençoado excepto nos erros dos textos. No 1º. texto encontro 9 erros e no 2º. só 15 erros. Ainda temos muito tempo. Também tenho algumas reservas na pergunta 11. No 2º. texto a palavra "nações" para mim, está correcta.
Se fosse nome de continente, país região, cidade, vila, aldeia ou lugar (topónimo), estaria certamente com maiúscula.( Europa, Portugal, Lisboa, Setúbal....).
Se respeitasse a nomes de vias e logradouros públicos, também assim se escreveria (Ponte Vasco da Gama, Parque das Nações.....
Na minha óptica, e porque respeita a um conjunto de indivíduos, deverá escrever-se com letra minúscula. Solicito ajuda nesta desordem de palavras.

elianosantos disse...

A minha resolução provisória:

Texto: 9 erros:

-sairão ->saíram
-serrado ->cerrado
-mais de ->mais que
-traz ->trás
-paço ->passo
-continuar-mos ->continuarmos
-poça ->possa
-Tomas->Tomás
-tivéssemos -> estivéssemos

1-C
2-A ou C
3-C
4-B
5-C
6-B
7-C
8-A
9-B
10-B, mas pode-se considerar aliteração em "S"
11-A
12-B
13-E
14-D
15-A
16-D

O que acham? Preciso de ter tudo certo! *.*

elianosantos disse...

Encontrei outro erro!

Em:
"...a cabeça três vezes. Finalmente, falou..."
Deveria haver um parágrafo depois do ponto final, pois é introdução a uma fala diferente...

Estou certo?

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Obrigado! ;)

Nothing more than me disse...

ATENÇÃO!!!

Ressalva a um comentário meu, que não quero contaminar ninguém com os meus erros!

Pensando melhor (realmente, com a lua ou com o sol, o pensamento muda), a resposta 12B já me faz sentido, sim (sorry, Music Friend).

De qualquer das formas, estive a ler alguns comentários a este teste deixados no lugar do anterior, e não concordo com o Abençoado no que diz respeito às "nações". Assim como "países", não sei porque não poderá vir com letra minúscula (é, aliás, assim que figura nos dicionários). Se estivéssemos a falar da Sociedade das Nações; ou se estivéssemos a escrever um documento com algum carácter diplomático (talvez fosse de bom tom)... Agora, uma mera referência a uma concertação entre nações, não sei, não me parece.
Que acham?...

Por fim, também não faz qualquer sentido para mim o que dizem ser "a questão do serro ou cerro" (no 1º texto). Ora, se o grupo subira a uma serra, é natural que depois viesse a dizer "se continuarmos por estes serros [espinhaços] pedregosos", não?

Grata & beijokas!

isa disse...
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Nothing more than me disse...

Enty:

Dizes que aceitas o C. C. de Lugar no caso de "O brado de alerta aos moradores foi dado nas serras". Então e se for só "O brado de alerta foi dado nas serras"?
E o "pelas" (lá pelo meio delas), não pode ser o "onde"?

*

PS - Concordo que ficaria mais perfeito se tivesse havido uma mudança de parágrafo; mas daí até considerar um erro a assinalar, vou ali à Serra de São Lucas e já venho! :-)

elianosantos disse...

Pois.. Mas também pode ser agente da passiva... Agora fiquei na dúvida... =/

Penso que o parágrafo possa ser considerado um erro...

Nothing more than me disse...

Ressalva, again: a citação que usei para exemplificar a hipérbole não é de Aquilino Ribeiro, mas de Antero de Quental, in Sonetos.

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elianosantos disse...

1-D?

É um paradoxo.. o.O, logo é a C!

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isa disse...
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Cristina disse...
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Nothing more than me disse...

My dear Enty: se vês duas hipóteses, que tal pensares em qual será a mais provável? Estou a falar a sério, não tou a gozar.

E o parágrafo ali não é mandatório. "Disse um e depois disse outro". As regras de pontuação não são assim tão rígidas, dependendo imenso do conteúdo, da intenção, do estilo. Digamos que há "conselhos" (o recurso ao parágrafo servirá para estruturar as ideias em blocos, sim); mas que não se trata de uma questão essencialmente sintática.
A mon avis, bien sûr.

.
.
.

Time out!

Nothing more than me disse...

(Vou beber café mas levo os "tijolitos", para ver se encontro essa tal de Nação com ares de superioridade).

elianosantos disse...

A mais provável é terem sido as montanhas a bradar, pois está lá o "pelas" que inclui o elemento que inicia o agente da passiva. Também não estou a gozar.

Quanto ao parágrafo, talvez não conte como erro... mas e a expressão "mais de um palmo"? Não deveria ser "mais que um palmo"?

Cristina disse...
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Cristina disse...
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Cristina disse...

Cá está!!!

Vejam o que consta do Acordo Ortográfico de 1945, sobre as maiúsculas!!

Cito:

42 Emprego da maiúscula inicial em palavras que designam altos conceitos políticos, nacionais ou religiosos, quando elas se usam sinteticamente. (Exemplos: a Nação, o Estado, a Raça, a Língua, a Igreja, a Religião.)


Página: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo&version=1945&search=mai%FAscula


Afinal, vou talvez considerar "nações" como erro...


Mas aguardo mais opiniões!

elianosantos disse...

Essa questão não me compete, mas dou a minha opinião:

Nações não tem erro, exprime países, é apenas um nome comum.

isa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elianosantos disse...

Cristina, nesse sítio que apresentou está "a Nação",logo "a" Nação, está a individualizar, como um nome próprio.

Mas é uma mera opinião de um aluno do 9ºano... =P

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elianosantos disse...

Consertar não é um erro, quer dizer remendar, que é o sentido do texto! (remendar a Europa) ;)

elianosantos disse...

Cristina, pode ser personificação, e aí já faz sentido! -.-'

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elianosantos disse...

Pois, de facto, não tenho certeza sobre nações, mas consertar tenho... o.O

elianosantos disse...

PS: Não estou com receio de errar quanto a isso, pois essa questão não é do meu escalão..

Nothing more than me disse...

Realmente, eu estava mesmo totó!... Claro que é o nome do cão do velho que é Fadista. Assim como em "o teu nome é giro", etc.

Agora, quando às nações, deixem-me partilhar istoconvosco, onde se lê que se escreve com inicial minúscula:

Os substantivos que designam organização política ou social, como: condado, ducado, grão-ducado, principado, império, monarquia, nação, país, reino, república (...).

Tá feito!

Tininha, convenço-te assim? :-)

Isa, que tal?

PS - Seja como for, se algures no Grande Dicionário vier algo que o contradiga, já poderei reconsiderar.

Nothing more than me disse...

Enty: estás a ver aquele verso do Rui Veloso: "por ruelas e calçadas"? Não teria o mesmo sentido se fosse "pelas ruelas e pelas calçadas"? O "por" é o mesmo!

Quanto ao mais de, podes sempre analisar estes pareceres:

1) http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20548

"Segundo Rodrigo de Sá Nogueira (Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem, 1989, pág. 24), é preferível empregar mais de e menos de com numerais cardinais e fraccionários (p. ex., metade, um terço)".

2) http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=5759

"Quando falamos de quantidades com frases do tipo das da consulta, empregamos mais de, e não mais que:
O João tem mais de 50 anos.
A Maria tem mais de 5.000 livros.
Com "menos", a sintaxe é a mesma:
O João tem menos de 50 anos".


... Nope! Não está errado!

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nothing more than me disse...

Li agora o teu comentário anterior ao meu, X!

Olha, sei lá (lol)! "Alto conceito político e nacional" poder-se-ia compreender na referência a Portugal (por ex.) como "o [nosso] País". Ou mesmo na expressão salazarista "a bem da Nação!" [nossa]. Assim como dizemos "o Presidente". Não obstante, países, nações e presidentes continuam a escrever-se com minúsculas. Porque "chapéus há muitos"! :-)
E digamos que a reverência aos valores da Pátria-mãe se foi atenuando ligeiramente (e esse Acordo foi alvo de sucessivas actualizações ao longo do tempo).

Mas vou continuar a considerar a hipótese, lembrando que o pior cego é aquele que não quer ver!

