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| | Quantos erros existem no seguinte texto? | O grupo tinha combinado dar um passeio à Serra de São Lucas, mas, quando sairão da escola, estava um nevoeiro serrado. Avançaram pé ante pé, mas ninguém via mais de um palmo diante do nariz e Miguel teve receio de prosseguir. Voltou-se para traz e ordenou aos amigos: – Ninguém dá mais um paço! Se continuar-mos por estes serros pedregosos, tenho medo do que nos poça acontecer. – Vocês não me digam que estão com medo! Nem parecem verdadeiros montanhistas – disse o Vasco, que era dos mais afoitos e já tinha partido a cabeça três vezes. Finalmente, falou o chefe do grupo, que se chamava Tomas: – Podemos seguir, mas com toda a cautela. Até aqui tudo correu bem, mas se não tivéssemos unidos, poder-nos-ia ter sucedido uma desgraça… | | |
| | 1 | | 1. O verso de Camões «É um contentamento descontente» contém | | |
| | 2 | | 2. Qual das seguintes frases está correcta? | | |
| | 3 | | 3. Qual destas afirmações é falsa? | | |
| | 4 | | 4. Na frase «O carro do meu pai é o mais rápido do bairro.», qual é o grau do adjectivo? | | |
| | 5 | | 5. «Cumprimento» e «comprimento» são palavras | | |
| | 6 | | 6. Qual dos seguintes nomes gentílicos não é o de um natural de Trás-os-Montes? | | |
| | 7 | | 7. Como classifica, quanto à forma, a frase «Os calceteiros é que reparam o pavimento.»? | | |
| | 8 | | 8. O que significa o adjectivo «divicioso»? | | |
| | 9 | | 9. Na frase «A mim, ninguém me cala.», como classifica, quanto à função sintáctica, «a mim»? | | |
| | 10 | | 10. Que recurso estilístico se encontra na frase «Uma lágrima espreitou-me um instante os olhos, e recolheu-se depois, surpreendida.»? | | |
| | 11 | | 11. Na frase «Pelas serras foi dado o brado de alerta aos camponeses.», classifique, quanto à função na oração, «pelas serras». | | |
| | 12 | | 12. Indique o sujeito da frase «Fadista era o nome do cão do velho.» | | |
| | 13 | | 13. Apenas um infinitivo está correctamente escrito. Qual? | | |
| | 14 | | 14. Qual é a frase correcta? | | |
| | 15 | | 15. A consoante «t» considera-se | | |
| | 16 | | 16. A «hebelogia» estuda | | |
| | Quantos erros existem no seguinte texto? | Perante os sérios desafios que se colocam a Portugal no conserto das nações, torna-se essencial que mantenha-mos a nossa héctica democrática, respeitando o contracto que celebrámos com os eleitores. Sabemos como é difícil combater a crise que graça pelas instituições, tanto a nível domestico como na sena internacional, mas não podemos ser sépticos, caindo na descrença ou no cinismo. Por tanto, embora o futuro se apresente inserto e a Europa não vá de vento em poupa, temos de cementar os lassos com os nossos parceiros europeus, para que não hajam problemas. Assim, tudo se resolverá a contento das expirações mais profundas do povo português. | | |
| | 17 | | 17. Qual é o recurso estilístico presente na frase «Estala-se-me o coração de tanta guerra.»? | | |
| | 18 | | 18. Qual a frase correcta, segundo a norma de Portugal e não segundo alguns exemplos literários? | | |
| | 19 | | 19. Qual é o superlativo absoluto sintético de «sagrado»? | | |
| | 20 | | 20. Indique qual a frase correcta. | | |
| | 21 | | 21. O verbo «saraivar» é | | |
| | 22 | | 22. Na frase «És um dos raros homens que têm o mundo nas mãos.», a oração «que têm o mundo nas mãos» classifica-se como | | |
| | 23 | | 23. A «egofagia» designa o hábito de | | |
| | 24 | | 24. A palavra «alga» é de origem | | |
1 191 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 400 de 1191 Mais recente› Mais recente»Ok. Ideias que vão ficando assentes.
Texto 1, fica com 8 erros.
Questão 11, fica c. de lugar.
Questão 17, afinal é hipérbole.
Única questão em aberto, a 12.
Afinal qual é o sujeito? é "O nome do cão do velho" sem quaisquer dúvidas?
Ups, desculpa Dona! Passo a vida a dizer que ninguém lê os comentários com a devida atenção, e agora terei feito o mesmo. É-me tão difícil aguentar isto sem lentidões e bloqueios (pesa-me imenso no PC, que está cheio que nem um ovo), que acabou por se me escapar. Obrigada... Paula! :-)
Bom domingo a todos, e - porque me parece que já quase toda a gente disponibilizou o seu endereço de email, aqui fica:
apcost@gmail.com
Music: 11 fica B de lugar, né?
Correcto.
O meu carro é azul
Suj: o meu carro
O teu nome é grande
Suj: o teu nome
O nome do cão dele é Fadista
Suj: o nome do cão dele
... Mas acho bem que averiguemos, se isto nos faz comichão. Eu mesma, quando regressar a casa hoje, vou paginar uns quantos livritos, para ver se há marosca! ;-)
... Até porque não me posso esquecer que o meu 1º instinto foi o de fazer outro raciocínio: "o cão do velho tem um nome que é Fadista" - o que seria diferente.
Mas depois pensei melhor!
Resta-me pensar ainda melhor! :-)
Boa tarde a todos, pelo que vejo vamos chegando à unanimidade. Fico feliz por ainda não ter alterado a minha chave inicial mas vou lendo com muita atenção o que aqui vai sendo escrito....Sobre o fadista, disse anteriormente que quem fadista se refere ao nome pelo que qualquer opção correcta deve incluir o "nome". Não é o velho nem o cão que são fadistas. Ajuda de alguma maneira? Peço desculpa por não poder argumentar com referências bibliográficas mas aqui onde estou unicamente posso contar com o que encontro na net e com os meus conhecimentos.
I’m back, guys. I read all your contributions (not the recipes, I’m afraid), and I have decided to change these two answers:
text 2- D (15 errors)
17- B (hipérbole)
Thanks to all of you for correcting me!
Obviously, I reject the interpretation of Vingador. This time I was wrong, that’s all. It was different two years ago; there was an open group, and I felt the need of protect my hard work.
I still have problems with text 1 (8? 9? 10? 11?!) and question 11 (B? D?). Thanks to Alexandre for detecting those subtleties in text 1.
When I reach a final conclusion, I’ll let you know.
Thanks again.
Yeap... Poizé!
Qual é o seu nome?
Suj: o seu nome
My name is Bond, James Bond!
Suj: my name
Abençoado: parece-me bem mais adequado pensarmos no "pelas serras" como "though", not "by".
OK!...
Ele chama-se Henrique (1). Tem um nome muito bonito (2). Não achas que o nome dele é bonito? (3)
(1) Suj. "ele"
(2) Suj. "ele"
(3) Suj. "o nome dele"
Agora é que me vou. 'Té logo!
De volta, para ver as novidades e fugir de novo...
Vingador: conheço muito bem o Professor Fernando Santos Neves de que falas lá em cima (o das nações). Para além de reitor da ULHT, foi meu professor na primeira edição da licenciatura em Ciência Política do país! Muito bom senhor! :-)
Pois é... Costuma-se dizer "casa de ferreiro, espeto de pau" e, de facto, política, estado, nação e muitas outras são usadas sem bem se saber como as usar; por toda a gente!
Mas gostei de o recordar!
:-)
Seja como for, será Sociedade das Nações e concerto das nações, ok? ;-)
Sobre a questão “serro” vs “cerro”, aqui vão algumas notas entretanto recolhidas.
Argumentação para não considerar errado “serros”: a palavra “serro” aparece no Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (conjunto de serras; serrania; aresta de monte; espinhaço), onde também aparece “cerro” (pequena elevação de terreno, outeiro). Em muitos outros dicionários (o da Academia das Ciências, por exemplo), a palavra “serro” não aparece, e aparece “cerro”. E o que conta é a obra de referência, blá blá blá... Isto é (aviso à navegação), deveriam ter consultado a obra de referência, seus tansos...
Uma questão fica em aberto: qual a diferença entre “serro” e “cerro”, e qual delas se adapta melhor ao contexto? É daqui que surge a argumentação contrária.
Argumentação para considerar errado “serros”: no Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado, pode ler-se «Serro (ê), s. m. Espinhaço; aresta de monte. || Obs. ortográf. No sentido de outeiro, colina pequena e penhascosa, a grafia é cerro (ê).» Ora, a palavra “pedregosos” no texto parece indicar isto mesmo... Por outro lado, colina pequena e penhascosa não corresponde a Serra... Mas, se lerem bem o texto, dá a impressão que eles não chegaram a andar muito depois de sair da escola, quando o Miguel os mandou parar... Já estava um nevoeiro cerrado quando eles saíram... Se calhar, ainda não tinham chegado propriamente à Serra, e a escola ficava numa colina, perto da Serra...
Deixo-vos a pensar. Eu ando aqui às voltas há que tempos, e cada vez estou mais indeciso. Se acharem que já estou a delirar, por favor digam-me...
Eu continuo a considerar “cerros” o termo correcto, mas não vão por mim, leiam os especialistas e montanhistas.
C.E.E.A.A. - Centro de Estudos Espeleológicos e Arqueológicos do Algarve
Cerro da Cabeça situa-se a cerca de dois quilómetros e meio a nordeste de Moncarapacho (concelho de Olhão, freguesia de Moncarapacho), constitui a extremidade oriental da serra de Montefigo.
escalada.com.pt
A Desnível e a ESHTE convidam-no a estar presente na palestra apresentada pela Isabel Boavida e Nuno Pinheiro, dois excelentes escaladores portugueses, que se propõem a fazer o relato da sua viagem à mítica Patagónia.
Passamos por uma das melhores zonas de escalada desportiva da Argentina, […] e Cerro Torre no Parque Natural dos Glaciares, na Argentina.
CAAL Clube de Actividades de Ar Livre
Aqueles que passaram este Verão pelo Sotavento algarvio repararam certamente na serra de Monte Figo -conjunto panorâmico de pequenas e arredondadas colinas que se estendem de nascente para poente.
Essa serra começa, a leste, por uma pequena elevação que surgiria desapercebida, face ao comparativamente elevado cerro de S. Miguel (410m), não fosse a sua superfície estar pejada de rochedos.
É uma paisagem peculiar a que vos propomos, ao sugerir que visitem o Cerro da Cabeça (249m). O terreno é essencialmente rochoso, associado a uma flora variada, típica do barrocal.
Neste cerro, um verdadeiro geomonumento, encontra-se o mais espectacular megalapiás do Algarve. O nosso passeio começa no Cerro de S. Miguel (com belas vistas para o mar e a norte para o barrocal) e interrompe-se à hora do almoço, onde também há um restaurante. Segue-se uma neutralização colectiva de 2km, para retomarmos a marcha em Foupana, subir ao Cerro da Cabeça e terminar na quinta do ‘Monte Argil’.
Nothing more than me e dona de casa desesperada, obrigado a ambos! Realmente essa palavra não me soava, mas desconhecia a existência do verbo grassar.
Fico-me definitivamente então, pelos 15 erros.
Parece então que a grande discussão passou a centrar-se no 1º texto...serros, cerros, mais de um palmo, mais que um palmo...
Ah!! Muito bem!!!
E se o nosso autor não faz a distinção entre serro e cerro e escreveu realmente "serros" no texto dele??? Já pensaram nisso???
Porque, por muita procura que se faça, cingindo-me ao texto, não considero que ele ma dê informações suficientes sobre "cerro" ou "serro"....
hum hum...
Ó Cristina o autor do texto é a CTC. São eles que não sabem distinguir entre os dois termos???
Isso não faz sentido!!!
SecretSoul,
Ainda bem que te decidiste pelo "grassar"... assim, já ficas a conhecer a palavra... Ia responder-te agora, mas vi que a Paula já o fez...
Mais de um... mais que um... Vou em busca de respostas, mas, mas...
Ressalvo os sítios já indicados pela Nothing More Than Me (Paula, tens de mudar de alcunha.... essa é bonita mas enorme para escrever, credo!)...
Quando bem estudadinhos, dá "mais de"... como consta do texto!
