26 de janeiro de 2008

CAMPEONATO DA LÍNGUA PORTUGUESA 2008 - 1.º TESTE

Como a nossa amiga Lua parece não estar a publicar mensagens, resolvi colocar este blogue à disposição para discussão dos testes do Campeonato da Língua Portuguesa 2008.

O primeiro teste é o seguinte:

PRIMEIRO TEXTO

Eram oito horas quando Alexandra chegou a casa, assuando-se ruidosamente. Passara a tarde no otorrinolaringologista e estava cada vez mais engripada. Fazia tensão de consultar o correio electrónico, mas deu com o filho refastelado diante do computador:
– Diogo, sai já dai! Concerteza que ainda não fizestes os trabalhos de casa.
A mulher aproximou-se devagar e colocou-se por traz do monitor, mas o rapaz continuou o que estava afazer e esboçou um meio-sorriso irónico. Depois, pediu à mãe com um olhar suplicante:
– Deixa-me ficar mais dez minutos. Só aqui estou à meia-hora e ainda não conclui as minhas pesquisas. Além disso, tenho sede. Vai buscar-me um copo de sumo bem geladinho…
– Não sedas a esse miúdo mimado – disse o pai, que ouvira a conversa e permanecia no sofá da sala.
Mas Alexandra encolheu os ombros e lá foi, arrastando as pernas, a caminho do frigorifico…

A. 13
B. 14
C. 15
D. 16













1
1. Indique a frase correcta:
A. Os carros vinham de cima e debaixo.
B. Os sapatos estavam de baixo da cama.
C. Deu um pontapé por debaixo da mesa.

2
2. O feminino de «ilhéu» é
A. Ilha
B. Ilhoa
C. Ilhé
D. Ilhota

3
3. Qual é o plural de «turma-piloto»?
A. turmas-piloto
B. turmas-pilotos
C. turma-pilotos

4
4. Qual é a forma correcta?
A. tu hades ler
B. tu hás-de ler
C. tu hás de ler

5
5. Na frase «São eles os líderes do país.», como classifica quanto à função na oração, «os líderes do país»?
A. sujeito
B. complemento objecto directo
C. nome predicativo do sujeito
D. nome predicativo do complemento directo

6
6. Designa-se por pronome enclítico aquele que está ligado ao verbo
A. no fim
B. no meio
C. no princípio

7
7. A consoante J é:
A. velar
B. palatal
C. alveolar

8
8. Qual é a frase correcta?
A. Está um dia soalheiro; portanto vou passear.
B. Hoje está a chover; por tanto levo o guarda-chuva.
C. Fiquei tisnado portanto sol que apanhei.

9
9. Por ter escrito dezenas de romances e novelas, Agustina Bessa-Luís é uma autora
A. prolixa
B. prolífica
C. provida
D. proléptica

10
10. Qual das seguintes palavras não é de origem árabe?
A. almocreve
B. ginete
C. lezíria
D. alvará
E. alvitre
F. alfinete

11
11. Qual destas frases é a correcta?
A. São parentes um do outro, porque têm uma tia a fim.
B. Viajo de comboio, a fim de poupar para outros fins.
C. Vou mais cedo para casa, afim de descansar o necessário.

12
12. No verso «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!» ocorre
A. um oxímoro
B. um pleonasmo
C. uma aliteração
D. um polissíndeto

Quantos erros existem no seguinte texto?

– Então, que tal correu a reunião? Chegas-te a encontrar-te com o arbitro?
– Telefonei-lhe ontem, mas nada feito! O homem não foi na nossa conversa. Creio que ouve um equivoco qualquer…
– Mau, mau! Ofereceste-lhe o que combinamos?
– Claro que lhe ofereci, mas ele não se deixou convencer. Até parece que vai pedir despensa dos próximos jogos.
– Mas que berbicacho! A culpa é tua, Zèquinha, por que não conseguiste convence-lo.
E agora?
– Sinceramente, não sei o que te diga. A situação é critica…
– Pois é. O jogo está eminente e, se não fizer-mos nada, arriscamo-nos a que nos saia a Páscoa há sexta feira. Achas que vale a pena insistir?
– Penso que não. Ele anda com medo de ter o telefone sobre escuta e não quer comprometer-se.
– Agora que falas nisso, parece-me que estou a ouvir uns roídos estranhos…

A. 13
B. 14
C. 15
D. 16

13
13. Na frase «Ninguém te vai agradecer.», o pronome «te» desempenha a função sintáctica de
A. sujeito
B. complemento objecto directo
C. complemento objecto indirecto
D. adjunto adnominal
E. vocativo

14
14. Qual destas frases está errada?
A. Já expliquei que o que hoje requeiro é coisa simples.
B. Não é mais nem menos do que requeri no mês passado.
C. Eles pensam passarem a vida a fazer requerimentos inúteis.

15
15. Complete o provérbio: «Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom…
A. …canteiro»
B. ...fumeiro»
C. ...celeiro»
D. ...lameiro»

16
16. Diga qual é a forma irregular do particípio passado do verbo «afeiçoar».
A. afeiçoado
B. afecto
C. afeito

17
17. Nas frases «A princesinha fiava o linho.» e «O padeiro fiava aos camponeses.», como classifica, quanto à relação do sentido e da forma, a palavra fiava»?
A. homófona
B. homógrafa
C. homónima
D. divergente

18
18. Na frase «Eles consideram-no inteligente.», como classifica, quanto à função na oração, a palavra «inteligente»?
A. complemento objecto directo
B. nome predicativo do sujeito
C. nome predicativo do complemento directo
D. complemento circunstancial de modo

998 comentários:

«O mais antigo   ‹Mais antiga   201 – 400 de 998   Mais recente›   Mais recente»
Cristina disse...

Ah!! Pois, eu também já tinha pensado nele!!! O Antinoo nunca mais deu sinal de vida... Deve estar muito ocupado para não nos cumprimentar...
Bah!!!!!!!!! Não há de ser nada... Ele há-de voltar, não????

PP disse...

Mais que não seja para o 2nd round?!!

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Bem, vou deitar-me (ou vou-me deitar)... Amanhã, mais um dia de trabalho!!

Ainda tenho de ir verificar quando é o 2.º teste, mas já não o faço hoje!

Amanhã é um novo dia...

Inteh!

PP disse...

Inteh!

Helena Magalhães disse...

Obrigada a todos pelas ajudas. Houve, de facto, algumas questões que me fizeram pensar :) Esperemos, então pela 2º ronda do teste!

Ze disse...

Agustina... a prolífica escritora apresenta.... (portanto, é mesmo prolífica.

O Gigante Egoísta disse...

Olá a todos!

Meninas, já se sabe como são as visitas de médico: curtas e pontuais...

Neste ano tentarei estar pela 4.ª vez na Final, espero que acompanhado por mais 200 participantes deste blogue =D

Este teste pareceu-me simples. Mas, a partir daqui, começará com certeza a apertar e começará também a verdadeira discussão (no sentido positivo).

A CTC, que tantas críticas mereceu no ano passado, tem, neste ano, a mesma composição de há 3 anos: com Fernando Pinto Amaral e David Pinto Correia, que sempre incutem algum bom-senso e transmitem competência (a que falta a Loja Neves e a Mellid-Franco, cujas críticas literárias me fazem pensar que ela deveria era entregar-se à indústria de enchidos).

Perdoem-me a farpa, mas eles continuam teimosamente a insistir na «tecedeira» pela voz de Elsa Santos.

Continuação de bom Campeonato!

MAGGIE disse...

Quero mais é que a prolixa ou prolífica se LIXE.
Acho que está tudo doido.............
Depois falamos.
Saudações Campeonáticas

P.S.- já me tramei....

APC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
APC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa disse...

Oi, pessoal.
O site do CNLP 2007 foi reaberto. Se quiserem, podem também colocar lá as vossas questões.
Não se esqueçam de agradecer à Ana!
Claro que este site do antinoo pode (e deve) continuar a funcionar! Obrigada também, antinoo!

Teresa disse...

Referia-me ao site da Lua, é claro!

Nothing more than me disse...

Na verdade, teria mais sentido uma certa centralização, não? Se um dos dois decidisse reenviar para o outro, não sei...
Obrigada pelo aviso, Teresa.
À Ana irei agradecer na sua sede! :-)

João Wallace Costa disse...

Olá a todos. Só agora tive oportunidade de "dar de caras" com este blog. As minhas respostas foram as mesmas da maioria dos que colocaram aqui no blog.

Espero sinceramente que não se coloque tanto problema à volta das questões, pois aquela da "tecedeira" ainda me está no goto :-). Era caso para perguntar a eles se é aranha-tecelã ou aranha-tecedeira :-))))

Mas concordo que este teste era fácil, mas será que eles vão dificultar arranjando algum problema onde ele porventura não exista? É o que vamos ver!

Saudações a todos

Cristina disse...

Ei, ei, ei!!!! Então, como é??? Agora abandonamos o Antinoo e vamos para o site da Lua????

Paula, o que vais fazer??? Eu não saio deste!

SecretSoul, andas a trair-nos??? Heheeheheheeh

http://life-from-inside.blogspot.com/2008/01/campeonato-da-lngua-portuguesa-1-teste.html

Cristina disse...

A tecedeira também me ficou cravada na mente...
Este ano, logo veremos qual a novidade... Este teste pareceu tão fácil...

Cristina disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Nothing more than me disse...

1) Repito estes comentários, porque me engara e "postara-os" com uma outra identidade:

Ó gente, acho que a minha falta de paciência foi mais em relação ao facto das pessoas não se darem ao trabalho de ler nada... Mas direccionei mal, provavelmente. Eu não cresci com internet, mas quando não sei qualquer coisa "gogglo-a"! Lol

Seja como for, o meu disparo foi desencadeado pelo "Olhem todos... Sou novo/a nisto!". Acham normal que um jovem fosse imitar taxativamente o outro para iniciar o seu comentário? Em suma: eu não perdi a paciência com os jovens; perdi foi face à suspeita de que nem sequer o seriam, e sim gente no gozo (ou na gozação, em brasileiro, lol).

Mas enfim... "Dou de barato" a justeza dos contra-comentários, claro. E se aqueles dois jovens forem mesmo dois jovens, pois que me perdoem, que eu farei por me redimir.

PS - Cris... Com o Y era a meter-me, né? :-P

PPS - Antinoo: obrigada por esta hipótese! Tantas vezes na final deve dar estórias de sobra para contar! :-) Muito boa sorte este ano!

Nothing more than me disse...

2) Cristina:

Não senhora!... Seria de todo injusto (coisa de mal agradecido) estar agora a abandonar este espaço que o Antinoo tão gentilmente nos disponibilizou.
A questão é que, não sei o que levou a Lua a reconsiderar a disponibilização do seu blog, mas entendo que só possam ter sido as suas melhores intenções, e isso não deverá passar em branco.
Donde, o ideal seria saber a opinião dos próprios; o que é que os detentores dos blogs (pronto, dos blogues) prefeririam. Na impossibilidade disso, optarei sempre pela premissa de que as boas equipas não se dispersam, pelo que aqui estou e - salvo ideia melhor e consensual - aqui estarei, para a partilha dos melhores e piores momentos, amén!
E na esperança de que me aturem as pequenas rezinguices, eheheh! ;-)))

Beijinhos,
Paula

PS - Afinal, queremos fazer pão, ou apenas umas migalhas? É que é bem diferente!