H & K

isa disse...

Nothing more than me,

Estava a concluir a leitura do acordo de 1945. Estou convicta de que se escreve com minúscula, porque nos estamos a referir a um conjunto de e não a uma em especial. No dicionário de referência, como já tinha mencionado, aparece "nação" com minúscula. As minhas certezas não são as da CT, daí.......
Continuo a pesquisar, pode ser que encontre textualmente a "coisa".

elianosantos disse...

A 11 está-me a deixar bloqueado... Pelo sentido da frase, são as montanhas que dão o brado... =/

Bloqueei... =(

elianosantos disse...

*Luz*

Acho que começo a perceber..

Pelas = através das

Logo,

Através das serras foi dado o brado de alerta aos camponeses.

O sujeito é nulo.


PS: Mesmo que seja esta a resposta correcta, os correctores da prova deveriam considerar as duas.. o.O

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isa disse...

Matando os neurónios, mas só na pesquisa.
Estarei a ver mal ou é mesmo certo que a gramática de referência nada assinala sobre o uso de Maiúsculas ou maiúsculas?
Gostava de encerrar o tema.

Nothing more than me disse...

USO DE MAIÚSCULA INICIAL (nos cados de):

1. Início de frase;
2. Início de verso;
3. Antropónimos (nomes próprios);
4. Prosónimos (cognomes);
5. Nomes étnicos (ex. "Africanos" - mas apenas se usados em sentido total; porque na expressão "Por causa da guerra, muitos africanos vieram para Portugal", já não é assim);
6. Nomes próprios de animais e coisas especiais (Rocinante, Graal);
7. Nomes mitológicos;
8. Nomes astronómicos;
9. Topónimos;
10. Ruas e espaços públicos (facultativo);
11. Corporações, repartições públicas, etc.
12. Pontos cardeais e colaterais (Norte, Nordeste Brasileiro, URSS);
13. Factos históricos;
14. Livros e obras artísticas;
15. Eras históricas, épocas, festas;
16. Ramos artístico e científico;
17. Altos conceitos nacionais, religiosos e políticos (como a Cris apontou) - já lá vamos!*
18. Grande deferência (o Presidente da República);
19. Nomes com especial simbologia ou importância (o Amor, o Profeta);
20. Formas pronominais e adjectivas referentes a entidades sagradas (Dedicou-Lhe - a Deus; seja feito à Vossa vontade - de Deus);
21. Tratamento cortês ou de reverência (D., S., Exmo., Doutor);
22. Determinadas abreviaturas;
23. Siglas e símbolos (ONU, H2O).

* Agora, quanto ao único ponto que nos poderia suscitar dúvidas (17), acrescente-se que por baixo segue o que decalco na íntegra:

Nota 1: Estes nomes, quando estão ligados a nomes próprios indicando simplesmente a espécie a que esses nomes próprios pertencem, escrevem-se com minúscula (!!!):

- O estado de S. Paulo procura desenvolver-se ainda mais.
- O Canadá é uma nação da América do Norte.

Nota 2: Alguns destes nomes formam, com outros, expressões próprias e como tal todos os nomes desse conjunto são escritos com inicial maiúscula:

- República Portuguesa, Estados Unidos da América, Império Romano.


Donde, poderei presumir que, no nosso texto, a palavra "nações" representa os vários países (esses sim, nomes próprios), escusando-se à obrigatoriedade do uso da maiúscula inicial, certo?

Alguém quer criticar esta interpretação, Pf? Tks!*

Nothing more than me disse...

Li-te, Isa! Pois... A minha certeza também foi sempre essa; mas lá está: são as certezas que nos podem fazer errar, porque as dúvidas fazem-nos consultar, lol! :-) No entanto, ela mantém-se!

Miguel disse...

Olá pessoal. Pelo que vi de entradas anteriores, mais ou menos estamos de acordo, mas acho que há algumas questões em que não coincidimos todos. Aqui vai o meu palpite:

Texto 1-8 erros
1-C
2-A
3-C
4-B
5-C

6-B
7-C
8-A
9-B
10-B

11-B
12-B
13-E
14-D
15-A

16-D
Teste 2-15 erros

17-B
18-A
19-B
20-A

21-C
22-C
23-C
24-B

Nothing more than me disse...

Enty: uma coisa é eu perceber a possibilidade que sugeres; outra é eu concordar com a probabilidade que, no meu ver, é mínima, repara:

Pensavam que sabiam. Bradaram pela aldeia toda. E sabemos do poder de um boato!
(Acabei de inventar, não me lembro de melhor).

Diz-me lá se a 3ª frase não poderia ser substituída pela equivalente "O brado foi dado pela aldeia"!?

De facto, fica a dúvida: terão sido os aldeões a bradar, ou alguém bradou pela aldeia? - mas não podes dizer que o sentido da frase te indique que tenha sido a aldeia [ou as serras], mais do que um alguém concreto, caso bem mais simples e que não exige o recurso à estilística... Got it?

elianosantos disse...

Não percebi, mas percebi a ideia.. =P

Nothing more than me disse...

Xiiiii... Eu não acredito que me esqueci de identificar a fonte daquele meu discurso sobre o uso das INICIAIS MAIÚSCULAS!!!

Foi o Novo Prontuário Ortográfico, de José Manuel de Castro Pinto, Plátano Editora, 2ª Ed., pp. 193-200).

Nothing more than me disse...

Miguel: 100% de acordo!!!

isa disse...

Nothing more than me,
Não é grave!
Está postado.
Vou intervalar um cadinho.
Tratar da paparoca, é a tarefa que se segue.Xinhos, até mais logo.

Nothing more than me disse...

Enty: as pessoas bradam; as serras só o fazem se usarmos uma figurinha de estilo, né? Era só isso!

Vou arejar. Hasta luego!

Miguel disse...

Pois sim Nothing, e parece que esta chave coincide 100% com a da Cristina. Tanta coisa em comum....Li as entradas anteriores por alto. Há alguma questão que esteja a ser especialmente polémica?

Eu perdi-me um pouco na 18 mas acho que algures encontrei uma justificação convincente.

Vi que a 11 dava alguma luta mas não tive muitas dúvidas em considerar "pelas serras" um CC lugar.

elianosantos disse...

Depois de revisão:

Texto- 8 erros:
-sairão ->saíram
-serrado ->cerrado
-traz ->trás
-paço ->passo
-continuar-mos ->continuarmos
-poça ->possa
-Tomas->Tomás
-tivéssemos -> estivéssemos

1-C
2-A
3-C
4-B
5-C
6-B
7-C
8-A
9-B
10-B, mas pode-se considerar aliteração em "S"
11-B
12-B
13-E
14-D
15-A
16-D

E agora? Acham que está tudo bem?

Miguel disse...

Vou dar banho às crianças...volto daqui a pouco para reflectir mais....

Enty, as tuas respostas parecem-me correctas...pelo menos coincidem com as minhas, o que não significa que o estejam....

Cristina disse...
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elianosantos disse...

=?

Cristina disse...
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Cristina disse...
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elianosantos disse...

"Quero-te vencedor..." Obrigado! *.*

Também te quero como vencedora! *.* Vais ganhar isto! *.*

Cristina disse...
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F. Correia disse...

Bom estas são as minhas respostas.
A 12 - a do fadista - não obteve consenso aqui na família, tenho por isso que verificar. Assim que me for possível vou ler com atenção os outros comentários para ver se há respostas diferentes.

1º texto – 7 erros
2º texto – 15 erros
1 – C - paradoxo
2 – A - Há que ser realista
3 – C - As frases conclusivas ...
4 – B - super. rel. superioridade
5 – C - parónimas
6 – A - Transmontano
7 – C - enfática
8 – A - rico
9 – B - compl. obj. dir pleonástico
10 – B - personificação
11 – B - compl circ lugar
12 – B - o nome do cão do velho
13 – E - analisar
14 – D - O carro...garagem ...
15 – A - oclusiva surda ling.
16 – D - adolescência
17 – B - hipérbole
18 – A - Ela foi uma das que...
19 – B - sacratíssimo
20 – A - Ele recordou-se de que ...
21 – C - impessoal
22 – C - subor. adej. restritiva
23 – C - comer carne de cabra
24 – B - latina

Até já!