Ter-se-á já instalado o Síndrome do CP em todas as nossas cabeças?? Heheheheheh...
O autor é a CTC??? Pois podem até dominar a Língua... a Geo é outra especialidade...
Vou usar outra estratégia:
verificar o dicionário de sinónimos... e verificar o significado de cada uma das palavras usadas para a definição de serro e cerro (serrania, outeiro, etc....)
Aliás: SERRA / SERRO .....
Já vi muita gente bem letrada não fazer distinção entre concílio e consílio... Mas é muito mais fácil fazer a distinção entre estes dois termos do que entre cerro e serro... A diferença entre estes últimos é muito subtil e parece-me que carece de conhecimentos de morfologia geográfica...
Bem, ao trabalho...
Volto depois com a minha nova decisão, mas de momento permanece o "serro"...
E para quem passou despecebido este comentário da NMTM, de ontem, cá vai o que nele consta para ahudar a esclarecer o "mais de" ou "mais que"....
"Segundo Rodrigo de Sá Nogueira (Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem, 1989, pág. 24), é preferível empregar mais de e menos de com numerais cardinais e fraccionários (p. ex., metade, um terço)".
2) http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=5759
"Quando falamos de quantidades com frases do tipo das da consulta, empregamos mais de, e não mais que:
O João tem mais de 50 anos.
A Maria tem mais de 5.000 livros.
Com "menos", a sintaxe é a mesma:
O João tem menos de 50 anos".
Not mine!!!!
Estou há que tempos a tentar fundamentar a minha certeza intuitiva. Já esgotei os argumentos e a resistência, vou beber um chá de camomila para ver se acalmo...
Ó Dona,
Mas a gente há-de chegar a uma conclusão...
Eu vou continuar a investigar. Prometo.
José Pedro Machado, no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, atribui à palavra cerro o sentido de colina ou outeiro…
Retirado de:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=18651
Colinas e outeiros na Serra de S. Lucas????? Há alguém ligado à Geografia no Blogue????
Back again!
Secret: pois, sobre o "mais de/que" eu já me pronunciei, como a Cris acaba de lembrar. Mas vai ao ciberdúvidas para ficares mais descansado.
Dona: de facto, a autoria do texto será da CTC, mas eu dizia que deveríamos entender o autor como indefinido, i.e., se um autor decide falar-nos do serro ou do cerro de uma serra, quem sou eu para me opor?; era neste sentido.
De resto, entre um conjunto de serras (serro) e uma pequena elevação ou outeiro (cerro), a melhor seria a segunda; já entre esta e uma aresta de monte ou espinhaço (serro), deixo ao critério do autor, indefinido que seja, ou não! Só espero que esse "autor indefinido" não se ponha a armar em espertinho, como de outras vezes! ;-)
Uma coisa é verdade (e contra mim falo): se procurarmos, no google, por "subir o serro", encontramos 7 entradas; já se for por "subir o cerro" temos 349. E isto não me diz muito, mas sempre me incomoda, pelo que: ok, eu vou continuar a investigar! (onde é que eu já ouvi isto?;-))
Cris: de facto, o meu nick é grande, mas não há que ter pejo em tratar-me por "Nothing" (do nada venho, ao nada regressarei, lol).
Beijocas.
Porém, antes de ir almoçar (depois da hora do lanche e quase na do jantar), deixo-vos este presente (envenenado, eu sei; mas ainda não encontrei outro):
"Com relação à grafia de "Cerro" ou "Serro" a questão não é tão simples. José Pedro Machado, no DOELP, aponta:
Cerro e Serro são palavras distintas, mas nos registos de topónimos muitos são os casos em que aparecem confundidos: geralmente sigo as grafias de A. Costa (que quase sempre prefere "Serro"), as quais poderão ser discutíveis, mas não posso examinar com pormenor e conhecimento de causa cada uma delas e tomar as resoluções mais adequadas.
Portanto, a grafia "Serro" é possível e de etimologia obscura. Veja que em Portugal existe uma freguesia de nome Serro Ventoso."
*De volta*
Cristina,
pelo que percebi do que postaste, mais de serve para quantidade, o que não se observa no texto:
-mais de metade
-mais de 10 anos
*Vou jantar*
Olá, Paula!!! De regresso????
A) Se um serro é um conjunto de serras e se eles foram à serra, andam pelos serros... (Nham, nham, CC Lugar por onde...)
B) Se os cerros são outeiros e colinas, não foram à Serra...
c) Agora, se a serra tem colinas e outeiros (pois pode ter, por formação geológica, não??? ), então estão nos cerros... ou estariam num cerro (numa colina específica, num outeiro em especial...e aí teríamos o SINGULAR) mas sucede que andavam nos serros, numa dessas serras que constituem a Serra... por isso temos o PLURAL...
Pescadinha de rabo na boca....
E agora a CTC deu-nos uma solução quando usou o plural em vez do singular, não?
E reparem naquela minha frase (A) que vem mesmo a calhar, com a história do brado de alerta que tinha sido dado aos camponeses pelas serras... (C C Lugar por onde)
Assim como quem não quer a coisa, o uso da língua dá-nos muitas respostas...
Continuo a manter "serros"...
Enty????
Prova-me "mais do que"....
Eu ainda vou fazer uma ou outra pesquisa sobre o assunto....
E "mais de um" não é uma quantidade?
Seja ele palmo disto ou daquilo...
Mais de um palmo de terra,
Mais de um palmo diante do nariz...
Hum,
A existência de cerros está mais do que provada, Dona.
Mas não impede a existência de serros, neh?
A resposta à tua prendinha envenenada. Outra prendinha envenenada.
As Serras de Aire e Candeeiros tem cerros...
Vou ter isso em consideração...
Um passo à frente, dois atrás, com estes SCerros...
Para ti Nothing:
www.hotfrog.pt
Junta de Freguesia de Cerro Ventoso
Av. NC 25 - A
Serro Ventoso
2480-217 SERRO VENTOSO
LEIRIA
www.solaresdeportugal.pt
O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros abrange a Estremadura, o Ribatejo e a Beira Litoral, sendo as entradas mais próximas por Alcobaça e Porto de Mós. Ocupa cerca de dois terços do Maciço Calcário Estremenho e constitui a maior extensão calcária do país. Em algumas zonas, existem grandes semelhanças com a paisagem lunar. Mendiga, Arrimal, Cerro Ventoso e Alvados são localidades situadas no perímetro do Parque, onde os pequenos muros de pedra dividem os terrenos cultivados e os numerosos moinhos de vento têm lugar no alto dos cerros.
Hehehehehehhe,
Obrigada, Dona!
Nada como uma prendinha envenenada para me manter alerta...
(Fizeste-me rir!! Adorei o desafio...)
Claro que se sabe, mas vais a algum lado sem elas???
Olá pessoal, eu acabo de fazer um flan com bolacha Maria. Pelo que vejo as nossas dúvidas reduzem-se praticamente ao cerro e serro. E pensoq eu nunca chegaremos a nenhuma conclusão a não ser que as duas opções têm mais ou menos o mesmo significado. Já tinha visto no google que existem muitas mais entradas com cerros que com serros, o meu coreção pede-me cerros, mas não vejo por que razão serros esteja mal....
Tens razão, Cristina. Mais de um é, de facto, também uma quantidade! Foi uma distracção minha. Menos uma dúvida.
Agora a única coisa que me deixa algumas dúvidas é o imperativo de dar... e o parágrafo, embora não seja importante.
http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/dezembro2006/textos/sertao_maquina.pdf
Aparece aqui uma nova referência a serros plenamente compatível com o contexto do nosso texto.
Carvalho Ramos, leitor de
Euclides, dirige a atenção do seu narrador para um tipo de sertão, o goiano: “esses sertões”,
como aparece no conto Dias De Chuva, constituído por serros, campos, campinas, orlas de
mata, chapadas, sem deixar de notar o traçado das “estradas ermas”, conforme lemos noutro
conto, Caiapó Velho; ou “ermo da noite”, como também lemos no conto, A Madre De
Ouro; todos, do livro Tropas e boiadas (1917).
Ora podemos ou não pensar que a escola se situa no Sertão? E que integrada no grupo está Fafá de Belém?
Nothing, efectivamente depois de postar o meu comentário, vi o link para o ciberdúvidas e fiquei esclarecido.
Ocorreu-me entretanto outra dúvida.
Não sei se isto já aqui foi discutido antes, mas na vista de olhos que dei pelos comentários não encontrei nenhuma referência: "Serra" não deveria estar grafado com letra minúscula?
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=21494
Pooohhhhh, Enty!!!
Tens de ler o que por cá deixamos com atenção.
Qual o tempo e modo em "Ninguém dá mais um passo."?
Tens o Presente do Indicativo com valor de Imperativo.
De facto, o Imperativo pode fazer-se substituindo-o pelo Presente do Indicativo.
Okidoki???
Beijocas...
Por cá ando às voltas com o SCERRO, pois a questão não é descabida de todo...
Se bem que a CTC vai ter de explicar, e muito bem, o porquê de considerar SERRO um erro...
Sim, porque entre cerro e serro, só um especialista em Geografia, para resolver este berbichaco!!
E já agora, Enty, o Imperativo de dar é:
dá (tu)
dê (ele)
dêmos (nós)
dai (vós)
dêem (eles)
Logo, não há imperativo na frase do texto, percebeste, Enty??
Para re registar o Imperativo deveria estar escrito: "Ninguém dê um passo."
Boa noite a todos!
Acabadinha de chegar, ainda não consegui ler tudo o que há de novo...
Mas parece que continuamos com os serros e cerros...
Também já escrevi ambas no google.
Continuo a manter serros e 8 erros no 1º texto.
Parece-me que esta é das tais que admitem 2 respostas... Que vos parece?
E não vão escapar a uma "chuva" de emails de reclamação, quer optem por um s/cerro ou por outro.
O difícil será justificar por que razão não pode ser um termo e tem que obrigatoriamente ser outro!
Cá estaremos para ver e para rebater se for caso disso.
Vou jantar... Alguém quer lasanha?
Beijocas
Daí o erro... -.-'
Mas acho que só vou pôr 8 erros e já está! =P
O tema serra/Serra parece interessante. Seguindo o que diz o Ciberduvidas parece ser que o correcto seria usar minúsculas:
2 - Nomes de continentes, mares, rios, países, regiões, acidentes geográficos, Antárctida, Ásia, rio Tejo, serra da Estrela, golfo da Guiné, península Ibérica, região de Trás-os-Montes, montes Hermínios, península Antárctica.
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=11072
Mas também refere que:
«Os árabes perderam toda a terra que tinham ocupado na Península» (subentendendo-se «Ibérica» e, por isso, o "P" maiúsculo de «Península»).
http://ciberduvidas.sapo.pt/resposta.php?id=11177
Ou seja, uma no cravo e outra na ferradura....
Miguel
Quanto a isso, e como deve ser do conhecimento de muitos de vós, o português do continente americano é frequentemente muito conservador, quase arcaico. Devido a isso, é normal encontrar palavras, que já caíram em desuso no português europeu, serem de uso vulgar no Brasil. A minha opinião é que serro já caiu em desuso, sendo substituído por cerro. Seguem-se exemplos dessa alternância:
A denominação de SERRO Azul foi alterada para a atual CERRO Largo.
COLÔNIA SERRO AZUL, hoje município de CERRO LARGO.
Em 1701 teve início o arraial que daria origem à atual cidade do Serro. Ao longo do século XX, o desenvolvimento se dá através da criação de gado, base econômica da cidade - grande parte do leite é usado na fabricação do queijo do Serro - e também da exploração de seu potencial para o turismo cultural e ecológico.
“Queria ver alguma entrevista do presidente do Cerro. E tem mais, Cerro pra mim é com "S". Serro é que é bom. Quejim, pinga, doce de leite, quentão, torresmo...”
Num texto do século XVI já se saliente o grande número de cavidades existentes no Cerro da Cabeça: “a Cabeça de Moncarapacho, que notavelmente se pode ver. Corre este serro de leste a oeste, entre as rochas tem muitas palas e covas, a maneira de casas, nas quais moraram antigamente os Mouros ou outras gentes que antes deles habitavam a terra”.
ok.. =P
Mais um erro para nos atormentar!
Serra ou serra? =/
Dona de casa, mas o facto de ter caído em desuso não significa que esteja errado...verdade?