Cristina disse...

Olá, Paula!!!

Pois só mostras tem bom pensamento. Eu só fui ao blog da Lua o ano passado. Mas como não abriu este ano, que posso eu fazer? Frequentar novo blog? Não. Fico neste. E claro que te aturamos as rezinguices!! Bom fim de semana!!!! E bom Carnaval (para quem gostar desta festividade...)

Estou em pulgas para saber os resultados deste teste!!!

Beijocas.

Cristina disse...

Antinoo, estou contigo!

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Bem, esta está ainda pior!!! É mesmo a não perder!!!

Vejam como o concorrente responde, talvez como forma de protesto..

http://br.youtube.com/watch?v=odvBeO7N0H0&feature=related

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miguel disse...

Pois eu também fico neste blog. Claro que sim. Seria uam desconsideração para com o nosso anfitrião a quem agradeço dar-nos a possibilidade de nos reunirmos aqui para conversar e debater. Veremos com que correcção nos brinda amanhã a Comissão. Eu por mim vou dormir que acabo de sair de uma dose de imperativos em japonês (existem de facto mundos paralelos...) e não tenho força para mais nada. Bom fim de semana para todos e boa sorte com a correcção.

O Gigante Egoísta disse...

Caros comentadores,

(gostava de um dia vos poder tratar por gigantes, como aconteceu começar a grassar o «lunáticos» no blogue da Lua)

Desde sempre que fui um participante no blogue da Lua. No ano passado, inclusivamente, participei com o meu nome: Alexandre Camões.

Decidi disponibilizar este blogue, neste ano, porque as mensagens da Lua simplesmente não estavam a ser publicadas e o primeiro teste estava a decorrer.

Tive agora oportunidade de saber, pelo próprio comentário da Lua de 30-1-2008, que recebeu mensagens abusivas e que estava desgostosa com os alguns participantes do CLP que publicavam no blogue dela.

Sobre isto, à maneira de Marcelo Rebelo de Sousa, penso vários pontos:
1. Será difícil reenviar os comentários feitos aqui para o blogue da Lua, tal como o contrário também será eventualmente impraticável;
2. Sobretudo no último ano, com a crescente popularidade do blogue da Lua, formou-se um torno dele um núcleo que pretendia verdadeiramente discutir questões da Língua Portuguesa, bem como um núcleo que apenas queria saber as respostas aos testes, sem nunca se manifestar;
3. Em virtude disso, no ano passado não consegui identificar-me com o blogue, contrariamente ao que acontecia nos anos anteriores;
4. Penso que, para já, este blogue «mais escondido», faz mais o meu estilo e acredito que também fará mais o estilo de quem quer, realmente, divertir-se discutindo a Língua Portuguesa, sem estar sob a mira constante doutro tipo de público;
5. Poderão formar-se em torno deste blogue um núcleo de discussão sem prejuízo do mesmo acontecer em torno doutros blogues, subordinados ao mesmo tema: tenho quase a certeza de que todos chegarão às mesma conclusões.

Para terminar, gostava de agradecer as mensagens de apoio da Cristina (uma das melhores comentadoras!), da Teresa, da Nothing More Than Me e do Miguel.

Espero que não entendam isto como «graxa», pois não tenho esse feitio; leio diariamente todos os comentários deixados e tenho muito gosto nos comentadores que o GE agregou. Acho sobretudo de valor os comentários deixados também por F.Correia, pela Dona de Casa Desesperada e até pelo críptico Abençoado.

Perdoem-me o tamanho do texto.

Saudações 'gigantescas'...
Alexandre Camões

F. Correia disse...

Já se encontra publicada a correcção do 1º teste e a resposta à questão 12 não se encontra assinalada. Foi esquecimento ou andam à procura da resposta na gramática o que é um polissíndeto?
Quer-me cá parecer que os resultado por aqui foram muito bons! Agora temos descanso até dia 9 ou talvez não...

Nothing more than me disse...

Meu caro Alexandre,

Fico muito feliz de saber que és tu quem está por detrás do pano (e isto também não é graxa, lol - eu hoje posso "lolar", estamos em período de limpeza das armas, ehehe).

Deixa-me recordar-te que falámos amiúde lá no mundo da Lua. Eu assinava como Paula e, já na recta final (não sei por que diabo, a mudança) APC.

Ainda que fosses tu um novato nessas leades, não merecerias uma só migalha a menos de agradecimento pelo espaço que nos proporcionaste, é claro; mas, repito - ah, as saudades tugas -, fiquei mui contente com a notícia.

Acabo de chegar a casa, e entrei aqui para fazer um brinde (abre-se já uma garrafa de champanhe) a estes campeões todos!!! Acho que estamos de parabéns! Pelos resultados também, mas, sobretudo, pelos "bons fundos" que aqui se vão revelando, porque não é preciso ter cara e nome à vista para que isso vá vindo à tona.

Tchim-tchim! À nossa! :-)))

... À vossa, com um agradecimento implícito também.

Nothing more than me disse...

PS - Fico feliz de saber, ou fico feliz em saber? Vou tentar saber! ;-)

PP disse...

Fico feliz com os resultados, mas sobretudo com o ambiente agradavelmente amistoso, cooperante e bem-disposto gerado pelas já muitas e várias intervenções. Parabéns a nós!!!

PP disse...

E estou com o Alexandre acho que somos todos "gigantes", egoístas não, mas surrealistas, maldicentes wildeanos, glamorosos e reaccionários, porque não...? Eu gosto da definição!

Nothing more than me disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nothing more than me disse...

Dona: boas, as lidas desta casa, não? ;-)

Miguel: omedetôu!

Nothing more than me disse...

Caríssima Cristina,

Eram cerca de dez horas (da nôte, lol - e biba o lol!) quando terminei de escrever um comentário em resposta ao teu último; mas, quando ia a publicá-lo, o raio do rato seleccionou-me tudo, um toque no teclado apagou-o e isto não tem a função de "undo", pelo que foi tudo ao ar. Vou agora tentar refazê-lo:

Esses vídeos, bem os conheço, e repetidas vezes os vi, após o CNLP (ainda com "N") do ano passado. Sobre a cena que o primeiro deles mostra, pronunciei-me na própria hora, no Lua, não resisti!... Uma palhaçada!

Já a história do concorrente Manuel Silva é algo bem diferente, se me é permitida a opinião. Tratou-se ali de assumir um compromisso pessoal e de marcar uma posição de honra, ao dar a ouvir a voz de protesto de não poucos participantes.
Isto porque, a saga do campeonato de 2007 não se resumiu apenas ao "fenómeno tecelã"... Houve um conjunto de episódios que acabariam, inclusive, por levar a um abaixo-assinado de protesto. Obviamente que de modo algum aproveita aqui relembrar o passado (bem pelo contrário, o caminho é para a frente, e há que aprender com as coisas e melhorar), mas a verdade é que, às tantas, as pessoas estavam algo saturadas, indignadas e revoltadas com o facto das suas críticas serem negligenciadas, menorizadas e disfarçadas, numa atitude, por parte da CTC, que era já sentida como orgulhosa, arrogante e intransigente. Isto, eu a tentar reproduzir o quadro de então, da forma como eu o vi, e sem mais.
Assim sendo, aquele segundo vídeo retrata a maneira que MS encontrou de - repito - dar a ouvir "a voz da razão" (era um directo; era aquela a oportunidade!), optando por prescindir da sua hipótese de vitória, em prol de um interesse que entendeu como sendo mais elevado. Não é, pois, à toa, que o público presente o aplaude (e não só aquele que eventualmente se poderia sentir frustrado por não ter podido ir à final) quando finalmente percebe onde é que ele está a querer chegar com aquela atitude... E que assobia quando BG (sem saber o que fazer naquele exacto momento, acredito) decide cortar-lhe o tempo de antena na sua legítima vez de responder.
Em suma, tratou-se de uma corajosa e digna manifestação, com o nobre objectivo de alertar para aquilo que de outra forma não fora possível: a CTC errara na correcção dos testes!... E, apesar das inúmeras reclamações, não o soubera assumir, preferindo fazer de conta que estava tudo muito bem.
Esse vídeo, o que mostra é um homem a chamar a atenção para algo que importava não deixar passar em branco, e foi a forma que esse encontrou de contribuir para uma maior justiça neste concurso. Uma forma, aliás, que não poderia prejudicar absolutamente ninguém senão o próprio, motivo logo pelo qual tem por que se lhe reconhecer o mérito. É a minha perspectiva.

Um abraço! :-)

Miguel disse...

É impressão minha ou a Comissão considera que a resposta à 12 é C? Uma aliteração. Eu sinceramente não vejo como possa ser uma aliteração...Se realmente a C é a resposta correcta, não o entendo. Se é erro da Comissao acho que realmente deviam ter mais cuidado, um pouco mais de rigor nestas coisas. E não sei porquê esta situação parece-me tão familiar....

Miguel disse...

Acabo de enviar um mail à Comissão (ou pelo menos, ao e-mail que aparece no site do concurso) sobre o meu desacordo com a pergunta 12. Acho que devíamos criar um Formulário especial de desacordo com as respostas da Comissão (um FDRC) caso tenhamos que enviar mais mails em futuros testes....Com tudo isto eu parto do princípio que realmente é óbvio que se trata de um polissíndeto. Não vejo como podem considerar uma aliteração. Bom, fico à espera de ouvir as opiniões do resto do pessoal....Sayonara minasan.

Miguel disse...

Acabo de enviar um mail à Comissão (ou pelo menos, ao e-mail que aparece no site do concurso) sobre o meu desacordo com a pergunta 12. Acho que devíamos criar um Formulário especial de desacordo com as respostas da Comissão (um FDRC) caso tenhamos que enviar mais mails em futuros testes....Com tudo isto eu parto do princípio que realmente é óbvio que se trata de um polissíndeto. Não vejo como podem considerar uma aliteração. Bom, fico à espera de ouvir as opiniões do resto do pessoal....Sayonara minasan.

Unknown disse...

Miguel estou contigo! Realmente também não concordo com a resposta que a Comissão considera correcta à pergunta 12. Na minha modesta opinião a resposta certa deveria ser a D (polissíndeto).

Tendo em conta que:

Aliteração (substantivo feminino): Figura de estilo que consiste na repetição das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase (ex.: o vento move as árvores e voam as folhas).

(Do lat. littèra-, «letra», pelo ing. alliteration, «id.» e pelo fr. allitération, «id.»)

E:

Polissíndeto (substantivo masculino): Espécie de pleonasmo, que consiste em empregar ou repetir muitas vezes a mesma conjunção, sem que o exija a ordem gramatical.

(Do gr. polysñndeton, «grande número de conjunções»)

(in www.infopedia.pt)

Parece-me mais do que óbvio que o que se está a repetir na frase da pergunta 12 é uma conjunção e não uma letra, sílaba ou som. “Fui cisne, E lírio, E águia, E catedral!”

É o 2º ano que concorro e ainda está bem fresco na minha memória as injustiças das correcções do ano passado.

Vamo-nos unir todos contra as injustiças da Comissão!