F. Correia disse...

RECTIFICO 6 - A resposta´correcta é a B Trás-montano.
Desculpem.

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Cristina, tens que fazer disto um objectivo! Tu ganhas isto! Aliás os daqui do blog vão ganhar todos! (eu, só para o ano.. ^^)

Se não fores à final por não quereres não te falo mais! ò.Ó

(jk)

Cristina disse...
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Cristina disse...
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elianosantos disse...

Estou completamente desiludido. Cristina tens que ir à final! Tu e os outros têm que lá ir representar os blog! ^^
Tenho que ter alguém para apoiar!

Cristina disse...
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Cristina disse...
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elianosantos disse...

Já se inventaram aviões. (mas eu não pago a viagem ^^)

Vamos todos dizer à Cristina para ir!

Cristina!Cristina!Cristina!

(jk)

Cristina disse...
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Cristina disse...
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Nothing more than me disse...
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Cristina disse...

Arteriosclerose?

Doida! Heheheheheh...

Miguel disse...

Olá de novo....O Enty já está lavadinho. Que chalaças as suas Cristina...! Pelo que vejo o pessoal converge para a unanimidade nas respostas. No primero texto eu não considerei erro "mais de um palmo". Alguém tem algum argumento sólido a favor ou contra?

Enty, não queres ir tu à final para representar o blog? Seria enternecedor ver-te com uma T-shirt com as fotos das nossas melhores receitas do blog anterior. I love Boca-Doce, Ameixas com todos, etc. etc.

Cristina - o meu mail é cabelomiguel@hotmail.com. Fico à sua espera e entretanto vou tomando qualquer coisinha enquanto você não chega....

Saio um momento que estou a cozer uma farinheira. Parece mentira mas é verdade. É o meu lado mais rural que aflora de quando em vez.....

PP disse...

Estava perdida e encontrei-me!
Obrigada, Paula!

Cristina disse...
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Thétis disse...
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Thétis disse...

Boa noite, Gigantes!

De manhã, andei pelos comentários do 1º teste! Só agora reparei que houve mudança de casa.
Tive de me ausentar e ainda não li os comentários acerca deste novo teste. No entanto, estive a ler atentamente a lista de pessoas apresentada pelo Alexandre!
Já tinha apresentado publicamente os meus agradecimentos ao anfitrião por ter sido seleccionada! No entanto, olhando para a lista, verifico que o meu nick não aparece na mesma. O que é certo, é que estou aqui! E é certo também que o meu nome próprio lá está - Teresa.
Alexandre, não querendo sentir-me uma intrusa, pensando que por algum motivo houve confusão à volta do meu nick e nome de email, agradecia que me confirmasse a minha presença aqui!

De qualquer das maneiras, deixo a minha chave de correcção:

1º TEXTO - 8 erros (ontem com dúvidas na palavra "serros")
Não estaria incorrecto se fosse "cerros" (elevação pedregosa e íngreme) também o não está "serros" (serranias, espinhaços)

1- C
2- A
3- C
4- B
5- C
6- B
7- C
8- A
9- B
10- B
11- B (ontem com dúvidas, mas hoje considerando sem nexo "complemento agente da passiva")
12- B
13- E
14- D
15- A
16- D

2º TEXTO - 15 erros

17- B
18- A
19- B
20- A
21- C
22- C (revendo o processo de articulação entre orações)
23- C
24- B

Nothing more than me disse...

Dona, anytime! Welcome back! :-)

Cristina disse...
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PP disse...

As minhas respostas são:

1º Texto: 9 erros
sairão (saíram), serrado (cerrado), traz (trás), paço (passo), continuar-mos (continuarmos), serros (cerros),poça (possa), Tomas (Tomás), tivéssemos (estivéssemos).

1.C
2.A
3.C
4.B
5.C
6.B
7.C
8.A
9.B
10.B
11.B
12.B
13.E
14.D
15.A
16.D
2º Texto: 15 erros

17.A
Segue-se um exemplo de animismo, que parte de uma metáfora, em que o coração se movimenta à semelhança de um comboio:
"E assim nas calhas de roda,
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."
(Fernando Pessoa, Autopsicografia)
Infopédia

18.A
19.B
20.A
21.C
22.C
23.C
24.B

Thétis disse...

Já agora a definição de Animismo:

Figura de estilo semelhante à prosopopeia que consiste em atribuir propriedades animadas, mas não especificamente humanas, como no caso da personificação, a entidades inanimadas, como os metais, os objectos, as montanhas, os rios, as ideias, etc. O animismo é, à semelhança da prosopopeia, uma figura baseada na analogia, mas distingue-se daquela na qualidade dos seres comparados. Ou seja, enquanto a prosopopeia consiste em atribuir propriedades humanas aos animais ou aos seres inanimados, o animismo consiste em atribuir movimento não humano a seres inanimados. Muitos autores não distinguem animismo de prosopopeia ou de personificação, reduzindo estas estratégias estilísticas apenas a uma só, geralmente designada por prosopopeia.
Figura de estilo semelhante à prosopopeia que consiste em atribuir propriedades animadas, mas não especificamente humanas, como no caso da personificação, a entidades inanimadas, como os metais, os objectos, as montanhas, os rios, as ideias, etc. O animismo é, à semelhança da prosopopeia, uma figura baseada na analogia, mas distingue-se daquela na qualidade dos seres comparados. Ou seja, enquanto a prosopopeia consiste em atribuir propriedades humanas aos animais ou aos seres inanimados, o animismo consiste em atribuir movimento não humano a seres inanimados. Muitos autores não distinguem animismo de prosopopeia ou de personificação, reduzindo estas estratégias estilísticas apenas a uma só, geralmente designada por prosopopeia.
animismo (literatura).
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,

Thétis disse...

Penso que devemos reflectir um pouco mais na seguinte passagem (não consegui sublinhar):

O animismo consiste em atribuir movimento não humano a seres inanimados


Considero que não se aplica à frase

Thétis disse...

O coração é comparado a um comboio (que se movimenta)

No caso da nossa frase, penso que não podemos ver no coração o mesmo tipo de movimento.
A ideia é acentuar a dor, o sofrimento perante tanta guerra, através de um exagero poético.

Não sei se me fiz entender?

elianosantos disse...

Parece que em relação aos erros no primeiro texto não há unanimidade...
Estou indeciso entre 8 e 9, por causa da expressão "mais de" e pela falta de um parágrafo, erros estes já desmentidos por alguém. fico-me pelos 8 erros.

isa disse...

Quanto mais olho, mais duvido da facilidade aparente deste teste. Uma dúvida de última hora, e pela mesma pelo desculpa aos mais puristas:
Como classificamos morfologicamente
a palavra "diante", incluída no 1º.texto?
Será advérbio de lugar?
É que não vejo em qualquer gramática, incluído nos advérbios de lugar, a palavra diante, que sei que existe, mas sim "adiante". Será que é pelo facto de serem ambos adv. de lugar?
Por favor alguém me escute com ternura.
Vou acabar o coelhito.

Cristina disse...
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Cristina disse...
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Cristina disse...
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Thétis disse...

Estalar, movimento não humano, de acordo. Mas quando pensamos na nossa frase, visualizamos esse movimento? Como visualizamos o movimento do comboio no poema de Pessoa?

Penso que o que sobressai não é esse movimento, é a intensidade da dor, da tristeza, do sofrimento.

Thétis disse...

não, sei, é a minha modesta opinião!
Parece-me mais evidente a Hipérbole.

Thétis disse...

Não sei, é a minha modesta opinião!
Parece-me mais evidente a Hipérbole.

PP disse...

SERRO
s. m.,
espinhaço

ESPINHAÇO
s. m.,
coluna vertebral;
costas;
dorso;
aresta de monte;
cordilheira;
cumeada.

CERRO
do Lat. cirru, penacho
s. m.,
outeiro;
elevação de terreno penhascoso;
morro;

prov.,
carne do alto do porco, pegada ao couro.

PRIBERAM

Thétis disse...