Oliveirinha da serra/Serra? do serro/Serro/cerro/Cerro?
Angústia para o jantar.
Secret:
Elevador da Glória e elevador
Calçada de Carriche e calçada
Pousada da Juventude e pousada
Terreiro do Paço e terreiro
Serra da Estrela e serra
Etecétera e etecétera! ;-)))
Caro Enty: eu sei que tens dúvidas sobre umas tantas, mas elas já foram todas discutidas aqui. É claro que há sempre novas formas de o fazer; outras perspectivas possíveis (e importa que as contemplemos), mas o dizeres que ainda as tens não ajuda por si só, a menos que acrescentes um argumento ou mais uma linha possível de investigação. E eu pergunto: não ficaste satisfeito com quais explicações? Foram só as do "mais de" e a de que "o parágrafo" não constitui erro, ou outras mais? Há alguma coisa que não tivesses percebido ou de que discordes? É que, agora, quem não te percebe sou eu. Sorry, man.
A do "mais de" já percebi, foi distracção. A do parágrafo não percebi, mas não acho importante de modo a ser considerado um erro.
Já vou. Adeus.
Enty???
Vai a este sítio e faz lá a pesquisa por ti...
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=21295
Gigantes, muito boa noite!
A questão serro/cerro parece-me que necessita de mais economia de raciocínio. Se a única referência (o único CC de lugar) no texto, antes do problemático 'serros', é à Serra de São Lucas, como podemos duvidar de que 'serros' é uma palavra correctamente escrita e utilizada? Não se fala em parte alguma de outeiros, para começarmos a duvidar de se deveria ou não ser utilizado 'cerros'.
Quanto às questões de tempo, não sabemos quanto decorreu entre a acção da primeira frase e a da segunda. Provavelmente, eles estavam a andar pé ante pé já na Serra de São Lucas. Parece-me que é o que é dado a entender, apesar de o texto dever fazer aí um parágrafo.
Quanto ao imperativo de «Ninguém dá mais um passo!». Depois de ler atentamente a gramática nos passos que me indicaram a Nothing e a F. Correia, vejo que NÃO há erro na frase.
P. 450: «Para atenuar a rudeza do tom imperativo, costuma-se empregar o presente do verbo querer seguido do infinitivo do verbo principal.»
P. 476: «Certos tempos do indicativo, como dissemos ao estudar este modo [a única referência que fazem é a que citei da p. 450], podem ser utilizados com valor de imperativo. Assim: (a) com o Presente atenuamos a rudeza da forma imperativa em frases como: "O senhor traz-me o dinheiro amanhã ."[=Traga-me o dinheiro amanhã]; e "Você toma o remédio indicado." [=Tome o remédio indicado.]»
Ou seja!: apesar de o modo imperativo negativo ir buscar todas as suas formas ao presente do conjuntivo (Isa, não é necessário o 'que' antes), ele pode ser atenuado pelo uso de formas do modo indicativo que estejam no tempo presente. O que significa que a frase imperativa 'rude', 'sem atenuação' é: Ninguém dê mais um passo. A frase imperativa atenuada, suave, socialmente mais conveniente, e também gramaticalmente correcta, é: Ninguém dá mais um passo.
Texto 1: 8 erros, tout court.
Texto 2: 15 erros, já amplamente explicados por vários comentadores.
Obrigado pela atenção dispensada a estas dúvidas!
A.
Boa noite a todos e a todos uma boa noite. Vou dormir, estou cansada.
Abraços gigantes
Isinha (lol): Démos ambas exemplos congéneres na questão do indicativo no imperativo, mas olha que "Não dê nem mais um passo!" não necessita do "que". Pode tê-lo, e até fica bonito, mas daí até precisar...! :-))
Dona: li-te, e já lera alguns "Cerros" outros pela net. Mas isso, enfim...
Serro do Lírio, concelho de Castro Verde, distrito de Beja.
Serro do Moínho, Ourique, Beja.
Serro do Bufo, Castro Marim, Faro.
Serro do Sudoeste, Peniche.
Serro do eixo, Alcoutim.
... Só na 1ª página do Google por "Serro do"! :-S
Enfim, enfim, enfim... (suspiro)!
Isso, Alexandre! Estamos "iguales", mas - é o que importa - depois de muita caminhada já feita.
Todavia, há que ter cautela... Com estes serros pedregosos!
É o que a CTC nos diz! ;-)
Dona,
O que me quer parecer em última instância é que o teu cerro pode não estar errado, de facto. Mas tanto pode estar certo como serro, daí que há empate técnico. Logo, não se muda no que está.
Quanto à Serra de Sao Lucas, os nomes de localidades também se podem englobar nos nomes próprios, não?? Por isso, "Serra de São Lucas"... mas se o ciberdúvidas refere que os acidente geográficos não levam maiúscula...então talvez "Serra" seja erro...
Continuando a pesquisa!
Se considerarmos "Serra de São Lucas" como topónimo, será com maiúscula????
Hum hum...
MUITA ATENÇÃO A ISTO, POR FAVOR!!!
Depois da Cristina muito me "chagar a cabeça" com as suas "matutações" (matutações essas, que imenso gosto me dão, diga-se de passagem), acabou por conseguir tirar-me do sério, e levar-me à procura de entrelinhas que desempatassem entre a "Serra de S. Lucas" ou a "serra de S. Lucas" (uma questão levantada pelo Secretsoul)... Eu, pela primeira; ela, pelo "porque não a segunda?".
E o facto é que (tchanaaannnnn!):
Lembram-se daquela lista que eu fiz sobre os casos em que as palavras começam por maiúscula(6:01 PM)? Pois bem... Aí mesmo (p. 193), no ponto 9 (topónimos e nomes geográficos) aparecem três notas de excepção, sendo a última delas a que passo a citar:
"Os nomes de acidentes geográficos escrevem-se com inicial maiúscula, mas os nomes comuns que os acompanham escrevem-se com minúscula quando simplesmente designam a espécie a que pertence o topónimo: baía de Cascais, cabo Espichel, serra da Estrela, rio Amazonas, mar Mediterrâneo, ilha de Porto Santo.
Mas quando constituem, com o topónimo que os segue, uma locução onomástica, um todo, escrevem-se com maiúscula, pois fazem parte integrante do nome próprio. Assim, escrever-se-á "rio Maior" quando se quer denominar o rio e "Rio Maior" para o nome da terra. Do mesmo modo: Monte Estoril, Costa de Caparica, Cabo Verde, Serra Leoa, Mar Morto.
E esta, hem?
E eu já vos disse que sou apaixonada pelo meu prontuário, já, já? É!... Acho que já! ;-)))
Grata, Cris, pela tua matutação obstinada! Grata, Secretsoul, por teres sido tu a lançar a questão!!!
Alex, eu bem dizia: cuidado com os serros pedregosos (lol)!
Meus amores de perdição (qu'agora deu-me pr'ó romantismo, não sei porquê): creio que temos 9 erros no 1º texto!!!
E, sinceramente, já começo a sentir a razão e a emoção mais amiguinhas uma da outra.
Que me dizem bocelências?
Serra com minúscula? Hmmm...
O ciberdúvidas diz que, sg. Rebelo Gonçalves, deve ser «serra da Estrela», «serra de Sintra», «serra de Aires», etc.
Quando interpelado sobre se será «Serra da Estrela» ou «serra da Estrela», segue-se a resposta:
«O corre(c)to é escrevermos «serra da Estrela». Compreende-se, porque há várias serras, cada uma com o seu nome: «serra de Sintra», «serra dos Candeeiros», «serra de Aire», como ensina o «Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves.»
Ora, a obra de Rebelo Gonçalves é o «tira-teimas» de referência do CLP. Assim, parece-me que a dúvida da Cristina tem muito sentido, e talvez estejamos na presença do 9.º erro!
Já agora, porque não usar o tira-teimas oficial quanto à questão de serros vs. cerros? Alguém o tem?
A.
Caro Alex: já não é dúvida; já é certeza! ;-)
9 erritos!
Até amanhã!
Boas noites a todos !
Alexandre, primeiro k tudo, obrigado pelo convite para participar neste blog :)
Bem, depois de passar horas a ler os comentários (tive o fds fora), fui apanhado desprevenido com a Serra/serra!
1 coisa vem-me à cabeça: o primeiro texto é também para os mais novos, não será que estamos a complicar um bocadinho se considerarmos "Serra" como erro?
Estou baralhado... :S
Ai!!!
Tenho tanto para rever e as solicitações nunca mais terminam...
O tira-teimas oficial tem as definições sobre cerro e serro e alguém já o deu por cá... Vou procurar...
Sobre Serra ou serra, ainda não sei...
Preciso de interpretar como acidente geográfico ou locução onomástica...
Antinoo, já encontrei...
E copio:
Cerro: pequena elevação de terreno, outeiro,
Serro: conjunto de serras; serrania; aresta de monte; espinhaço.
Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora 2004
(dicionário de referência do CLP).
By isa, at 10:48 PM
Sobre
Serra de São Lucas ou serra de São Lucas...
Tratando-se de acidente geográfico, eu diria: Eles foram à serra de São Lucas.
Se eu considerar que é nome da localidade, então entra nos nomes próprios... e passa a Serra de São Lucas.
Sucede que São Lucas é o nome da serra e não da localidade... (eles dirigiram-se à serra que se chama São Lucas)
Mas há ainda a precaução que me leva a não querer dar já uma resposta concreta e definitiva.
Vou usar a velha técnica de " a almofada é boa conselheira..."
Até amanhã.
Se "serra da Estrela" vem assim no prontuário, Cris, como queres tu agora que venha "serra de S. Lucas"? Só (e apenas só) se a gramática de referência o desdisser!
Faz sentido, enquanto serra que existe em S. Lucas, como em igreja de Nossa Senhora de Fátima, por exemplo.
A Serra da Estrela enquanto zona ou região, sim (e como raça de cão também), mas enquanto serra em si, não. No texto, eles combinaram dar um passeio a uma serra, e aí serra não deve figurar com inicial minúscula, apenas o nome próprio que lhe sucede.
Um ex. em: http://www.fatimamissionaria.pt/noticia3.php?recordID=224&seccao=3
Claro que isto dos exemplos da net não é de nada, e que se formos às páginas oficiais das regiões, mais que não seja por uma questão de apelo turístico tudo figura com maiúsculas. Já se formos onde é suposto melhor escrever-se, o caso muda de figura:
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=21434
Contudo, facto é que o meu prontuário diz o que diz, pelo que, ou encontramos o inverso disso proferrido por CC & LC, ou vale como verdade e decide por mim!
Pois, pois, Paula...
Andamos a trabalhar atrás do pano, hehehehe... Sem maldade, claro....
E foi assim que falei no presente da frase "Ninguém dá mais um passo..."... Mas todos vamos caminhando neste serros e cerros pedregosos... (Esta CTC é mesmo macaca!!!)
Ouve lá, a serra da Estrela é o nome da serra,sem sombra de dúvida, mas será também nome de localidade??? Não faço ideia... Mas sobre a serra de São Lucas, já não há... Heheheheheh... Eles foram à serra, caminharam por serros, enfim... diga-se de passagem que o texto nem sequer é bonito... heheheheheh...
Já são horas de ir nanar...
Antinoo,
Se outras pessoas lhe pedirem para terem acesso ao blogue ( e sei que já o fizeram...) a minha opinião é negativa. Lamento, mas nunca contribuiram no anterior e agora é já tarde e más horas para participarem deste em que já resolvemos tudo (ou quase tudo, até nova descoberta...)
Vou-me...
9 erros para o primeiro texto...
Já regressaste?
Ups... Entretanto tropecei numa certeza mais certa:
[Pergunta] Será Serra da Estrela ou serra da Estrela (com inicial minúscula a serra)?
Muito obrigada.
[Resposta] O corre(c)to é escrevermos «serra da Estrela». Compreende-se, porque há várias serras, cada uma com o seu nome: «serra de Sintra», «serra dos Candeeiros», «serra de Aire», como ensina o «Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves.
(in http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=3238).
Estou convencida! Se há quem sabe como se deve escrever, duvido que se deva insistir em ir pelos outros, pelo que não prevejo que alguma gramática diga o inverso.
I rest my case!