Saudações Linguísticas!

rodrigues disse...

Ola a tods :)
alguem me pode explicar o pk da 12 ser uma aliteração?? é k os da Comissao nao devem ter dado a mesma gramatica que eu!!

rodrigues disse...

Acabei agora mesmo de enviar email á Comissão!!

"Bom dia.
É com uma enorme tristeza que escrevo este email.. sim porque considerarem uma aliteração na resposta doze!!! É que agora colocam em duvida o que os professores ensinam na escola!! Onde é que já se viu " Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral! " uma aliteração?! ou a vossa gramática nao é portuguesa... ou entao transmitem uma boa imagem das correções deste concurso!"


Como a Guida diz : "Vamo-nos unir todos contra as injustiças da Comissão!"

Miguel disse...

Eu sugiro que os que n�o estejam de acordo com a resposta enviem um mail � Comiss�o. Quantos mais enviarmos mais aten�o eles dar�o � reclama�o - penso eu. Eu enviei um mail respeituoso. Afinal trata-se do primeiro teste e qualquer pessoa se pode enganar ao assinalar uma op�o - inclusive a Comiss�o. O que seria igualmente respeituoso seria que - a ser verdadeira a resposta D - a Comiss�o o reconhecesse e emendasse. E todos ser�amos felizes outra vez...

PP disse...

Eu estou confiante que é um engano. Esta noite a resposta não estava assinalada e agora surge uma hipótese descabida. Sugiro uma chuva de mails!!! Só pode ser engano ou então é um abuso! Veremos. Também há a hipótese deste Campeonato alimentar-se de polémicas, e como estava muito pacífico inventaram uma...

Unknown disse...

Já no ano passado foi a mesma coisa! Não posso falar nos outros anos porque, como disse, este é o 2º ano que concorro.
Não estou a concorrer para ganhar o prémio final, o que era bom que acontecesse, mas pelo puro gozo de concorrer e porque gosto muito desta nossa língua e de tudo o que a ela diz respeito.
Agora o que não posso é concordar com injustiças.
Temos que exigir que a comissão justifique a resposta que eles consideram certa. Depois de justificada e, se eles derem uma boa justificação, aí sim já vou poder concordar com eles ou não!

Saudações Linguísticas!

O Gigante Egoísta disse...

Bom dia a todos,

Ontem de madrugada, quando a grelha correctiva foi lançada, não havia resposta para a pergunta 12. É por isso que, na correcção que publiquei, ela está em branco.

Trata-se, obviamente, de um polissíndeto. A única maneira de poder considerar a existência de uma aliteração em -i, nas palavras 'cisne', 'lírio' e 'águia': não se trata de uma boa aliteração (como em «O Rato Roeu a Rolha da Garrafa de Rum do Rei da Rússia) e, inclusivamente, falha na palavra 'catedral'.

Por outro lado, e como mostra qualquer gramática, a repetição da copulativa -e constitui, plenamente, os critérios de um polissíndeto.

Não se esqueçam de enviar um e-mail à CTC: linguaportuguesa@expresso.pt

Penso seriamente que eles corrigirão esta 'gralha da grelha' (neste momento o link para a correcção não está a funcionar...)

Cumprimentos a todos,
Alexandre Camões

Unknown disse...

Olá, bom dia!
Tenho lido atentamente os vossos comentários acerca do Campeonato.
Ainda bem que há tanta gente interessada na Língua Portuguesa.
Também a mim me espanta a correcção da questão 12. Por acaso já repararam num dos exemplos dados para Polissíndeto na Nova Gramática do Português Contemporâneo (aconselhada pela própria Comissão)??? Na minha está na página 623.

rodrigues disse...

podes dizer qual o exmplo s.f.f..
nao tenho essa gramatica.

abraço

Unknown disse...

Acabei agora mesmo de mandar também um mail à Comissão.

Espero que dê algum resultado!

Ester diz qual é o exemplo que dão na gramática, também não a tenho.

Saudações Linguísticas!

PP disse...

Este é o texto do mail que enviei para linguaportuguesa@expresso.pt:

Exmos. Srs.
Gostaria de chamar a vossa atenção para o engano na correcção da pergunta doze. O verso de Florbela Espanca é um exemplo da figura de sintaxe: polissíndeto (emprego reiterado de conjunções coordenativas, especialmente das aditivas). Decerto que irão corrigir o mais brevemente possível este equívoco.
Atenciosamente,
Paula

MAGGIE disse...

Bom dia a todos

Também já enviei um e-mail à CTC reclamando a correcção da pergunta 12.
Por solidariedade, por justiça e pela língua portuguesa.
Também concorro por puro divertimento apesar de em 2005 ter chegado à final.
Neste caso já estou mais que excluída. PROLIXEIME!

Saudações

Unknown disse...

Same old story.
Are you surprised? Don't be.
This error will be corrected, of course. But this situation clearly shows that CLP 2008 will be exactly the same as CNLP 2007.
THIS CTC IS SHIT!

Cristina disse...

Alexandre Camões, estamos todos contigo!
Paula, sobre o Manuel Silva, obrigada por me teres eclarecido: não sabia os meandros....
Para todos os concorrentes: PARABÉNS, CAMPEÕES!!!

Para a pergunta 12, claro que a CTC tinha de vir chatear, não??? Pois também já enviei o meu "mailzito" que funcionou como livro de reclamações! E se, de facto, pode haver ali aliteração, não é menos verdade que há polissíndeto... E o mais óbvio e mais lógico (porque facilmente identificável) foi abandonado pela CTC por uma figura de estilo ligeiramente retorcida como a aliteração... Cá para mim, o objectivo era eliminar uns quantos candidatos do certame... Hehehehehehehe... Ainda não é desta que iremos desistir!!

Beijocas a todos!

JLnm disse...

também já enviei um mail...

será que a ASAE não pode tomar conta disto???

Cristina disse...

Quanto à pergunta 12...

Lamento, mas se a CTC considera que a aliteração é a resposta correcta e não o polissíndeto então:

1.º - não deveria haver duas possibilidades de resposta;
2.º - considera as duas respostas certas;
3.º - elimina a hipótese aliteração, pois é a menos credível.

Uma coisa não pode acontecer: deixar de considerar polissíndeto como resposta CLARAMENTE CORRECTA, CIENTIFICAMENTE EXISTENTE, LITERARIAMENTE APLICADA!

Vamos a ver a desculpa que arranjam: falha técnica???

Não importa, pois pior do que errar é permanecer no erro...

Cumprimentos (agora estou mesmo "XATIADA" !!!!!!!!!!)

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Gigante Egoísta disse...

Caríssimos,

Estive a consultar a página n.º 623 da Gramática de CC e LC, sob a entrada «Polissíndeto», e vi que dá como exemplo (chapado!) daquela figura sintáctica o verso de Florbela Espanca «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!».

Não há, portanto, qualquer margem para dúvidas de que se trata de um polissíndeto. É irrefutável!

Saudações gigantes,
Alexandre Camões

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Gigante Egoísta disse...

Exmos. Membros da Comissão Técnico-Científica do
Campeonato da Língua Portuguesa, 2008

Escrevo-vos para vos dar notícia do que será uma "gralha" na correcção publicada do 1.º teste do CLP.
Trata-se da resposta à pergunta 12: «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!» A resposta considerada pela CTC foi a C - aliteração.

A única maneira de entrever a existência de uma aliteração na frase em questão, seria o dizer que há uma aliteração em -i, tomando as palavras 'cisne', 'lírio' e 'águia'. No entanto, não existe qualquer -i em 'catedral', pelo que a aliteração seria (muito) imperfeita (por exemplo, uma boa aliteração seria «O rato roeu a garrafa de rum do rei da Rússia». Mesmo foneticamente, a vogal -i não se impõe.

Há, no entanto, um óbvio polissíndeto, definido pela repetição desnecessária da conjunção copulativa -e: «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral.», que mesmo foneticamente supera qualquer -i de uma eventual aliteração. Assim é confirmado na página n.º 623 da Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, onde, sob a entrada «Polissíndeto», se transcreve o mesmo verso de Florbela Espanca como exemplo daquela figura sintáctica.

Assim, não há margem para dúvidas de que a resposta correcta para a pergunta n.º 12 será a hipótese 'polissíndeto'.

Os meus cumprimentos,
Alexandre Camões

Cristina disse...

Antino, neste momento, só sei que nada sei.

Polissíndeto está certo, sem sombra de dúvida.

Aliteração também... Pronuncia em voz alta e verás se não ouves o som "i"... (porque o som ouve-se também, não se escreve somente)

E agora, Antinoo????

Cristina disse...

Est-ce que je suis en train de devenir folle??????

Cristina disse...

Este golpe foi o canto do cisne...

Acho que a CTC não está totalmente desprovida de razão, sabes...
Mas também estou convicta que não pode deixar de considerar o polissíndeto...

E há outra pergunta: qual a figura de estilo que se sobrepõe? Qual o seu grau de importância para existir mais do que outra que também pode estar presente?

Aqui, caro Antinoo, penso que devemos considerar a duas respostas... e a CTC também....

Saudações.

Cristina disse...

E eu que sempre detestei as aliterações...

Luiz disse...

Olá a todos,

Quero dizer-vos que, também no primeiro texto, deveriam ter sido considerados 14 erros. De facto, a utilização de dois pontos após "computador" está incorrecta.

Em relação à 12... temos razão, claro!

Luiz

Cristina disse...

Estou mesmo aborrecida! Quanto mais penso no assunto, mais nós temos razão e mais... (custa confidenciar, mas tem de ser) ... mais a CTC também tem razão.

E agora? Resta apenas considerarem como válidas as duas respostas. E não voltarem a colocar duas hipóteses de resposta correctas.

Vou às lidas domésticas, para esquecer este desaire!

Estou mesmo aborrecida.

Beijocas.

rodrigues disse...

já somos 2.. tb estou msmo aborrecida!! :(


tanto empenho... pa nda...

PP disse...

Descobri agora que:

"É comum distribuirem-se as figuras de estilo em três grandes categorias:

a) Figuras de Sintaxe ou de Construção (Elipse, Zeugma, Pleonasmo, Anáfora, Anástrofe, Hipérbato, Anacoluto, Assíndeto, Silepse);

b) Figuras de Pensamento Interrogação (Pergunta de Retórica), Exclamação, Hipérbole, Apóstrofe, Prosopopeia (Personificação ou Animismo), Perífrase, Antítese, Oxímoro, Paradoxo, Gradação);

c) Tropos (Comparação, Metáfora, Imagem, Alegoria, Ironia, Eufemismo, Disfemismo, Sinédoque, Metonímia)."