Cerro - elevação pedregosa e íngreme (dicionário Houiass)
Não estaria incorrecto

Serros - serranias, espinhaços
serranias - cordilheira, terreno montanhoso (Porto Editora)
Também não está incorrecto.

Seria substituir um termo por outro sinónimo!

elianosantos disse...

"mais de" ainda me está a deixar algumas dúvidas.. o.O

Cristina disse...
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Cristina disse...
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Thétis disse...

Infelizmente, não tenho acesso ao Grande Dicionário, Cristina!

Fui hoje à Biblioteca pública, mas nada!

Nothing more than me disse...

Thétis: sem dúvida, que para conseguir amplificar o sentimento, o autor põe o coração a estalar, como poderia pô-lo a sangrar, como poderia referir-se à total morte do coração. Hipérbole, no doubt!

Enty: aqui a questão não é o "alguém dizer", mas alguém fornecer referências para tu abalisares e decidires. O "mais de / mais que" foi exemplo disso. Mas se alguma obra de referência disser o inverso, sou a primeira a calar-me. Só espero que acertes tudo! :-)

Isa: "Quanto mais olho, mais duvido da facilidade aparente deste teste" (citando-te). Pois estamos em perfeita egossintonia, digo-te já. É uma sensação estranha, né? A ver vamos, como diz o cego.

Quanto ao "diante", ainda não lhe vi nada de mal, mas vale tudo (lol). E eu não encontro mais do que isto:
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=5022

Quanto a "cerro" X "serro": se ambas as palavras são possíveis, o autor terá liberdade para escolher o que pretende dizer, não? Esta, a minha mais que simplista postura (a das 21:30, eheheh). O que diz o Big Dicionário, alguém sabe?

Pessoal: acho que, de vez em quando, deveríamos ler um pouco "acima" (comentários anteriores), já que andamos a repetir imenso as dúvidas e fundamentações. Abraço! :-)

elianosantos disse...

"...mas ninguém via mais de um palmo diante..."

Está aqui...

O Gigante Egoísta disse...

Caros Gigantes,

Tinha tido um ataque de verbosidade, mas felizmente a internet acabou por comê-lo, pelo que reproduzo aqui as linhas essenciais de uma mensagem que vos mandei, mas que desapareceu nos meandros do virtual.

Concordo plenamente quando à resolução da Cristina e da Thétis, excepto quanto ao n.º de erros do 1.º texto. Porque:

(1) «Dar um passeio à Serra de São Lucas» suscita-me dúvidas quanto à regência. Se fosse «ir à Serra», considerava correcto, mas, como está, parece que se vai dar um passeio à serra, como quem dá um passeio ao cão. Ou seja, parece-me que, puristicamente, o mais correcto será «dar um passeio na Serra». (O mal aqui está na ausência da preposição 'até', a que estamos habituados, em frases como «dar um passeio até à praia ou até à serra»; mas, estando já na praia ou serra, dá-se um passeio 'em elas', e não 'a elas'. Ou então o mal está na ausência do verbo ir, que, esse sim, é regido pela preposição 'a'.) Quanto a isto, tenho um nó na cabeça e, consequentemente, muitas dúvidas.

(2) Se lermos a gramática de referência, vemos que as formas do imperativo negativo do verbo dar (ele hoje persegue-me!) não incluem a forma 'dá', mas sim 'dê', pelo que o correcto será escrever-se 'Ninguém dê mais um passo'. Quanto a esta questão, tenho um pouco mais de certeza, mas gostava, obviamente, de saber a vossa opinião.

Também me surgiu a dúvida na locução verbal 'poder-nos-ia ter'; mas como diz a gramática de referência, a mesóclise do pronome átono pode dar-se ao auxiliar se este estiver no futuro do pretérito. Que é o caso.

Também me debrucei sobre a questão serros vs. cerros, e acabei por concluir que deve ser «serros», que está mais em relação com caminhos de um serra (como a de São Lucas); do que «cerros», palavra mais ligada a pequenas elevações de terrenos (e não tanto serras).

Assim, a minha resolução considera 10 erros no primeiro texto.

A mim parece-me claro que se trata de uma hipérbole, porque não se está a animar um ser inanimado (os vidros e as paredes também estalam e não são animados), mas está-se simplesmente a hiperbolizar, através de uma imagem, o sentimento que a guerra provoca. Ou seja, concordo com a posição da Thétis.

Tenho algumas dúvidas quanto ao «nome do cão do velho», mas parece-me ser essa a correcta. Na ordem natural, temos «O nome do cão do velho era fadista». Parece-me que o sujeito será realmente «o nome do cão do velho» e «fadista» está a predicá-lo.

Cristina, no meu fraco entender «nações» não tem erro ortográfico nem semântico, pelo que prefiro manter a coisa simples e não considerar erro. Se trocássemos 'nações' por 'países' (se bem que é coisa politicamente um pouco distinta), já não acharíamos errado «concerto dos países».

Acabei por escrever mais um pedaço de texto. Espero que ajude nalguma coisa.

Cumprimentos
Alexandre

Cristina disse...
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Nothing more than me disse...

Na continuidade da minha postura das 21:30 (lol), pergunto:

Que legitimidade existe em corrigir, num texto, uma palavra que não está errada e que se aplica ao contexto, apenas porque existe outra, parecida, que quer dizer algo diferente mas aproximado? É uma posição bizarra, não? :-S


(Alguém me cala? :-X)

PP disse...

Serro tem a ver com serra, maior elevação. Quanto a mim o contexto da utilização de cerro é uma referência ao tipo de terreno que pisam (menor elevação).

Nothing more than me disse...

Ressalva: eu disse "abalisar", mas era "analisar" que queria dizer (tecla ao lado; mas não foi a "tecla 3", lol).

Nothing more than me disse...

Ó diabo!... Digam-me lá porque é que não se pode falar em serros pedregosos no contexto de um passeio numa Serra! Não pode?...

Dona (help): não percebi a tua opinião! É a de sim ou sopas? :-)

'Bigada!

Cristina disse...
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Cristina disse...
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elianosantos disse...

Aquela do "ninguém dê" está bem apanhada e deixou-me dúvidas.. =/

Este teste é mais difícil.. ='(

Nothing more than me disse...

Alex,

Vou procurar aprofundar o que dizes em 1) e 2). Na verdade, estás em acordo, não com uma minoria, mas com a maioria cá da casa.

See ya

PP disse...

A minha lógica retorcida e teimosa é que os mocinhos tão a falar do terreno que pisam, é pedregoso,
não da serra ser pedregosa. Até porque se acabaram de sair da escola e pouco andaram, ainda não chegaram à serra. Por isso sopas, para a maioria, pelos vistos.

Nothing more than me disse...

Quanto ao "serro", eu só espero não vir a ter que engolir esta, mas, efectivamente, é assim que eu penso: colocamos o significado de "cerro" e de "serro" lado a lado, e verificamos que ambos se adequam ao texto, pelo que não há por que dizer que um está errado, sendo também certo que não podemos substituir-nos ao autor do texto nas suas escolhas expressivas. Já pensaram como pode ser, precisamente esse, o isco para os peixinhos morrerem pela boquita?

Donde, isto carece apenas do confronto entre o significado de ambas as terminologias, mas de acordo com o Grande Dicionário!

... Eu cá acho!

Nothing more than me disse...

Ahahahah, Dona! Agora entendi!
Pois, é um ponto de vista, sem dúvida! Mas não andaremos a tentar confabular sem necessidade? Se o terreno da serra/montanha é pedregoso, a serra/montanha é pedregosa. E eles podem nem ter chegado à parte pior da viagem (andaste a contar os minutos deste que partiram? - joke), mas já terão visto o suficiente (e eu ando armada em medium), para justificar que o Vasco diga que nem parecem verdadeiros montanhistas!

:-P

Já o que o Alex disse, do imperativo, isso sim preocupa-me sobremaneira. É deveras pertinente! Eu diria mesmo brilhante!!!

Thétis disse...

Nothing more than me, perfeitamente de acordo!

Ninguém tem o Grande Dicionário?

Por agora, vou reflectir nas questões do Alexandre:

"dar um passeio à Serra" e "Ninguém dá mais um passo"

Nothing more than me disse...