PS - É tão engraçado ver-nos a defender X a alguém que defende Y, e depois defendermos Y quando esse alguém já defende X! :-)
Boa noite a todos
Peço desculpa pela minha fraca participação, mas este fim-de- semana tem sido muito complicado.Só agora cheguei a casa e vou fazer óó...Prometo que amanhã me aplico.
Boa noite!
Após ver o Benfica esmigalhar o Paços de Ferreira (que tragédia, ou não!), vejo que se continuam a discutir serras por aqui!
1. Fiquei esclarecido quanto ao nome do cão do velho, obrigado. Para já estou convencido.
2. Vós podeis achar arcaico o termo "serros", mas para mim não é. Eu tenho origens nortenhas no alto Douro e fartei-me de usar esse termo e de o ver utilizado na linguagem. Por isso não o estranhei nada no texto. E mantenho a minha posição: serros e cerros estão ambos correctos. Mas não há argumento para considerar "serros" errado. Enquanto não aparecer um para tal, não há motivo para ser considerado erro, por muitas vantagens que houvesse em pôr-se uma palavra mais bonita no lugar.
3. Tinha-me escapado completamente a questão serra/Serra. E depois da explicação que vem no livro do sr. Rebelo Gonçalves (que é um livro de referência) temos a arma na mão necessária para o considerar um erro. Mesmo que a CTC não tenha dado por ele (o que até acredito, visto que o texto é para menores de 15, que nunca dariam por esse pormenor), temos a fundamentação necessária e suficiente para apresentar uma reclamação e ganhar com razão. Erro aceite, o texto 1 passa a 9 erros.
Neste momento o teste, para mim, está resolvido, até que apareça mais algum argumento forte em contrário ou um outro lapso ainda não detectado.
Boa noite Gigantes!
É complicado apanhar a carrugem já a meio da viagem... Não consigo acompanhar o ritmo dos posts...
Respondi ao teste e obviamente que as minhas dúvidas recaem nas dúvidas de quase todos...
Apesar de não ter muito tempo para disertações queria só deixar aqui a justificação para a questão 22, que alguém a colocou com dúvidas entre a opção B e C por não estar familiarizado com o tema (desculpem-me mas não consigo "apanhar" o post e respectivo autor e penso que ninguém terá lhe terá feito referência posteriormente). A resposta é, como já foi escrito, a 22B e o exemplo está chapadinho na página 600 da gramática de referência.
As minhas dúvidas recaem sobre as questões 10, 11, 12, 17 e 18 e obviamente os erros nos dois textos (nas outras questões as minhas respostas coincidem com a s respostas já transcritas. Já vi que há grandes teses em volta de parte destas questões mas hoje não consegui tempo para ler calmamente todos os comentários.
Boa noite a todos!
Musicól: para mim estava resolvido dantes, e, pelos vistos, não estava! ;-)
Até dia 14, veremos em que outras pedras tropeçamos nós. Este passeio à serra fica muito mais agradável à medida que o nevoeiro se torna menos cerrado! :-)
Afinal liguei de novo o "complicador" inadvertidamente ao pensar na 11.
Imaginem antes a frase "Pelo telefone foi dado o brado de alerta aos camponeses"
O que é o telefone?
É que no contexto da frase, não é linear que as serras estejam a ser referidas como um ponto fixo, um local do espaço onde simplesmente está a acontecer algo, mas sim como algo que está a ser utilizado para transmitir algo, como um meio.
Assim, de repente, comecei a ver uma forte justificação para a D. Ou estarei eu a ver fantasmas?
Estou convencido dos 9 erros depois de ler o que diz o senhor Rebelo =P
O pior é se a Comissão não deu pelo erro de "Serra" e não vai considerar erro.... :(
"Serro" também não creio que seja erro... se figura no dicionário oficial e faz sentido no contexto, não pode ser considerado erro!
Portanto, recapitulando:
1º texto: 9 erros
2º texto: 15 erros
até considerações contrárias ;)
boa noite a todos, vou nanar!
Quando começei a resolver o teste uma das primeiras coisas que verifiquei foi a questão da "serra" e também consultei o ciberdúvidas, depois achei que estava a complicar demasiado e Serra de São Lucas pode ser o nome de uma localidade real ou não. Penso que vou manter os 8 erros, apesar de concordar em absoluto com o ponto 3 do musicologo
Desculpem-me a ignorância mas alguém me pode indicar uma fonte segura para consultar a "norma de Portugal", para a questão 18...
Texto 1
Depois de analisar em detalhe todos os casos bicudos do texto 1, eis as minhas conclusões:
1. “... passeio à Serra...”. Não vou considerar erro o “à” (“na”) mais sim o “Serra” (serra). As justificações já foram dadas aqui por vários de vocês. Não se esqueçam de guardar algures o texto onde a Elsa Santos refere o “tira-teimas” (Rebelo Gonçalves), para o caso de termos de reclamar.
2. “Ninguém dá mais...”. Vou considerar erro. Explico no final.
3. “... serros...”. Não vou considerar erro (“cerros”). O dicionário de referência será uma óptima defesa em caso de reclamação.
4. “... poder-nos-ia ter...”. Não vou considerar erro (“poderia ter-nos”). É uma opção arriscada, esta, já que ainda tenho bem presente na minha memória o facto de a Comissão ter considerado erro, no ano passado, a expressão “Antes de consegui-lo”, corrigindo-a por “Antes de o conseguir”. E ter mantido essa decisão apesar da chuva de reclamações...
Passo à explicação do ponto 2. Começo por frisar que não vejo erro nenhum na frase “Ninguém dá mais um passo!”. É, quanto a mim, perfeitamente legítima; todos nós usámos este tipo de construção habitualmente. E não incomoda nada o meu ouvido, o que continua a ser um excelente critério de decisão. (Ainda para mais, “Ninguém dê mais um passo” incomoda-me ligeiramente.) Então porque é que vou considerar erro? A resposta é: Porque estou seriamente condicionado pelas minhas experiências anteriores com esta Comissão. E há dois motivos que me levam a acreditar que eles vão considerar erro.
O primeiro é este: eles costumam ser muito rígidos quando se trata de aplicar as regras gramaticais, em particular as que diferenciam o “Português Europeu” do “Português Brasileiro”. E na Gramática de referência diz, claramente: «O IMPERATIVO NEGATIVO não tem nenhuma forma própria. É integralmente suprido pelo presente do conjuntivo.» Os brasileiros têm a conhecida tendência de usarem o modo indicativo em situações típicas do conjuntivo.
O segundo motivo, bem mais forte, é a frase anterior: “... ordenou aos amigos:”. Reparem no “ORDENOU”. Não creio que esteja ali por acaso. E há o ponto de exclamação no final. Creio ser bastante explícito que se trata de uma ordem; ora, o Miguel nem sequer era o chefe do grupo. Podemos quase imaginar o seu tom de voz ao falar. Um tom rude, áspero, provavelmente até em voz alta. Li com atenção aquilo que a Gramática de referência assinala sobre o assunto “Substitutos do imperativo”. A ideia geral é esta: usa-se o presente do indicativo em vez do presente do conjuntivo com o objectivo de atenuar o carácter rude de uma ordem. Mas não é esse o caso aqui. E creio que é desta forma que a Comissão poderá justificar o erro.
Assim sendo, pelo menos para já, a minha opção é 10 erros no texto 1. Será que ainda vou chegar aos 11? É que há um outro caso (que ainda ninguém assinalou aqui) que vou desvendar mais logo... Mas só o referirei se as minhas suspeitas se confirmarem, para não aumentar ainda mais a confusão.
Para concluir: Maria, na 22 é a C, não a B (página 600 da Gramática de referência, como referes). Deves ter trocado as alternativas. Para a 18, vê as páginas 498-499 da mesma obra. A resposta é A.
Desculpem-me mas a resposta à questão 22 é a alínea C (obrigada vingador, efectivamente troquei as letras).
Cristina:
Não estava a falar da definição dada pelo GDLP da Porto Editora para serro e cerro, mas se Rebelo Gonçalves se pronunciava sobre isso (apesar de estar absolutamente convencido de que não é erro).
Vingador:
Não sei se leste o meu post das 9.21pm. Queria apenas que reflectisses no seguinte:
1. Concordo que a frase é claramente imperativa;
2. Concordo que a forma mais pura de a escrever é usando das formas negativas do imperativo: portanto, «Ninguém dê mais um passo!»
3. Contudo, NÃO constitui erro usar uma forma verbal do presente do indicativo, para atenuar a ordem (cf. a gramática de referência);
4. O uso de um imperativo atenuado não implica que deixe de ser imperativo (ou seja, não implica que deixe de constituir uma ordem) - e daí o possível uso intencional do verbo «ordenar».
Isto, racionalmente.
No entanto, em contraponto meramente especulativo, tenho a dizer que a rudeza, para os meus ouvidos, de «Ninguém dá mais um passo!» é exactamente a mesma de «Ninguém dê mais um passo!». Ora, se não há atenuação do imperativo com o uso do presente do indicativo, podemos pensar que a CTC realmente tenciona considerar a expressão como erro, dado que, não se verificando a função de atenuação, a expressão mais correcta é a que usa a forma «dê».
Porque é que o texto dos menores de 15 anos é sempre mais complicado que o outro?
A.
Antinoo: Tenho exactamente o mesmo "feeling". Como que a corroborá-lo, encontrei isto na página 464 da Gramática de referência:
"O CONJUNTIVO é o modo exigido nas orações que dependem de verbos cujo sentido está ligado à ideia de ordem, de proibição, de desejo, de vontade, de súplica, de condição e outras correlatas. É o caso, por exemplo, dos verbos desejar, duvidar, implorar, lamentar, negar, ordenar, pedir, proibir, querer, rogar e suplicar."
Que o primeiro texto seja normalmente mais difícil deve estar relacionado com o facto de os menores de 15 anos terem de responder a menos perguntas, logo é preciso colocar um filtro mais rigoroso para os seleccionar...
Gigantes,
Que grande "qui pro quo) que se está a desfazer!
Bem me parecia "gato escondido..."
De acordo com GDLP-Porto Editora- o tal,
serra: Geografia-Elevação natural de terreno; montanha;
serra: Geografia -Grande extensão de montanhas ligadas umas às outras.
E é tudo
Vingador:
Quanto ao teu ponto 4, não considero tão arriscado quanto isso. A opção pela mesóclise afigura-se-me legítima, por mais que eu penteie a gramática de referência.
Entendo o expresso no ponto 2 (irónico, se pensarmos que há quem queira um Acordo Ortográfico). Confesso que a minha tentação foi a de dizer que, ainda assim, não iria ter medo, ou seja: apesar de achar deliciosas estas nossas confabulações sobre a intenção e a expressividade das personagens, o que é facto é que a gramática de referência sublinha a possibilidade do uso do presente do indicativo ao invés do conjuntivo e não encontrara nenhuma referência à associação dessa possibilidade com o imperativo negativo. Até porque, em se tratando de um grupo de colegas, Miguel não teria, pretendido ser rude, mas, pelo contrário, zelar pela protecção dos seus companheiros (recorde-se que, a dada altura, ele sente receio em prosseguir; é genuíno).
No entanto, fui pesquisar mais um pouco, e encontrei posturas como esta, por ex.:
"Não me serve de consolo o facto de em Portugal já muito pouca gente saber os conjuntivos presentes, que substituem pelos presentes do indicativo, especialmente na terceira pessoa do plural! Se lhe for possível, ouça menos novelas brasileiras e mais a RTP Internacional, que é "um bocado" melhor!"
(Trata-se de uma resposta dada em http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=5496)
... Pois significa isto, que preciso dedicar-me um pouco mais à causa! Volto depois. Obrigada, V!
PS - Também eu ande de volta de outra suspeição, essa referente ao 2º texto.
Alexandre,
Quando referi:
Que ninguém dê mais um passo, referia-me ao emprego do conjuntivo que não me parece errado.
Gramática de Ref. Pag.465
- uma ordem, uma proibição (na 3ª. pesssoa):
«Que levem tudo no caixão!»
(Miguel Torga)
- «QUE NÃO SE APAGUE ESTE LUME!»
(Augusto Meyer)
Fica à consideração.