Mas esta divisão encontra-se sujeita a variaçõs, de forma a estabelerem-se nexos semânticos e estruturais entre as várias figuras. Henri Suhamy, por exemplo, agrupa-as em cinco rubricas distintas:

I. Os Tropos: (Catacrese e Glossemas; Imagem, comparação e metáfora; Metonímia e Sinédoque; Perífrase; Os Tropos de Funções: Enálage, Hipálage, Implicação, Hendiadyn, Litote)

II. As Figuras de Repetição e de Amplificação: Repetição de Palavras: Epizeuxe, Anáfora, Epífora, Anadiplose, Simploce, Antanáclase, Epanalepse, Epanadiplose; Repetição de Sonoridades: Rima, Assonância, ALITERAÇÃO, Apofonia, Paranomásia, Eufuismo, Poliptoto; Redundâncias: Pleonasmo, Batologia, Tautologia, Expleção; Paralelismo e Amplificação: Paradiástole, Hipozeuxe, Paráfrase);

III. As Figuras de Construção: Ritmo; Cláusula; Quiasmo; Antítese; Oxímoro; Paralelismo; Dissimetria; Inversão; Hipérbato; Anástrofe; Histerologia)

IV. As Figuras de Realce ("de mise en valeur"): Hipotipose, conglobação, Expolição, Onomatopeia, Harmonismo, Exclamação; Interrogação; Apóstrofe; Mitologismo; Antropomorfismo; Prosopopeia; Hipérbole; Litote; Tapinose; Eufemismo;

V. Elipses: Elipse; Abreviação; Parataxe; Braquilogia; Anacoluto; Zeugma);

VI. Figuras de Pensamento: Ironia; Asteismo; Autocategorema; Epítrope; Paradoxo; Tácticas de Argumentação: Precaução, Rejeição, Antecipação, correcção, Retroacção, Antorismo, Antiparástase, Apodioxe, Preterição, Associação, Comunicação)

http://esjmlima.prof2000.pt/figuras_estilo/figuras_estilo.html

Também no Ciberdúvidas distingue entre as principais figuras gramaticais: imagem, comparação, interrogação, apóstrofe, prosopopeia, reticência, hipérbole, perífrase (todas de PENSAMENTO); elipse, anacolutia, anacoluto pleonástico, pleonasmo, anástrofe, zeugma, assíndeto, POLISSÍNDETO (estas de SINTAXE); metáfora, ironia, sinédoque, metonímia (TROPOS). Prótese, epêntese, paragoge, diérese, diálise, diástole, sístole, aférese, síncope, haplologia, apócope, crase, ectlipse, sinérese, metátese (mais 15, todas de dicção e licenças poéticas).
Vejamos mais figuras de CONSTRUÇÃO (ou de SINTAXE): epizêuxis, diácope, anáfora, anadiplose, clímax (mais 5); às de PENSAMENTO acrescentamos: subjecção, anamnese, paralelo, parábola, antítese, litote, enumeração (outras 7); e ainda nos TROPOS ou figuras de natureza semântica: alegoria, catacrese, antonomásia, metalepse, hipálage, sarcasmo, antífrase, eufemismo (ainda mais 8). Total: 54!

Quando realizaram o enunciado a CTC devia ter definido a que categoria se referia.
ONDE ESTÁ O RIGOR CIENTÍFICO?!?!?!?

Cristina disse...

Pois é, Dona, há muitas categorias de figuras de estilo...

Fala em algumas nas quais nunca ouvi falar (serão só usadas no Brasil?)...

Mas aqui, no caso do polissíndeto e da aliteração, penso que tanto nós como a CTC temos razão.

A questão está em que não pode haver duas hipóteses de resposta correctas se apenas podemos assinalar uma, certo? Certo!

Então, a CTC tem de descalçar a bota e aceitar as duas respostas.

Confesso que não tinha reparado na aliterção, apenas no polissíndeto. Mas acontece que ambas estas figuras surgem na frase da Florbela... E agora, não há nenhuma que seja mais importante do que a outra, por isso, as duas são válidas.

A CTC tem de considerar válidas as duas respostas! Espero que saibam ser humildes e não persistam na imprecisão (pois erro, de facto, não o é...)

Bjocas!

Miguel disse...

Acho que no caso da pergunta 12 não é necessário dar-lhe tantas voltas ao assunto. É muito mais polissíndeto que aliteração. Segundo o Ciberdúvidas, na aliteração deve produzir-se um efeito de harmonia com a repetição das letras, sílabas ou sons. Ora eu não vejo harmonia nenhuma criada pela repetição de qualquer das letras ou sílabas na frase. O "e" repetido é mais enfático que harmonioso e constitui a base da definição de aliteração. Quero pensar que mais tarde ou mais cedo a Comissão vai corrigir a resposta porque se não for assim mando mesmo isto à merda - olha, agora sim é uma aliteração.

Cristina disse...

No 1.º teste, a solução da resposta à pergunta 12: « No verso: Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!» ocorre A. um oxímoro; B. um pleonasmo; C. uma aliteração ou D. um polissíndeto» gerou enorme polémica.
A Comissão Técnico-Científica (designada doravante por CTC) apontou a resposta C (aliteração) como correcta. Podemos, de facto, considerar que há aliteração com o som "i"... que surge 7 vezes, se contarmos igualmente a conjunção copulativa "e".... Fui cIsne, E lÍrIo, E águIa, E catedral!»

Acontece que tanto a resposta C como a D estão correctas. Há também um polissíndeto pois este é uma "espécie de pleonasmo, que consiste em empregar ou repetir muitas vezes a mesma conjunção, sem que o exija a ordem gramatical". O que acontece com a repetição da conjunção copulativa "e" : Fui cisne, E lírio, E águia, E catedral!. De facto, nesta repetição, o emprego da conjunção E não é exigido pela ordem gramatical.

Assim, convidamos todos os interessados na justiça linguística em reclamar junto da CTC, usando o mail linguaportuguesa@expresso.pt para que considere válidas ambas as respostas e convidando-a a não voltar a colocar duas hipóteses de respsota correctas nos próximos testes!!!

Um bem-haja a todos!!!

Cristina disse...

Olá, Miguel!

Também estou confiante que a CTC vai reconsiderar...

Caso não aconteça, esperemos ter mais um "Manuel Silva" a protestar por nós...

E se não sabe quem é o Manuel Silva, encontra-o no Youtube... O sítio já foi referido acima num post meu!!!

Bem-haja!

elianosantos disse...

Há 2 erros na minha opinião:

-Na questão 3, pois quando nos deparamos com dois nomes numa palavra de composição morfossintáctica, foi-me ensinado que as duas palavras tomavam forma de plural. (turmas-pilotos)

-Na questão 12, pois trata-se claramente de um polissíndeto. nunca poderia ser aliteração, quanto muito assonância... ;)

Além do erro no meu escalão... =(.. é a primeira vez que participo, mas já estou a ficar arrependido... tive 3 mal... ='(

Cristina disse...

Antinoo,

Obrigada por me considerar uma boa comentadora. Por mim, cá estou para discutir a língua portugesa (uma das minhas paixões!! Tanto o é que apenas aprendi a falar esta linda língua aos 13 anos e, hoje, penso que saí vencedora!!!) e para fazer deste blogue um ponto de encontro agradável.

Se aqui acontecer o que aconteceu no blogue da Lua (abusos verbais, certo?), pois teremos de ter paciência. Há sempre quem abuse destas situações, não é??? Também nos resta a boa arma de os enxotar com as palavras!!!

Enfim, vou ter de responder a mais um teste - o da Edição Especial Escolas - dentro de alguns dias.

Espero que não haja nenhuma aliteração/polissíndeto nesse teste, mas vamos a ver!!!

De resto, seja como for, o prazer de concorrer já ninguém mo tira!!!

Cumprimentos a todos e todas!!!

Cristina disse...

Enty,

Tens basicamente razão. Essa é a regra geral de formação das palavras compostas por justaposição.

Mas quando o segunto termo caracteriza o primeiro, não é assim.

Turmas-piloto, Ideias-chave, Momentos-núcleo....

Percebeste?

rodrigues disse...

Tambem vou responder ao teste - da edição Especial Escolas Cristina.. Depois podemos debater respostas!


abraço

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rodrigues disse...

Como alguem disse:
"Há algum(a) interessado(a)???"

Penso k ja te respondi Cristina... ;)

elianosantos disse...

Pois.. já percebi.. =(

Acho que me vou juntar a este blog e pedir-vos ajuda para fazer o 2º teste..

Cristina disse...

Sim, já respondeu, Rodrigues.

Enty, sê-bem-vindo.

A todo(a)s, bom fim-de-semana (ou fim de semana?)

Nothing more than me disse...

Achei graça ao JLnm: "Será que a ASAE não pode tomar conta disto?" :-)

Alexandre:

Pois, se na gramática vem exactamente esse trecho como exemplo do polissíndeto, então nem temos que nos preocupar. De qualquer das formas, o meu mail à CTC leva umas passagens da Wikipédia. Não é a melhor das fontes, mas tem argumentos que não repetem os vossos, o que ajuda:

Polissíndeto é o emprego repetivo da conjução entre as orações de um periodo ou entre os termos de oração.

Um exemplo pode encontrar-se neste excerto de Sá de Miranda:

"Tudo é seco e mudo e de mestura
Também mudando-m'eu fiz doutras cores".

Outro exemplo de Carlos Drummond de Andrade:

"E sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito"

Outro exemplo de Olavo Bilac:

"Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!"


... Kais "duas respostas certas", se a autora nem terá tentado fazer uma aliteração; quanto muito terá caído numa meia aliteração (lol), mas foi sem querer! :-)

Luíz: onde diabo viste tu que não pode haver ali dois pontos? Se realmente achas que não, seria interessante que o tentasses fundamentar; só assim poderemos entender aonde estás a querer chegar (sim, "aonde" ainda se diz;-) e ajudar-te a responder à questão.

A doutrina sobre a pontuação é lata, e, por acaso, bem se queixa por se ter vindo a perder muito do emprego dos dois pontos e do ponto e vírgula.
Contudo, no meu prontuário, sobre o primeiríssimo de seis contextos em que usa o ":" com que se avança é, precisamente, este:

Utilizam-se dois pontos para introduzir as falas no discurso directo:

De vez em quando, Albertina estendia as mãos na dobra do lençol, no cobertor, dizia numa voz sumida:
- A minha casa...
E o Miguel voltava a repetir, sem encontrar mais nada para dizer:
- Deixa lá, mulher, isso é o menos.

(Mário Dionísio, O Dia Cinzento e Outros Contos)


Interessaria, pois, que deixássemos de trazer para aqui extremas afirmatividades baseadas em meras impressões. Ou seja: se sabemos que determinada coisa tem que ser ou não pode ser, explicamos porquê. Já se a nossa convicção é apenas sensitiva, deixamos isso expresso também, mais que não seja para não fazer incorrer outros em erro. Eu cá acho.

Abraço a todos.

Cristina disse...

Malta,

Tenho a mania de escrever "blogue" e não "blog"...

Não é impossível "aportuguesar" a escrita de palavras (por isso dizemos "esparguete" e não "spaghetti"), mas será que sou a única a fazer isso? É porque, se for a única, estarei a remar contra a maré, e estou sem forças para tal...

Estou com o síndrome do CLP!Já nem durmo!

Nothing more than me disse...

Cristina, tu é que estás bem, eu é que estou mal... Assumida, descontraída e alegremente mal (eheheh):

http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=12767

(lá vou à bica)

Miguel disse...