Alex:

Certos tempos do Indicativo podem ser usados com valor de Imperativo. Assim:

a) Com o presente, atenuamos a rudeza da forma imperativa em frases como:
"O senhor traz-me o dinheiro amanhã" [= Traga-me o dinheiro amanhã];
"Você toma o remédio indicado" [= Tome o remédio indicado].


(Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra, P. 477)

... Apesar de ter sido de uma perspicácia tremenda, parece que poderemos considerar que terá sido falso alarme, não achas?

Nothing more than me disse...

E, depois de reflectir um pouco, em "dar um passeio à Serra" também não estou a ver nada de mal.
Mesmo que a expressão haja sido originalmente mal construída (dar, em vez de fazer, por ex,) já se encontra suficientemente enraizada na nossa cultura, assim o sinto. Sinto, mas nada sei sobre isso; sequer onde procurar nas bíblias. Se alguém quiser seguir esta seta, faça favor. Agora vou sair, até amanhã!!! :-)))

elianosantos disse...

Acho que vou apostar em nove erros.. um desses erros todos deve ter! xD

Thétis disse...

Pois, também preciso de um pouco mais de tempo para as últimas questões!!

E agora tenho de ir para outros testes... os das "crianças".

Beijinhos a todos os Gigantes!

Até amanhã!

PP disse...

Enty, eu estou contigo!!!

PP disse...

E contigo também, Paula.

Miguel disse...

Acho que a partir de agora já nos estamos a concentrar um pouco mais nas dúvidas de cada um. Relativamente à entrada do nosso anfitrião eu acho, muito humildemente acho, que "dar um passeio à Serra de São Lucas" está perfeitamente correcto, pois "à serra = a a serra". Eu estou na cidade e dou um passeio ao campo. Desloco-me para lá. Penso que faz sentido uma vez que pelo texto sou obrigado a concluir que o grupo nunca chegou à serra. A acção decorre desde o momento em que saíram da escola até ao momento em que estão a caminho da serra. Mas nunca lá chegaram.

Sobre o outro ponto 'Ninguém dê mais um passo'" não sei se o sujeito realmente está a utilizar um imperativo. Eu não o considero uma ordem explícita. Considero-o uma afirmação categórica. Como se dissesse "não se fala mais nisso". Não acho pois realmente necessário utilizar um imperativo. Estaria correcto, pois claro, se o indivíduo se dirigisse ao grupo. Mas pode ser apenas uma expressão de deterrminação. Ninguém dá mais um passo, acabou-se, que aqui sou eu quem manda.

Fadista era o nome do cão do velho. Devemos ter em conta que Fadista se refere ao Nome. Fadista é um nome, nesta frase. Desta forma, qualquer que seja a opção correcta terá forçosamente que incluir "o nome". Porque não é o cão nem é o velho que são fadistas. É o nome. Por isso deverá ser: "o nome", "o nome do cão" ou "o nome do cão do velho" (qualquer uma destas expressões seria aceitável).

Cerro/serro - um bico de obra. Acho sinceramente que não podemos adivinhar o que quer o autor, se é que quer alguma coisa....Mas pelas definições as duas são opções correctas. Pessoalmente escolheria cerro, mas acho que é porque estou viciado já que em castelhano (o meu idioma do dia-a-dia) cerro seria a opção a considerar - e a única, pois serro aqui não existe.

À espera das vossas contra-opiniões.

E o coelhinho, ficou bom Isa?

PP disse...

E só mais uma coisinha. Peço desculpa ao anfitrião por estar a ser do contra. Por favor não me expulse!!!

Miguel disse...

Dona de casa, se o noso anfitrião a expulsa irá acompanhada....

elianosantos disse...

Miguel, essa foi para mim? xD

Não sou do contra, mas gosto de perceber detalhadamente tudo, e de ter certezas, por isso duvido tanto!

Se não foi para mim faz de conta, para eu não ficar mal! xD

PP disse...

Enty, não é contigo fofo, é brincadeira geral. As dúvidas levantadas pelo Alexandre estão a ser tudo menos unânimes, mas é para discordar de uma forma construtiva que cá estamos!

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...
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elianosantos disse...

Percebi! ^^

isa disse...

Já despachei o orelhudo.

Cerro: pequena elevação de terreno, outeiro,
Serro: conjunto de serras; serrania; aresta de monte; espinhaço.

Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora 2004
(dicionário de referência do CLP).

Miguel disse...

Enty, não não....não me referia ti. Queria dizer que se o anfitrião expulsa a Dona de casa por ser do contra, EU também irei pois as minhas opiniões coincidem com as suas (dela). Tu ficarás sempre aqui e irás à final com a T-shirt.

Maria disse...

Boa noite a todos!
Só agora liguei o meu computador (depois de uma dia estafante com o meu rapazinho pequeno no mini-zoo da Maia e outros passeios ao sol) e fiquei feliz ao verificar que me mantenho neste grupo de Gigantes (obrigada Alexandre!).
Não tive hipótese de ler os 136 comentários já "postados" e seguramente que não os vou ler durante a noite de hoje porque me esperam algumas tarefas domésticas... Tenho algumas respostas seguras e dúvidas, mas vou tentar organizar-me amanhã durante a tarde enquanto o rapazinho faz a sesta da tarde.
Quanto à minha dúvida de ontem no 1º texto serro/cerro, alguém tem hipótese de transcrever as definições do dicionário oficial? Ou já chegaram a alguma conclusão?
Durante a semana passada alguém falou em fazer panquecas... poderia enviar-me a receita?

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Podias disfarçar.. agora vou ficar embaraçado! ^^

Achas que vou à final? Era bom era.. Mas se for levo uma t-shirt do blog! xD

isa disse...

Miguel,

Em coelhitos e afins sou especialista, diria até sem falsas modéstias, "Fadista".

Gostava de ter tanta convicção assim nas questões de linguística.

Cristina disse...
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elianosantos disse...

=S

isa disse...

Maria,

Faz a leitura da minha entrada das 10:48h

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Se for levo uma t-shirt com todos os nomes que já me chamaram! =S

São maus! =/

(jk)

Miguel disse...

Fiz uma pequena digressão pelo google e sai muitas vezes mais cerros que serros. Isto não significa nada, obviamente. Mas por alguma razão vai de encontro ao meu instinto. E sabem porquê? Tenho esta sensação que serros se refere a algo mais grandioso, à orografia: os serros não deixam passar as núvens e por isso aqui nunca chove. Enquanto que cerros se refere à parte alta dos montes...Não sei, tenho este feeling. Mas depois há outra parte de mim que considera que as duas hipóteses são válidas. Discutimos isto amanhã que agora vou dormir. Cristina - a frase do blog anterior em japonês queria dizer isso mesmo. Que queria ir dormir e vos saudava até amanhã.

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Puto!?! =O

LoL

Vou.. Até amanhã! =)

Cristina disse...
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Cristina disse...
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O Gigante Egoísta disse...

Dona, claro que podes ser do contra. É com opiniões contrárias que se pode chegar a conclusões mais seguras. Aliás, 'ser do contra' exige reciprocidade: eu também sou do contra na matéria do serros/cerros. No GDLP, a entrada de serros, como foi comentado pela Isa, remete para a noção de serra (o que está no contexto), ao passo que a entrada de cerros remete para a noção de outeiros (o que se encontra menos dentro do contexto).

Realmente, agora que me embrenhei no princípio da economia-simplicidade, «dar um passeio à Serra» também não me parece mal. Consultei o dicionário de regências verbais (o alemão) e não tinha tinha a acepção de 'dar um passeio' ou similar, apesar de ter dezenas de entradas.

Assim, passo para 9 erros no 1.º texto.

Miguel: «- Ninguém dá mais um passo!» parece-me claramente um imperativo; aliás, basta atentar no sinal exclamativo. O rapaz está a dar uma ordem de paragem aos outros, porque tem medo do que possa acontecer.