Todavia, pergunto-me por que é que não avisariam, se o mesmo se não pudesse passar com o imperativo negativo:
No contexto da formulação de uma ordem ou de um pedido, não é incorrecto usar o presente do indicativo (dividem) na primeira frase, como alternativa à segunda, com o verbo no presente do conjuntivo (dividam). Leia-se a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (págs. 449/450):
«É uma forma delicada de linguagem, e denota intimidade entre pessoas, um pedido feito no presente do indicativo quando, logicamente, deveria sê-lo no imperativo ou no futuro. Exemplo:
"Você resolve-me isto amanhã" (= "Resolva-me isto amanhã"; ou: "Você me resolverá isto amanhã").»
(http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=22366 - mas é "mais do mesmo", porque ambos já o lemos directamente da fonte original.)
Se me dissessem que não, que o imperativo negativo não permite a mesma gentileza, aí sim, eu aceitaria. Faz sentido, Vingador?
Nothing more than me: Faz sentido, claro que faz sentido. Mas... mais do que aquilo que a Gramática de referência apregoa, o que está em causa é, na minha opinião, a interpretação que da mesma fazem os membros da Comissão. Já anteriormente (questões do infinitivo flexionado e da posição dos clíticos, por exemplo), o meu entendimento foi que Celso Cunha e Lindley Cintra limitavam-se a expor tendências e usos correntes, numa atitude de flexibilidade muito a meu gosto. Mas depois a Comissão interpretava tudo aquilo (ou melhor, certas partes de tudo aquilo, conforme lhe convinha) como regras absolutas, adoptando quase sempre uma posição fundamentalista e prepotente. O meu receio aqui é esse. E os indicadores que assinalei antes aumentam fortemente em mim esse receio.
Se estivéssemos a lidar com outras pessoas, nunca me passaria pela cabeça considerar aquela frase errada! (E, de facto, não o fiz, até que o Alexandre levantou a questão.)
Fiz-me entender?
NMTM (outra vez): Esqueci-me de te dizer que fiquei curioso com a tua suspeição sobre o texto 2. Mas não me digas qual é, que eu vou tentar descobrir...
Antes de mais, é-me devido um pedido de desculpas pelos sistemáticos erros que venho dando (vírgulas a mais, à conta de súbitas substituições do que ia a dizer pelo que resolvi dizer; trocas de letras, and so on).
Agora, um eco dos meus pensamentos:
Não me voltes a fazer isso!
Não me voltas a fazer isso!
Preciso que um dos génios desta casa me explique, com jeitinho, porque é que o presente do indicativo não pode exercer o seu efeito alegadamente apaziguador (que no caso em apreço sequer se sente) em substituição do conjuntivo, quando na negativa.
OK, vamos lá tentar... Não é bem o que estás à espera, creio, mas talvez sirva. (O Alexandre já disse aqui antes o que eu vou dizer agora, mas vou usar outras palavras.) Nas frases imperativas afirmativas, parece-me que a substituição do presente do conjuntivo pelo presente do indicativo tem, de facto, um efeito moderador. E aqui a Gramática assinala como legítima essa possibilidade. Nas frases imperativas negativas, esse efeito apaziguador desaparece. Logo, deixa de se justificar a substituição. Nota: a Gramática não diz que é proibido (quanto a mim, não é), mas creio que vai ser esta a interpretação da Comissão.
Bigada, Isa! :-)
No entando, a minha questão não é bem essa! Eu pretendo defender que ambas as formulações são possíveis, entendes? Ou seja, que eu posso recorrer ao "amortecedor" (presente do indicativo) - como diz a gramática de CC & LC - mesmo quando se trate de um imperativo negativo!!!
... É que não há certezas, e o Vingador fez-me duvidar das que eu tinha.
Seja como for, grata, uma vez mais!!! :-)))
.
.
.
F. Correia: olha que Serra de São Lucas não é nenhum topónimo, e as serras são enunciadas assim: substantivo comum (c/ minúscula) + nome próprio (c/ maiúscula). Pensa nisso!
Certo, assim já te entendo, Vingador, obrigada!
Entendo-te, porque também não considero proibitivo; porque, realmente, não se faz sentir o tal efeito; porque a Gramática não dá um exemplo de imperativo negativo; porque fez sentido aquela tua passagem sobre a eventual intenção correctiva, por parte da CTC, baseada na distinção entre o Português formal e a tendência para a descontracção linguística por influências do Brasil. Ainda assim, eu hoje estou teimosa: se não dizem que é sentido proibido, é porque se pode passar! Só espero não bater! :-S
... O que não invalida que eu deva continuar a estudar as regras de trânsito!
V (1:51): quites; também fiquei sobre o T1! :-P
Bons sonhos, longe das serras e Serras, dos outeiros, dos cerros e serros.
UFFFF, tanto pedregulho!
Bjs.
Já agora, ao Musicólogo, para ele ver amanhã, com a cabeça fresca:
A eventualidade de interpretar o "pelas serras" como objecto directo (como em "Pelo marinheiro, foi dado o alerta de Terra à vista!", por. ex.) já tinha aparecido fugazmente por cá. Agora o entendimento de que se pudesse tratar de um complemento (ou adjunto) de modo [ou meio], não. Pensei no assunto: se é possível dizermos que "por telefone, foi combinado o assalto", porque não fazer aqui um paralelismo com "pelas serras foi dado o brado" - não é isso? Todavia, não me parece que esta construção (significando "através delas / por meio ou intermédia delas) fizesse os mais dos sentidos ou ficasse elegante, para ser sincera. Creio que o natural será admitir a expressão como um C. C. Lugar (por onde), como em "Por sobre o navio voejavam ainda gaivotas, com movimentos lentos, ritmados". (Joaquim Paço d'Arcos, CVL, 593 - retirado da Gramática de CC & LC)
11B, portanto.
Creio que essa possibilidade (D) para a 11 já aqui tinha sido considerada pelo Abençoado; na altura pensei no assunto, não me pareceu de todo improvável, mas acabei por escolher também a alternativa mais simples: B.
E agora vou dormir, que já são três da matina; se não (senão? a Comissão que decida) mais logo o meu chefe manda-me para a rua!
1. O Imperativo forma-se do tema do Presente. Tem apenas uma pessoa, a segunda, no singular e no plural.
a) 1.ª conjugação: fala (tu), falai (vós);
b) 2.ª conjugação: vende (tu), vendei (vós);
c) 3.ª conjugação: parte (tu), parti (vós).
2. Quando se pretende utilizar a negativa, em vez do Imperativo emprega-se o Presente do Conjuntivo na negativa:
a) não fales, não fale, não falemos, não faleis, não falem;
b) não vendas, não venda, não vendamos, não vendais, não vendam;
c) não partas, não parta, não partamos, não partais, não partam.
(ciberdoubts).
Hummmm... Já sabemos que esse imperativo pode ser substituído pelo presente do indicativo:
- Toma - passando-lhe o telefone - falas tu!
- Levas isso já, e amanhã acertamos contas!
* Principalmente no segundo caso, aquilo que poderia soar a obrigação (leva) como que passou a mera sugestão.
Agora... Será que o "quando se pretende utilizar a negativa, em vez do Imperativo emprega-se o Presente do Conjuntivo na negativa" tem valor absoluto e mandatório, ou é apenas a regra geral, tendo-se prescindido de explicar a excepção porque não relevava para o caso???
- Não me voltes a dizer isso!
- Não me voltas a dizer isso!
* Já aqui, com a troca do tempo formal pelo alternativo, parece que passámos de um pedido para uma ameaça!
Efectivamente, Vingador (e como tão bem sublinhaste), in CC & LC afirma-se que «o imperativo negativo não tem nenhuma forma própria. É integralmente suprido pelo presente do conjuntivo».
Pois... Integralmente!
Integralmente? Integralmente...
!?
Ainda não sei muito bem se me calei.
Mas temo que sim.
"Senão" (caso contrário).
[E, de repente, parece que estou a conhecer esse "modus linguae", por assim dizer].
Sim, é imperativo que se durma!
Let's call it a day!
Ora bom dia caros gigantes, cá estou eu, como havia prometido, depois de ver o teste com olhos de ver, de dar as minhas respostas até agora.
Se bem que as minhas respostas sejam as mesmas de todas as já colocadas aqui, as dúvidas que tenho é em relação ao 1º texto. À partida, dando uma olhadela rápida, encontrei 8 erros. Depois, e pelas razões já fundamentadas aqui, encontrei outro erro "Serra", que, a meu ver, se deve escrever com "s" minúsculo. Ora assim, até ver, fico-me pelos 9 erros. Mas vou olhar outra vez para o texto para ver se encontro mais alguma coisa. De resto, e nunca é demais repetir, aqui vão as minhas respostas até agora:
1º texto: 9 erros
1c
2a
3c
4b
5c
6b
7c
8a
9b
10b
11b
12b
13e
14d
15a
16d
2º Texto: 15 erros
17b
18a
19b
20a
21c
22c
23c
24b
Cumprimentos
Olá pessoal, vou entrar aqui para ver se respiro um pouco de ar fresco já que o dia de trabalho de hoje está a ser especialmente pedregoso....Para mim, a dúvida central deste teste centra-se agora na serra ou na Serra.
Sobre os cerros/serros não o considerarei erro. Acho que as definições de ambas as palavras são suficientemente aplicáveis ao contexto. Pelo cume, pela colina, pela cordilheira, se chegaram ao destino ou não, se depois do texto houve um vulcão ou não, acho que é indiferente. Cerro ou serro ficam bem.
Sobre serra eu tenho o pressentimento que a Comissão não sabia que estava a brincar com o fogo. Na lista telefónica aparece alguma localidade com esse nome? Se não, penso que temos argumentos suficientes para considerar que serra deveria aparecer com minúscula. A vantagem de considerar erro é que se a CTC não o considerar pelo menos podemos reclamar depois com bons argumentos.
Deixo este link sobre o assunto.
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=21494
1º TEXTO - preciso "ecoar" esta, só para tirar um peso de cima de mim (e ouvir alguém dizer-me: - "Esquece lá isso!"):
"Ninguém via mais de um palmo diante do nariz"
Pois... Ninguém via dois palmos, nem três, nem... (brinco).
Mas por que diabo é que isso deu eu soar-me mal, agora?
Costuma-se dizer "não vejo um palmo à frente do nariz". Será que estou a estranhar apenas o "mais de um palmo"?
Faltará aqui alguma coisa, ou está tudo correcto e eu estou a derrapar para a paranóia? :-P
Será que não deveria ser "ninguém via mais DO QUE um palmo diante do nariz"? - já aqui se perguntou isso (Enty). Também já defendi que a expressão "mais de" (locução prenominal indefinida segundo o Dic. da academia das Ciências, mas não in CC e LC) é a adequada quando falamos de quantitativos; e um palmo é-o. "Mais (do) que" (o "do" não é imprescindível na expressão) remete para o comparativo (e.g. "Eu não vejo mais do que tu").
Posto o que "Ninguém via mais de um palmo diante do nariz" ou "Eu comi mais de metade do bolo" (por ex.) são equivalentes para o efeito. Parece-me bem, parece-me bem...
No entanto, de vez em quando a primeira soa-me mal, não sei porquê. A maior diferença entre ambas as construções será o facto da nossa frase estar na negativa - será que é por aí?...
Vamos ver:
- Comi mais de metade do bolo (afirmativa)
- Não comi mais de metade do bolo (negativa)
- Não comi mais (do) que metade do bolo (negativa)
Aqui, as duas formulações negativas possuem significados diferentes. Na primeira, eu expresso que não comi mais de metade, podendo ter comido igual ou menos. Já a segunda parece querer mostrar que não comi senão exactamente metade - claro que isso, pelo uso que a oralidade lhe costuma dar, porque há-de estar incorrecta a presunção, certo? - caso em que, a forma como vem no texto continua correctíssima e isto não passou de um deliriozinho.
Quanto é a consulta? :-P
2º TEXTO - ocorreu-me esta:
Então o "a nível de" não é um galicismo recorrente e desaconselhável pelos mais puristas??? . . . !!!
Fui procurar, e, de facto, é isso mesmo! No entanto, ao passo que os nossos comparsas brasileiros parecem estar ultra-sensibilizados para a questão, numa consulta ao Google não me saltaram aos olhos grandes preocupações sobre o tema, pelo que iria precisar da ajuda de alguns interessados para aprofundar este filão, já que hoje é um dia deveras complicado para mim a nível de trabalho!
Fica um abraço,
Paula
PS - Vingador: era isto! :-)
Eu também continuo comichoso com o "Ninguém via mais de um palmo à frente no nariz". Soa-me mal. E realmente o primeiro texto é o único probleminha que me tem dado que pensar:
- serros / cerros ?