Nothing more than me, eu tenho desde o início a dúvida sobre os dois pontos. Não o consigo justificar solidamente (e deveria fazê-lo segundo a sua última mensagem) mas continuo a achar que ficaria melhor um ponto final depois de computador e não os dois pontos. E eu sou da velha escola, utilizo muito os dois pontos, o ponto e vírgula, dão muito jeito....Acho que a razão é a seguinte (dois pontos): na frase que indica na sua mensagem, De vez em quando, Albertina estendia as mãos na dobra do lençol, no cobertor, dizia numa voz sumida: são necessários os dois pontos. A frase está claramente incompleta e introduz claramente um discurso directo que aparece imediatamente a seguir. O verbo "dizia" por si só não chega. Daí a razão para os dois pontos. Não poderíamos terminar a frase assim, não tem lógica dizer apenas "Albertina dizia". Ora no texto do teste (uma linda aliteração....agora surgem como flores...) a frase Fazia tensão de consultar o correio electrónico, mas deu com o filho refastelado diante do computador não precisa de nada mais, está bem assim, tem vida própria. Pode levar um ponto final. Os dois pontos no texto em questão seriam (de certeza) necessários no seguinte caso (dois pontos): Fazia tensão de consultar o correio electrónico, mas deu com o filho refastelado diante do computador. E disse-lhe:
É a minha modesta tentativa de justificação. Eu também não o considerei erro. Acho que não está errado, somente talvez seja "mais conveniente".

Nothing more than me disse...

Ressalva (há três comentários atrás):

"Contudo, no meu prontuário, o primeiríssimo de seis contextos (...) com que se avança é, precisamente, este";

ou

"Contudo, no meu prontuário, sobre o primeiríssimo de seis contextos (...), avança, precisamente, o seguinte".

Cristina disse...

LUIZ,

Como disse a Paula (Nothing more than me): "Utilizam-se dois pontos para introduzir as falas no discurso directo.»

Ora é o que acontece em:

Fazia tensão de consultar o correio electrónico, mas deu com o filho refastelado diante do computador:
– Diogo, sai já dai! Concerteza que ainda não fizestes os trabalhos de casa.

Geralmente, o que sucede, é a existência de um verbo introdutor, do género:

Fazia tensão de consultar o correio electrónico, mas deu com o filho refastelado diante do computador e DISSE(-LHE):
– Diogo, sai já dai! Concerteza que ainda não fizestes os trabalhos de casa.

No entanto, nem sempre sugem os verbos introdutórios. Aqui, deduz-se que vai haver fala de personagem e por isso são colocados os dois pontos pelo autor, que fez muito bem... Isso remeteria para a noção de Gramática do Texto... O autor, partindo do princípio que o leitor o vai compreender, utiliza determinados recursos como a ausência de verbo introdutor.

Fiz-me entender???
Cumprimentos!

Cristina disse...

Ao Miguel:

Sim, Miguel, tem razão. A frase tem sentido próprio e por isso poderia terminar com um ponto final. Falando em gramática da frase, é o que deveria acontecer. falando em Gramática do texto, pode acontecer a colocação dos dois pontos... E a supressão do verbo introdutório como raciocínio.

Não coloco verbo introdutor para assinalar fala mas coloco dois pontos para introduzir o discurso directo... Gramática do texto...

Fui confusa?

Vingador disse...

Caros participantes deste blogue:

Sugeria que deixassem, a partir de agora, de fazer comentários sobre a resposta dada pela Comissão à pergunta 12. É evidente que se trata de um lapso (mais um, para se juntar aos do ano passado). Também é evidente que a Comissão terá de corrigir a resposta, até porque não poderia entrar em conflito com aquilo que vem expresso de forma tão inequívoca na gramática de referência, de onde a frase foi retirada. Quaisquer considerações que aqui sejam feitas relativamente à possibilidade de a Comissão estar certa, ou à eventualidade de existirem duas respostas certas, só reflectem (muito negativamente, diga-se de passagem) a manifesta falta de convicção da pessoa que as veicula.
Mudemos, portanto, de assunto, e aguardemos com serenidade que a Comissão corrija o seu flagrante lapso. (Já se esqueceram do caso "abelha-zângão" do ano passado?)

P.S. Desculpem a dureza (Cristina, em particular), mas as verdades são para se dizer.

Nothing more than me disse...

Miguel:

Sim, percebo a diferença entre o exemplo que dou e o do teste, de facto. No entanto, no nosso caso, os dois pontos como que se responsabilizam, sozinhos, por uma espécie de enunciação ao leitor, do tipo: "ora atentem no diálogo entre as personagens". Bem sabemos que existe liberdade literária para isso e muito mais, porque o bem escrever é saber passar factos, pensamentos e emoções.

Já agora, eu não acho que só devamos opiniar quando o sabemos justificar (era o que faltava; sou até de uma área onde pouco se sabe a a sensibilidade importa); o que tentei dizer é que aquelas tiradas extremamente afirmativas (do género: "Isto nunca se utiliza", por exemplo) mas sem base alguma, prejudicam mais do que ajudam! :-)

Porque mil vezes a dúvida, do que certezas erradas! ;-)

4. Ponto do prontuário sobre o tema:

No entanto, os dois pontos (...) também podem aparecer com um conteúdo nitidamente descritivo, explicativo, causal, consecutivo, etc., chegando mesmo a sugerir ou representar as palavras, os gestos ou os pensamentos das personagens ou do próprio escritor.
(...)

"Foi uma mulher gorda quem me atendeu, de mãos dadas sobre o ventre: o Sr. Machado fora à terra, resolvera fechar a casa."
(Vergílio Ferreira, Aparição)

"Apertavam-se as mãos. Altino impressionava-se com o velho: como quebrara naqueles meses, desde que o vira pela última vez."
(Jorge Amado, Gabriela Cravo e Canela)


Mas escolheste os 13 erros, certo?
Espero que sim, caro colega de discussão! :-)

Deixo um abraço.

Miguel disse...

13 erros - claro que sim.

Cristina disse...

Ei, Pah!!!!! Isto é uma chatice!! Sei que não vou ganhar, mas é sempre a mesma coisa!!!

"O primeiro classificado de cada categoria receberá, além de um diploma, uma viagem para duas pessoas. "

EU NÃO TENHO QUEM LEVAR!!! Porque temos todos de ter um duplicado???? Heheeheheheheehheeheheh

Cristina disse...

Miguel, esta foi de morte!!! Então, 13 erros claro que sim???

Pois aqui também foram 13, mas houve muita gente a pensar em alguns e outros noutros....

:)

Meio-sorriso, meio-dia, meia-noite... Foi uma bela discussão... Claro que sim!

elianosantos disse...

eu pus 15 erros... ='(

Cristina disse...

Então, Enty,

Onde encontraste os 15 erros?? Conta lá...

elianosantos disse...

Naquela coisa do vai-me buscar... como são duas palavras considerei 2 erros... Afinal isso não era erro.. =(

Nothing more than me disse...

Cris, a viagem também não é para já! ;-)

Nothing more than me disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nothing more than me disse...

Miguel: onde escrevi "enunciação", queria ter escrito "anunciação". E (não sei bem de onde fui tirar isto, mas...), se preferir que e não utilize o "tu" é só dizer, que eu cumpro, ok? :-))) Até já!

Cristina disse...

Pois, ENTY... Houve muita gente a pensar como tu... Cá por mim, só encontraria um erro aí (a colocação errada do pronome) se visse um....

Pois, Paula, a viagem não é para já mas, mesmo assim, iria sozinha! Não vou arranjar companhia de propósito para uma viagem! Heheeheheheeh... Embora dêem muito jeito, já se sabe!

Miguel disse...

Utilize(a) o tu, sem problema algum. Acho que este blog se está a tornar num espaço muito enriquecedor. Pela minha parte aprendo muito e faz-me bem porque há muito tempo que o meu contacto com o português é mínimo. E mesmo com os polissíndetos é um sopro de ar fresco entre os imperativos e os números em japonês...isso sim é um calvário.

Cristina disse...

Paula, reparaste no post do vingador às 4:54 ???

Só agora reparei...

Vingador, o que aconteceu o ano passado com o zângão que o tornou zangão?

Não sou da CTC, mas lamento: tecedeira e zângão está CERTÍSSIMO!

E até considero que pode, mesmo muito, haver uma aliteração em 12. E que, logo, há duas hipóteses de resposta; aliteração e polissíndeto.
Já fundamentei o meu pensamento. Por isso, não percebo o que quer dizer com: " Quaisquer considerações que aqui sejam feitas relativamente à possibilidade de a Comissão estar certa, ou à eventualidade de existirem duas respostas certas, só reflectem (muito negativamente, diga-se de passagem) a manifesta falta de convicção da pessoa que as veicula.""

Falta de convicção? Minha? Não. Convicção que há duas respostas mesmo, caro VINGADOR! Nada mais do que isso.

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
elianosantos disse...

Repetição de I é repetição de vogais, não de consoantes, por isso seria quanto muito assonância... ;) É impossivel ver ali uma aliteração (repetição de consoantes). ;)

Cristina disse...

Enty,

Não deixo de concordar parcialmente, pois a assonância é, realmente, a aproximação fonética de vogais tónicas.

No entanto, a aliterção consiste na repetição das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase, para produzir um efeito de harmonia. Sejam essas letras vogais ou consoantes...

Daí que... aliteração, mas nunca sem polissíndeto, obviamente!!!

Cristina disse...

A não ser que me consigam comprovar que a aliteração não pode existir vogais...

E assim, arrumava mesmo com a solução da CTC!

Enfim, na falta de coisas mais interessantes, vou fazer panquecas! Hehehehehehehehe...

Vingador, espero que estejas mais calminho!

Paula, sono stupida???? Bacino!

Cristina disse...

Enty,

Se tivesses como possibilidade de resposta:
assonância e polissíndeto, estariam então as duas correctas... Mas temos aliteração... Que raio! Não há ali uma aliteração (esqueçam lá o polissíndeto para ser mais rigorosos no raciocínio... per favore!!!!))

Vá lá, ajudem-me lá a pensar... Visto que fui acusada de ser uma "vendida" à CTC! Lolololoolololo....

elianosantos disse...

Não há mesmo aliteração... Aliteração é mesmo só repetição de consoantes... Se tivesse assonância podia-se considerar as duas, mas como não tem, foi mesmo um erro de correcção...

Vingador disse...

Cara Cristina,
Não leve a mal o meu comentário. E, já agora, não estava nada zangado quando o escrevi. Por sinal, sou uma pessoa muito calma.
Sei que acabará por concordar comigo, portanto nem me vou dar ao trabalho de discutir mais a resposta à pergunta 12. (Também não posso fazê-lo, para estar em sintonia com o meu apelo.) O mesmo relativamente à tecedeira... já vários especialistas se pronunciaram sobre esse assunto. Quanto à questão "abelha/zângão" e outras, aconselho-a a ler a Carta de Protesto que foi integralmente colocada no sítio da Lua (Campeonato 2007). Assim ficará ao corrente de tudo o que se passou o ano passado. E estará melhor preparada para as situações que, seguramente, ocorrerão este ano.

Cristina disse...

Pois estou tentada a concordar contigo, mas há ainda um pequeno pormenor...
Assonância apenas entre vogais tónicas, o que não existe em "águia"....

E se tivéssemos como hipótese de resposta apenas:
A) oxímro; B) pleonasmo; C) Aliteração…

O que teríamos nós respondido todos?? Aliteração, obviamente, porque a teríamos identificado!! Não???
Ou estarei eu a ser casmurra????