Nothing More: realmente certas formas do indicativo podem funcionar como imperativas, não daí não decorre que a frase esteja certa. Aliás, o verbo 'dar' é paradigmático disso mesmo que notaste, já que a forma 'dá' pertence ao indicativo e ao imperativo afirmativo (Ele dá esmola a todos os pobres / Dá água à planta todos os dias!). No entanto, temos uma oração negativa, introduzida por 'ninguém', que me parece exigir a forma imperativa negativa (dê).

Enty, claro que não te expulso! És o único que está do meu lado nesta questão ;P

A.

PP disse...

Boa noite a todos e a todos uma boa noite..

isa disse...

Parece-me que precisamos de descansar "sobre a almofadinha" e não sobre o CLP.
As dúvidas aqui suscitadas, só nos mostram, mais uma vez, que estamos atentos às entrelinhas da CT.
Confesso que "quando a esmola é muita".....
Honestamente encontro-me na mesma encruzilhada e preciso desatar os "nozes", mas amanhã.
Bjs.

Vingador disse...

Pronto, chegou a minha vez. Vou limitar-me a assinalar as minhas respostas às perguntas onde parece ainda não haver consenso geral. Aqui vão elas:

Texto 1. Já aqui vi 7, 8, 9 e 10 erros. A hipótese 7 parece-me claramente errada. Vou, para já, pelos 9. Na segunda-feira poderei mudar para 8, dependendo de um estudo aprofundado (com trabalho de campo incluído) que tenciono fazer sobre questões orográficas e outros detalhes.

11. Já aqui vi A, B e D. A hipótese A (com as serras a darem o alerta aos camponeses) parece-me rebuscada. Já a D (com as serras a servirem de meio para o alerta ser dado) não é assim tão descabida. Mas vou pela B, que é sem dúvida a solução mais simples. Que serrano que está este teste!

Texto 2. A dúvida está entre 15 e 16. O caso “nações” ou “Nações” não é nada linear. A minha aposta, também para já, é 15. Mas vou continuar a pensar.

17. Discute-se entre A e B. Mas é óbvio que é B! Creio que quem deu origem a esta discussão foi o Abençoado. Que desde então tem permanecido bem caladinho, já repararam? Não sei se deveria dizer isto, mas... parece-me que ele está a repetir uma cena que fez há dois anos. Mandou uma resposta absurda numa das perguntas, quando já todos confiavam nele, e ficou a assistir à discussão. Depois disse que era para prejudicar aqueles que só copiavam as suas respostas, para conhecer melhor as pessoas com quem discutia, e para separar o trigo do joio. Parece que o conseguiu, novamente. O homem é matreiro! Já lhe mandei três mensagens por e-mail, mas ele não responde.

Vou dormir também; pode ser que a névoa se dissipe durante o sono.

F. Correia disse...

Quanto às dúvidas:
1 - "serros" parece-me estar correcto e de acordo com a descrição do texto.
2 - na 17 também me parece claro considerar que a figura de estilo é a hipérbole.
3 - "O nome do cão do velho" continua a dar-me que pensar.
4 - Posso estar enganada, porque não passo de uma amadora nestas andanças, mas estou de acordo com a questão do Alexandre sobre o "dá/dê". Uma frase imperativa negativa têm um elemento que enuncia uma polaridade negativa, neste caso "ninguém". Quanto ao comentário de nothing more 10.11 também é correcto, mas penso que a questão aqui é estarmos perante um imperativo negativo.
Agora vou dar um passeio na serra, para ver se chego a alguma conclusão ...

MAGGIE disse...

Oi!!! CHEGUEI...
Bolas, sei que é tarde, mas ....
tenho que trabalhar...irra
cá vai uma para a ilhoa:

Alcatra

TERCEIRA

Ingredientes:
Para 12 pessoas

2 kg de rabadilha ;
1 kg de chambão com osso (ou 1,5 kg de chambão e 1,5 kg de cachaço) ;
5 cebolas grandes ;
250 g de toucinho fumado ;
6 a 8 bagas de pimenta-da-jamaica ;
10 grãos de pimenta ;
1 folha de louro (faculatativo) ;
1 pau de canela (facultativo) ;
sal ;
1 colher de sopa de vinagre ;
vinho branco (ou de cheiro) ;
125 g de manteiga
Confecção:

Corta-se a carne em dois ou três bocados. Unta-se o alguidar co manteiga (ou banha). Cortam-se as cebolas ás rodelas finas e o toucinho em bocadinhos.
No fundo do alguidar coloca-se uma camada de cebolas e de toucinho. Introduz-se um bocado de carne e novamente cebolas e toucinho. Procede-se assim até se esgotarem estes ingredientes, devendo a última camada ser de cebolas. À medida que se fazem as camadas, vão-se temperando com as pimentas, o louro, a canela e sal. Cobre-se tudo com vinho branco (ou vinho de cheiro), uma chávena de água e o vinagre. Finalmente espalha-se por cima a manteiga em bocadinhos. Leva-se ao forno durante cerca de 3 a 4 horas (segundo a qualidade da carne), virando a carne de vez em quando. Se for necessário, junta-se um pouco mais de água.
Serve-se a ferver no alguidar em que é cozinhada e acompanha-se com massa sovada.

A alcatra deve incluir sempre uma carne gelatinosa, razão porque muita gente substitui o chambão por mão de vaca.
O alguidar em que se prepara a alcatra é de barro vermelho não vidrado. Antes de se utilizar deve estar de molho em água durante oito dias e cozer depois folhas de couve, batatas, etc., com gordura, para que o alguidar novo não não absorva a gordura do molho da alcatra. Tendo que esperar, a alcatra cobre-se com folhas de inhame ou de couve.

A alcatra faz parte da ementa das Funções do Espírito Santo. Não se pode dizer que esta é a verdadeira receita de alcatra, pois cada freguesia tem a sua própria receita, sem apresentarem contudo diferenças substanciais entre si.

Miguel disse...

Acho que hoje sou eu a abrir a loja...Estive a ler com atenção as reflexões do nosso anfitrião. Quando diz que «- Ninguém dá mais um passo!» é um imperativo tem toda a razão. Quem não a tem sou eu que digo que não o é numa entrada minha anterior. O que pretendia realmente indicar é que não acho que a frase do texto seja um erro; não penso que seja estritamente necessária a forma "Que ninguém dê...". Mas pronto, debruçar-me-ei sobre o tema....

isa disse...

Olá Miguel, bons dias, bons-dias!!!

O que me parece, relativamente à frase «- Ninguém dá mais um passo!», é que, mais uma vez, estamos a aplicar a forma usual, corrente, do nosso quotidiano, o imperativo.
A minha leitura, é a de que foi dada uma ordem que consubstancia em simultâneo uma advertência, e isso é o comum.
Não assinalei erro.
Tudo é questionável, até mesmo a CT.

isa disse...
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Vingador disse...
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Vingador disse...

Hoje acordei cheio de pedalada, e decidi tirar (decidi-me a tirar) a limpo o assunto «nações vs Nações». Aqui vão os resultados.

Posição das obras de referência: a Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra nada diz; no Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a entrada é “nação”, em minúscula. (Já “Fevereiro”, por exemplo, vem em maiúscula.)

Uso obrigatório de maiúsculas em «Nome de documentos e reuniões políticos, diplomáticos ou religiosos, quando referidos na sua designação oficial: Tratado de Schengen, Tratado de Roma, Protocolo de Lusaka, Mundial 98, Expo 98.» (retirado de http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=11072).

Uso de “concerto das Nações”:

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC15/Ministerios/MAI/Comunicacao/Notas_de_Imprensa/20040701_MAI_Com_GNR_Iraque.htm
(Declaração do Ministério da Administração Interna).

Uso de “concerto das nações”:

http://www.presidencia.pt/comandantesupremo/?idc=304&idi=4483 (Discurso de Cavaco Silva).

http://www.pcm.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC16/PrimeiroMinistro/Intervencoes/20040922_PM_Int_ONU.htm (Discurso do Primeiro Ministro).

http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/globalizacao/indice.html (contribuição de Vasco Graça Moura no livro “Portugal – O Pioneiro da Globalização”). [Vasco Graça Moura este ano já não está na Comissão Consultiva do Campeonato; deve ter aberto os olhos.]

http://64.233.183.104/search?q=cache:ehmdoBBZq-MJ:www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php%3Flei%3D1607+%22concerto+das+na%C3%A7%C3%B5es%22&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=31&gl=pt (Resolução da Assembleia da República).