- mais de / mais que ?
- dar um passeio à ... ?
- serra / Serra ?
- dá / dê
- poder-nos-ia ter sucedido
São questõezinhas que ainda não me sairam da cabeça. E tendo em conta os 8 erros "fixos" do 1º texto, estou cada vez mais a apontar para os 10 erros... começo a achar pouco apenas 1 destas dúvidas ser mesmo erro, e serem apenas 9 erros! Pelo sim, pelo não, com tanta dúvida mais vale ir pelos 10 erros...
Nothing,
"a nível de" - confesso que foi das primeiras coisas que me chamou a atenção no texto. Por uma razão muito simples. "A nível de" é das primeiras coisas que nos ensinam em catalão - o que falamos aqui em Barcelona - como um "barbarismo". Toda a gente o diz mas está errado. Ensinam-nos que devemos usar "no que se refere" e expressões similares e que "a nível de" só está bem quando se refere a uma altura: a caixa está ao nível da mesa. Mas nunca pensei em transferir essa dúvida para o português ...até que apareceu você. Será erro? Esta noite investigarei...
Ná!... A da nariqueta só pode estar correcta. Significa que mais de um palmo à frente dela, eu já não vejo... Ok!
Hasta luego!
nothing more,
"Serra de São Lucas não é nenhum topónimo"
a questão é mesmo essa ... não sei se é nome de localiladade, freguesia ou nome próprio de um lugar. Tanto quanto sei também não existe nenhuma serra em Portugal com esse nome, mas não é obrigatório que o texto se refira a um local real.
Resta-nos pensar com a cabeça da CTC (só por pouco tempo!)e ir pelo seguro. Neste momento subscrevo o comentário do Miguel 11.40
FC: mas topónimo é nome de lugar!
Seja como for, indo pela cabeça da CTC eu escolheria sempre a versão da minúscula, já que, haja ou não haja uma serra com aquele nome, a haver seria sempre escrita com minúscula. Se existisse uma cidade ou vila por cá, julgo que aparecia nas Páginas Amarelas. De qualquer das formas, na ficção podemos inventar as serras que queiramos, desde que cumpramos com as regras gramaticais. Esta, a minha posição, mas é bastante interessante que comecem a surgir estas diferenças tão marcadas! :-)
Um bom dia de trabalho!
Credo!!!! Tanta entrada desde ontem à noite!!!!
Pois então, minha gente, já imprimi tudo e vou dar uma vista de olhos durante a tarde...
Logo à noite, volto por cá!!!
Inteh!
f. correia, Serra de São lucas não existe. É uma serra imaginável, apenas para dar corpo ao texto. Posto isto, e porque não é nome de localidade, freguesia ou nome próprio de um lugar, deve-se escrever Serra com "s" minúsculo.
Assim sendo, vejo até agora 9 erros no 1º texto:
Serra (serra)
sairão (sairam)
serrado (cerrado)
traz (trás)
paço (passo)
continuar-mos (continuarmos)
poça (possa)
Tomas (Tomás)
tivéssemos (estivéssemos)
Alguém consegue encontrar mais erros?
PS: Em relação ao "ninguém via mais de um palmo diante do nariz" parece-me correcta. O que tenho em mente, do que aprendi, é que se deve empregar mais o "mais de " do que o "mais que". No entanto, confesso que tudo isto pode suscitar dúvidas.
nothing more e J P Costa,
pois não existe nem Serra de São Lucas como lugar, nem serra de São Lucas pelo menos por cá. Concordo convosco em ir pela minúscula por garantir uma melhor fundamentação perante a CTC.
Deixo um pequeno aperitivo cultural....
São Lucas, o evangelista é, segundo, a tradição, o autor do Evangelho de São Lucas dos Actos dos Apóstolos - o terceiro e quinto livros do Novo Testamento. É o santo padroeiro dos pintores, médicos e curandeiros. É celebrado no dia 18 de Outubro.
Boa tarde
Estou plenamente de acordo com as opiniões que defendem que a serra de São Lucas não é topónimo, porque não existe...mas fica-me sempre a dúvida...mesmo não existindo não poderá ser considerado???
Topónimo- nome próprio de um lugar.
Pode ser inventado, não tem que existir...
Por outro lado, também me parece que o texto não deverá ter uma dificuldade acrescida, tendo em conta a faixa etária a que se destina.
Não estaremos todos a ficar com uma "comissionite-técnico-científica"???
Caros todos,
Relativamente à expressão "a nível de", esta é, de facto, um galicismo, que se deve evitar na Língua Portuguesa.
Parabens, Paula, por teres detectado este erro que ia passando despecebido!!!
Para todos os participantes, deixo estes sítios:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=17186
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=2256
E prestem atenção ao seguinte:
«A nível de», como sinónimo de quanto a, no que respeita a, a respeito de, relativamente a, é um galicismo evitável. É verdade que a expressão se tornou uma verdadeira «praga», particularmente na linguagem dita culta, em Portugal e, ao que parece, no Brasil. Tenhamos paciência, talvez a moda passe. «Ao nível», segundo os dicionários de Português, significa à mesma altura.
Fonte: ciberdúvidas, página acima referida.
No entanto, ATENÇÃO!!!!! É urgente que se possa fazer a transformação na frase do texto... Irei fazê-la mais tarde, pois agora estou sem tempo...
Recapitulando:
9 erros para o primeiro texto e 16 para o segundo....
E devo ainda dizer que o "poder-nos-ia ter" do primeiro texto ainda me provoca dúvidas... poderia ter-nos... Mas procuro mais tarde uma solução para tal.
Agora, vou a correr trabalhar...
Cristina
"poderia ter-nos"ou "poder-nos-ia ter"
O uso do clítico quando estamos perante uma locução verbal em que haja um infinitivo está longe do consenso. Do ponto de vista normativo, há quem defenda que, sempre que um dos verbos esteja no infinitivo, o pronome se deve associar a esse verbo, como em «poderia custar-nos». A par desta situação acontece, muitas vezes, associar-se o pronome ao verbo a que se quer dar relevo. Teríamos então «Daqui pode ver-se o rio», com potencial relevo para a a(c)ção de ver, e «Daqui pode-se ver o rio», com eventual destaque para a possibilidade de a a(c)ção acontecer.
O clítico pode, assim, vir associado ao verbo conjugado ou ao verbo no infinitivo, podendo registar-se «poderia custar-nos» ou «poder-nos-ia custar» (neste caso, com mesóclise). E há ainda uma terceira opção que é uma das que foram seguidas no exemplo «poderia nos custar». Neste caso o pronome, como a consulente regista, não está ligado ao verbo poder (se estivesse, enquanto clítico pós-verbal, deveria estar ligado ao verbo por hífen), mas sim ao verbo custar, numa construção característica, sobretudo, do português do Brasil, em que o clítico vem antes do verbo a que se associa. Neste caso, o que está em causa será a variante de língua portuguesa que está a ser usada
Fonte-Ciberduvidas
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20328
Olá, gigantes
Aproveito este pequeno momento de sossego para vos cumprimentar. Não dá para mais que isso, visto que tenho os meus alunos das explicações a chegar.
Até logo
Uma amiga minha brasileira chamou-me a atenção para o "a nível de". «Vocês não consideram erro isso aí? Aqui é gravíssimo!».
Eu na altura não lhe dei atenção, porque da mesma maneira, para ela "celebramos" não era erro, visto que o passado de celebrar em Brasileiro não leva acento. Logo pensei eu: mais uma diferença cultural. Será que ela tem razão, ou a expressão "a nível de" já está enraízada o suficiente para ser aceite? É que uma coisa é ser "desaconselhada" outra coisa é ser "errada".
A serra de São Lucas existe e fica situada na Colômbia, a sul de Bolívar. Assim escrita "serra de São Lucas".
musicologo, quando disse que a serra de São Lucas não existia era em Portugal Continental ou Insular :-). Jamais quis dizer que não existia em lugar algum, até porque não fiz uma pesquisa tão global.
Quanto ao "a nivel de", concordo plenamente. É um erro que pode passar por mais leituras que possamos fazer do texto! Quanto muito deve usar-se a expressão "ao nível de". Melhor ainda é substituir por "em termos de" e melhor ainda é, se pudermos, eliminar estas dúvidas :-)
Posto isto temos:
1º Texto: 9 erros
2º Texto: 16 erros
Correcto?
Um pouco mais de informação sobre 2a nível de. Acho que para confundir....
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=1473
No português de Portugal, usa-se a nível de e não «em nível de» em situações como a seguinte:
Suponhamos uma escola secundária. Consideremos o nível dos alunos, o dos professores e o da direcção. Dizemos "a nível de alunos, as coisas passam-se desta maneira". Depois: "a nível dos professores, a nível da direcção".
A locução «em nível de» emprega-se em frases como a seguinte: "Esses trabalhos de investigação encontram-se "em nível de já não poderem recuar."
Ao gosto do freguês?
Também há uma serra de São Lucas no México.....
Queria dizer "a nível de" na primeira frase.
Caros Gigantes,
«A nível» passou-me completamente ao lado.
Confirmei no GDLP Porto Editora e, de facto, essa locução não está registada. Encontramos somente «Ao nível» que significa «à mesma altura». (p. 1086)
Portanto, parece-me ser o 16.º erro. (Finalmente! Estava inquieto por 15 não ser a hipótese máxima de erros. Parabéns à Nothing!)
A.
Estes gigantes estão sempre cheios de novidades! O a nível de passar-me-ia neste texto, obrigado!
No entanto fiquei com dúvidas... se a locução não está registada no dicionário, o Ciberdúvidas diz-nos que existem ambos a nível de e ao nível de!
Segundo o uso geral, verifica-se o seguinte:
a) Quando o substantivo nível está acompanhado dum adjectivo qualificativo ou determinativo, costuma-se empregar a preposição a: a nível interno, a alto nível, a nível mundial, a este nível, a todos os níveis.
b) Também se emprega a preposição a, quando o substantivo está seguido da preposição de: a nível de funcionários públicos...
c) Emprega-se ao nível, em que nível está precedido do artigo definido, quando se pretende definir, isto é, demarcar com precisão determinado ser: ao nível dos funcionários públicos...
Link:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=10542
Será que a gramática oficial faz algum tipo de referência a esta expressão?
Com isto tudo apetece-me dizer que, no caso do 1º texto (serra) como no 2º texto (a nível de) temos sempre onde nos agarrar e expor a realidade dos factos se a Comissão entender que não serão erros!
Cada vez mais me convenço que são 9 e 16 erros nos 1º e 2º textos, respectivamente!
Cumprimentos
Ainda sobre "a nível de"...
as Dúvidas Linguísticas do Público dizem que:
São possíveis ambas as formas "a nível de" ou "ao nível de", dependendo de se querer ou não usar o artigo definido o para especificar mais o substantivo nível.
link:
http://linguistica.publico.clix.pt/duvida.aspx?id=566
Boa tarde gigantes!
Li os comentários desde ontem por alto e apercebi-me que surgiu uma nova dúvida: a questão da s(S)erra. Vi também que esta questão já foi provada, e por segurança vou passar de 8 para 9 erros.
Reparei que a questão "mais de" foi de novo levantada, a qual já estou convencido de estar correcta.
PS: Gostava que o blog responde-se todo a mesma coisa, pois se acontece de uns responderem 9 e outros 10, e se na correcção tiverem 9 erros, aqueles que responderam 10 erros vão mostrar provas para a correcção do erro e isso pode gerar alguma rivalidade, digo eu. Espero que não!
Musicólogo: sim, existe essa serra na Colômbia; no primeiro comentário que fiz sobre o tema, incluí um link sobre isso. No entanto, a questão da existência real ou ficcionada já é o demenos, né?
F. Correia: good choice! ;-)
Cris: a mesóclise no poder-nos-ia é tão aceite quanto outra coisa qualquer, guapa! Concordo com a Maggie (mas chateia-me, que eu gosto! ;-) A antagonia como via para a revolução (não era Marx que o defendia?); A luta dos contrários leva ao constante devir - Heraclito). Devenhamos!
JPCosta: 9 erros no 1º texro, se não contares com aquela do imperativo negativo que está a usar o presente do indicarivo ao invés do presente do conjuntivo!