Cristina disse...

Vingador,

Obrigada pelas informações... Se não estava zangado, melhor!! Não gosto que se zanguem comigo!! Mas que raio, a porcaria da dúvida sobre a aliteração surgiu-me mesmo por causa da solução apresentada!!! Oxalá esteja errada! Mas infelizmente, não sei mais... Talvez precise de para um pouco para aclarar as ideias!! Heheehehehe... Vou mesmo fazer as panquecas para relaxar!!!

Miguel disse...

Panquecas? Que boa ideia. Eu vou fazer um Boca-doce de chocolate....

Cristina disse...

Uau!!! Finalmente, larguei uma boa gargalhada!!! Obrigada, Miguel!!! Não estivesse eu nos Açores, teria todo o prazer em enviar-lhe uma panquecazitas! Heheheeheheheheheheh


Raios, raios, raios... Porcaria de aliteração que me está a deixar com os nervos em franja!!!!!!!!! Lol!!! (Tá nada, é só modo de dizer, mas que estou perplexa, lá estou...)

Vingador??? Eu estive no blogue da Lua o ano passado!!!

Inteh a todos!!! Uns nas panquecas outros no boca doce....

elianosantos disse...

Se surgissem só essas três hipóteses, mandava um mail a reclamar... ^^ (como já mandei)
Mas ninguém me responde aos mails... já mandei três a reclamar... o 1ª por causa do escalão estar errado, o segundo pela mesma razão e o terceiro pela correcção ter sido mal feita! xD
Vou-lhes encher a caixa de entrada! xD

Nothing more than me disse...

Ó, Xtina: mas eu não falei em "de propósito". Apenas que tudo na vida muda... Até a surda muda! :-)

elianosantos disse...

ok.. então eu vou fazer sopa de letras! ^^

Cristina disse...

Enty,

Também nunca me responderam aos mails...

É tua convicção, então, que estou errada?? Estou já a encarar essa possibilidade, mas preciso de tempo para repor as ideias em ordem... Vou fazer panquecas mesmo... Assim, sempre largo o pc e esta questão tão "campeonática"!!! Hehehehehehehe

Cristina disse...

Eu sei, Paulinha, que não falaste em "de propósito!!!! Pois eu sou a surda-muda que pode passar a só surda ou só muda, obviamente!! Heheheheeheh... Mas eu cá quero um fulano italiano para que a sua voz seja música para os meus ouvidos!!!

Diz-me, eu vou fazer panquecas, o Miguel vai fazer Boca doce e o Enty sopa de letras... E tu?? O que jantas??? Heheeheheheheheheeheh

Inteh!

NiniMartz disse...

Bom, quero, desde já, agradecer antinoo por ter criado este blog.

Descobri-o pouco tempo antes de enviar as minhas respostas.
Confirmei que todas coincidiam (com grande alegria a minha).
Nao achei este teste muito complicado, comparando com os do ano passado... que deram muito tema de conversa.
Em relaçao ao blog da Lua (que tambem cheguei a visitar, uma vez, no ano passado) penso que fez bem em voltar a postar la mas, no meu caso, continuarei a vir a este blog, nao para 'tirar' respostas, mas para discutir (no bom sentido) com pessoas que sabem mais que eu, visto eu apenas ter 16 anos e, por vezes, ter algumas duvidas no meu teste, que abrange concorrentes até aos 18 anos.

Quanto à pergunta 12, tambem respondi polissíndeto, pois todos os locais onde fui pesquisar me indicavam para essa resposta.

Já enviei um email à CTC que, ao contrario do ano passado, espero que seja respondido, pois agradaria, penso que nao so a mim mas a todos os que participam neste blog e nao so, ter um campeonato sem erros como os do ultimo ano.

Continuarei a vir aqui comentar, para mostrarmos que, como portugueses que somos, honramos a língua portuguesa, nossa lingua mãe!

Continuaçao de uma boa participaçao para todos...

Cumprimentos,
Estela Martinho

Nothing more than me disse...

Cris, li esse comentário, e não me ofereceu ripostar porque respeito a opinião. E até a entendo, na medida em que realmente não se justifica andarmos a tentar ver razões quando as não haja (eu, que não concordo, em absoluto, com o facto da resposta dever ser "aliteração" lá porque ali esteja um lírio e uma raíz) abstive-me de ir por aí). No entanto, também acho que é preciso respeitar as outras opiniões. E se a tua difere - já que realmente achas que aquele quê de aliteração que ali possa estar justifica que se considere igualmente correcta uma segunda resposta - então tens mais é que o expressar, porque uma coisa é certa: não há como este ser um espaço de certezas, mas importa que seja um espaço de liberdade, e de verdade dos cadas.
:-)

A história do zangão foi assim: a CTC primeiro corrigiu de uma maneira; depois, sem dizer "água vai", decidiu, pela calada da noite (lol) corrigir de outra. E, no fim, se a memória não me falha, voltou à primeira versão (ou assumiu duas respostas certas, já nem sei). Mas eu prefiro esquecer o passado e viver este presente! :-)

Beijinhos

Miguel disse...

Cristina, não é o lugar nem o momento mas estou apaixonado pela ihda das Flores. Eu também sinto muito não lhe poder enviar um boiãozinho de boca-doce desde Barcelona.

Nothing more than me disse...

Cris:

As cartas de que se fala (I e II) deviam encontrar-se ambas aqui:
http://ciberduvidas.sapo.pt/correio.php?rid=20757

No entanto, não sei o que foi feito da primeira, em que se listavam todas as incoerências verificadas, pois apenas a contra-resposta lá está:
http://www.prof2000.pt/users/anamartins/carta-resposta_cnlp2007.pdf

Apesar disso, as entradas de 8 e 24 de Maio de 2007 do Pesquisador, permitem dar uma ideia desse passado, como insisto em chamar.

*

Nothing more than me disse...

Aqui o chef recomenda Aliterie au Pollissinteteau, avec deux points de sel! Bonne appetit! :-)

Nothing more than me disse...

E, assim de repente, panquecas com boca-doce não me parece nada mal, eheheh (cof, cof, cof).

;-)

Cristina disse...

Credo, mulher!!! Que comida é essa??? Aliterie (aliteração) au Pollinteteau (polissíndeto).... Coisa indigesta!!!!!

Miguel, obrigada pela boca doce... Não sabia que está em Barcelona.. será mais um português desterrado como eu (sim, porque não sou açoriana, mas continental....)

Mas de Barcelona nao pode enviar nada mais tipicamente gastronómico de Espanha??? É que boca doce há cá nos Açores...

Heheheeheheh... Quando não há campeonato, ficamos todos a parvejar, né????

Heheheheheheh

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Miguel, o que � isso de "ihda das Flores"??? � que eu vivi dois anos na ilha das Flores, caro amigo...

N�o percebi o que significa "ihda"...: Ida?

Nothing more than me disse...

Tu num sejas ruím. É uma "ida sem volta", prontus!

E desterrada sou euzinha da silva, que venhu dus afrika, pá.

Formigas de asa, catadas directamente do chão e levada loco à boquita... Eis uma iguaria cá das minhas! :-)))
Diz que sim, que as comi também.

E é impressão minha, ou estamos feitos uns agarradinhos do xampiõxip? Vamos lá a ressacar sem dor, que não tarda nada há mais!

xoxo

Cristina disse...

Bem, quanto mais penso que � inevit�vel o poliss�ndeto (porque claramente expresso, presente...) mais penso que a alitera�o � uma resposta inconclusiva...

Estou baralhada, caramba!

Cristina disse...
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Cristina disse...

Ouve l+a, o que é que impede um homem apaixonado de enviar um boião de boca doce? Nada... O que impede, é estar apaixonado pela Ida... (isso é nome de gente???? Já nada sei... Estou presa nas palavras...

E estou viciada neste blogue! Pior que o tabaco... Vou precisar de uma lei para me impedir de cá vir.... Hehehehhehehe... Se não tenho mais que fazer e se estou sozinha, que mais posso eu fazer que estar neste blogue...

Africas, hein??? Com formigas a catana... Belo prato... Eu cá venho da Gália...

Miguel disse...

Era ilha não era idha....Dois anos nas Flores, Cristina? Eu estive uns dias mas apaixonei-me. Se estivesse dois anos talvez perdesse a paixão, mas gostei muito. Acabo de pôr o Boca-doce na varanda, para solidificar e aproveitar assim as energias renováveis. O Boca-doce torna-nos más sustentáveis. Quem diria !

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Lololololol

Pois, dois anos para nunca mais regressar, por que quem lá fica tanto tempo fica com overdose.

Então o boca doce não queimou?? É que eu cá queimei uma panqueca... foi parar ao lixo (com um palavrão, mas baixinho, para ninguém ouvir)..

Arrefecer boca doce na janela em Barcelona é para o congelar se não tiver cuidado....

Quem tem uma pergunta de Português a lançar para nos divertirmos???

Nothing more than me disse...

Vá, para não dizerem que eu sou mazinha, aqui ficam polissíndetos para todos os gostos (doces, salgados, azedos, picantes):

http://www.weblinguas.com.br/licain.asp?offset=217&Codigo=6
http://br.geocities.com/mitologica_2000/lin-polissindeto.htm
http://pwp.netcabo.pt/0511134301/polissin.htm

:-)

Miguel disse...

A Cristina não terá conhecido o Sr. Braga lá na ilha...? Bom, eu por agora me vou que quanto mais depressa jantar mais depressa provo o Boca-doce....Estarei atento para ver se a CTC altera a resposta à pergunta 12. Mas que cruz com esta Comissão....

Cristina disse...

Sim, conheci o Sr. Braga... Mas não acho que ele se recorda de mim.
Toda a gente o conhece... O Sr. Braga, obviamente!

Cristina disse...

Obrigada, Paula!!! Afinal, sempre vou ver algo... Desde que não sejam aliterações, porque estou farta dessa história!
Ouve lá, será possível eles não se terem apercebido do polissíndeto??????



Cruz, cruz!!!

Cristina disse...

O meu problema é saber se esses sítios são fidedignos... Eu também fiz a minha pesquisa na net para a consoante J e encontrei que era velar em vez de palatal... É o que dá a net: todos lá colocam as asneiras que querem.

Tia Joana disse...

Nova Gramática do Português Contemporâneo, pagina 623, 18º edição, ano 2005: Polissindeto: é o contrário do assíndeto, ou seja, é o emprego reiretado de conjunções coordenativas, especialmente das aditivas." Exemplo dado na mesma página: "Fui
cisne, e lírio, e águia, e catedral" (Florbela Espanca)
Aliteração:"repetição
das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase, para produzir um efeito de
harmonia"
Frase: Na messe, que enlourece, estremece a quermesse..." (Eugénio de Castro)
Fonte:http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/j_g_ferreira/aliterac.html
Também já mandei mail. :)

Cristina disse...

José,

Ou seja, defende o polissíndeto ou a aliteração?

Cristina disse...

A presença de um polissíndeto não impede a de uma aliteração, visto tratar-se de recursos expressivos de categoria diferente (sintaxe e fonia)...

Que enorme impasse...

Cristina disse...