Aqui, um caso interessante; a mesma pessoa (Fernando dos Santos Neves, na altura Reitor da Universidade Lusófona) usa as duas versões:

http://ciberduvidas.sapo.pt/lusofonias.php?rid=105 (“concerto das nações”).
http://ciberduvidas.sapo.pt/lusofonias.php?rid=93 (“concerto das Nações”).
O primeiro é mais recente, e cita o segundo.

Conclusão final (minha): não é errado escrever “concerto das Nações”, mas também não é errado escrever “concerto das nações”. A primeira possibilidade realça simplesmente o conceito de “Nações”.

Fica assim justificada, da minha parte, a opção 15 erros no segundo texto.

Thétis disse...
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Thétis disse...

Vingador, de acordo consigo.

Mantenho também os 15 erros no 2º texto.

Thétis disse...
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Thétis disse...
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Thétis disse...
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isa disse...

Viva os Gigantes, companheiros de jornada!

A CT, falo por mim, está a conseguir a sua intenção. Está a deixa-me em tensão.
Quando isso acontece, a minha linha, já por si pouco recta, ganha curvas e contra curvas (contra-curvas).
Amante das barbatanas, dou por mim a petiscar os orelhudos e os patitos.
Pois é!
Hoje, depois de degustar o arroz do dito, "vou dar um passeio aos pastéis de Belém" e garanto-vos que os mesmos não sairão de lá, sou eu quem os visito.
Levo comigo duas amigas, gémeas, de idade já considerável, e que me acompanham, sempre, nestas e noutras incursões.
Não são a personificação da beleza.
Não consta que façam passagens (passagem) de modelos.
São amigas do peito e loucas como eu.
Sabeis vós de quem vos falo?
Se fizerdes questão, trazer-vos-ei uns coradinhos de Belém para o lanche.
Que ninguém coma mais (do) que um.
Ninguém come mais (do) que um.
Intéh...........

F. Correia disse...

Ponto da situação e mudança de opinião:
1- não considero erro o "passeio à serra".
2 - a utilização de "nações" é, na minha opinião pacífica.
3 - estive a ler na gramática recomendada a questão do imperativo, em particular as pag. 476 e seguintes onde se exploram "os meios para exprimir os diversos matizes do imperativo" e mudei a minha opinião, ou seja considero que a frase está correcta. É verdade que a frase esta na forma negativa, mas os substitutos do imperativo podem ser utilizados nas duas formas.

Thétis disse...

Bom dia, Gigantes!

Estive a reflectir um pouco sobre a questão levantada pelo Alexandre relativamente ao "passeio à Serra".

Sinceramente, não vejo como impossível a situação apresentada no texto.
Integradas num contexto, as preposições revestem-se da maior importância para a compreensão do mesmo. Veja-se a diferença que existe entre:
a) Vou a Setúbal. (desloco-me a Setúbal e volto)
b) Vou para Setúbal. (desloco-me para a cidade e aí permaneço por tempo indeterminado)
c) Vou de Setúbal. (Desloco-me a partir de Setúbal)
d) Vou por Setúbal. (A deslocação implica a passagem por Setúbal)

Do mesmo modo, poderíamos ter no nosso texto:

1. “dar um passeio à Serra” (passear à Serra)
2. “dar um passeio até à Serra” (passear até à Serra)
3. “dar um passeio na Serra” (passear na Serra)
4. “dar um passeio pela Serra” (passear pela Serra)

Na situação 1, a que nos aparece no texto, temos a mesma situação de a), sendo portanto uma das regências possíveis, podendo, eventualmente, aparecer qualquer uma das outras apresentadas (2, 3 ou 4).

Sendo assim, continuaria a não assinalar erro nesta expressão.
Que lhe parece, Alexandre? E os outros Gigantes?

E com este sol magnífico, vou mesmo dar um passeio à Serra, até à Serra, na Serra, pela Serra (ao gosto do freguês...), neste caso, a Arrábida. Levo os testes comigo, não me largam... (os do campeonato e os das "crianças")

Um Bom Domingo para todos!
Beijos

Musicologo disse...

Devido a imperativos pessoais não estive presente ontem, mas li quando cheguei todos os comentários. Tenho algumas ressalvas a fazer, que a noite é boa conselheira:

1º - O simples é sempre o mais correcto. Quando há ambiguidade, se há possibilidade de estar certo não vamos marcar errado só porque há possibilidade de estar errado. Porque a possibilidade de estar certo existe e é a que prevalece e pode ser sempre defendida.

2º - Os nossos primeiros instintos tendem a ser os mais correctos. Quando se pensa demasiado surgem fantasmas.

Assim por ordem de questões:

Texto 1:

Serros/cerros. Ambas podem ser aplicadas, logo Serros pode ser aplicado, logo não é um erro.

"Ninguém dá mais um passo!".
Remeto para "Ninguém sai daqui!". versus (Que)"Ninguém saia daqui!". Pressupor um conjuntivo é possível, mas não o pressupor também o é. Logo não vejo erro nenhum em não o pressupor.

Continuo a achar que são apenas e só 8 erros. Tudo o resto têm sido fantasmas.

11 - Vamos ser simples e directos. É possível ver uma personificação mas é possível e mais provável não a ver. Não há como distinguir, logo vai-se pela hipótese mais viável. B não está errado, embora outras também possam não estar. Por isso vai-se pelo seguro.

12 - Esta resiste ao invasor, mas se resolvermos,
"O nome da Maria é Maria", temos o problema resolvido. Com uma ressalva: "Maria é o nome da Maria". É possível a alteração da ordem dar origem a novo predicado e novo sujeito? É que se sim, temos de nos manter fiéis à frase original e ver nessa o que está a predicar o quê. É Maria que está a predicar o Nome da MAria ou é o Nome da Maria que está a predicar Maria? Talvez assim seja mais óbvio.

Texto 2:

Ainda que "Nações" possa estar certo, não me parece que "nações" seja um erro (até porque não é possível provar que são mesmo todas), logo prevalece a hipótese simples de que não é erro.

17 - Eu coloquei animismo de caras. Reflectindo:

«Figura de estilo semelhante à prosopopeia que consiste em atribuir propriedades animadas, mas não especificamente humanas, como no caso da personificação, a entidades inanimadas»

Estalar:
1. emitir um som seco; dar estalos; crepitar;
2. partir; fender-se;
3. rebentar;
4. surgir subitamente

Um coração a estalar continua a ser, para mim, algo a fazer algo que não devia normalmente fazer. Há aqui um desvio da sua função normal. Este desvio agora é o quê?

Remeto também para o verso do fado "O Medo"

"Com voz de móvel que estala" - Isto também é uma hipérbole? Ou será isto um animismo? Quais as diferenças entre esta frase e a 17?

O Gigante Egoísta disse...

Thétis,

Numa entrada anterior desisti de reconhecer «dar um passeio à Serra» como erro. De facto, não vale a pena ligar o complicador, porque só me defronto com os limites da razoabilidade. No entanto, permanece que ainda não encontrei em nenhum lado essa regência do verbo 'dar': dar (um passeio) a Sintra.

Não entendo muito bem a argumentação do Musicologo em relação ao Ninguém dá mais um passo. Não estou a pressupor um conjuntivo, mas simplesmente a ver a frase com o tempo verbal imperativo na sua forma negativa. Ora, a forma negativa do imperativo é «dê» e não «dá». Não me foi necessário «conjuntivar» a frase para argumentar que deva lá estar um «dê».

Quanto à argumentação da F. Correia, tenho de ler essas páginas da Gramática. Se confirmar o que diz, retiro todo e qualquer erro de «Ninguém dá mais um passo!» e faço uma contrição pública.

A.

elianosantos disse...

Bom dia, gigantes!

A minha única dúvida está agora no primeiro texto, não sabendo se são 9 ou 8 erros... =/

Voyager disse...

Ora muito boa tarde a todos. Antes de mais obrigado por ter sido aceite nesta discussão.