Pois... "Ao nível de" é um "galicismo evitável", mas ainda não li que fosse um erro imperdoável! :-( O Miguel e o Y lá foram fazendo (e bem) o papel do diabo... E agora?!? Vou prescrutar, de novo, em CC & LC!
Alex: tks! Olha, tens ido à tua caixa de correio "extra"? É que eu fiz-te o reencaminhamento de alguns mails que me enviaram à tua procura.
... ... ...
E agora, povo de Sucupira... Last but not the least:
"Poder-nos-ia ter sucedido":
Deveria ser substituído por "poder-nos-ia ter acontecido", uma vez que o verbo suceder tem características específicas:
- só se utiliza na terceira pessoa do singular;
- é intransitivo.
Ora façam o favor de espreitar:
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=14073
Epá!... Vocês querem lá ver que, dos 8 erros iniciais, já chegámos aos 11?!? Minha Nossa Xinhôra!!!
* JPC: acabei de inventar o "presente do indicarivo", eheheheh (mas tu percebeste!).
Desculpa, mas 11 não ponho... é um salto muito grande...
8, 9 ou 10? =(
RED ALERT! RED ALERT! RED ALERT!
... Está-se a acabar o espaço, nos textos, para mais erros! Lololol :-)
(Joke!)
Enty: isto não é o Euromilhões, criatura! ;-)
(Ou não deveria ser, mas com aquela "tômbola", realmente...!).
Já esclareci a questão da mesóclise e não me levanta mais problemas. Eu pretendia confirmar a posição do pronome átono, pelo facto do verbo "poder" estar seguido um infinitivo...
Está pacífica a questão. Fica "poder-nos-ia" ...
Serra de São Lucas, independentemente de existir ou não em Portugal ou outro ponto do planeta, não é relevante para a questão... Os mmeninos do texto foram à serra que se chama "São Lucas" e por isso andaram lá nos serros, que afinal não são mais do que "serras" (pois é: serro é um conjunto de serra, logo, acaba por ser uma serra... vai quase dar ao mesmo e andámos todos a exagerar... já confirmei com um colega de Geo!)
Relativamente a "a nível de", é tão condenável como "ao nível de"... Ao nível de / A nível de "para indicar altura".... ou nível, mais precisamente.... ao nível das águas...( e isto é claro como água para nós)
Esta expressão é considerada um galicismo condenável na língua portuguesa. Não importa se precedido de esta ou aquela preposição... isso são pormenores... Para mim, é mais um erro do segundo texto....
"Mais...do que" para as comparações.... Isto é, grau dos adjectivos (vá lá, todos aprenderam isso e era fácil...)
Ele é mais bonito do que tu.
mais ... de....
é o que está e é o que fica.
Até já....
Desculpem qualquer erro, mas estou cheia de pressa.....
Musicólogo, ainda tenho um assunto por resolver consigo... celbrámos com acento é pretérito perfeito e naõ é erro no Brasil onde eles não colocam o acento??? Ou li mal ou não percebi.... Mas revejo tudo com mais calma dentro de uns minutos.....
Enty, fizeste pesquisa, como te pedi???
Até já......
E nada de exageros.....
Criatura?!? =O
Mas esses erros não são bem concretos... o da frase imperativa pelo menos não é...
Sucedido. Sempre ouvi e construi frases com esta palavra.
Ex: Ocorreu um acidente em Braga, mas ninguém sabia explicar o sucedido.
Sucedido = O que se sucedeu
Certo?
Paula, por favor,
Onde estão onze erros?? Em que texto...
(desculpa ser tão trenga...)
Parece-me que a competência/inteligência/conhecimento da CTC não chega a tanto Nothing...
Mas..continuemos...é que arrancaram-me um siso há 3 horas e estou cheia de dores :), por isso a paciência/cabeça para mais problemas não é muita.
Vamos lá pesquisar Maggie...
Desculpem-me só chegar a esta hora, mas um dia de trabalho ininterrupto impediu-me de fazê-lo mais cedo. Pus-me a investigar a questão do “a nível doméstico” levantada pela Nothing more than me no segundo texto.
Encontrei isto no “Dicionário de erros e problemas de linguagem” de Rodrigo de Sá Nogueira (1.ª edição de 1969): “Ao nível ministerial – Estão muito em moda expressões como esta: «Houve uma reunião dos Chefes ao nível ministerial». Isto é nitidamente decalcado no francês «ou niveau ministériel». – Em português dir-se-ia: «em nível ou no nível ministerial», ou, talvez melhor, «de nível ministerial». Ouvi há dias (27-12-69) a um locutor da TVP dizer «a nível universitário»!
Junto com este “caso”, havia no livro uma série de “aberrações” que hoje em dia são já legítimas e que ninguém questiona. Não há dúvida que a língua evolui, senhores! E creio ser isso que se passa aqui. Linguistas muito apegados à tradição não aceitarão esta expressão, outros mais liberais incluem-na naturalmente no seu léxico.
Já foram aqui colocados os dois pontos de vista; é claro que não há consenso, não só entre o Ciberdúvidas e o Público, mas também entre os distintos consultores do Ciberdúvidas.
A gramática de referência não se pronuncia sobre este caso; a consulta do dicionário de referência também não é muito esclarecedora; é verdade que lá não aparece a locução “a nível”, mas também não podemos estar à espera que lá apareçam todas as locuções. Será que a substituição por “ao nível” é justificada? Vejamos o que diz esse dicionário: “ao nível: à mesma altura”. Não creio que se aplique.
Vejamos outros dicionários. No da Academia das Ciências, encontra-se: “a nível internacional”, “a nível interno”, “a nível local”, “a nível nacional”, “a nível oficial” e ainda “ao nível de: 1. à mesma altura, à altura de; 2. no mesmo plano de igualdade, de valor; 3. no âmbito de, no domínio de”, sendo a interpretação 3 a que melhor se aplica aqui. Como se pode ver, neste dicionário “a nível” já está consagrada (pelo uso).
É esta uma escolha difícil. Ainda não estou suficientemente convencido para mudar de 15 para 16 erros. Se alguém tiver acesso ao “tira-teimas” de Rebelo Gonçalves (também velhinho, de 1966!), está na altura de o consultar para ver se este assunto é lá abordado.
No que respeita à questão “Serra”, quem ainda não estiver convencido que é erro deve tentar mudar a sua posição rapidamente. O facto de existirem Serras de São Lucas na Colômbia e no México (até podia haver na Cochinchina) não altera em nada a questão: não havendo lá povoações com esses nomes, não são topónimos. (E mesmo que houvesse: um concorrente com menos de 15 anos tem de ir investigar isso? Não exageremos! Já a consulta a um prontuário justifica-se perfeitamente.)
Sobre o “sucedido”: não, não é mais um erro, definitivamente. Vamos com calma, porque senão daqui a pouco começaremos a duvidar da nossa própria existência...
"Oficialmente o particípio passado de Suceder é Sucedido = que sofreu a acção de Suceder (originalmente = acontecer).
Talvez seja o particípio presente."
Em:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060707115433AA2ANRY
;)
enty
Não me parece uma fonte muito fidedigna para consultar...
Mas não é apenas a fonte, é aquilo que sei de Língua Portuguesa, mesmo que não seja muito. Sucedido existe claramente.
Tudo bem, não te zangues...
Só me estava a referir à fonte.
Não te fica bem justificares as tuas opiniões com "posts" que encontras em lugares pouco credíveis.
Entendido???
Esta fonte é melhor?
http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=sucedido&id=2797
Xiiiii, mas que agressividade!
Não te volto a dizer nada...
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=lemma&lemma=114312
PS: Cristina, só agora li o teu post. Ainda não fiz pesquisa sobre serra, mas hei-de fazer.
Não sou agressivo! *.*
Enty,
A Maggie tem razão quando te aconselha a consultares sítios fidedignos...
Para teu bem... (Esquece a Wikipédia...)... faz pesquisas no ciberdúvidas...
Entyzinho
Vai pelas velhinhas...
E não zanga, não?
Outra coisa, Enty....
Dizes que gostavas que o blogue respondesse todo da mesma forma quanto ao número de erros que encontramos nos textos...
Só faltava mais essa!! Ora não vês que não estamos aqui a discutir números mas gramática??? Não temos todos ainda opiniões formadas, percebeste?? Vá... deixa de parasitar e traz para cá os teus contributos.
E pára com o chorrilho de pedinchar! Estás aqui para matar a cabeça como todos nós, "oubistes"????
E isto é mesmo um sermão!
Tenho dito...
Après moi le déluge!
Olá juventude....
Se a CTC tiver acesso a este blog vai adiar a publicação dos resultados para analisar todo este guisado linguístico - guisado sim mas de finos aromas e melhor sabor.
Para organizar um pouco as minhas próprias ideias, digo-vos que:
- vou considerar serra como erro embora não esteja 100% convencido. Mas temos uma argumentação excelente caso a CTC assuma que o autor do texto, tão prolixo, estava precisamente a pensar numa aldeia imaginária, no Burkina Faso, que se chama precisamente Serra de São Lucas.
- e depois o mais recente bico-de-obra (com hífen, porque me apetece) do "a nível de". Neste momento, às 20:30 CET estou inclinado para o não. Por várias razões, todas elas aqui já referidas.
Primeira: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=10542; repare-se que nesta referência nem sequer se fala de "a nível de", literalmente, mas sim de expressões como "a nível mundial", que são em tudo equivalentes a "a nível doméstico". O próprio autor desta resposta no Ciberduvidas confessa que nunca viu regras estabelecidas a respeito deste assunto.
Segundo: até agora apenas se recomenda não usar a expressão, mas alguém já a viu classificada como erro?
Terceiro: não seria surpreendente que a CTC pusesse no mesmo texto erros tão óbvios como todos os outros e no meio uma expressão tão controversa que nem sequer se encontra claramente esclarecida nas obras de referência?
Quarto: e se o seu uso não se encontra proibido nas obras de referência significa que as obras de referência, e logo a CTC, não a poderão consider um erro...
Isto sou eu a tentar convencer-me....Cada noite uma angústia diferente para a ceia.
Não serve de muito mas estive a consultar a classificação da expressão "a nível de" em castelhano. O problema existe mas está melhor definido; aceita-se a expressão quando a palavra "nível" conserve de alguma maneira a noção de ‘altura’ ou de ‘categoría" ou de ordem hierárquica.
Não ajuda nada mas fica a curiosidade.
Não considero que esteja aqui a parasitar... Posso não dar muitas referências, nem fazer tanta pesquisa como vocês, mas levanto dúvidas e dou a minha opinião sobre elas, com referência na Internet e em livros.
Em todos os comentários que faço pretendo, não só contribuir para tirar as dúvidas, mas também para "animar" este blog.
Não vos vou mentir. Estou neste blog porque é a primeira vez que participo neste concurso e, de facto, preciso de uma pequena ajuda, mas não de copiar. Estou aqui para aprender e para trocar as minhas ideias, com ideias de pessoas mais experientes na área.
O meu objectivo quando participo num concurso é ganhar. Como já devem saber, devido aos erros que tive no primeiro teste, não tenho muitas esperanças disso, no entanto continuo aqui.
Agora vou jantar, até logo. :)
Pois, fica a curiosidade...
Relativamente ao Imperativo... o sujeito costuma ser oculto, certo??? Naquela frase está explícito... Ok.. Adiante...
O Imperativo Negativo provém totalmente do Presente do Conjuntivo. Logo, "Ninguém dá mais um passo" está errado, sem equívoco... Mas, mas, mas, mas... Poderá o Imperativo Negativo ser ele também "suavizado" através do Presente do Indicativo? Aí, a frase passaria a estar correcta...
Como ficar? Se a Gramtatica de referência não referir esta situação, passarei a considerá-la erro... (De mesmo com "a nível"... mesma prática, não???))
Quem pode verificar na Gramática Tira-Teimas&Teimosias o Imperativo Negativo com Presente do Indicativo???
Sabia, juro que sabia, que alguém ia pegar no meu ponto Quatro....O que quero dizer é que não poderão aparecer nas obras de referência todas as expressões, todas as locuções,...e não poderão estar erradas aquelas que não aparecem mas que se podem formar legitimamente. E se a expressão "a todos os níveis" é correcta porque o diz a Porto Editora e assumimos que "nível" se entende como "plano" (a todos os níveis = em qualquer plano), não vejo razão para não considerar "a nível doméstico" equivalente a "no plano doméstico". Claro que aqui saímos do fogo para nos metermos nas brasas, mas é ou não correcto dizer "neste plano", "no plano económico", etc. etc. Veja-se a esse respeito http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=2677.