Bem, e nada mais havendo a tratar, vou ao sítio do campeonato ver se já mudaram a resposta...

Unknown disse...

Ora bem, se é a própria Comissão a indicar como obra de referência a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e se na página 623 desta mesma gramática é dado o exemplo "Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral" de Polissíndeto, onde é que está a dúvida de que esta é a resposta certa?

Posso ainda acrescentar que o mesmo exemplo é utilizado no Prontuário o
Ortográfico e g
Guia da l
Língua Portuguesa, de Magnus Bergstrom e Neves Reis, na página 132 - 42º Edição.

Cristina disse...

Nada, está tudo igual... Vou ver um pouco de TV... Que seca!

Cristina disse...

Ester,

Tem razão. Não há dúvida que há um polissíndeto. O problema não reside aí. O busílis está em saber se não existe mesmo uma aliteração... Afinal, veja, quantas vezes aparece o som "i" nesse verso? Surge 7 vezes.
A presença do polissíndeto não anula a da aliteração, nem vice-versa, aliás...
Por isso a dúvida.

Ana disse...

Aqui está um excerto o e-mail que enviei, que exprime as minhas conclusões.

"Boa tarde.
Venho por este meio chamar a vossa atenção para o seguinte:
Na pergunta nº 12 deste primeiro teste, coloca-se a seguinte questão:

No verso «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!» ocorre:
A. Um oxímoro.
B. Um pleonasmo.
C. Uma aliteração.
D. Um polissíndeto.

A correcção do teste, disponibilizada no vosso site, aponta como correcta a opção C (aliteração). No entanto, eu entendo, e depois de pesquisar no Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, e também na Wikipédia, assim como em outras gramáticas, tudo indica que a resposta correcta seja a D (polissíndeto). Vejamos:

Polissíndeto (pág. 1220 do Grande Dicionário da Língua Portuguesa) - Emprego ou repetição intencional de uma mesma conjunção coordenativa, sem que a ordem gramatical o exija (ex.: estudou e trabalhou e viajou)

(Wikipédia) - Emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração.
Tem como exemplos:
"Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!"


Por sua vez, aliteração, opção esta que considero errada.

Aliteração (pág. 70 do Grande Dicionário da Língua Portuguesa) - Figura de estilo que consiste na repetição das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase (ex.: o vento move as árvores e voam as folhas.)

(Wikipédia) - Figura de linguagem que consiste em repetir consoantes, vogais ou sílabas num verso ou numa frase, especialmente as sílabas tónicas.
Tem como exemplos:
«O rato roeu a roupa do rei da Roma (aliteração em r)»
Comecei por pensar que poderia existir uma aliteração no i, mas dado que "catedral" não contém nenhuma sílaba nem vogal com o mesmo som, deixei essa hipótese de parte."

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
PP disse...

Alexandre diz-me porque escolhes-te o conto infantil de Oscar Wilde para tema do teu blog. Eu tenho fascínio por esse autor desde tenra idade e curiosamente o meu marido chama-se Ernesto, a minha filha está agora a ler o Gigante Egoista como parte do Plano Nacional de Leitura para o 3ºano e uma das minhas histórias preferidas é O Retrato de Dorian Gray. Coincidências curiosas...

Cristina disse...

Ana,

Obrigada.

De facto, catedral não tem "i", mas a repetição de um som não precisa forçosamente de aparecer em todas as palavras...

Cá por mim, fico-me com a minha resposta inicial (polissíndeto) mas ainda não me provaram que aliteração não é....


Aliás, Ana, repare nisto que eu seu: «Aliteração (pág. 70 do Grande Dicionário da Língua Portuguesa) - Figura de estilo que consiste na repetição das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase (ex.: o vento move as árvores e voam as folhas.)»

Folhas também não tem V e, no entanto, tem uma aliteração.

É mais fácil jogar no Euromihões...

Cristina disse...

Vou escrever um conto com o título «O Gigante Anão»... Desisto de saber mais do que a CTC, pois parece impossível...

Lançam respostas e não justificam??

Miguel disse...

Cristina, o Tito não, só o Braga. Quem é? E a Baleia Ocidental, que também é um nome bonito para um blog.

elianosantos disse...

Cristina já lhe disse que repetição de vogais é assonância.. aliteração é de consoantes.. não há dúvida nenhuma..

PP disse...

Cristina o verso tem uma aliteração e um polissíndeto. Como o CTC sabia que nós iamos consultar a gramática e encontrá-lo como exemplo do segundo decidiram lixar-nos o juizo e escolher a primeira. Lógica de Campeonato!

elianosantos disse...

dona de casa desesperada, onde esta a aliteraçao!?! ò.Ó

PP disse...

Não Enty, com as devidas desculpas és tu que estás enganado. Consulta qualquer fonte e vais encontrar que aliteração é a figura de estilo que consiste na repetição das mesmas letras, sílabas ou sons, na mesma frase.

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Miguel,

Já não vou às Flores desde 2001. Se foi lá depois disso, vejo que nada mudou... O Baleia Ocidental diz-me algo, mas já nem sei o que era: restaurante???

Enty, trata bem a Dona, ok?? Ela é amiga de todos e tem o direito de dizer que há aliteração... Assonância é de vogais, sim, mas de vogais tónicas ... Não é?? E não há nenum "i" tónico em "águia"...

Hum, hum, parece que ainda temos muito que falar sobre o campeonato...

PP disse...

Está na repetição do "i" caro Enty. Lê o verso alto que a ouves.

Cristina disse...

Então, Dona,

Já somos duas a defender o mesmo...
De facto, não reparei que podia ser uma aliteração.
Polissíndeto, sem sombra de dúvida.
Aliteração em "i"... Não me parece que possa ser com outro som...
Mas que raio!

Cristina disse...

Enty,

Faz lá esse favor.
Lê isso em voz alta. Não se ouve a repetição do "i"?

elianosantos disse...

Aprendi assim... =P
E continuo convicto.. =].. mesmo no google diz que repetição de vogais é assonância.. o.o, embora tambem diga que se possa chamar aliteração... Vou confrontar isto à minha professora de portugues..!!!

Cristina disse...
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PP disse...

Cristina a aliteração ocorre especialmente com SÍLABAS TÓNICAS. Mas o justo seria considerarem ambas correctas, só que não há justiça!!!

Cristina disse...

Enty!!!!
Coitada da professora...
Ela tem raz�o quando ensina que repeti�o de vogais � asson�ncia!
A asson�ncia � apenas com vogais, mas t�nicas. Agora, o que me parece, � que se costuma esquecer � que elas devem ser t�nicas.
Faz l� uma pesquisa pelos manuais e pela net, a ver se coincide com o que digo...
Preciso de mais uma cabe�a a pensar...

Cristina disse...

Estou atónita...
Campeonato, campionato, cãopionatu...

Cristina disse...

Enty,
Como faz esse seu N ao contrário? É tão giro...

elianosantos disse...

Por acaso até é uma professora 5*, pode-lhe ter escapado isto, ou então no 9º ano não lhe é permitido desenvolver a aliteração, de modo a nos ensinar a consonância e a assonância... =( não sei... o.Ô

elianosantos disse...

Eu copiei-o (^^), mas se quiseres estes caracteres diferentes, vais ao microsoft word, carregas em ctrl juntamente com um numero (5, 12, 34, 65, ... qualquer um..) e vao-te aparecendo caracteres diferentes... não os sei de cor, portanto não sei onde esta este N ao contrario, mas vai tentando, ou entao mas facil, copia-o do meu nick! (Acho que é assim..) ;)

Cristina disse...
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Cristina disse...

Ah! Ok!!! Vou experimentar!!Obrigada, Enty...

elianosantos disse...

LOL... Já vou.. =D

Entretanto tive uma ideia.. o que pensam de continuar/discutir este assunto num forum? acho que ficava mais organizado as respostas... podem discutir isto no meu.. (publicidade ^^)registam-se criam la o topico sobre isto e pronto! =)

Cristina disse...
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elianosantos disse...

Fica em:

http://gforforumforfriends.forumeiros.com/

LOL.. mas não quero acabar com o blog.. é só uma ideia..

Cristina disse...

Enty,
Nada de publicidade de outros blogues ou afim... O nosso anfitrião pode ficar melindrado, percebes??
Já agora, fizeste-me recordar algo...
Hum, hum...
Volto já.

Cristina disse...

Pois, fui verificar consonância... A ver se dava para mandar a aliteração às urtigas... mas não dá.
Pena!

elianosantos disse...

mas gostaste da ideia ou nao? =P

tenho mesmo de ir.. =( fico so mais 5 minutinhos... ^^

Cristina disse...
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Unknown disse...

Pois...resta aguardar a decisão dos "magníficos".

Mas, aqui para nós, talvez acabem por considerar ambas as respostas correctas.

Por enquanto está tudo na mesma.

Bom jantar

elianosantos disse...

bem me parecia.. então é por isso... ^^ xau.. agora vou mesmo! ;)

beijo =)

Cristina disse...
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isa disse...

Olá Vingador! Estou inteiramente de acordo com as suas observações. A CTC não precisa que lhe passemos ideias uma vez que elas florescem no seu (deles) seio para nos confundir. Quanto à correcção verbal, utilizada nestes blogues, seria uma mais valia, se considerarmos que os mesmos são visitados por vários escalões etários e que esse mesmo facto já levou ao encerramento de outros pontos de discussão. As divergências de opinião são o ponto de partida para aclarar ideias e não devem constituir, nunca, fontes de insulto. Estou grata ao Alexandre pelo facto de disponibilizar este espaço. Não quero que com o decorrer do Campeonato se arrependa do acto.
Apontei no 1º. teste um erro, por mim considerado, "oito horas" e vi o mesmo ser apelidado de "roçar a demência" e de incomodar de tal forma que poderia ser aproveitado pelos Gatos Fedorentos para descredibilizar esta discussão. Acham assim tão grave, tão violento, este apontar daquilo que em meu entender poderia constituir uma rasteira da nossa "amiga CTC". Sinceramente estou muito desapontada, pois vejo neste blogue pessoas que como eu mesma, ganham a vida a formar intelectualmente outras. Quando digo intelectualmente, não refiro só o facto de os ensinar a ler. Aponto o ensinar a pensar, a ler as entrelinhas e a falar bom portugês.
Estarei assim tão errada?
Saudações "egoístas".

isa disse...

Gigantes egoístas,
Oscar Wilde lembra-nos que só através do Amor e da Partilha podemos alcançar a felicidade e fazermos com que a Primavera chegue a todos os corações, criando o Paraíso na Terra.
Cumpra-se!

O Gigante Egoísta disse...

Caros Gigantes,

Fico muito feliz de vos ver citar a obra de Oscar Wilde.

Dona de Casa Desesperada: gosto particularmente do conto O Gigante Egoísta, entre outras razões, porque leva à descoberta de que o real valor de qualquer coisa só é sentido na sua ausência. As crianças saíram do jardim do Gigante, e tudo murchou.

Em resposta à Cristina e ao Envy: como diz a Cristina e a Dona da casa, a aliteração não precisa de ser de apenas uma letra, podendo ser de uma sílaba ou mesmo de um som. Na frase há uma aliteração em -i (ie, no som -i), que é ensombrada pelo polissíndeto. De facto, a aliteração perde a força expressiva em face do polissíndeto existente e que, esse sim, «entra pelos olhos dentro».