Vou dar o meu ponto de vista apenas acerca das questões mais polémicas, pois considero a maior parte delas acessíveis ou facilmente resolvidas com uma consulta da gramática/dicionário de referência.

1ºtexto - tenho 8 erros. Não considerei "serros" como erro. A questão do imperativo (dá/dê) parece-me interessante, mas muito rebuscada para um texto incluído na zona correspondente aos mais novos. "O simples é sempre o mais correcto." Este tem mesmo de ser o lema, musicologo. =)
A minha única dúvida prende-se com o "mais que/mais de"...terei que pensar melhor.

11 - Parece-me a B, mas sem certezas, mas ainda estou a tentar compreender as consequências de considerar a frase como figura de estilo...

2º Texto - C? "nações" com maiúscula ou não parece-me (no máximo) dúbio, mas a forma do texto parece-me perfeitamente correcta. A única questão aqui é que não estou a ver (provavelmente bloqueio meu) por que razão alguns de vós consideram "graça" como erro... Alguém me pode esclarecer?

17 - Respondi quase de imediato B. Não me parece que "estalar" seja uma acção característica de seres vivos, até porque, como aqui já foi dito, as paredes e vidros também estalam. No entanto, ainda não estou certo da resposta.

Cristina disse...
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PP disse...

*Uma figura de estilo muito frequente é a hipérbole (do grego, hyperbolé “ acto de lançar por cima de, além de; de ultrapassar a medida //Excesso, super abundância” ), consiste na representação excessiva de uma pessoa., coisa ou acontecimento; em síntese : é um exagero da realidade. Exs : “um dia meu amor ( e talvez cedo) Que já sinto estalar-me o coração” – Antero de Quental, Sonetos ; “ao passar os montes (...) parei e, olhando atrás (...) verti lágrimas de sangue” – Aquilino Ribeiro, O Malhadinhas; “estava um calor de assar passarinhos nas árvores...” - Matilde Rosa Araújo .

PP disse...

Secretsoul "graça" está errada no contexto porque este implica o verbo "grassar": v. int.,
alastrar-se;
propagar-se;
espalhar-se;
difundir-se (uma epidemia, boato, etc. ).

elianosantos disse...

A pergunta 17 não me compete, mas pela descrição que li sobre animismo, essa é a hipótese que me parece mais correcta, pois de facto o coração não "estala", além disso, da forma como a pergunta está feita, tendo lá a hipótese personificação, essa pode ter sido posta para confundir as pessoas entre a mesma e o animismo.
Se tivesse que responder a essa, daria a resposta A. ;)

elianosantos disse...

PS: não vos quero confundir!

PP disse...

Musicologo, qual a tua resposta ao exemplo de hipérbole no verso de Antero de Quental, referido como tal por Matilde Rosa Araújo?
Agradeço o feed-back...

PP disse...

Já defendi o animismo com respota correcta, mas depois de ouvir tantos argumentos a defender a hipérbole, investiguei até encontrar este texto de Matilde Rosa Araújo. Esse convenceu-me que hipérbole é a resposta certa.

elianosantos disse...

Pois.. realmente um exemplo de hipérbole mesmo com a mesma frase que saiu no teste é um argumento muito forte.. Talvez seja melhor então responder B...

O Gigante Egoísta disse...

Dona de Casa,

Castro Pinto, na sua Gramática e no seu Prontuário, referem esse mesmo verso como exemplo de hipérbole. O que significa que concorda com Matilde Rosa Araújo.

A.

Musicologo disse...

Dona de Casa, obrigado! :D
Essas são as descobertas que me dão mais segurança para defender o que quer que seja.

À semelhança do que aconteceu na 22,em que o verso da questão apareceu "atestado" como sendo um exemplo de subordinada adjectiva restritiva, esse teu exemplo parece-me um "atestado" de hipérbole ao uso de um "coração a estalar". E era exactamente disso que eu precisava e que até agora não tinha encontrado, para ficar mais convencido.

Tens a fonte precisa do "atestado", para aferir melhor da pertinência e da fiabilidade deste, com relação às obras de referência?

Por outro lado, continuo sem encontrar um "coração a estalar" como exemplo de animismo, sem ser uma hipótese lógica.

Outro ponto, alguém pode confirmar a pág. 496 da gramática do CC e Cintra? Penso que nela se encontra em definitivo a chave para a questão 18, se ainda poderia haver dúvidas, entre a A e a B: (admissibilidade do plural ou singular depois de "um dos que").

F. Correia disse...

musicologo,
na gramática pag 148 - "depois de UM DOS QUE o verbo o verbo vai normalmente para a 3ª pessoa do plural". Como excepções raras indicam exemplos literários.

Vingador disse...

Sugeria que, a partir de agora, nos concentrássemos no texto 1, que é, na minha humilde opinião, a única pergunta do segundo teste que ainda não está "aniquilada".

F. Correia disse...

musicologico
2ª parte
pag 947 - "o verbo que tem como sujeito o pronome relativo QUE concorda em número e pessoa com o antecedente deste pronom; ex: sou eu que lhe peço ou fui eu que lhe pedi ...

Nothing more than me disse...

Olá a todos!

Resumé:

De novo: o presente no imperativo:
- Não faças mais isso, ouviste?
- Não fazes mais isso, ouviste?

É perfeitamente possível, a gramática regista essa possibilidade, e não vejo que abra uma excepção para os imperativos negativos.
F. Correia: creio que agora estamos de acordo.
Alex: estamos?

Vingador: o caso "nação" é linear!!! Num comentário meu, lá em cima (com palavras a negrito), coloquei uma passagem da obra de referência sobre o uso da inicial em maiúscula e uma nota de excepção que inclui, essa palavra!!! - o que acha, depois de a ler?

Musicólogo: no exemplo da voz que estala, o animismo estava na voz. Neste caso só temos hipérbole... Que o coração estale, rebente, exploda...!

Isa: obrigada pela definição de cerro e serro no GD!!! Está perfeitamente adaptada a palavra, no texto, não há por que mexer!
Miguel: se o grupo lá chegou ou não, pouco me importa, porque fala-se ali em retrospectiva: o grupo tinha combinado dar um passeio à serra. Concordo que é frase batida.

Olá Cris!... Andamos trocadas nas horas, but still ambas com os mesmos erros do início! Também mantenho a minha posição original até agora.

Théthis e Dona: tem-se trabalhado bem; tentando ir, uma a uma, a cada dúvida ou mera hipótese dela; passando tudo isto a pente muito fino. Mas difícil é que se não escape uma coisinha ou outra; e era tão bom que não! :-)

Enty: pois, se calhar é melhor! :-P

Abraço a todos,
Paula

F. Correia disse...

então vamos lá à estratégia do texto 1! De acordo com o que escrevi (1.11 pm anteriormente mantenho 8 erros.

Nothing more than me disse...

Music, aqui vai, dessa fonte:

"És um dos raros homens que têm o mundo nas mãos";
"Uma das coisas que mais me impressionaram (...)".


Depois de "um dos que" (= um daqueles que) o verbo vai normalmente para a 3ª pessoa do plural

"(...) um dos que moravam no quartinho dos grandes";
"(...) e eu era um dos que não perdiam o bate-boca das arquições".


Por vezes, omite-se a partícula "um".

.
.
.

Mais "animado"? ;-)

Nothing more than me disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nothing more than me disse...

Secretsoul (sobre uma pergunta tua que ficou por responder): porque o correcto seria "grassar" (espalhar-se, alastrar-se, propagar-se). Tens uma ideia diferente?

Nothing more than me disse...

Vingador e Correia: ok, vamos lá então! Mas uma coisa é concentrarmo-nos no 1º texto, outra será concluir que nada mais importa (tenho sempre receio dessas conclusões).

Eu: os 8 erros iniciais... Estranhamente!




PS - Reparei agora que não coloquei um "smilezinho" à frente do "pouco me importa" que dirigi ali em cima e que, à primeira leitura dá ares de antipatia, quando era brincadeira, claro! :-)

PP disse...

Paula, eu respondi às 2:48! A resposta ainda não foi comentada por quem pôs a questão.

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