Hum, hum, hum.... jantar... o retiro do guerreiro...
Cristina, o que me queria dizer em particular no outro dia? Fiquei à sua espera no canto a beber uma chuépsssss virtual.
AI!AI!AI!
Alguém quer uma dor terrível???
Alguém sabe de alguma mezinha para um siso extraído???
Cristina,aí pelos Açores...
E ainda falam em jantarinhos...
O guerreiro voltou... ^^'
E a guerreira vai jantar ou desmaia com a fome...
Hum, hum... Jantar... o retiro da guerreira...
xD
Já que isto está tão murcho, aproveito e vou jantar. Hoje tenho uma truta, jeitosíssima, ...E depois estudar um pouco de japonês. Nem mais nem menos que o imperativo negatico. Eu prometo que se se puder aplicar aqui eu comento. Exemplo: haite wa dame desu (não vomite aqui!).
Sei que a fonte não é grande coisa mas espreitem:
http://www.sualingua.com.br/01/01_anivelde.htm
Afinal, Maggie, de certa forma corrobora a minha entrada das 7.49....
Pois é, Miguel...
E a truta?
Vingador: gostei desse manifestum pós-natalício de 68! :-) Dei por mim a pensar que se o dicionário não associa "ao nível" ao sentido que o texto pretende, muito menos o faria com "a nível", mas já estou a falar gratuitamente (só porque ninguém me paga, lol).
Mas sim, se nem o GDLP nem CC & LC o "proibem", então esperemos pelo "tira-temas".
Caro Vingador, saiba que aprecio essa genica mental!
Enty: se "suceder" é intrasitivo, não poderemos dizer que "nos" poderia suceder ou ter sucedido, certo?
Cris:o imperativo pode não ter sujeito ("Basta!") mas é claro que pode ter ("Anda cá!"; "Não faças isso!") - se não tivesse pessoa, como é que poderiam conjugar os verbos, miga?
As tuas dúvidas de 08:02 começaram por ser as minhas (isto é caso para um tête-à-tête por trás do pano, eheheh).
Miguel: V. Exa. diz que a expressão "a nível mundial" é equivalente a "a nível doméstico", mas calho a não conseguir concordar. Repare que podemos distinguir entre um nível regional, nacional, continental, mundial, global, universal, etc. e tal (veja-se aqui um progrediente, um crescendo de importância - níveis, portanto). Já se dissermos que algo se passa "a nível" doméstico, interior ou exterior, rural ou urbano, infantil ou juvenil (...), estaremos a pretender precisar um contexto sem qualquer ordenação implícita, certo? E é aqui que eu acho que a porca torce o rabito.
Já agora, ao contrário do que alvitra (e do que deveria ser, de facto), a CTC não tem evitado as questões controversas. Atrever-me-ia a dizer que esbarra nelas a torto e a direito! :-)
Por fim, quando diz que se algo não aparece como erro, talvez não devamos considerar como erro, sou obrigada a concordar consigo! :-)
Agora janto eu!
Boa noite a todos!
Não consegui espreitar durante o dia...
Estive a ler os últimos comentários.
Ponto da situação: PERFEITAMENTE CONVENCIDA quanto à serra de São Lucas. (Real ou imaginária!!)
Vou alterar a minha resposta para 9 erros no 1º texto.
Tinha passado completamente ao lado.
"ninguém via mais de um palmo diante do nariz" - Paula, também não me soa nada bem.
2º texto: vou tentar aprofundar o galicismo. Também ainda não estou convencida, Miguel, a ponto de alterar a resposta.
Vou embora... Adeus e até amanhã! =)
E quanto ao suceder? Nada NOS pode suceder (não no sentido de acontecer; apenas no sentido de vir depois de nós).
Ainda estamos na fase de brainstorming; daqui a uns dias é a da arrumação da casa, eheheh! :-)
Théthis... Só 9, moça? :-P
Vou à bica, já vos apanho!
Nop, nop, nop....
"a nível (de)" não sei dos quantos é apenas um galicismo que entrou na língua portuguesa mas que não constitui erro por si mesmo na medida em que significa "tanto no domínio doméstico..."
Nop, nop, não vou considerar erro.
"poder-nos-ia ter sucedido" no sentido de "poder-nos-ia ter acontcedido"... não me causa nem estranheza nem dúvida....
Pronto, agora estas são as minhas convicções.
"ninguém dá mais um passo" é erro porque o imperativo negativo tem de estar no conjuntivo... a CTC é danada, porque este erro é muito matreiro....
Não disse que o imperativo não tem pessoa...
Tem sempre... Falei do sujeito (expresso, oculto, blá, blá, blá...)
Um rei sucede a outro rei... (vem depois);
Poder-nos-ia ter sucedido (acontecido) uma desgraça... uma desgraça é complemento directo, logo o verbo é transitivo directo...
Não percebo a dúvida com o "sucedido"...
Paula, por enquanto só tenho 9...
É que é difícil apanhar a carruagem... Vocês são umas máquinas...
Hoje andei mais com a cabeça no Especial Escolas... as pestes andam como nós, no "caça ao erro" eheheh!!
Tenho de vos ler com atenção, já vi que me está a escapar o 10º erro... Ou já encontraram o 11º?
Já não vejo um "palmo à frente do nariz"...
Estás a ver, Paula? Só me vem à cabeça esta expressão idiomática... "à frente" e não "diante"
Esgotei as minhas capacidades por hoje! Preciso descansar.
Tenho 10 erros no primeiro texto.
E agora volto de 16 para 15 erros no segundo texto, visto que deixei de considerar "a nível" um erro.
No entanto, porque está a maior parte do segundo texto no presente do indicativo (colocam, torna-se, sabemos, é, grassa, podemos, temos... e o verbo CELEBRAR ESTÁ NO PRETÉRITO PERFEITO!!!!)
Assim, quando há dúvida ( e esta surge facilmente por causa do verbo ser da 1.ª conjugação) podemos substituir esse verbo por outro que seja "audível". Assim, substituí CELEBRAR por FAZER....
"Perante os sérios desafios que se colocam a Portugal no concerto das nações, torna-se essencial que mantenhamos a nossa ética democrática, respeitando o contrato que celebrámos com os eleitores.... respeitando o contrato que fizemos com os eleitores...."
De momento, já nada mais me parece erro...mas continuo alerta.
O verbo suceder já me havia suscitado dúvidas no início. Mas depois dispersei-me, porque resolvi dividir a questão em dois tempos: o «poder-nos-ia ter» e o «sucedido». Acabei por eliminar o primeiro como erro, mas esqueci-me do segundo.
'Suceder', no texto, está utilizado na acepção de verbo intransitivo, mas na forma de verbo reflexo. Ou seja, se considerarmos que a forma está correcta (enquanto verbo reflexivo), «poder-nos-ia ter sucedido uma desgraça», significa que, 'depois deles' (o sujeito é o pronome átono -nos), poderia ter ocorrido uma desgraça. O que não faz sentido. O que faz sentido é a frase significar 'poder-nos-ia ter acontecido uma desgraça', e, nessa acepção do verbo suceder, aplica-se a forma intransitiva: portanto, 'sucede' (como se diz no Ciberdúvidas em http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=14073). Quanto a mim, pode, e muito bem, ser erro.
A.
Nothing, Eu penso que "a nível mundial" e "a nível interno" são equivalentes. Por um lado porque nos dois casos o substantivo nível está acompanhado dum adjectivo qualificativo ou determinativo. Não invoco aqui qualquer crescendo de importância, como a Nothing refere. Para mim basta-me saber que ambos se referem a uma categoria (assumindo aqui a acepção castelhana e a brasileira do site http://www.sualingua.com.br/01/01_anivelde.htm da Maggie. Além disso, "a nível interno" pode ter associado esse crescendo de que fala: economia interna, economia externa, economia europeia, economia internacional, economia global. Ou equivoco-me?
E assim irei dormir convencido do seguinte:
1) a CTC não deu pelo erro de serra/Serra ao escrever o texto. Vou assinalar erro.
2) Acho perfeitamente correcta a do "Ninguém dá mais um passo" - é como se houvesse algo subentendido depois. Ninguém dá mais um passo, sem a minha autorização. Nem sequer preciso de invocar o imperativo.
3) "a nível de" está correcto e depois de pesquisar tanto a partir de agora passarei a usar sempre que possa !!!
Vou repousar e digerir a truta.
Sogni d'oro.
Thétis,
O 10.º erro do primeiro texto é o imperativo (ninguém dá" ou a serra...
Miguel,
Mas o Imperativo negativo é sempre com o conjuntivo... A CTC sabe disso... Eu acho que deveria considerar erro...
O problema é que a frase "Ninguém dá mais um passo" soa-me perfeitamente bem.
Ora repare além disso, cara amiga da Terceira, no que diz o Ciberduvidas em: http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=22366
No contexto da formulação de uma ordem ou de um pedido, não é incorrecto usar o presente do indicativo (dividem) na primeira frase, como alternativa à segunda, com o verbo no presente do conjuntivo (dividam). Leia-se a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (págs. 449/450):
1ª frase: Agora vocês dividem este bolo por todos»
2ª frase: «Agora vocês dividam o bolo por todos».
«É uma forma delicada de linguagem, e denota intimidade entre pessoas, um pedido feito no presente do indicativo quando, logicamente, deveria sê-lo no imperativo ou no futuro. Exemplo:
"Você resolve-me isto amanhã" (= "Resolva-me isto amanhã"; ou: "Você me resolverá isto amanhã").»
Não acha que este raciocínio é perfeitamente aplicável aos rapazes a subir o monte na Colômbia?
Eu já me decidi - não será erro.
Obrigada, Cristina!
HA!!!!!!
VERBO SUCEDER...
Verbo intransitivo ou transitivo indirecto... Vide :http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=14073
Na frase: "Poder-nos-ia ter sucedido uma desgraça".... cosiderei "uma desgraça" como CD e pensei que o verbo era Transitivo Directo.... MAS ESTÁ MAL....
O CORRECTO É:
UMA DESGRAÇA PODER-NOS-IAR TER SUCEDIDO....
Sujeito: uma desgrça
CI: nos
E O verbo SUCEDER fica transitivo indirecto.
Assunto resolvido. Para mim, não constitui erro... a interpretação sintáctica da frase é que estava errada...
Miguel???
A ligeira diferença está que as frases dos seus exemplos estão na afirmativa e a FRASE DO TEXTO NA NEGATIVA....
E depois de todas as pesquisas, o IMPERATIVO NEGATIVO SÓ SE FORMA A PARTIR DO CONJUNTIVO...
Ajudei?
Mesmo assim...Ora vejamos. A frase é "Ninguém dá mais um passo". Temos duas possibilidades:
1) Assinalar erro e usar "Niguém dê mais um passo" -nesse caso a frase não me parece correcta porque lhe falta um "que" inicial. Parece-me pior a emenda que o soneto.
2) Mudar "dá" para "dê" e utilizar o "que" inicial - e nesse caso estamos a modificar o texto.
Resumindo: a frase pode não estar muito bem feita, mas é o melhorzinho que se pode arranjar....
AINDA SOBRE O IMPERATIVO NEGATIVO:
Para o ajudar, Miguel, veja, por favor:
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=5496
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=9183
Sei que a frase não soa mal, porque até já usamos o impertaivo negativo com presente... pelo menos com o verbo dar.... e por que motivo com este verbo (isso é o que questiono, agora) mas com todos os verbos??
Compra-me um livro. =
Não me compras um livro. ??? Não me compres um livro.
Faz-me isto mas não me faças aquilo!!!!! Pois pois, o tempo verbal muda mesmo consoante a forma afirmativa ou negativa da frase.
Afinal, era tão fácil, tão óbvio, e não viámos!!!!
Não, Miguel!!!
Usa o que no início da frase para quê?????
O Imperativo tem a sua formação no presente do indicativo e no presente do conjuntivo....
O "que" está a confundi-lo... Usa todas as frases imperativas (afimativas ou negativas)com o QUE??? Não, claro que não...
Mas tenho quase a certeza que já já vai desistir do "que"...
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