A aliteração pode ser assonante (se há repetição de uma vogal) ou consonante (se há repetição de uma consoante). A existir, diríamos que há uma aliteração em -i, ou seja, uma assonância em -i (no som -i).

Nietzsche escreveu que «as convicções são prisões». É certo que o filósofo terminou a vida beijando os lábios a um cavalo (ou uma vaca, consoante a biografia), mas também é certo que na maior parte da vida foi um pensador profundo. Penso que com aquela afirmação ele queria transmitir que não devemos ficar agarrados a uma ideia de tal modo que nos seja impossível pensar ideias diferentes.

Concordo que não devemos «dar-lhes» (à CTC) as nossas ideias, dizendo que, realmente, se pode considerar a existência de uma aliteração, nos e-mails que lhes enviamos (apesar de eu próprio o ter feito...). Isto porque poderá funcionar como um instrumento para a sua própria defesa teimosa. Temos, isso sim, que compreender a racionalidade das suas respostas de forma a poder ripostar e, se possível, refutar, de maneira justificada. Seria bom encontrar uma argumentação bem fundamentada de que por que é que não pode ser uma aliteração. Para já, apenas consigo defender que também existe um polissíndeto e que este tem mais força expressiva (que é a função das figuras de estilo) que a aliteração em -i.

Cumprimentos,
Alexandre Camões

O Gigante Egoísta disse...

Cara Maggie,

Preferia que contribuísses de forma construtiva.

Comentários ad hominem são inadmissíveis neste blogue.

Certamente terás outros blogues onde possas explorar esse tipo de ideias. Neste, pedia-te que te focasses mais nas questões de Língua Portuguesa.

Muito obrigado pela compreensão, os meus cumprimentos,
Alexandre Camões

Nothing more than me disse...

Pois, Cris, tens razão... Nem todas as fontes são fidedignas. Dei por mim a explorar outros recursos para variar do meu bom companheiro prontuário, que sobre o nosso querido poli dá este exemplo:

"Nada se me punha pela frente, nem a noite, nem as invernias, nem os ladrões das estradas, qual quê!"
(Aquilino Ribeiro, o Malhadinhas)


Mas, acho que fechei o tema. Porque é claro, porque é chato, porque basta, porque sim!
(Este, o meu poli!)

:-)

Nothing more than me disse...
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Nothing more than me disse...

(OK, só mais esta...)

Dona e Cris: no meu prontuário* vem que a "Aliteração é a repetição intencional dos mesmos sons CONSONÂNTICOS para aumentar a intensidade afectiva da frase".

"Bramindo o negro mar de longe brada (...)"
(Luís de Camões, Os Lusíadas, V, 38)

"Que aonde o vento a leve, o vá levar"
(Teixeira de Pascoaes, Obras Completas)

! No de ustedes não vem isto?

Beijinhos,
Paula


* Novo Prontuário Ortográfico, da Plátano Editora (2ª ed. 2000).

elianosantos disse...

bom dia! =D

aquilo ainda não foi corrigido... =(

O Gigante Egoísta disse...

Caros gigantes,

Vou tentar pôr os pontos nos ii na questão da aliteração.

Estive a investigar e então descobri o seguinte.

Há quem defenda, como eu, que a aliteração pode consistir tanto na repetição intencional de sons consonânticos (ou seja, da mesma consoante ou de uma de som semelhante), como na repetição intencional de sons vocálicos (ie, da mesma vogal ou de uma de som semelhante). No primeiro caso trata-se de uma consonância (aliteração em som consonântico) e no segundo caso trata-se de uma assonância (aliteração em som vocálico).

Outras gramáticas defendem que a aliteração corresponde tão-só à repetição intencional de sons consonânticos, sendo que a repetição intencional de sons vocálicos (a assonância) é uma figura de estilo diferente.

No sítio http://www.filologia.org.br/vcnlf/anais%20v/civ2_05.htm
defende-se o seguinte:

«Aliteração é a repetição insistente dos mesmos sons consonantais, podendo ser eles iniciais, ou integrantes da sílaba tônica, ou distribuídos mais irregularmente em vocábulos próximos. Há quem inclua na aliteração a repetição de vogais na sílaba inicial de duas ou mais palavras. A repetição vocálica em sílabas tônicas é a assonância; mas a mesma vogal pode aparecer não acentuada, prolongando a insistência.»

Ou seja, há uma definição mais fina e exigente de assonância, limitando-a à sílaba tónica.

Assim, e em relação ao comentário da Nothing More:

Em "Bramindo o negro mar de longe brada (...)" há uma aliteração em -r (consonância).

Em "Que aonde o vento a leve, o vá levar" há outra aliteração em -v (consonância).

Em «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!»

(1) De acordo com a primeira teoria (a assonância está incluída na aliteração), há aliteração no som vocálico -i (ou seja, ocorre uma assonância).

(2) De acordo com a segunda teoria (na qual a assonância não recai sob a aliteração), não há aliteração (mas obviamente que continua a haver assonância).

Também é certo que a qualquer polissíndeto se pode considerar associada uma aliteração/assonância, pois se aquele consiste numa 'repetição dos elementos de ligação entre palavras ou frases coordenadas', existirá sempre um som consonântico ou vocálico impresso nessa repetição. Isto ocorre porque a aliteração/assonância ocorrem a nível fónico, ao passo que o polissíndeto ocorre a nível sintáctico.

Outro argumento contra a existência de assonância pode ser a 'intencionalidade'. Se assonância é definida como uma 'repetição intencional dos mesmos sons vocálicos', não parece haver intencionalidade no verso de Espanca, pois o som -i não surge em 'catedral' nem em posição tónica em 'águia'. Se o poeta quer realçar um determinado som, é natural que o repita intencionalmente em todas as orações e com posição tónica.

Parece-me que aqui o intencional é o polissíndeto e a assonância/(aliteração) é acidental.

Termino com mais um exemplo gramatical de polissíndeto: «E sofria de crises - más crises... Enfim, com a graça de Deus, e regime, e leite, e descanso, ainda esperava arrastar uns anos (A Ilustre Casa de Ramires, EQ)

Hoje é domingo e a CTC está a descansar. Amanhã devem fazer a correcção... espero eu...

AC

Cristina disse...

Está toda a gente a pensar o mesmo que eu...

Unknown disse...

Esperamos todos por essa alteração.

A CTC deve estar a amadurecer as ideias.

Bom domingo

PP disse...

Boa tarde e bom domingo e bom Carnaval e que os membros da CTC consigam um disfarce de Poli e Ali! Conseguem imaginá- los vestidos com conjunções e consoantes e vogais, enquanto passam por nós e são metralhados por ovos (podres) e farinha e balões d`água. Essa imagem enche o meu coração de alegria. Riam-se também!!!

Tia Joana disse...

CRISTINA (DAS FLORES)
Eu defendo o polissindeto. E tenho a certeza de que tenho razão.

Cristina disse...

José,

Eu não sou das Flores... Apenas vivi lá algum tempo...

Eu também defendo o polissíndeto. Não há dúvida que ele está presente no verso de Florbela Espanca.

O que eu pretendo é eliminar a aliteração. A dúvida apenas surgiu por causa da solução apresentada pela CTC. E se pareceu razoável, no início, cada vez mais se me afigura como absurda, mas, para chegar a essa conclusão, seria necessário debater a questão.
E quanto mais revejo gramáticas, prontuários, dicionários, pesquisas na net, mais convencida fico que pode ter havido uma confusão da CTC acerca da figura de estilo... De facto, cada vez mais se me surge improvável a aliteração e essencialmente pelo facto de esta ter de incidir sobre segmentos consonânticos, o que não acontece no já famoso verso!

A dúvida pareceu-me sólida no início, embora nunca tenha refutado que o polissíndeto era uma resposta correcta!

E as certezas surgem depois das dúvidas serem esclarecidas!

PP disse...

Então ninguém se ri? A perda do sentido de humor antecede a morte cerebral...

Cristina disse...

Dona,

Vou irremediavelmente refutar a aliteração.

Espero que a CTC mude a solução apresentada e, caso o não faça, justifique a sua resposta.

Bom domingo!!!

A CTC bombardeada com ovos podres?? Será isso uma aliteração??? Heheheeheheheheheheh

Cristina disse...

1. A aliteração surge a nível fónico (trata-se da repetição de fonemas).

2. A aliteração consiste na repetição de um fonema CONSONÂNTICO, para obter um efeito expressivo, nem sempre facilmente descritível.

3. A aliteração põe em evidência as palavras afectadas.

4. No verso «Fui cisne, e lírio, e águia, e catedral!» não existe aliteração com nenhuma CONSOANTE.

5. Quando usámos a expressão «aliteração em "i"», acabámos por cometer um erro grosseiro pois o fonema "i" é vocálico.

6. Assim, depois da dúvida que me suscitou a correcção da CTC, venho REPUDIAR de forma irremediável a solução apresentada por aquela comissão.

7. A todos os que me ajudaram a ver "mais claramente visto" nesta epopeia, o meu agradecimento sincero.

Cristina disse...

O meu agradecimento vai em especial para o ENTY, pois foi ele que falou na "assonância"...

De facto, Enty, tinhas razão quando afirmaste que, no máximo, haveria uma assonância!!!

Pois, quando o som repetido não é o de uma consoante mas o de uma vogal, estamos perante uma assonância.

Quando falámos em "consonância" na aliteração, penso que não estávamos a raciocinar claramente pois chama-se consonância à RIMA imperfeita onde se mantêm as mesmas consoantes mas diferentes vogais – como acontece em “sal” e “sol”.

Sendo assim, apenas resta a resposta POLISSÍNDETO!!!!

Agora, defendo esta resposta com unhas e garras!!!

No mail que enviei à CTC, referia que podia haver aliteração... Mas isso era um erro!!
Vou, por conseguinte, reenviar outro a corrigir tudo!

Cristina disse...

Pronto!
J� posso ser gozada pelos "Gato Fedorento" porque fui cega como ser� a CTC se n�o alterar a sua resposta!
Heheeheheheheheh....

Bom fim de semana a todos!

Nothing more than me disse...

Alexandre, très bien! :-))

É "mêmisso"!

(Esse "polixemplo" também já o tinha dado, lá em cima, mas nunca é demais)

Abraço,

Paula

Nothing more than me disse...

Título: Deixa-me rir!

Dona,

Venho, por este meio, oferecer o meu riso (eheheh). De facto, a perda do sentido de humor antecede a morte cerebral (gostei!). Acrescento a isso, que o humor é uma das mostras de inteligência emocional. Ainda assim, os valores de cada qual hão-de sempre ser diferentes, e se "a falta de empatia é a razão de todas as guerras", é fácil de imaginar que o sentido de humor é das coisas mais variáveis, e claro será que nos não riremos sempre das mesmas coisas; isto apesar de conservarmos a capacidade de rir! :-)

Mas sim, que como ideia carnavalística ("é Carnaval, ninguém leva a mal") até teve graça! :-)

Beijinhos,
Paula

“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae”.

(S. Tomás de Aquino)

Nothing more than me disse...

PS - "Capacidade de" ou "capacidade para"? :-P

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